História sem nome escrita por Henry RedLima


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Demorei um pouco...



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Tudo havia começado há menos de 24 horas, como será que chegou a esse ponto? Ela continuava nua, ali, na minha frente, seu corpo contra o meu. Olhava fixamente nos seus olhos, nós estávamos quase nos beijando...quase. Uma forte dor na minha bochecha esquerda fez com que eu virasse meu rosto instantaneamente para a direita e dei dois passos para o lado. Ela acabara de me dar um tapa no rosto.
Me senti constrangido, tinha acabado de fazer algo que talvez a fizesse me odiar, porém, para a minha alegre surpresa, não foi isso, foi pior. Mas ainda assim me senti aliviado, um grito tímido e constrangido dela esclareceu tudo...
"E-e-e-e-eu não estou pro-o-o-onta pra isso ainda, nós ainda somos novo pra esse tipo de coisa...sei que sou atraente, mas se aguente um pouco!" Ela me empurrou pra trás e cruzou os braços em volta dos peitos como se estivesse com medo de que eu tentasse alguma coisa. Por um momento ela se esqueceu que estava de toalha, os movimentos bruscos a fizeram cair em volta dos seus pés.
Por um momento eu a olhei por inteira, como tinha imaginado, porém foi um tanto quanto diferente de como eu pensei...eu a vi assim bem mais rapidamente do que imaginava, em menos de 1 dia, e dessa vez não tinha vapor a nossa volta. Esqueci de que não a deveria vê-la daquele jeito, a fiquei admirando de boca aberta enquanto estava sentado no chão. Quando a toalha caiu sobre o chão, ela simplesmente olhou para baixo e voltou seus olhos para mim, me olhou nos olhos. Eles estavam diferentes, com um tom castanho seguro.
"Não me olhe de um jeito tão pervertido!" Disse ela, não dava para saber se estava sendo sarcástica ou se falava sério.
"D-desculpe, eu não deveria a olhar." Respondi com medo.
"Como não?!"
"huh..?" Fiquei sem entender o que quis dizer com essas palavras.
"Você não acha estranho eu ter convidado um menino para minha casa, o deixado no meu quarto sozinho enquanto eu permanecia nua praticamente ao seu lado, na minha suíte...? Minhas intenções não são claras, Sr. sem nome? Será que se eu te abraçar, nua do jeito que estou, você entenda o que quero dizer?" Nunca me senti tão quente na minha vida...aposto que estou todo vermelho...nem consigo pensar no que ela acabou de dizer!
".............................................................................................................."
"Não leve tão a sério o que digo..." para o meu "alívio" ela esclareceu tudo.
"Ok, mas é que por um momento fiquei sem fala..." Escutei a gaveta se abrindo e fechando, logo após alguns segundos novamente a ação se repetia. Presumi que ela já havia colocado uma calcinha e sutiã...claramente ela já havia colocado.
"Já pode se virar, estou com roupa íntima..." Estranho ela não sentir vergonha de me deixar vê-la de roupa íntima.
Virei-me e para minha surpresa ela continuava nua, sem nada que a cobrisse. Dessa vez eu pude ver mais claramente, pode se dizer que ela tem o corpo perfeito...nada como "peitos grandes" ou "bunda enorme". Ela tem um belo corpo...apenas isso.
"Ei! O que é isso?" disse com vergonha.
"Aceite isso como minha forma de agradecimento pelo dia de hoje, por ter me notado." mesmo que esse tenha sido um jeito tanto quanto "peculiar" de se mostrar gratidão...ela disse com um tom de voz de uma pessoa que está realmente agradecida...
"....." não posso dizer que não gostei desse "presente", porém me pegou de surpresa.
"E não pense que isso vai acontecer de novo..." disse ela como se fosse um aviso.
Droga...
"Não tão cedo..." Meu coração acelerou.
Ana começou a colocar a se vestir na minha frente, logicamente, diferente das outras mulheres, ela coloca o sutiã primeiro, depois a parte de baixo. Para os homens é como colocar a camisa antes de tudo, ou para pessoas em geral, começar a comer a coxinha pelo recheio. Colocou uma calça jeans de modelo justo no quadril, coxas, joelho, tornozelo. Resumindo, por toda sua pena...isso realçava ainda mais a beleza delas. Colocou uma camisa de manga curta, um pouco justa.
Abriu sua gaveta, tinha dois secadores, pegou os dois, um ficou sobre a "estante" que tinha o espelho, outro ela ligou na tomada a sua esquerda. Se sentou em frente e começou a se secar enquanto olhava seu reflexo. Diferente do esperado foi bem rápido, mais rápido até que qualquer mulher de cabelo curto. Depois de pronto ela se levantou e ligou o outro secador na tomada ao lado direito da "estante".
"Sr. venha aqui..." disse ela.
Eu me levantei do chão e fui andando em sua direção. Ela apontou o secador para mim e jogou uma rajada de ar quente no meu rosto. Corri para o outro lado onde estava o segundo secador. Fiz o mesmo com ela. Fiquei agachado do lado direito da penteadeira e ela do outro lado. Como em uma cena de filme ficamos trocando "tiros". Parecia tudo muito alegre, mal saia da posição, apenas apoiava meus braços por cima do que nos dividia, dava de cara com ela, sempre perdia na disputa de velocidade e precisão. Realmente ela é boa em "tiros de secador".
Resolvemos sair da casa.
**************************************
"Ana...tem algum motivo para você gostar desse lugar?" Realmente achei estranho uma menina rica como ela gostar desse lugar, ainda mais com um atendimento não tão a sua altura...é bem estranho!
"Para falar a verdade...sim, aqui foi o último lugar que eu e minha família jantamos juntos. Aqui pode ser, quem sabe, o lugar onde eu tenha meu primeiro beijo..." durante a frase seu tom de voz foi ficando cada vez mais insinuante. Será que...?
"........" Será que poderia ser eu quem vai ter seu primeiro beijo com ela?
"Primeira experiências..." sua voz se perdeu no ar junto com seus pensamentos. Ela passou a olhar por alguns momentos para o nada.
"Isso te fez lembrar de alguma coisa?" perguntei curiosamente.
"Na verdade...me faz imaginar algumas coisas..." disse como se estivesse com medo de dar mais detalhes.
"Coisas de garota...meninos não devem saber sobre isso!"
"......."
"Mas quem sabe, mais pra frente eu te conte..." disse como se quisesse me animar.
"É tão ruim me contar?"
"Sim."
"Mas por que?"
"Já te disse!"
"Não custa repetir"
"Coisas de garota..."
"..."
"Não tenha pensamentos pervertidos comigo!"
"Mas eu não fiz nada!"
"Mentira"
"..."
"Mas se quiser eu te digo algo."
"Não mude de assunto tão rápido!"
"Não preciso dizer?"
"Nunca disse isso!"
"Eu quero que minhas "primeiras experiências"...sejam com você! Sem nome"
"..........." O que posso dizer?
"Primeiras...?"
"E únicas...se por um acaso...nós...acabemos...namorando, espero que você seja único até o final, se eu te beijar...que seja o único que receba meu beijo. Ou seja... eu não tenho intenção de te trocar. Caso seja você."
"Se você quiser que seja eu, não penso em dar uma resposta negativa."
"Pervertido!"
"Ei!"
Nós mau nos conhecemos...já estamos quase "namorando", estamos falando do futuro como se fosse algo controlável. O que eu sempre mais odiei...estou sendo hipócrita?
"huuh...nós não pedimos nada pra comer ainda né?"
"Aa!! Droga, esqueci. Desculpa por isso! Vai pedir o que?" Perguntei.
"Que tal você?"
"O que?"
"Que tal você...a noite inteira?" disse rindo.
"Não, brinque comigo..."
"Não foi brincadeira...Sr. S-E-M-N-O-M-E"
"......................................................................................................"


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!



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