Rise of the Guardians 2 - Spirits of Halloween escrita por Black
Notas iniciais do capítulo
Meus mais sinceros agradecimentos a "adventure tmj", "leila lourenço sz" e "WolfBlood" por comentarem e favoritarem a Fic.
Esse capítulo deveria ser postado apenas amanhã, mas o postarei hoje em homenagem a '"WolfBlood" e também em agradecimento por ela ter comentado todos os capítulos anteriores.
Espero que gostem e boa leitura!
Em outro lugar...
– E então? – Jacky pergunta. – O que vamos fazer agora?
Jackeline, Jennete e Breu estavam no esconderijo do Bicho-Papão. Os três estavam de pé exatamente no mesmo lugar onde pouco tempo atrás, Breu aprisionou um dos espíritos do Halloween. As duas se entreolhavam enquanto o Bicho-Papão formulava uma ideia em sua mente.
– Precisa ser algo grande. – Jennete interveem. – Algo que realmente machuque os Guardiões.
– Tipo? – Jackeline pergunta. Os olhos agora negros pareceram brilhar com ideia e um sorriso maligno se formou em seus lábios.
– Eu tenho uma ideia. – Breu se manifesta e as gêmeas olham para ele com curiosidade.
Ele conta o plano às duas meninas e elas sorriem malignamente para a ideia. Jennete e Breu se preparam para ir ao lugar onde tudo iria acontecer, mas quando veem Jacky parada no mesmo lugar, Jennete pergunta:
– Não vem?
– Eu tenho outro lugar para ir.
Pelo sorriso lançado pela irmã, Jennete sabia que ela aprontaria alguma coisa. Olhou satisfeita ao ver a irmã se distanciar rapidamente do lugar onde ela e Breu estavam.
No Polo Norte...
– Afinal, onde está o Jack? – Norte pergunta, andando de um lado para o outro.
– Aquele idiota já saiu faz um tempo. – Coelhão fala, sentando-se novamente na cama.
Os Guardiões questionavam a falta do Espírito do Inverno, uma vez que Jack já saíra há bastante tempo.
– Não acham que ele... – Fada começou a falar, mas parou ao ver os olhares preocupados dos outros dois Guardiões.
– Continue. – Norte pediu.
– Que ele pode ter ido atrás da Jacky? – Ela terminou a frase.
– Não. – Coelhão discorda. – Ele não seria tão idiota.
– Mas você vive chamando-o de idiota. – Norte discorda temeroso.
– Tem razão. – Coelhão se desespera e bate duas vezes no chão, abrindo um túnel e entrando nele em seguida.
Apesar de sempre brigarem, Coelhão gostava e se preocupava com o Espírito do Inverno, assim com Jack também se importava com o Coelho da Páscoa. Os dois eram o que se chamava de amigos que jamais admitem isso.
– Vamos logo. – Fada começou a se levantar, mas Norte colocou a mão em seu ombro, impedindo-a.
– Não está em condições de lutar. – Norte fala.
– Você e Coelhão também não. – Ela responde.
– Nós estamos bem. – Ele fala, mas ao ver o olhar de reprovação dela, prossegue. – Estamos melhores que você.
Ela assente e Norte sai do quarto, deixando para trás uma preocupada Fada do Dente. Ele segue até onde está seu trenó e sai para procurar o Espírito do Inverno.
Longe dali...
Depois de ir ao esconderijo de Breu e constatar que estava completamente vazio Jack decide ir até o cemitério onde os Espíritos do Halloween moravam. Ao chegar, ele se depara com o sombrio lugar parecendo quase completamente abandonado. Quase.
– Jacky! – Ele grita ao ver a garota de cabelos pretos e agora olhos também negros. Ela olha para ele e lança-lhe um sorriso maligno.
– Ora, ora... – Ela fala, desencostando-se de uma das lápides do cemitério. – Jack Frost.
Ele corre até onde ela está, mas antes de alcançá-la, a garota desaparece, reaparecendo no lugar onde o Espírito do Inverno estivera logo em seguida.
– Não, não, não. – Ela faz cara de reprovação. – Afinal o que faz aqui, Jack?
– Vim te levar para o Polo Norte. – Ele responde, aproximando-se lentamente dela. – Para casa.
– Acho que não. – Ela discorda. – Estou muito ocupada, se é que me entende. – Jacky solta um risinho baixo logo em seguida. – Coisas para fazer, Guardiões para ferir...
– Jacky, não! – Ele a interrompe. – Essa não é você!
Ela solta uma gargalhada ruidosa assim que ele termina de falar.
– Fala como se me conhecesse. – Ela diz.
– Eu conheço... – Ele começa, mas ela o interrompe.
– Talvez não conheça. – Ela fala. – Talvez só queira conhecer.
Quero. Ele pensa em dizer, mas continua calado, olhando para o Espírito do Halloween.
– Se já terminamos essa conversa, eu tenho mais o que fazer. – Ela diz, soltando um risinho baixo e alçando voo logo em seguida.
– Eu não vou desistir de você! – Jack grita ao vê-la se distanciar.
Assim que ela sai do seu campo de visão, o Espírito do Inverno alça voo até o Polo Norte. Precisaria da ajuda dos outros Guardiões. Mas houve algo que ele não viu. Ao ouvir a frase dita por Jack, os olhos agora pretos de Jackeline brilharam laranjas por um segundo e um sorriso verdadeiro apareceu em seus lábios. Ela balança levemente a cabeça e os olhos voltam ao preto sinistro e o sorriso se transforma em algo sarcástico e maligno.
Em outro lugar...
– Acha que isso vai funcionar? – Jennete pergunta, olhando em volta.
– Tenho certeza. – Breu responde.
Os dois olham para cima ao ver Jacky se aproximar, voando. Ela para ao lado da irmã gêmea e lança um sorrisinho satisfeito aos companheiros.
– Funcionando ou não, será divertido. – Ela fala.
– Por que essas crianças são tão especiais para os Guardiões? – Jennete questiona, desconfiada.
– Há algum tempo, - Breu explica. – Quando as crianças começaram a perder a fé neles, essas crianças em especial os ajudaram a me derrotar...
– Foi derrotado por crianças? – Jacky questiona, caindo na gargalhada em seguida.
Jenn imita o gesto e Breu fica furioso com os Espíritos do Halloween, mas decide ignorar isso. Tinham um plano para concretizar e esse não podia falhar.
– Vamos logo com isso. – Ele fala de mal humor.
As duas param de rir e começam a se distanciar do lugar, cada uma indo para uma casa diferente. Tinham coisas para fazer, Guardiões para machucar e Crianças para pegar.
No Polo Norte...
Distraída com seus pensamentos, Fada se assusta ao ouvir o alarme e com dificuldade corre até o grande globo. Havia areia de pesadelo nele, mas desta vez, concentrando-se em apenas um lugar em especial. Fada sabe muito bem de quem se trata e logo em seguida aciona o chamado dos Guardiões. O menino e as outras crianças que sempre acreditaram neles e foram a razão para a derrota anterior de Breu estavam perigo. Jamie e os amigos estavam em perigo.
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