Inside The Blue Box escrita por Queen Of Peace


Capítulo 8
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente!!! Então, eu tô começando e ficar um pouco melhor e querer sair da minha bolha [diário mode: on]. Então eu provavelmente vou começar a postar com mais frequência. Talvez de dois em dois dias, assim fica bom? Bem, é só isso mesmo. Agora vamos ao capítulo.



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— A TARDIS ainda está na casa daquele seu amigo. — A Doctor comentou, depois de longos minutos de uma caminhada silenciosa. Thomas ainda estava nervoso com toda aquela história de viajar com a menina, mas o que mais ele poderia fazer? Recusar-se a viajar com ela? Nenhuma pessoa em sã consciência deixaria passar uma oportunidade como aquela. Quando os caras do grupo ficassem sabendo que ela o chamara pra uma de suas famosas viagens, se morderiam de inveja.

— A casa de Marty não é muito longe daqui. — Thomas comentou, indicando o caminho para a casa do amigo em seguida.

Continuaram caminhando em silêncio. Thomas meio desconfortável, pensando em mil e uma coisas que poderia dizer, e a menina cantarolando mentalmente. Aquele novo corpo, além de pequeno e feminino, parecia ser muito mau humorado. Seria engraçado passar um tempo nele e ver como as coisas funcionavam. Assim que chegaram na casa do amigo de Thomas, a menina meteu-se dentro da TARDIS, deixando Thomas pro lado de fora. Achou que ele quisesse se despedir dos amigos, ou pegar algo que provavelmente pudesse ter esquecido dentro da casa, mas logo ouviu diversas batidas na porta da nave e arrastou-se até lá, deixando que Tom entrasse.

— Tudo certo? Podemos ir? — perguntou, correndo até o painel de controle e esquecendo-se momentaneamente de Thomas. — Pra onde você quer ir? Qualquer lugar no tempo e espaço. Quer conhecer seu bisavô quando ele era jovem? Ou prefere conhecer seus netos. Se é que você vai ter algum... — murmurou, os olhos percorrendo as roupas e o cabelo de Thomas. Ele não era exatamente um rapaz feio, mas precisava urgentemente de um banho e de um corte de cabelos.

Ela já sabia exatamente pra onde eles iriam. Enquanto a nave aterrizava, a moça puxou Thomas pelas mãos, levando-o até a sala onde ficava o guarda-roupa. Começou a escolher roupas aleatórias e jogar em sua direção, esperando que ele se trocasse.

— Se você vai andar comigo por aí, prefiro que seja bem vestido. — comentou, enquanto ela mesma começava a se livrar das roupas masculinas e entrar num vestido azul que achou por ali.

Thomas nem conseguia piscar. Ele não acreditava que: 1) Além do Doutor agora ser uma menina, ele viajaria com ela; 2) ele estava dentro da TARDIS e 3) a Doutor estava de frente para ele usando apenas uma cueca enorme. Ele tentava desviar os olhos, mas não conseguia. Ela era bem gostosinha. Quando a menina finalmente cobriu o corpo, ele se apressou para tirar as próprias roupas, tendo o cuidado de virar-se de costas pra que ela não pudesse ver que ele estava tendo uma ereção. Vestiu as calças jeans com movimentos rápidos, ocultando a ereção, e logo vestiu a camiseta preta, jogando a jaqueta que a menina lhe dera por cima.

— E aí? Como eu estou? — perguntou, virando-se para ela. A menina sorriu e acenou positivamente. Saíram da sala e Thomas agradecia mentalmente por ter escapado daquilo sem que ela percebesse o volume que morria sob sua calça. Assim que colocaram os pés pra fora da TARDIS, o ar frio da noite cortou-lhe o rosto, e Thomas teve de agradecer mentalmente à Doctor por ter lhe dado aquela jaqueta. Uma música alta e estridente ecoava por todos os lados, e Tom percebeu que eles estavam no meio de um show de rock. Sorriu, animado com a ideia de ver um show junto com a Doutor, mesmo que aquela não fosse exatamente a viagem com que sempre sonhara.

— Isso é só o começo. — a menina lhe disse, como se respondesse aos seus pensamentos. — Depois nós faremos uma viagem de verdade. — E voltou a puxar Thomas pelas mãos, levando o rapaz até o meio da multidão.

A música alta machucava seus ouvidos, mas ele estava tão feliz e animado, que logo viu-se pulando e gritando junto com os presentes. A menina imitava seus movimentos, e toda vez que pulava, Tom podia ver seus peitos se agitando sob o tecido azul do vestido. Mas que merda era aquela? Ele deveria sempre ficar se lembrando que durante centenas de anos aquela pessoa ao seu lado tinha sido um homem, e que por alguma razão agora era uma menina, mas isso não mudava as coisas. Ou pelo menos mudava um pouco quando seus peitos pulavam dentro do decote do vestido.


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Notas finais do capítulo

Não se esqueçam de comentar, pelo amor de Deus!!!!!! HEUHUAE xx