Rise of the Guardians 2 - Spirits of Halloween escrita por Black
Notas iniciais do capítulo
Gostaria primeiramente de agradecer àqueles que acompanham e principalmente àqueles que comentam.
Aqui está mais um capítulo e este é dedicado às minhas leitoras favoritas: "adventure tmj" e "leila lourenço sz".
Espero que gostem e boa leitura!
Assim que a lanterna da abóbora se apagou, Jennete lançou um sorriso satisfeito a Jackeline que retribuiu de maneira maligna. Jennete ficou de pé e estendeu a mão para ajudar Jackeline a se levantar. Ela aceitou de bom grado e ficou lado a lado com a irmã, fitando um confuso Jack Frost.
– Jacky...? – Jack parecia não acreditar no que via.
– Jack Frost. – Jackeline o cumprimentou friamente.
– O que você fez com ela?! – Jack virou-se para Jennete.
– Esperava bastante coisa de você Jack Frost, mas não que fosse um completo idiota. – Jennete segura o queixo de Jack. – Jacky está exatamente como ela deveria ser. Espíritos de Halloween são frios e cruéis. Apenas ressaltei algo que já existia dentro dela.
– Ela não é assim. – Jack a interrompe. – Ela não é como você.
– Lamento ter que abrir seus olhos Jack. – Jackeline se aproxima dos dois. – Mas eu sou exatamente assim.
Jennete solta o queixo de Jack e as irmãs se entreolham, ambas dando uma gargalhada alta e sinistra em seguida.
– Por que você fez isso? – Jack pergunta a Jennete.
– O poder de transformação da Jacky vai ser bem útil para o que eu pretendo fazer. – Jennete explica. – Não tem sido muito fácil fazer aqueles moleques idiotas terem medo de vocês sem a ajuda dela.
– Então era você?! – Jack acusa.
– Obviamente. – Jennete afirma.
– Eu não poderia ter pensado em algo melhor. – Jackeline elogia a irmã. – Será divertido.
– Jacky, você não pode fazer isso. – Jack diz.
– Por que eu não faria? – Ela pergunta.
– Porque não vai ficar feliz com isso. – Ele responde.
Jackeline solta um riso baixo e revira os olhos com as palavras de Jack.
– Pelo contrário. – Ela contradiz. – Eu nem consigo imaginar como será divertido assistir aqueles pirralhos gritando e correndo com medo de vocês. Nada me faria mais feliz.
– Não, Jacky! – Jack exclama.
Antes que Jack possa dizer mais alguma coisa, Jackeline e Jennete simplesmente somem e o espírito do inverno finalmente se vê livre dos galhos e novamente segurando seu cajado. Ele vai até onde os outros guardiões lutavam com Breu e descobre que o Bicho-Papão também não estava mais ali. Ele vê Norte extremamente machucado no chão, Coelhão encostado a uma árvore numa tentativa de se manter de pé e Sandman não estava ali.
Ele se aproxima do Coelhão e pergunta:
– Cadê o Sandy?
– Breu o transformou novamente em... Areia do... Pesadelo... – Coelhão responde, mas logo cai inconsciente e Jack o segura antes que caia no chão.
O espírito do inverno olha em volta, analisando, aflito, a situação. Coelhão e Norte estavam extremamente machucados e sem condições de lutar, Sandman fora transformado em areia do pesadelo novamente e a Fada...
Com esse pensamento, Jack deixou Coelhão deitado perto de uma árvore e correu para onde a Fada do Dente estava. Quando chegou, viu que ela ainda estava consciente.
– Fada? – Ele chamou.
– Eu estou bem. – Ela tenta se levantar, mas desaba no chão logo em seguida.
Jack passa o braço dela por seus ombros e a leva até o trenó, voltando para buscar os outros logo em seguida. Assim, eles voam até o Polo Norte e Jack coloca todos em camas em um dos quartos da oficina.
Depois de horas andando de um lado para o outro dentro do quarto em que os Guardiões estavam, Jack vê que Norte estava prestes a acordar. Ele vai até a cama do Papai Noel e este abre os olhos logo em seguida. Norte se levanta, ficando sentado na cama de frente para Jack.
– Como está a situação? – O bom velhinho pergunta.
– Nada bem. – Jack abaixa a cabeça. – Fada levou uma facada na asa esquerda, Sandman foi transformado em areia negra, Coelhão está extremamente ferido assim como você e Jacky está ajudando a Jennete.
– O que? – Norte pergunta. Ele estava surpreso e preocupado. – Por que ela faria isso?
– Foi a Jennete. – O tom de voz de Jack era carregado de ódio. – Ela fez alguma coisa com a Jacky usando aquela abóbora idiota.
– Essa não. – Norte se levanta e sai do quarto.
Jack fica paralisado com a surpresa e depois de alguns minutos, Norte volta trazendo um enorme e grosso livro. O objeto tinha capa de couro envelhecida e folhas levemente amareladas.
– O que é isso? – Jack pergunta ao ver Norte colocar o livro na mesa e abri-lo, procurando alguma coisa.
– O Livro dos Espíritos. – Norte explica. – Há muito tempo não o uso, mas já que não sabemos muita coisa a respeito dos poderes da Abóbora de Halloween ou mesmo dos espíritos, ele será útil.
Jack concorda com a cabeça e fita o livro assim que Norte para numa página acerca do Halloween. O espírito do Inverno e o Papai Noel leem as palavras atentamente.
Em toda a eternidade, não existe objeto mais temível do que a Lanterna de Abóbora de Halloween. Esse terrível item é capaz de fazer até o mais puro dos corações, tornar-se tão negro quanto à própria escuridão.
Para desfazer um feitiço da Lanterna de Abóbora, é preciso força de vontade daquele que foi afetado. Apenas aquele que foi atingido pelo feitiço do Halloween pode se salvar, mas necessitará de ajuda de qualquer um que estiver disposto a dá-la.
Qualquer feitiço feito por ela deverá ser logo anulado, pois quando o relógio der doze badaladas na noite de Halloween, o feitiço irá se tornar permanente e ainda mais forte.
Jack se vê completamente paralisado e atordoado com as palavras escritas no livro. Não tinha mais do que dois dias para salvar Jackeline e deter Jennete. Norte também sabia, mas não se desesperara, começara a pensar em um plano, pois dadas as circunstâncias, ele e Jack precisarão de um.
– Dois dias! – Jack exclama, assustando Norte que estava concentrado em formular um plano. – Como eu vou conseguir trazer a Jacky de volta e derrotar a Jennete em apenas dois dias?!
Jack estava alterado e falara alto o suficiente para acordar Coelhão e Fada que estiveram adormecidos até então. Coelhão se levanta e se aproxima dos dois guardiões, mas Fada continua sentada em sua cama, fraca demais para se levantar.
– O que está acontecendo aqui? – Coelhão pergunta ao ver um alterado Jack e um preocupado Norte.
Norte não respondeu, apenas ficou tentando acalmar o furioso espírito do inverno.
– Qual o problema? – Fada pergunta.
– Tudo! – Jack gritou, saindo do quarto em seguida.
Fada e Coelhão se viram completamente confusos e olharam curiosa e preocupadamente para Norte que ainda olhava para a porta por onde Jack havia saído.
– Ele está preocupado. – Norte falou antes que Coelhão ou Fada perguntassem. – Ao que parece, só temos até a meia noite do Halloween para desfazer qualquer estrago que a Jennete faça, incluindo... – Ele não terminou a frase.
– Incluindo? – Coelhão o encorajou a terminar.
– Incluindo o feitiço de controle que a Jennete lançou na Jacky. – Norte terminou.
– O QUE?! – Coelhão e Fada exclamaram surpresos.
Mais distante dali...
Jack, completamente furioso, caminhava pelas montanhas cobertas de neve que rodeavam a oficina de Norte. Praguejava cada vez mais a cada passo que dava, completamente irritado com o que descobrira e com o pouco tempo que lhe restava.
Com isso, a neve que caía furiosamente à sua volta parecia formar uma enorme tempestade e o vento furioso chicoteava seu rosto.
Milhares de pensamentos assolavam a cabeça de Jack. Como ele pôde ser tão idiota e acreditar nas mentiras de Jennete? Como ele faria para libertar Jacky do feitiço até a meia noite do Halloween? O que ele estava esperando para fazer isso?!
Com esse último pensamento, ele alçou voo a fim de procurar as irmãs. Não podia mais perder tempo. Ele tinha que achar aquelas garotas e salvar a que lhe era importante.
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Espero que tenham gostado do capítulo e por favor comentem.