Inside The Blue Box escrita por Queen Of Peace


Capítulo 9
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente! E aí, tudo bem com vocês? Eu ainda tô com uns problemas, mas estou ficando bem melhor. Eu praticamente arrumei um emprego (muito bom) e talvez, se eu for realmente contratada, só vou poder postar aos finais de semana. Mas se isso acontecer mesmo, eu vou passar a programas as postagens, assim sempre vai ter coisa nova. Mas enfim, vou parar de usar isso daqui como diário e vamos logo ao capítulo de hoje.



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Thomas não fazia ideia de quem eram os caras que estavam tocando ali no palco, mas a Doutor aparentemente era fã e cantava todas as músicas. Ele seguia a multidão, pulando e gritando nos momentos certos, e tentando não ficar encarando os peitos da menina o tempo todo. O que era muito difícil, já que ela não parava de pular, fazendo-os pularem junto com ela. Thomas percebeu que tinha vontade de beijá-la, apesar de achar que aquilo não fosse certo. Tecnicamente ele estaria beijando um homem.

Antes que ele pudesse pensar mais naquilo, uma explosão fez com que a banda parasse de tocar e arrancou alguns gritos e exclamações da platéia, que começava a correr pra fora do estádio. Ele olhou pra a Doutor, que tinha um sorriso brincalhão no rosto e logo estava arrastando Tom pela multidão, levando-o consigo até uma das saídas. Levaram longos segundos até que finalmente conseguissem sair do estádio, e ao invés de seguirem o mar de gente que corria pra longe dali, a menina levou Thomas até o lugar de onde ela achava ter ouvido a explosão.

— A gente não deveria... — Ele começou a dizer, calando-se assim que percebeu o que estava dizendo. Era claro que ela não iria correr pra longe da confusão. Ela ERA confusão, e ele deveria se acostumar com isso. Thomas ficou parado, com os braços cruzados, enquanto a menina percorria a rua, sua chave de fenda sônica em mãos (agora ele sabia o que era aquilo, e não pensava mais que fosse um vibrador), examinando as entradas de um prédio abandonado.

A menina finalmente conseguiu abrir uma das portas, e acenou pra que Thomas viesse ao seu encontro. Ele temia que ela fosse pedir pra que ele fosse embora, ou talvez que pedisse pra que ele fosse na frente. Ele não era exatamente o tipo de cara corajoso, mas pensou que talvez correria o risco de borrar as calças apenas pra impressionar a Doutor.

— Eu quero que você volte pra sua casa e me deixe tomar conta disso — a menina disse, assim que Thomas aproximou-se dele. Ele gritou, dizendo que não iria embora e que ficaria pra ajudá-la. — Você não pode me ajudar com isso. Eu sei me virar sozinha.

Apesar de suas palavras, tudo o que Thomas queria era ajudá-la. Tudo bem que ele não tinha ideia do que fazer, ou do que estava acontecendo, mas bateu o pé e disse que ficaria.

— Tudo bem — a menina cedeu, revirando os olhos. — Mas eu não vou poder ficar cuidando de você o tempo todo. — Eles entraram no prédio, a Doutor empunhando sua chave de fenda sônica enquanto semicerrava os olhos ao caminhar, e Thomas atrás, bufando e sentindo-se ofendido com tudo o que ela tinha lhe dito. Até parece que ele não poderia tomar conta de si mesmo. Ele era um homem e podia muito bem se cuidar sozinho. Mas antes que pudesse pensar em algo adulto o suficiente pra dizer à Doutor, eles ouviram barulhos vindos do andar de cima. No mesmo instante a menina puxou Tom pra um dos corredores escuros, tirando-o do caminho. Não demorou muito pra que Tom pudesse ver de onde vinha o barulho. Eram passos. Passos de robôs que passavam no fim do corredor onde ele antes estava. Virou-se para a Doutor, tentando ver seu rosto no escuro, mas se não fosse pelo peso de sua mão em seu ombro, ele duvidaria de que ela estivesse ali.
A menina, obviamente, já sabia do que se tratava aquele barulho. Reconheceria uma marcha daquelas em qualquer lugar. Ela apenas não esperava encontrar cybermen ali. Justamente ali, em sua primeira noite naquele corpo. Ela suspirou e puxou Thomas de volta para o corredor pouco iluminado.

— Thomas... — ela começou a dizer, e o rapaz já começou a negar com a cabeça antes mesmo de ouvir o que ela tinha a dizer. — Tom. Escuta. Você precisa ir. Tira as pessoas das ruas, mande-as pra longe daqui. Entendeu? — Ela tentava olhar em seus olhos e passar-lhe confiança, mas era difícil já que ele não parava de balançar a cabeça.

— Eu não vou — insistiu. — Eu posso te ajudar. Eu... Eu não sou tão inútil quanto você pensa. Eu posso ajudar! — Ele quase gritou e arrependeu-se disso na hora. A menina ficou furiosa e beliscou-lhe o braço.

— Você vai sair daqui agora, vai tirar as pessoas da rua e levá-las pra um lugar seguro. Eu vou dar um jeito nisso daqui, e te encontro na casa daquele seu amigo. Tá certo? — Relutantemente Thomas concordou, e com uma expressão de cachorro abandonado no rosto, deixou a Doutor sozinha.


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Notas finais do capítulo

Não se esqueçam de comentar e dizer o que estão achando. xx