No Bravery escrita por Rock and Perfect


Capítulo 2
What Lies Ahead - Part.2


Notas iniciais do capítulo

Estão gostando da nova temporada? Bem, é muito cedo para falar algo, não é?
Desculpe a demora, minhas aulas voltaram, então, pouco tempo.
Não se esqueçam de comentar após a leitura do capitulo.
Boa Leitura....



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KAYA, POSTO DE GASOLINA

— Se você ficar quieta eu não faço nada – Shane diz com uma faca no meu pescoço e outra na minha boca. — Você vai ficar quieta?

Faço que sim com a cabeça, ele tira a mão rapidamente, e eu grito assim que posso.

— Droga, garota – Shane fala batendo em meu rosto. — Vamos direto ao ponto, não é?

Shane coloca sua mão em minha boca novamente e aperta a faca, sinto-a penetrando minha pele.

— Você não me viu apontando a arma para Rick, você imaginou aquilo, concorda? – Shane chega tão perto que poderia sentir o ar saindo de sua boca ao falar. Eu não respondo. — Vamos fazer de um jeito mais fácil, se você falar algo eu mato Dale.

Não...não...o que eu posso fazer? Tenho uma ideia, para eu me vingar, sem custar a vida de Dale, levanto meu joelho com força para atingir sua genital. Shane se afasta e eu saio de perto dele:

— Eu não vou contar - Falo andando para minha barraca.

KAYA, POSTO DE GASOLINA

Coloco minha mão em minha garganta e ao tira-la de lá vejo sangue, pego minha mochila e deixo tudo no chão, mas não acho nenhum band-aid. Deixo tudo lá, apenas deito minha cabeça na cama, fico lá, apenas pensando. Daryl entra e fica espantado com a bagunça:

— O que você estava procurando?

— Band-aid. – Respondo com minha cara enterrada na cama.

Daryl pega sua mochila e coloca algo leve em cima da minha cabeça, provavelmente o band-aid. Faço um “joinha” apontando para onde eu acho que ele está, falando:

— Obrigada!

— A comida está pronta, vai querer comer? – Daryl pergunta sem falar por nada ou não há de que, qualquer coisa do tipo.

— Já vou...

Esse já vou virou nada, eu coloco o band-aid no pescoço e deito, acabo dormindo e acordando apenas no dia seguinte, agora vamos para Fort-Bennig. Saio da barraca, vejo todos arrumando as coisas, então volto e ajeito minha mochila e deixo tudo certo para apenas desfazer a barraca. Toco o band-aid e lembro do que aconteceu, mas não tenho medo, Shane não teria coragem de matar Dale, porém fico quieta para não o fazer provar o contrário.

Dale vem em minha direção com algo na mão, ao chegar perto vejo que ele trouxe comida, agradeço a Deus, pois estou com fome e não quero perguntar por alimento. Ele oferece com o olhar e eu aceito, puxo-o para dentro e falo:

— Shane falou algo com você? – Pergunto ao ter certeza que ninguém ouviria.

— Não, mas se você está perguntando é que ele fez algo com você. – Dale é inteligente.

— Não estou usando band-aid por que gosto – Respondo mordendo um pedaço de carne.

— Vamos ficar quietos, okay? – Ele propõe. Não gosto de ser medrosa, porém tenho que concordar.

— Okay...

Dale sai me deixando sozinha, termino de comer e levo o pote para o trailer, saio e vejo Daryl tirando as coisas da barraca. Vou até lá o ajudo a desmontar, coloco as coisas na caminhonete, porém Daryl tira os seus pertences:

— Estou pensando em começar a começar a ir com minha Thrompson...

— Então vou com minha Harley, carro me dá sono... – Falo tirando as minhas e subindo na caçamba para retirar as motocicletas.

Daryl me ajuda e em pouco tempo estamos retirando gasolina de carros, todo o grupo menos as mulheres, o que me irrita, as únicas que fazem algo sem ser cozinhar e lavar a roupa é eu e a Andrea, não que eu estou as julgando, mas elas tem que começar a se colocar para frente, estamos vivendo o apocalipse e elas continuam a ser empregadas?

Pegamos gasolina suficiente para todos os carros, tudo estava pronto, vamos partir.

— Você está bem? – Daryl pergunta antes de sairmos.

— Sim, por que pergunta?

— Bom, você levou um tiro.

— Eu tinha esquecido disso. – Ao lembrar sobre o ocorrido a dor volta, não algo forte, mas aquela dor constante amena.

— Vamos indo...

KAYA, ESTRADA EM DIREÇÃO DE FORT BENNING

Senti saudades do vento contra o meu cabelo, a proximidade com a estrada, eu sempre amei isso, minha vida se resume a isso. O sol estava ao contrário de mim, então o céu estava lindo, apenas azul e nuvens. Passamos por andarilhos, vários deles, o que transforma minha felicidade em preocupação, tem muita mais do que achamos, se eles já estão nas estradas, quanto deve ter nas cidades?

Em uma parte do percurso, a rodovia fica lotada de carros, dificultando a passagem, Daryl faz um sinal para continuarmos, entro com a minha motocicleta entre os carros e paro.

— Se Dale for bom de dirigir, ele consegue passar por aqui – Comento olhando entre o espaço entre os carros.

— Vamos voltar.

Voltamos e Dale abre a janela para falar conosco, pedimos para que ele nos siga, porém não andamos nem dois minutos e algo acontece no trailer. Todos param e vamos para o trailer, fumaça sai do capo, Dale sai do mesmo e fica irritado. Mas o que não falta é peças aqui, deixo minha motocicleta em um canto junto com a de Daryl e começo a vasculhar os carros.

Várias roupas, cremes, perfumes, shampoos, várias coisas. Daryl olha para mim e joga algo na minha cabeça.

— Que bosta...! – Começo a falar e olho para o chão, vejo um prendedor de cabelo e lembro de quando dei uma de louca procurando o meu, que tinha perdido.

— Você não estava procurando um? – Daryl volta a olhar o carro ao meu lado.

— Sim, obrigada – Respondo logo prendendo o meu cabelo, deixando apenas a franja em cima do meu olho.

Vejo uma mochila rosa e outra azul. Havia crianças aqui, pego-as e abro, dentro têm vários brinquedos. Começo a correr em direção de Carol, paro quando ela começa a me encarar. Ajoelho-me em frente de Sophia e entrego a mochila rosa e a azul para o Carl, que também estava lá.

— Brinquedos, muitos brinquedos, mãe! – Sophia sorri para mim e Carol.

— Obrigado! – Carl diz e também sorri para mim

— Obrigada, Kaya, nós agradecemos – Lori fala para mim, Carol agradece com a cabeça, ela é calada.

— Por nada, eu irei voltar. – Volto para onde eu estava.

Pego umas roupas que gosto e produtos de higiene pessoal, guardo-os na minha mochila. Pego minha garrafa de agua e bebo um pouco, coloco de volta e volto a vasculhar. Uma faca estilo do exército, uma bem parecida com o de meu amigo, olho-a atentamente e vejo uma marca. C.T. Isso é familiar...eu sei de onde...

— Ai meu Deus – Sussuro ao notar de onde eu conhecia.

C.T.

Cyrus Thompson.

Meu amigo do exército.

Meu protetor.

Meu porto seguro.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Meloso? Eu não gostei tanto do final....mas vai acontecer coisitas legal daí para frente.
Não se esqueçam de comentar, certo?
Beijokas!
!CAPITULO BETADO PELA LINDA TIA VOLDY DO NYAH CONFERENCE!