Wherever I Go

P.O.V Cato

–Se eu pudesse escolher meu nome. Seria Peter. –disse.
–Por quê?- Hanna perguntou sentando no chão
–Porque ai eu seria um Peterossauro. –Eu disse quase rindo.
–Você sabe que é Pterossauro, né? –Kat perguntou.
–Agora eu sei.
Clove estava tentando achar a caixinha de som que A- disse, só que parecia impossivel, aquela caixinha não existia.
–Tá legal, A- só pode ter enfiado a caixinha no cúzinho dela, por que não está aqui. –Clove disse.
–A quantas horas estamos aqui? –Peeta perguntou.
–Duas. –Emily disse olhando o celular. – OH MEU DEUS! MEU CELULAR!
–Oque tem todo mundo sabe que você tem celular. Essa menina é meio louca. –Disse para o Finnick e ele concordou.
–Podemos ligar para a policia. –Han disse.
–Se tiver sinal, acho que sim. –Gale disse.
Emily digitou o numero da policia e colocou no viva-voz. Então o celular começou a falhar e derrepente ele apagou. Emily começou a balança-lo e apertar todos os botoes possiveis.
–É proibido celulares aqui. –Gale disse ironico indicando com a cabeça um aviso na outra parte da fabrica.
–Ela disse para apertar o botão, vamos fazer o que ela mandou. –Gale disse- Vamos começar a procurar.
Me levantei e comecei a procurar, embaixo dos papeloes, atrás dos quadros velhos. Nem a Clove que é supersecreta esconde as coisas assim. Escutamos um barulho de maquina e corremos para o centro da fabrica.
–Acho que encontrei! –Gale disse e nós corremos até ele.
–Aah. –Um grito abafado surgiu.
–Em? –Kat chamou- Emily?
–Ai, meu deus, Emily? –Gale largou a caixinha no chão e correu para onde veio o barulho.
–Puta merda. –Peeta disse.- Emily?
Peguei a caixinha do chão e apertei um botão rosado. A caixinha era retrô, com flores e bordados dourados.
A caixinha se abriu e uma bailarina surgiu, dançando e com uma musiquinha calma. Nada extravagante.
–Cato? –Finnick me chama.
–Eu gostei da bailarina. –Disse.
–Socorro! –Escutamos Emily gritar.
–EMILY! –Gale gritou- Cadê você?!
–Gale! No fundo da fabrica. Eu to ouvindo um barulho de cerra. Eu to presa em uma especie de caixão, armario. –Emily gritou com a voz embreagada.
Começamos a correr em direção ao barulho que agora estava forte e começamos a ouvir passos vindo de cima.
–Hanna, Clove, subam lá e tentem encontrar A-.

P.O.V Hanna

Há duas escadas para o segundo andar, uma na direita e outra na esquerda, Clove concordou em ir pela direita e eu pela esquerda caso ela tente descer. Vi o vulto vermelho e começei a correr atrás, o segundo andar é pior que o primeiro, tem fios pendurados e buracos no chão, não to confiando muito que isso daqui não vá cair.
–Eu to vendo ela! –Clove gritou.
–Eu também, ela tá perto da grade! –Gritei de volta.
–Não está não! Está correndo pelo salão. –Clove gritou.
E então mais uma pessoa de casaco vermelho aparece a minha frente.
–São duas! –Gritei.
–Oque? –Clove me encontrou.
As duas casacas vermelha (apelidei assim) estavam paradas a nossa frente.
Caminhei de vagar até uma das e quando fui puxar seu capuz ela agarra meu pulso torcendo-o para trás. Clove sem saber o que fazer, da um chute na outra casaca vermelha que cai no chão. Clove pisa em sua garganta com um pé e com o outro estica a mão para mim.
A casaca vermelha que estava me segurando me joga contra a grade, com metade do meu corpo para fora ameaçando Clove.
–O.k. Você me dá a Hanna e eu te dou essa daqui. Seja esperta. –Clove disse.
–Pessoal! –gritei e Finnick veio correndo.
–Han! Ai, meu deus! –Finnick correu a escada até chegar a mim.
–Puxe-a para dentro. –Clove rosnou.
A casaco vermelho que Clove esta com o pé na garganta cravou as unha na perna de Clove, na tentativa de se soltar.
Quando Casaco vermelho ia me soltar Clove deu um chute em sua nuca, e quem caiu foi ela.
–Ai meu deus! –Kat exclamou.
Eu fiquei pendurada por uma mão, até que Finnick apareceu e me puxou para dentro.
–Hanna. –ele sossurou- Desculpe.
Queria dizer o quanto eu o amava, mas não conseguia dizer nada olhando para o corpo torcido ao lado de meus amigos.

P.O.V Katniss

Clove se abaixou e puxou o capuz da Casaco vermelho que estava com ela, o cabelo negro e ondulado a entregou.
Mona é uma vadia sem alma.
–Sua filha da puta. Você deveria morrer! –Clove gritava com Mona.
–Digo o mesmo. –Mona sussurou sorrindo, com o pé ainda em sua garganta.
–Ai meu deus, Clove vai matar Mona. –disse.
–Matar não. A morte não tem graça para Clove, ela vai fazer Mona sofrer. –Cato disse.
–Emily está bem! –Gale gritou- Eu a encontrei!
Emily voltou com o rosto enfiado no peito de Gale, aparentemente, Hanna e Emily estão em choque.
–Se Mona está lá em cima. Quem é ali? –Cato apontou para o corpo estilhaçado de Casaco vermelho.
–Eu não sei. –Peeta chegou mais perto e puxou o casaco vermelho da cabeça.
Virou o corpo de frente e viu, os olhos azuis, fortes e sem vida de Alison Dilaurentis.
–Pera ai, ela não estava morta? -Cato perguntou.
–Nós estamos fodidos. –Peeta disse.
–Por que? –perguntei.
–Por que matamos quem era para estar morta. Nós matamos Alison Dilaurentis, a culpa é nossa. –Peeta disse.
–Você sabia. –Clove se voltou para Mona.- Era esse o plano o tempo todo?
–É claro que não. –Mona disse- Tem muito mais. –Então ela se virou, fazendo Clove escorregar e bater a cabeça na grade. Mona correu para a saida de cima e então nós não ha vimos mais.
–CLOVE! –Hanna gritou e correu até ela.
–Eu estou bem, não vai morrer mais ninguem hoje. –A gente tem que sair daqui.
Clove se levantou e nós subimos para o segundo andar. Lá em cima, tinha uma saida de emergencia a berta, depois, havia uma escada que levava até o nosso carro. Nós não tinhamos percebido.
Nós não vimos mais Mona.
Nós nunca mais, vimos Mona.