Show Me Love escrita por noOne


Capítulo 22
The Festival


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente, bom dia.
Em segundo eu gostaria realmente de saber o que aconteceu com 50% dos leitores que liam, comentavam e participavam. Aonde estão vocês, meus queridos, evaporaram ou resolveram entrar pro time dos leitores fantasmas? :( Principalmente a Emilly Daiane, uma das mais ativas antigamente. O que aconteceu mds? Você era uma das melhores leitoras :'(
Fico triste em saber que eu fico horas escrevendo a fic, me esforçando pra fazer algo legal e em dia e não recebo nem um sinal de vida por aqui, nenhuma opinião, nem nada. Isso desmotiva demais um escritor.
Mas enfim, estou postando hoje em consideração á todos que não abandonaram a fic, obrigada



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POV Marshall

Fionna parou de me ignorar, já é um bom começo, mas ainda está com raiva por causa da burrada que eu fiz (eita menina rancorosa) Então, música (que ela adora e eu manjo) e um festival oportuno seria o que faltava pra ela me perdoar de vez. Pelo menos assim eu espero. Passei a semana tentando compor algo sem que ela desconfiasse, quando o grande dia chegou. Pedi pra Cake encher o saco dela pra que ela fosse ao festival, e pedi a Marceline que a arrastasse até lá caso ela ainda assim se recusasse.

Confesso que estava um pouco nervoso, já que nunca tinha me apresentado pra tanta gente como naquele festival, mas se fosse pra ela me perdoar, eu estava disposto a pagar aquele mico. Parece que a cidade toda estava lá, mas não conseguia encontrar Fionna em meio a tanta gente, quando finalmente avistei ela, estava bem na frente do palco, eu acenei pra ela mas ela virou a cara.

POV Fionna

Cake ficou me enchendo o saco a manhã inteira pra que eu fosse á aquela porcaria de festival.

– Vamos Fionna, levanta! – Ela dizia me sacudindo – Se não nós vamos nos atrasar!

– Nos atrasar para o que? – Eu perguntei sonolenta – Hoje é sábado, me deixa dormir!

– Pro Festival, garota, é hoje!

– O que tem de tão especial nisso?

– Como assim o que tem de especial? – Ela indagou indignada – É só o melhor evento de verão do reino unido! A cidade toda vai estar lá!

– To afim não – Eu resmunguei me virando pro outro lado da cama

– Tá afim sim, vambora! – Ela disse tentando me arrastar da cama – Vem, vai ser legal.

– Ah qual é Cake, me deixa dormir!

– Por favor – Ela disse com a cara mais fofa do mundo

– Não – Eu respondi seca

– Por favor, Por favor, Por favor, Por favor! – Ela dizia enquanto me cutucava, taquei um travesseiro na cara dela.

– Ah não vai levantar não?

– Un un – Eu neguei me cobrindo de novo

– Espera aí – Ela disse saindo do quarto.

Finalmente me deixou em paz, pensei. Um minuto depois ela volta com um balde de água gelada e uma buzina de gás (aquelas que se usa em largadas de corrida)

– Acorda, infeliz! – Ela gritou jogando um balde de água cheio na minha cara, me fazendo engolir 500 litros de água e apertando aquela buzina do satanás – Pronto, já tá de banho tomado, agora vamos

– Cê é louca? – Eu me levantei desesperada - Cake, sua idiota, volta aqui! – Eu disse correndo atrás dela pelo corredor

– Heuheuhehue acordou agora?

– Eu vou te matar! – Eu gritava atrás dela, ela se trancou em seu quarto e eu bati a cara na porta quando não consegui parar a tempo, deslizando no chão de madeira, como estava encharcada.

– Se machucou, amô? – Ela dizia chorando de rir do lado de dentro

– Tu me paga, sua palhaça, idiota, retardada!

– Ta bom, honey, agora que você já acordou, vai se arrumar pra a gente sair, sim?

Como eu estava descabelada e encharcada, minha única opção era tomar um banho e vestir uma roupa decente. Depois disso, Marceline me ligou:

– Fionna, sua linda, bora sair?

– Pra aonde?

– Pro festival né, esqueceu?

– Ah, você também?

– Como assim?

– O mundo todo resolveu encher o saco hoje pra eu ir nessa droga de festival!

– Você vai né?

– Não po, vou voltar a dormir.

– Ah, tu vai sim!

– Não vou não.

– Vou te buscar de moto, e quando eu chegar é bom que você esteja arrumada.

– Mas...

– Mas nada, anda logo

– Ta bom, eu vou – Me dei por vencida

– YEEY! – Ela comemorou – Daqui a pouco chego ai.

– Tá, Beijos – Eu desliguei

– Resolveu ir, Darling? – Cake disse prendendo a risada

– Vou né, sua palhaça.

– Isso ai, deixa de ser antissocial e vá se arrumar.

Terminei de me arrumar bem na hora que Marceline chegou, fui de moto com ela e Cake foi de carro logo atrás. Não sei o que de tão especial tem nesse evento, Cake nunca foi de ir á festas e Marceline nunca me arrastou pra nenhuma delas. Aí tem coisa, elas estão tramando algo e não querem me contar.

Chegando lá, Cake tratou de arrumar um lugar bem perto do palco, não sei porque, já que lá no fundo tinha muito mais lugar vago. Fiquei por um tempo olhando pro nada, desejando estar na minha cama ao invés de estar ali, quando meu olhar cruza com o de Marshall Lee, o garoto idiota que um dia eu tive o desprazer de conhecer. Ele acenou pra mim, mas eu virei a cara. Não quero que ele ache que eu já o perdoei.

Ele estava sentado em cima de algumas caixas de som altas, ajustando as cordas de seu baixo. Não posso acreditar que ele vai se apresentar!

– Foi por isso que vocês me trouxeram né? – Eu disse incrédula, feliz, porém incrédula.

– Surpresa! – Cake disse levantando as mãozinhas, Marceline riu.

– Se nós disséssemos você não iria vir

– Eu não viria de nenhum jeito se vocês não tivessem me arrastado.

Então a Diretora Simone, subiu ao palco, testou o som, pediu silêncio e ajustou o foco para sua pessoa. Todos se calaram e então ela deu início.

– Gostaria de agradecer a presença de todos aqui presentes, e é com muita honra e prazer que eu celebro pela primeira vez o August Bank Holiday nesse colégio. Há alguns anos... – Ela começou a contar uma enorme e cansativa história sobre o feriado. A falação durou uns 20 minutos mais ou menos – Então, sem mais delongas, vamos dar início ao festival. Feliz August Bank!

Então começou a celebração, soltaram bexigas enormes de gás hélio, confete, serpentinas e bandeiras de August Holiday, aquilo parecia mais um show do que uma escola, mas essa era a intenção afinal.

POV Marshall

Então é isso, centenas de pessoas reunidas festejando em um feriado sem sentido. Pelo menos na minha américa as pessoas comemoram por algum motivo especial, mas enfim, era legal de ver aquilo. Eu estaria tranquilo se eu não soubesse que daqui a alguns instantes a cidade inteira estaria olhando pra mim. Se eu estava ansioso, espavorido, inquieto e suando frio? Não, que isso, imagina.

A Diretora Simone deu início ao festival, estava tudo bem até ela chamar meu nome, ai meu Deus, é agora.

– E o próximo a se apresentar é Marshall Lee Abadeer! – A plateia aplaudiu, todo estavam muito animados, menos eu, eu estava apavorado. Vamos lá, Marshall, respira, você consegue.

Entrei no palco e fui ovacionado pela plateia, eu não sei de onde vinha tanta animação daquelas pessoas, elas gritavam, principalmente as meninas (tá, eu gostei)

– Marshall! Marshall! – As meninas do terceiro ano berravam – Gostoso! – Tá, aquilo veio da Caroço (tinha que ser)

Obrigado pessoal – Eu agradeci ajustando o microfone á minha altura – Eu gostaria de dedicar essa canção para uma pessoa muito especial pra mim, que chegou em minha vida á pouco tempo, mas já ocupa um espaço importantíssimo em meu coração, já é parte de mim, a qual eu já não consigo viver sem.

– Awwwn – A plateia derreteu feito manteiga.

– Eu sei que você está me escutando agora – Eu disse olhando pro infinito, mesmo sabendo que ela estava na minha frente – E eu só quero que você saiba que eu sinto muito, e me arrependo profundamente pelo o que eu fiz. Eu sei que eu fui um idiota, e reconheço isso.

Bem, mas você sabe mais do que ninguém o quanto eu sou calado e deve imaginar o quão apavorado eu devo estar nesse momento – A plateia riu, eu olhei pro chão, rindo de mim mesmo envergonhado - Espero que você reconheça que se eu estou aqui agora falando pra centenas de pessoas o quanto eu te amo é porque você significa realmente muito pra mim.

Levantei o olhar e peguei meu baixo (Escute “Marshall Lee: The Missing Scene”)

Hey, Fionna

Remember the time we played video games outside, (Se lembra do tempo em que nós jogamos viedeo games ao ar livre)

Or the time that Cake got stuck inside a tree? (Ou de quando a Cake ficou presa em uma árvore?)

Remember, can you try, when I almost nearly died? (Consegue se lembrar, do dia em que eu quase morri?)

Well, without you there I don't know where I'd be (Bem, se você não estivesse ali eu não sei onde eu estaria)

Gimme the liberty (Me dê a liberdade)

To guess what you mean to me (De dizer o que você significa pra mim)

Fionna, Fionna (Fionna, Fionna)

You're my girl, you're my broheim (Você é minha garota, é minha parceira)

We're tight like girly jeans (Estamos juntos como jeans feminino)

Fionna, Fionna (Fionna, Fionna)

You'll always be my bro (Você sempre será minha "bro")

We're FM radio (Somos rádio FM)

'Cause like, when you put the first two letters of our names together that's what it spells (Porque tipo, quando você pôe as duas iniciais de nossos nomes juntos é isso que forma)

Oh oh oh oh oh oh (Solo)

Fui aplaudido pela plateia animada, Cake e Marceline levaram Fionna até o palco, ela estava vermelha de vergonha e travando no caminho, puxei ela pra mim, lhe entreguei uma rosa e me ajoelhei, ali, na frente de todo mundo.

– Eu te amo, Fionna - Eu olhei em seus olhos – Eu não consigo viver sem você e sei que você também não está mais aguentando – Ela corou – Você me perdoa?

Ela não disse nada, apenas levantou-me, se aproximou e me deu um beijo. Tá, aquilo foi inesperado.

Bom, acho que isso foi um sim. Finalmente!

– Eu também te amo, Marshall – Ela disse constrangida em meio á tantos olhares (Ah, de me beijar ela não tem vergonha) – E esse tempo todo longe de você só me fez sentir pior, eu preciso de você assim como eu preciso de água ou de ar. Você é meu universo

– Ei, essa frase é minha! – Eu ri.

Depois descemos do palco pra dar a vez pra outra apresentação qualquer

– Aee, fizeram as pazes, que bonitinho! – Marceline chegou apertando minha bochecha

– Você tinha que fazer isso né? – Eu disse esfregando o lugar em que ela apertou

– Já era tempo, hein? – Cake falou comendo um pedaço de bolo (Ironia mode ON)

– Finalmente, hein moleque – Marceline disse bagunçando meu cabelo – Agradeça á mim e a Cake, por que se não fosse por nós, ela nem teria vindo hoje.

– Verdade – Fionna riu – Não teria mesmo não

– Obrigado, Cake, te devo essa – Eu disse a abraçando

– Olha, vou dizer, não foi fácil não! – Ela disse retribuindo – Essa menina é um saco pra acordar! Você não imagina o que eu tive que fazer!

– O que ela fez? – Eu perguntei pra Fionna, curioso

– Prefiro não comentar – Ela disse fuzilando a Cake com o olhar

– Cê sabe que eu te amo, maninha – Ela riu dando um “crock” nela – Não foi nada, marsh

– E a mim, você não agradece não, praga? – Marcy me perguntou indignada

– Você é minha irmã, é sua obrigação, querida!

– Irmão ingrato é outra coisa, viu – Ela riu - Ae Cake, vamos deixar os dois sozinhos.

– Tchau “crianças”, juízo! – Cake disse dando as costas, sumindo na multidão junto com a Marcy.

Porque elas insistiam em nos chamar de crianças, sendo que as duas eram só 3 anos mais velhas que a gente? Isso eu nunca irei entender.

– Finalmente sós – Ela entrelaçou seus braços em meu pescoço, me beijando – Ah, que saudade disso.

– Sós? – Eu ri – Olha quanta gente tem aqui!

– O que você espera de um show-festival? Um lugar reservado? Aqui é multidão mesmo.

– Eu conheço um lugar reservado, bem melhor do que aqui.

– Conte-me mais sobre esse lugar – Ela disse interessada

– Vem comigo


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Notas finais do capítulo

Hmmm, pois é Marshall, tá na hora de tirar o atraso ( ͡° ͜ʖ ͡°) huehue
Cake+Marcy, você shippam? Eu sei que é um casal incomum, mas sla, só pensei ;p Comentem!
Suguestões ou Críticas são super aceitas, fico muito feliz quando vocês comentam ^^
Enfim, até terça!