How I Can Live With No Air? Part 2 escrita por Mrs Holland


Capítulo 18
Sophie - Peter


Notas iniciais do capítulo

Eu chorei escrevendo esse capitulo. Queria apenas dizer que nossa querida história esta chegando ao final e não terá uma terceira parte gente! Foi bom enquanto durou! Espero que gostem.



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O caminho para fora foi “tranquilo”, um monstro ali outro aqui, nada que não pudéssemos dar conta. O verdadeiro desafio veio do lado de fora, onde encontramos um exercito dessas coisas, todos liderados por Loki.

– Se não é linda essa reunião em família! – ele falou.

– Você! – falei, dando um passo a frente. – Não desiste mesmo não é Loki? Não vê o que esta acontecendo? Seu plano esta desmanchando! Você perdeu!

– O que eu vejo é justamente o contrario! Tudo esta acontecendo como eu planejei! Matarei todos vocês, assim a Terra não terá como se defender do meu ataque! – apontou a lança para mim. – Poderia ate poupa-la e faze-la minha rainha... Se você não fosse tão irritante! – assim ele deu o sinal e nos atacaram.
Nossos pais tentaram nos proteger do jeito que podiam no começo, mas, quando perceberam que não tinha como e que não precisávamos de toda a proteção que eles queriam nos dar, a luta deu uma evoluída enorme para o nosso lado. Tentávamos nos manter juntos, mas com o decorrer do tempo isso foi impossível. Me vi cercada, sozinha, por dois deles: o primeiro eu consegui matar com dois tiros na cabeça e três no peito. O segundo foi mais difícil, ele era um pouco maior que o primeiro, logo não se abateu com os cinco tiros. Pulei em suas costas, firmei minhas pernas em seus ombros, minhas mãos foram para o seu pescoço, uma de cada lado, virei seu pescoço com toda a força que eu possuía, sentindo se quebrar em baixo das minhas mãos. Cai de joelhos no chão. Alguém me chamou no comunicador.

Sophie.

– James. O que aconteceu?

Jade está a alguns metros atrás de você! Encurralada.

– Não precisa dizer mais nada. Encontro você lá! – falei, trocando o pent das minhas armas.

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Pov’s Peter

Poucos. Faltavam poucos. Usava a minha espada para matar todos os que eu encontrava. Quando perdia a espada, usava golpes de Jiu Jitsu ou Boxe já que eu não tinha nenhuma arma de fogo. Além disso, usava do poder dos raios, que eu pouco conhecia, para fritar alguma aberração que estivesse pronta pra matar alguns dos meus amigos ou dos Vingadores.
Em alguma parte da batalha eu perdi Jade de vista, aquilo me preocupava. A sensação de que eu falei mais cedo não saia do meu coração e isso me afligia. Em um dos poucos momentos de alivio, eu vi ela, matando um daqueles monstros. Assim que me viu, sorriu e veio correndo em minha direção. Antes que chegasse ate mim, uma coisa a parou, fazendo meu coração parar junto: a ponta de uma lança, que atravessava a sua barriga, logo depois abandonou-a na mesma rapidez em que a feriu. Apontei a espada para o céu e mirei em Loki, que estava parado logo atrás de Jade, ele não conseguiu fugir, sendo eletrocutado pelo raio. Corri ate eles e, num momento de ira, usei minha única arma letal para corta-lhe a cabeça, decepando-o. Nossa maior ameaça estava, finalmente, morta.

Voltei para Jade, caída no chão. As meninas estavam em volta dela e Bruce, em forma de Hulk, voltava ao normal para se colocar de joelhos ao lado da filha. Sangue saia da boca dela, a ferida em sua barriga estava bem seria e jorrava muito sangue. Meus olhos se encheram de lágrimas, deixando minha visão embaçada. Ela tentou me dizer alguma coisa.

– Shiu.. Só fique comigo, está bem? Fique comigo! – ela apertou meu braço com força e fez uma careta de dor. Meu pai chegou do meu lado, olhou para Jade, os outros Vingadores estavam perto e o inimigo, ou o pouco que sobrava dele, estava em uma distância razoável.

– Heimdall! – meu pai gritou. – Nos tire daqui!

Segurei firme seu corpo junto ao meu e esperei, olhando em seus olhos, que aquele pesadelo acabasse.

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Pov’s Sophie

Os minutos se passaram arrastando enquanto não recebíamos noticias de Jade. Apenas Peter foi liberado para ficar com ela, o que deixou Bruce um pouco enciumado, mas ele entendeu. Finalmente eu havia olhado para minhas mãos e percebido que estava toda suja de sangue. O sangue de Jade, de quando tentei estocar seu sangramento. Antes de tomar qualquer decisão, Drake apareceu em minha frente, com um pano úmido, limpando todo o sangue que estava em minhas mãos e meus braços. Sorri, agradecida. Seus olhos me transmitiam segurança, apesar de suas mãos tremulas dizerem que ele estava tão abalado quanto eu.

Sem poder fazer nada além de esperar, caminhamos todos para o meu antigo quarto. Eu estava sentada no chão do meu suposto quarto, enquanto Drake estava sentado na cama, acima de mim, James do meu lado esquerdo e Camille do meu lado direito. Nossos pais estavam espalhados pelo quarto, acho que ainda em estado de choque. Me levantei, agoniada.

– Não aguento mais esperar! – falei, passando a mão pelo cabelo.

– Soph... – James começou.

– Não me venha com “Soph” James! Odeio esperar e sabe disso! Ainda num momento como esse! – falei. Apoiei minhas costas na estrutura de madeira que segura o cortinado. Drake segurou minha mão.

– Ela vai conseguir! Se tem alguém mais teimoso que você, esse alguém é a Jade e sabe disso! – Drake falou.

– Você tava tentando me confortar? Porque não deu muito certo! – falei e ele sorriu. Um sorriso lindo e envergonhado.

– Não sou muito bom com pessoas! Sabe disso! – falou, dando de ombros, mas não largou minha mão. Gostei.

Minha mãe olhou para mim, sorrindo, ainda não acreditando na verdade.

– Minha filha. – me abraçou.

– Senti tantas saudades mãe! Nunca duvidei de que voltaria para nós! – falei e ela se afastou, para me olhar com os olhos cheios de lagrimas. – Nunca esqueci de vocês!

– Então é verdade? – ela perguntou.

– É sim! – falei e a abracei de novo. – Ainda não sei como funciona, mas estou aprendendo!

– É bizarro! – ouvimos James falar, do chão. Olhei para ele, estava com um braço passado pelos ombros de Camille.

– E você, rapaz, pode ir tirando os braços da minha filha! – Clint falou e nós rimos, menos Bruce. Camille olhou para James e deu de ombros. James se levantou, ajeitando, dramaticamente, a roupa se dirigindo em direção a Clint e Natasha.

– Vocês perderam a vida da filha de vocês e eu entendo isso. Não querem que um marmanjo como eu chegue tirando a atenção dela de vocês. Mas - James olhou para trás, em direção a Camille. – eu estou completamente e perdidamente apaixonado por sua filha. E isso vocês não vão poder mudar! – meu queixo meio que caiu. – Então, antes que isso crie situações catastróficas, eu quero saber se vocês me autorizam namorar a filha de vocês!

– James... – Camille levantou do chão, tão pasma quanto eu. Mas, antes que alguém pudesse falar qualquer coisa, Peter entrou na sala.

– Então? – Bruce perguntou.

– Ela esta dormindo, mas vai ficar bem! – falou e pudemos respirar aliviados.

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Pov’s Peter

Entrei na enfermaria do palácio e me sentei novamente na cadeira, olhando para seu rosto adormecido. Peguei em sua mão, finalmente respirando aliviado depois de toda aquela confusão. Beijei-a, não tirando os olhos de seu rosto por nenhum segundo. Depois beijei sua testa, me voltando a sentar de novo.

– Você precisa parar de me assustar desse jeito pequena. – murmurei, como se fosse nosso segredo.

Senti uma mão em meu ombro direito. Olhei para trás e vi minha mãe.

– Ela é muito bonita! – falou, puxando uma cadeira e se sentando do meu lado.

– Ela é meu anjo! – falei, encarando-a.

– Eu sei que deveríamos ter essa conversa junto com seu pai, mas eu preciso que você saiba que a ultima coisa que nós queríamos era ter perdido toda a sua infância, praticamente, e grande parte da sua adolescência. – ela falou e eu a olhei. – Mas, meu filho... – colocou uma das mãos em meu rosto, acariciando-o. – Estamos aqui agora! E queremos fazer parte da sua vida! Eu quero ser sua mãe de novo! Quero ser sua amiga, sua confidente! Então... Quero dizer que quando voltarmos, me afastarei da S.H.I.E.L.D. voltando apenas em caso de uma grande catástrofe com os Vingadores! Quero me dedicar a você! A nossa família Peter! Eu e seu pai estamos dispostos a fazer dar certo! E queremos saber se você esta disposto a nós aceitar em sua vida de novo!

– Melis... – respirei fundo. – Mãe... – ela colocou a mão em frente a boca, como que para impedir um choro, já que vi seus olhos enxerem de lágrimas. – Era tudo o que eu mais precisava ouvir! – falei e a abracei, deitando minha cabeça em seu colo. Ali eu derramei todas as minhas agonias desde que eu era criança. No colo da minha mãe.


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Notas finais do capítulo

E ai?



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