Era apenas uma turnê... escrita por Lena Potter Howe


Capítulo 32
Reações diferentes


Notas iniciais do capítulo

Heey gente. Espero que gostem do capitulo, boa leitura!



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POV Austin

O próximo mês não demorou a chegar. Passamos duas semanas tranquilas em Mônaco. E então chegou o quinto mês no Reino Unido. A lista de cidades era a seguinte:

REINO UNIDO

Londres

Boston

Cambridge

Leeds

Lincoln

Oxford

No primeiro dia em Londres para mim significou mais trabalho. Já no primeiro dia estava marcada uma entrevista para mim às três da tarde. Eu não reclamei, mas já estava um pouco cansado de tudo isso.

Eu havia conversado com Jimmy novamente. Decidi que não iria mais mentir e nem esconder Ally. A maioria já desconfiava que tinha algo entre nós dois então porque mentir? E Londres me ajudou confirmar essa decisão. Muitas pessoas ficariam surpresas e poderiam até mesmo continuar não gostando de Ally, mas eu acho que as coisas ficariam ainda pior se eu continuasse negando sobre alguém.

E foi por isso que quando respondi a quarta pergunta da entrevista daquela tarde, deixei todos surpresos.

– Austin está rolando vários boatos sobre sua possível namorada. Têm muitas pessoas apostando em quem seria essa namorada, mas o que precisamos saber antes: é verdade que você tem alguém? – a entrevistadora perguntou e se inclinou para frente esperando pela resposta.

Previsível. E era tudo que eu precisava. Ri levemente.

– Sim, é verdade – revelei e ela abriu a boca muito surpresa. Não era para menos, afinal na entrevista da semana passada eu estava negando isso.

– É verdade? Você estava negando todas as perguntas desse tipo – ela observou desconfiada.

– Fiz isso porque queria proteger essa pessoa. E ainda quero. Mas, não é certo continuar mentindo – expliquei. E tudo isso era verdade.

– E é por causa dessa proteção que você não vai confirmar quem é – ela adivinhou.

– É isso mesmo. Talvez da próxima vez – dei ombros e ela concordou.

– Esperamos que sim.

Quando saí daquela entrevista Jimmy não disse nada, mas mesmo assim não parecia muito feliz. Voltei ao hotel e tinha algumas fãs na frente dele. Dei alguns autógrafos e tirei várias fotos. Depois de um tempo, finalmente entrei no hotel. Fui primeiramente para o quarto onde Ally e Rydel estavam.

Bati na porta e quem abriu foi Rydel. Ela sorriu me abraçando rapidamente.

– Sabe, acho que deveria falar para nossos pais que você está namorando – ela propôs e eu assenti.

– Digo o mesmo – falei sorrindo por que agora ela fez uma careta.

– Fale primeiro e depois eu considero contar para o papai – Rydel disse e eu ri.

– Espertinha – murmurei e ela saiu rindo.

– Ela é mesmo – Ally falou abrindo mais a porta. – Eu vi sua entrevista – ela falou enquanto eu entrava.

– E o que achou? – perguntei sentando-me no sofá que tinha no lugar.

– Essa garota é mesmo protegida hein – ela riu.

– Com certeza. Você viu, da próxima vez vou ter que falar quem é – ameacei e ela levantou os braços.

– Tudo bem então. Mas, mesmo assim acho que todos já sabem que sou eu – ela falou e eu tive que concordar.

– Falando nisso, eu tenho que falar com meus pais – lembrei. Ally concordou e depois fez uma careta.

– E eu com os meus.

– Pelo visto eu vou primeiro – conclui e ela riu concordando.

Peguei meu celular e liguei para minha mãe. Eu havia ligado para ela pela última vez há uns dois dias. Por isso recebi uma leve bronca quando atendi, mas logo criei coragem para falar sobre Ally.

– Hm, mãe? Você viu minha entrevista? – perguntei.

– Imagino o que você falará. É a mesma garota que nós conhecemos e Rydel é tão amiga? - ela perguntou adivinhando o que eu falaria. E a mesma garota irmã do namorado da sua filha, completei.

– Sim. É a mesma garota. E eu estou feliz com ela – falei sorrindo enquanto observa Ally pegar seu celular.

– Então nós ficamos felizes por você. Gostaríamos de vê-la de novo. Tem tantas garotas que ficariam com você apenas por ser famoso e eu quero conhecer mais ela para ter certeza que ela não é uma delas - ela pediu e eu sorri.

– Tenho certeza que não é. Tudo bem, assim que a turnê acabar eu a levarei aí – prometi e ela suspirou aliviada.

– E até que enfim arranjou uma garota legal hein – minha mãe brincou. Revirei os olhos, mas tinha que concordar.

– Pois é – sorri.

Nós nos despedimos e eu desliguei. Observei Ally enquanto era sua vez de falar com seus pais. As coisas não pareciam estar indo muito bem porque ela fez caretas inúmeras vezes e suspirou incontáveis vezes.

– Está tudo bem? – sussurrei e ela deu ombros. Minutos depois ela desligou e antes disso pude ouvir um “eu gosto dele”. – O que aconteceu?

– Resumindo? Meus pais acham isso loucura. Na verdade, eles gostam de você e tudo mais, mas acham que um relacionamento e fama não são boas combinações. – ela explicou. Eu não os culpava, talvez seja mesmo.

– E meus pais querem te ver novamente – falei e ela arregalou os olhos. Ri e balancei a cabeça rapidamente. – Só depois que a turnê acabar – acrescentei e ela pareceu um pouco mais calma.

– Reações bem diferentes. Mas, pelo menos todos sabem agora – Ally falou e eu concordei.

– E agora vamos parar de falar disso. Afinal, estamos em Londres – lembrei e ela riu.

– Sim. E não temos nossa foto diária – Ally acrescentou e eu concordei.

Ally e eu fomos conhecer Londres da maneira mais disfarçada que conseguimos. E como sempre que conhecíamos uma cidade nova, foi perfeito.

*****

O tempo parecia correr cada vez mais. De repente já estávamos no último show do quarto mês de turnê. Ele ocorreu em Oxford e como em todas as cidades do Reino Unido, foi surpreendente. As fãs destes lugares eram um pouco mais tranquilas, pois consegui sair para conhecer essas cidades sem ser perseguido.

Todos estavam cada vez mais convencidos que minha namorada misteriosa era Ally. Afinal, eu não saia com garota nenhuma além dela. Algumas pessoas adoraram esses boatos e outras odiaram. A maioria dos fãs passou a apoiar e eu gostava disso.

Nesse mês especialmente eu passei muito tempo em estúdios. Ivie havia aprovado todas as músicas e liberado para a gravação. A única que não sabia que eu estava gravando-as era Ally. Rydel me ajudava a manter isso em segredo distraindo a garota sempre que precisava.

Em um momento quando Ally e eu fomos escrever uma música eu acabei pegando seu caderno de músicas. Lá tinha uma que nós não havíamos escrito juntos, mas que apenas melhoraria minha surpresa.


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Notas finais do capítulo

O que acharam do capitulo? Comentem *u* A história só tem mais oito capítulos, mas não demorará para eu colocar a outra! Beijos.