Era apenas uma turnê... escrita por Lena Potter Howe


Capítulo 11
Três princesas


Notas iniciais do capítulo

Heeey gente *u* Uh, 40 leitores em dez capitulos :3 Cade meus reviews?
Boa leitura!



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POV Austin

Ally Dawson me surpreendendo cada vez mais. A última coisa que eu esperava naquele ensaio era vê-la dançar e cantar The Pussycat Dolls. Eu sabia apenas de ouvir as pessoas falarem, mas nunca tinha ouvido as músicas delas. Mesmo assim, tenho certeza que a voz de Ally deixa as músicas ainda melhores.

Fiquei realmente surpreso quando Ally aceitou dançar e cantar em cima daquele palco. Quando ela começou não consegui prestar atenção em mais nada. Ally dançava perfeitamente bem. Seus passos eram totalmente sincronizados com as outras duas garotas.

Meu coração pulou de alegria quando Ally olhou em minha direção. Nossa havíamos invertido totalmente os papeis. Eu estava na posição de um fã babando e ela na de uma cantora perfeita. A pior parte de tudo isso foi definitivamente o final.

Tyler entrou junto com Logan e os dois começaram a dançar. Até ai normal. Mas, então ele colocou a mão na cintura dela. Minha mão se fechou rapidamente, com a intenção de dar um soco nele. Esse era realmente meu objetivo quando ele continuou com a mão na cintura dela. Tinha que ser por tanto tempo assim?

Voltei a respirar normalmente assim que Tyler soltou Ally e ficou bem longe dela. Conversamos um pouco enquanto eu planejava maneiras de matar Tyler. Olhe, nós sempre fomos verdadeiros amigos, mas eu não estava gostando de ficar em cima de Ally. Por que...

– Droga – falei pulando da cama. Ainda era o dia seguinte do ensaio. Estávamos cada vez mais perto da turnê. Isso me deixava nervoso, mas eu não tinha tempo para isso agora.

Saí correndo para me arrumar. Já eram oito e meia, portanto Jimmy com certeza vai pegar no meu pé. Sim, eu tinha ido dormir de madrugada para acorda às oito da manhã. Não foi tão ruim, têm dias piores. Depois de pronto apenas passei a mão no cabelo e peguei meu celular.

Saí correndo do quarto e tranquei-o. Já eram oito e quarenta. Jimmy vai me matar. Virei rapidamente e comecei a correr novamente. Sempre preferi descer pelas escadas. Quando já estava no final da escada trombei com alguém.

– Desculpe – uma voz doce falou. Ally.

– Ops. Tudo bem – falei rindo e ela me olhou surpresa. Quando abriu a boca para falar eu olhei no relógio – Desculpe. Atrasado – falei rapidamente. Beijei a testa de Ally como se fosse um impulso e depois saí correndo novamente.

Não contive o sorriso enquanto entrava no carro. Jonas, o motorista, parecia sempre saber quando eu precisava.

– Obrigada Jonas – falei indo ao seu lado.

– Sem problemas. Muito ensaio? – ele perguntou interessado e eu afundei no banco.

– Muito. Menos de uma semana – observei e ele assentiu.

– Aposto que está nervoso – falou adivinhando.

– Acertou. E cansado também. Jimmy não deixa nada passar – falei bufando.

– E eu não sei? – Jonas perguntou sorrindo. Ele trabalhava há muito tempo com Jimmy também.

Encostei a cabeça no banco e fechei os olhos. Eu deveria ter assustado Ally com aquele beijo. Porque eu fiz isso mesmo? Não posso me envolver com ela. Repeti isso durante o caminho todo, como se apenas se eu apenas falasse iria acontecer. Quando chegamos Jonas me balançou. Sorri para ele e depois pulei para fora do carro. Ok, apenas uma hora atrasado.

Entrei na gravadora e fui direto para a sala de Jimmy. Bati rapidamente e depois entrei. Jimmy estava em sua mesa vendo alguns papeis. Ele olhou para mim e depois cruzou os braços.

– Já havia desistido de você Austin Moon – ele falou seriamente e eu ri.

– Desculpe, mas eu acordei tarde – falei levantando as mãos.

– Percebi – ele disse estreitando os olhos. Jimmy pegou algumas folhas de cima da mesa e estendeu para mim – Isso é tudo que acontecerá em sua turnê, tudo o que precisa saber está aí – explicou e eu me aproximei. Peguei as folhas e comecei a vê-las.

O sistema exato que Ally havia formado estava ali. Inclusive suas ideias. Fiquei bastante animado por ela estar conseguido ajudar na turnê, e ainda mais uma grande ajuda.

– Gostou? - Jimmy perguntou esperançoso e eu ri.

– Muito – concordei.

– Que bom. Ah, você tem que ir a duas festas nessa semana – ele disse como se fosse normal. Bem, para mim era um pouco normal.

– Ok. Quais? – perguntei indiferente.

– Uma é apenas de uma pessoa rica aqui de Miami. Ela te quer lá só para deixar a festa famosa. A outra festa é de uma garota fã sua. A família dela também é bem influente na cidade – ele explicou e eu fiz uma careta. Tudo que eu gostava.

– Entendi. Que dia? – perguntei suspirando.

– Amanhã e depois de amanhã – ele falou – Leve alguém com você. Os garotos precisam conhecer a cidade – Jimmy sugeriu e eu sabia que ele se referia aos quatro lá no hotel.

– Pode ser – disse sorrindo.

– Agora vai trabalhar garoto – falou balançando as mãos. Bufei e comecei a andar em direção a porta. Saí do lugar rapidamente e fui até a sala de gravação.

Eu tinha que editar alguns efeitos para os shows. Mas, o impressionante era que o beijo que dei Ally não saia de minha cabeça. Apenas um beijo na testa. Eu ainda poderia até mesmo sentir o cheiro doce de Ally. Como eu disse antes de tudo: isso vai ser interessante.

POV Ally

Eu já não aguentava mais ficar rolando na cama. Havia perdido o sono a muito tempo. Pensei em tudo que estava acontecendo, mas não cheguei a nenhuma conclusão. Já eram oito horas quando decidi sair do quarto. Trish ainda dormia tranquilamente.

Eu sempre acordei muito tarde, mas hoje o sono realmente não estava de bem comigo. Assim que saí do quarto optei por dar uma volta no hotel enquanto eu esperava todos acordarem. Desci as escadas calmamente e cheguei ao saguão.

Não havia muita coisa para se fazer lá além de conversar com a recepcionista. Falei com ela e descobri que ela era bastante simpática. Conversei com ela por um bom tempo. Já se passavam das oito e meia quando decidi subir novamente.

Fui andando calmamente novamente pelas escadas. Eu olhava para o chão sem prestar atenção em absolutamente nada. Foi esse o motivo de eu ter batido em algo. Meu coração se acelerou quando eu pensei que ia cair da escada. Entretanto uma mão me manteve bem firme.

– Desculpe – falei envergonhada e me afastei um pouco para ver o rosto da pessoa. Arregalei os olhos ao ver que era um certo loiro.

– Ops. Tudo bem – Austin falou rindo enquanto continuava surpresa. Pensei em dizer algo, mas ele olhou no relógio e fez uma careta – Desculpe. Atrasado – ele falou apressadamente e depois beijou minha testa. Isso mesmo, beijou minha testa. E depois apenas saiu correndo.

Eu fiquei estática por alguns segundos, na verdade, por bastante tempo. Não consegui tirar a expressão de surpresa e ao mesmo tempo confusão. Continuei a subir as escadas agora realmente no mundo da lua. Quando cheguei ao final da escada, no meu andar, acabei tropeçando no ultimo degrau. Com um reflexo rápido eu segurei no corrimão e suspirei aliviada quando vi que continuava em pé.

É absolutamente tudo culpa de Austin. Ah, como é bom culpa-lo. Mas isso, em parte, é mesmo verdade. Entretanto, eu não saberia justificar isso porque a minha cabeça está uma confusão. Uma confusão tão grande que só então eu descobri que eu continuava parada estranhamente no ultimo degrau.

O tempo havia se passado em um piscar de olhos porque já eram nove horas. Decidi ir ao quarto de Carter. Claramente eu já sabia que ele estava dormindo, mas tudo bem. Andei até a porta do quarto dele, onde Dez também fica. Nem me preocupei de eles ficarem bravos, afinal tenho direito de entrar no quarto deles não é?

Abri a porta lentamente e entrei no quarto, fechando a porta rapidamente. O quarto deles não era tão diferente do meu e da Trish. Tirando a pequena diferença de ser um pouco mais bagunçado. Como ele conseguiram bagunçar em tão pouco tempo, eu não faço a mínima ideia.

Carter estava sem camisa, já Dez vestia um pijama azul fofinho. Aquilo me deu muita vontade de rir, e uma ainda maior de tirar uma foto. Acabei desistindo desse ultimo, porque Dez é muito vingativo, e eu ficaria ainda pior que isso. Andei silenciosamente até a cama de Carter e pulei em cima dele.

É normal nós nos acordarmos assim. Era até mesmo algo normal porque sempre fazemos isso. Mas, nunca perde a graça. Carter gemeu de dor, mas não abriu os olhos e olha que eu estava esmagando seu peito.

– Sai de cima Ally – ele murmurou de olhos fechados e eu gargalhei.

– Que fraquinho – falei em deboche. Carter sorriu rapidamente e depois me empurrou. Preciso mesmo dizer que ele me derrubou? - Grosso - falei e ele riu. Carter simplesmente virou de costas para mim. Bufei e fui até a cama dele.

– Vamos lá Dez acorde – falei balançando seu ombro.

– O que aconteceu? – ele sussurrou sonolento.

– Nada – falei rindo e ele bufou. Adoro acordar os outros. Mas, obvio que odeio ser acordada. Isso faz total sentido para mim – Vamos garotos, quero fazer algo – falei balançando Dez ainda mais forte. Ele murmurou algo nada gentil e depois sentou na cama.

– Ok, vamos fazer algo – ele disse levantando os braços em rendição – Acorde seu irmão – ele disse divertido. Eu ri me virei novamente para a cama de Carter. Nossa ele dorme rápido. Subi na cama de meu irmão e cheguei perto de seu ouvido.

– Levanta, levanta, levanta – repeti praticamente gritando. Dez gargalhou quando Carter se assustou e bateu sem querer no meu rosto. Não foi muito forte, mas a mão do Carter não é pequena.

– Saí Ally – ele gritou. Eu e Dez gargalhávamos, enquanto o ruivo me tirava de cima de Carter.

– Dois contra um. Nós ganhamos, você levanta – falei sorrindo e ele bufou irritado.

– Você nunca vai me deixar em paz, então vamos – Carter disse se levantando e eu ri vitoriosa. Despedi-me deles e fui para meu quarto. Trish havia me poupado mais trabalho, pois já estava acordada.

– Vamos fazer algo hoje? – perguntei animada e ela me olhou curiosa.

– Fazer o que?

– Sei lá – respondi dando ombros. Trish revirou os olhos e levantou da cama.

Eu ri enquanto ela cambaleava até o banheiro. Minutos depois Trish saiu de lá pronta e eu fui me trocar em seguida. Coloquei uma camiseta branca caída em um ombro e um short jeans claro. Coloquei uma sapatilha branca simples. Deixei meu cabelo solto e fui procurar Trish.

Como havia previsto, ela estava junto com Carter e Dez no quarto deles. Os três conversavam animadamente sobre algo que eu não fazia a menor ideia.

– Rá – gritei apontando para os três. Eles me olharam confusos e eu ri – Agora vocês estão animados – falei vitoriosa e Carter revirou os olhos.

– Claro você viu os lugares que a turnê irá passar. Aqui tem poucos, mas é impressionante – ele disse alegremente. Peguei o papel que estava em sua mão e passei meus olhos nele. Fiquei paralisada quando vi: Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França e Itália. Abri a boca em surpresa. Seriam tantos lugares assim? No momento lembrei: mais ou menos sessenta shows.

– Oh -murmurei e Carter riu.

– Aqui só tem os países, mas parece ser muitas cidades - ele falou praticamente pulando de alegria. Carter e eu sempre adoramos viajar.

– Quantos shows serão? – perguntei ainda estática.

– Apenas cinquenta e um – Dez disse decepcionado.

– Apenas? – Trish repetiu gritando. 51? Mesmo? Acho vou pirar.

– É muito show – falei assustada.

– Para uma primeira turnê é. Mas, Austin tem muitos fãs – Carter explicou – A maioria deve ser aqui nos Estados Unidos mesmo, já que ainda é a primeira turnê dele – meu irmão explicou.

– Mesmo assim é muita coisa – falei ainda assustada. Afinal, não é tão comum você participar de uma turnê tão grande assim.

– Ei fica calma, vai ser legal – meu irmão prometeu e eu dei ombros.

– Então vamos lá, aproveitar nossos dias em Miami – Dez pediu e Trish bufou.

– Vamos logo então – ela disse eu bati palmas rindo.

– Vamos sair para comer em algum lugar? – perguntei para Carter.

– Sim – ele concordou e eu sorri novamente vitoriosa.

Minutos depois nós estávamos fora do hotel caçando algum lugar para tomarmos café. Devo admitir que a cidade é linda. Tudo era tão organizado e um pouco mais silencioso que Nova York. Entretanto, algo que eu pensava a todo segundo era na praia dessa cidade. Eu nunca tinha vindo a Miami, mas sempre vi imagens da praia.

Na realidade, eu nunca havia ido a uma praia. Isso porque sempre foi difícil sair de Nova York, por causa do trabalho dos meus pais, e agora por causa da faculdade.

– Ally Dawson – o grito de Trish me despertou. Olhei assustada para ela, enquanto Dez e Austin apenas riam.

– O que? – perguntei confusa e Trish me fuzilou com o olhar.

– Você está em que mundo? – ela perguntou e Carter riu.

– Provavelmente nos dos sonhos – ele debochou. Isso era verdade. Carter sempre debochou de mim porque eu sonhava demais. Nessa questão nós éramos um pouco diferente.

– Vamos entrar ali? – Trish pediu apontando para um Café ao nosso lado. Dez nem precisou de resposta e logo entrou no local. Trish apenas o seguiu. Eu ainda vou descobrir o que tem entre esses dois.

Carter e eu entramos no lugar logo em seguida. Bem aconchegante. Tinha sofás e várias televisões espalhadas. Era mais como a sala de uma casa, algo bem diferente. Carter pareceu encantado com o Café. Provavelmente todos os seus pensamentos giravam em torno de um lugar para dormir.

Trish e Dez já haviam pegado uma mesa com sofás ao lado de uma TV. Toda essa decoração do lugar ajudava as pessoas a se conhecerem. Algo bem criativo e legal da parte da pessoa que fez isso. Quando estávamos todos sentados uma moça muito simpática veio anotar nossos pedidos. Claro que ela não perdeu a oportunidade de encarar Carter e Dez.

Eu sempre me diverti muito quando ando com eles, porque é sempre a mesma coisa: mulheres caindo aos pés deles. Depois disso pedi um pedaço de bolo. Obviamente de chocolate.

No momento em que recebemos nossos pedidos um grupo de pessoas entrou no lugar. Eram três garotas e dois garotos. Os cinco sentaram em uma mesa ao nosso lado. Até ai tudo bem, mas um garoto se virou e sorriu para mim. Carter o encarou seriamente, mas o menino pareceu não ligar. Antes que o menino fala-se algo começou a passar uma reportagem bem interessante na televisão que ficava entre as duas mesas.

Quando digo que o assunto era interessante é porque era eu. O assunto era os novatos na equipe de Austin Moon. Lá estava eu, com muito estilo, na festa de Austin. Acrescento ainda que eu estava bem diferente do que estava agora, mas dava para reconhecer. Ah, ok. Agora eu estava ao lado do grande Austin Moon. Muito legal.

Todas as pessoas da outra mesa me olharam como se eu fosse um alienígena. Antes isso. Porque agora eu era conhecida pelo mundo inteiro. Carter segurou os a risada quando o garoto da outra mesa arregalou os olhos.

– Droga – murmurei. Comi meu pedaço de bolo tendo a impressão de ser observada. Os outros também comeram rapidamente, o que eu agradecia muito. Poucos minutos depois quando todos nós já havíamos terminado de comer, peguei meu copo de café e fui para a entrada do lugar. Eu sentia vários pares de olhos acompanharem meus mínimos movimentos. Carter foi até o caixa pagar enquanto Trish e Dez vieram atrás de mim. Segundos depois Carter também estava ao nosso lado, já fora do Café. Nós quatro nos olhamos e repentinamente começamos a gargalhar. Era impossível não rir dessa situação.

– Eles te olharam como se você estivesse matando alguém – Carter disse e começou a chorar de tanto rir.

– Isso foi muito engraçado - Trish falou gargalhando.

– Espantou o garoto – Dez debochou e eu o fitei seriamente. Dei um soco em seu braço enquanto Carter e Trish riam ainda mais.

– Até eu mesma fiquei assustada – admiti sinceramente e Carter sorriu.

– Oh, minha irmãzinha famosinha – ele brincou e eu cruzei os braços, irritada.

– Você sabe que eu odeio isso – falei fazendo bico. E era verdade, nunca gostei de chamar atenção.

– Que fofinha você – ele disse rindo e eu bufei.

– Vamos voltar para o hotel antes que você comece a ser assediada na rua – Dez disse eu me controlei para não dar mais um soco nele.

– Acho mais fácil assediarem você – Trish falou com uma falsa preocupação, que me fez gargalhar.

– Quer que eu leve as três princesas no colo? – Carter disse a alguns metros a frente de nós.

– Acho que o Dez quer – Trish falou andando ao meu lado. Os dois garotos mostraram a língua um para o outro enquanto nós riamos.

Nós quatro andamos distraidamente até o hotel. Tanta coisa aconteceu ao mesmo tempo, que o máximo que podíamos fazer era pensar, pensar... Em uma hora éramos estudantes normais em Nova York. Em outra estamos em Miami saindo em turnê.

Assim que passamos pela porta do hotel vi Rydel. Ela estava subindo as escadas provavelmente para encontrar Austin.

– Rydel – gritei chamando-a. Ela virou para trás com uma expressão surpresa.

– Ally – ela exclamou quando me viu. Eu sorri e ela veio até nós. Estranhamente Carter ficou estático. Parecia nem mesmo respirar, apenas observava Rydel chegando perto de nós – Estava te procurando – ela falou enquanto me abraçava.

– Eu? – repeti surpresa e ela riu.

– Sim – concordou me soltando – Vamos a uma festa – ela disse pulando de alegria.

– Festa? – Trish perguntou fazendo uma careta.

– Duas – Rydel se corrigiu. Eu fiz uma expressão de dor que fez Dez rir. Continuo dizendo que Carter encarava Rydel. Já ela olhava nervosamente para ele. Eu não mereço isso.

– Porque duas festas? –perguntei confusa e ela sorriu alegremente.

– Porque Austin tem que ir e ele não quer ir sozinho – ela explicou e eu bufei.

– Isso explica muita coisa – falei cruzando os braços.

– Sim, explica – uma voz grossa falou atrás de nós. Austin tinha acabado de entrar e me encarava com um sorriso convincente. Fiquei sem falar por um segundo, mas logo estreitei meus olhos o desafiando.

– Só porque você tem que ir, nós temos que ir junto? – perguntei irritada e ele sorriu. Seria legal arrancar aquele sorriso.

– Basicamente isso – ele concordou e eu o fuzilei com o olhar.

– Ok, parem de reclamar e vamos comprar vestidos – Rydel pediu puxando-me para fora do hotel rapidamente.

– O que? – gritei enquanto todos apenas riam de mim. Trish veio andando tranquilamente atrás de nós enquanto eu pensava em como mataria Austin sem que ninguém soubesse.


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Notas finais do capítulo

Pessoas eu dividi o capitulo, porque se escrevesse o resto iria sair apenas semana que vem. Você acham melhor eu dividir o capitulo e postar em partes cada um em uma semana ou ficar sem postar por duas semanas e posta-lo inteiro?
Comentem :3