O lado bom da Vida escrita por LittleLion


Capítulo 13
O encontro - parte 2- final


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura



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“Bacana seria se pessoas cumprissem tudo que prometem.”

Rachel parecia confusa e eu não estava mais respondendo por mim, quando o policiar que “cuidava” do meu caso chegou e começou a me perguntar o que estava acontecendo ou seu eu gostaria de voltar para o sanatório, ele disse que eu era doente e nesse momento Rachel se intrometeu na conversa.

A culpa é deles. Ela não fez nada, foram eles. Eles começaram do nada. Ela não fez nada- Rachel disse calmamente, apontando pro pessoal.

Qual é Quinn? O que fará com essa música? Passará a vida com medo dela?- Rachel me perguntou e não sei como ela sabia que eu tinha escutado a música, mas eu não conseguia responder então ela disse.

É só uma música. Não a transforme em um monstro. Respire! Não há música. Não a música.- ela ficou repetindo e eu fui me acalmando.

Então eu olhei nos olhos de Rachel e respire e a música começava ficar distante, até que eu não a escutava mais.

Sinto muito.- ela disse

Sinto muito. – eu também tinha minha parcela de culpa.

Fui longe demais.- ela falou, mas quando eu ia responder o policial chegou.

Ela está te incomodando?- ele perguntou me afastando dela

Não, foi uma brincadeira!- Rachel disse e voltou pra perto de mim.

Então ele tentou flertar com ela e chamou ela pra sair, Rachel ficou com raiva e saiu andando e eu tinha que falar.

Ela não faz mais isso.- eu disse séria

Ele não disse nada e eu fui atrás de Rachel, quando a encontrei, ela parecia um pouco triste, mas não queria demonstrar.

Desculpa pelo que eu disse.- eu falei sincera

Eu sei que não era sua intenção. – ela disse sem me encarar

Não era mesmo.- eu disse

Você faz isso o tempo todo.- ela dizia

O tempo todo.- eu concordei

Ainda entre sua carta para Marley. Não se preocupe.- ela disse sem me olhar e foi na direção de sua casa.

Eu agradeço, Rachel.- eu disse feliz

Eu sei disso.- Rachel falou e entrou, sem me olhar e dessa vez sem me convidar para entrar.

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Pov Rachel

Quinn me buscou na hora marcada e ela parecia não ter se preocupado com a roupa, pois usava um calça jeans, uma blusa de banda e uma jaqueta.

Feliz Halloween.- ela disse

Oi.- respondi bem próxima .

Fomos andando até a lanchonete em completo silencio e eu queria falar, mas não sabia por onde começar.

Chegamos à lanchonete e Quinn abriu a porta e isso foi bem fofo da parte dela.

Quero uma tigela de cereais.- ela disse

Encarei Quinn, o pedido dela era um tanto quanto peculiar, mas relevei e pedir chá.

Depois que a garçonete saiu e ela disse.

Está bonita.

Obrigada.- eu agradeci e sorrir

Então nossos pedidos chegaram.

Quer dividir?- ela me perguntou e eu aceitei.

Por que pediu cereal?.- perguntei enquanto dirigia uma colher a boca

Por que pediu chá?- ela perguntou

Porque você pediu cereal.- eu expliquei

Pedi cereal porque não quero que confunda isso com um encontro.- ela disse sorrindo

Ainda pode ser um se pedir cereal.- retruquei da mesma forma.

Não é um encontro.- ela disse séria.

Então como vai seu negocio com musica?- ela me perguntou

Está bem. E sua ordem de restrição?- eu perguntei e ela me olhou por alguns segundos.

Não chamaria isso de meu “negócio”, mas voltar com a Marley é, e estou me saindo muito bem. Exceto por um incidente no médico. –ela disse e eu não entendia como ela conseguia amar Marley, depois de tudo que a mesma fez com ela.

Enquanto o incidente com os pesos.- Eu falei enquanto bebia meu chá.

É. Isso foi um negócio com os meus pais. Gostaria de explicar em uma carta para Marley, porque não foi nada, queria que ela soubesse que não estou fora de controle e que na verdade estou muito bem. –Quinn disse

Eu posso entregar uma carta pra Marley. Ás vezes, eu a vejo com Mercedes.- eu disse e notei o quanto Quinn ficou feliz.

Seria tão maravilhoso se pudesse dar minha carta a ela.- ela disse animada

Terei que esconder da Mercedes, ela não gosta de quebrar a lei. O que está carta definitivamente faria.- eu disse séria e encarei Quinn.

Mas você faria?- ela perguntou

Terei que ser cautelosa. Já estou mal com a minha família, devera ouvir como perdi meu emprego.-Eu disse série.

Como perdeu seu emprego?- ela perguntou ansiosa

Fazendo... sexo com todos do escritório.- eu disse

Todo mundo?- ela perguntou abismada

Fiquei muito deprimida quando Finn morreu. Foram muitos.- eu disse triste

Não precisamos falar disso.- ela disse

Obrigada.- agradeci, sabendo que ela ia perguntar mais.

Foram quantos?- e ela perguntou

.Onze.- respondi rapidamente.

Nossa.- ela disse impressionada.

Eu sei.- eu disse sem encarar Quinn.

Não vou mais falar disso.- ela disse e eu achei que dessa vez era pra valer.

Tudo bem.- falei baixo

Posso fazer só mais uma pergunta?- ela disse baixinho, um tanto envergonhada.

Eu assenti.

Tinha alguma mulher?- Tive vontade de rir, mas resolvi só responder.

Sim.- eu disse e olhou pra ela.

Sério?- ela perguntou sorrindo

Sim.-eu não conseguir evitar o sorriso.

Então contei mais alguns detalhes e ela me falou de Marley e assim mudamos de assunto e quando eu notei Quinn tinha dito que eu era mais louca que ela, e eu disse que não iria entregar, mas carta nenhuma e comecei a gritar no meio da lanchonete e ter uma ataque, então derrubei as coisas que estavam na nossa mesa e fui embora.

Hey, qual é?- ela disse, mas não dei atenção.

Não acho que seja maluca.- eu ela mentiu

Acha sim.-eu falei.- Disse ao seu médico que eu estava em uma categoria superior de doença mental, não é?- perguntei com raiva

O quê? Se acalme.- ela disse confusa

Me deixa em paz.- ela gritei

Posso me explicar, por favor?- ela perguntou gritando e completou.- Não queria que Marley me associasse a você com aquele comportamento sexual porque nunca fiz nada daquilo, certo?.- ela disse um pouco mais calma

Pode não ter experimentado as merdas que eu fiz. Mas adorou ouvir sobre elas, não foi? Você tem medo de estar viva, tem medo de viver. É uma hipócrita, uma conformista, uma mentirosa. Me abrir com você e você me julgou. Você é uma idiota.- Eu gritava com ela e chorava.

Se acalme.- ela disse me segurando pelos ombros

Me larga! Me larga! Está me assediando!.- comecei a berrar

Cala a boca.- ela gritou comigo

Vá embora.- gritei

Então pessoas começaram a se aproximar e eu gritava que ela estava me assediando e começaram a impedir Quinn de chegar perto de mim, ela parecia confusa, só então eu me dei conta, que ela estava ouvindo a música do casamento dela, mas nessa hora Blaine um policial que era amigo de Finn chegou.

Ele começou a falar do sanatório e eu tive que me meter, me doía o jeito como Quinn parecia triste e confusa.

A culpa é deles. Ela não fez nada, foram eles. Eles começaram do nada. Ela não fez nada- Eu disse calmamente, apontando pro pessoal.

Qual é Quinn? O que fará com essa música? Passará a vida com medo dela?- Eu perguntei, mas ela não pareceu conseguir entender.

É só uma música. Não a transforme em um monstro. Respire! Não há música. Não a música.- eu fiquei repetindo e ela pareceu se acalmar.

Depois de alguns minutos Quinn parecia bem melhor.

Sinto muito.- eu disse

Sinto muito. – ela falou

Fui longe demais.- eu disse, mas quando ela ia responder Blaine chegou.

Ela está te incomodando?- ele perguntou me afastando dela

Não, foi uma brincadeira!-eu disse e voltei para perto dela.

Então ele tentou flertar comigo e me chamou pra sair, fiquei com raiva e fui embora, estava cansada de todos me encarando como se eu ainda dormisse com qualquer um.

Desculpa pelo que eu disse.- ela disse sincera

Eu sei que não era sua intenção. – eu disse, mas não conseguia encarar Quinn.

Não era mesmo.- ela falou

Você faz isso o tempo todo.- eu disse

O tempo todo.- ela concordou

Ainda entre sua carta para Marley. Não se preocupe.- eu disse sem olhar para Quinn e e fui em direção a minha casa.

Eu agradeço, Rachel.- eu disse feliz

Eu sei disso.- Eu disse e entrei.

Hoje me dei conta que Quinn, não me quer e nem vai querer, ela ama Marley e eu devo evitar qualquer sentimento.


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Notas finais do capítulo

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