Choose Your Battles escrita por Ferla, Cami


Capítulo 3
Verdades


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeey galera, mais uma semana! Nós deixamos claro que íamos postar todas as sextas-feiras e aqui está, a 00h50! hehe
Bom, a gente sabe que é chato ficar pedindo para vocês divulgarem a fanfic e tals, mas vocês não fazem ideia de como desanima o leitor ter poucos comentários, por favor gente divulguem!
Aproveitem!

~Sakuranee
~CamiChan



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— Eles são impossíveis! — disse Percy, pegando um colchão fino e jogando no chão — Sei que não é o que você está acostumada princesa, mas dá pro gasto.

— Espera — eu falei, olhando para ele com seriedade. — Você quer que eu durma nisso?

— Não sei como é no palácio, mas aqui eu sou quem manda. Desculpa pela falta de camas, vossa alteza.

Bufei e me sentei no sofá que estava encostado no canto da barraca, com a tensão do momento me incomodando um pouco, pois a situação estava desagradável. O cara que tinha me visto quase sem roupa, me sequestrado e depois dito que ´´suas relações amorosa eram por sua conta´´ estava a poucos passos de mim, e poderia fazer o que quisesse agora que eu estava desarmada e todos daquele acampamento eram animais dele.

— Annabeth — me chamou Percy, ele estava de costas, com os dedos no queixo. Sua fala estava um pouco perturbada. — Tenho um assunto sério para falar com você.

— Sim? — perguntei, me preparando para qualquer ameaça que ele pudesse fazer com meu corpo.

— Seus olhos...

— O que tem eles?

— Desde que bati os meus olhos nos seus eu soube... — ele disse, se aproximando.

— Soube o quê!? — perguntei na defensiva, me levantando do sofá.

— Você é uma de nós, Annabeth.

— Eu...

— Você precisa saber da verdade... — ele disse, pegando em meus ombros com leveza, um toque delicado que eu não esperaria dele.

— Verdade? Como assim verdade!? — tirei suas mãos de mim e fui mais pra trás, colocando meus braços em minha defesa — Você está louco?

— Não, Annabeth. Por favor, escute o que eu tenho a dizer.

Cruzei os braços, esperando ele falar o que queria.

— Escute e preste atenção, vou te contar a verdade, e por favor não fique assustada, é sempre difícil para aceitarmos no começo, mas depois é completamente normal... — ele respirou fundo, e olhou para mim sério, com firmeza — Você não acha a sua inteligência um pouco sobrenatural?

— É real que eu sempre tive uma facilidade muito grande em aprender qualquer coisa, mas não sei o que isso tem a ver.

— Você nunca se perguntou o porquê disso?

— Sou uma garota que simplesmente tem mais agilidade em aprender do que outros, não preciso ficar me perguntando.

— A resposta está errada — ele me levou até o sofá novamente, e fez com que eu me sentasse, em seguida ele — Annabeth, a rainha não é sua mãe, não é?

— Como... como você sabe disso!? Foi só um caso com uma empregada, você jamais poderia saber.

— Eu deduzi — ele disse, calmo — Sua mãe não é uma empregada, princesa. O nome dela é Atena, a deusa da sabedoria.

É, ai estava pior. O cara que havia me sequestrado não tinha só feito aquilo, estava dizendo que minha mãe era uma das maiores deusas da mitologia grega, e ainda queria que eu acreditasse, ele só podia estar ficando louco. Comecei a dar risada em deboche para ele.

— Ah sim, se minha mãe é Atena seu pai é Zeus? — perguntei, irônica.

— Na verdade... — ele disse, olhando para o lado — Zeus é meu tio, meu pai é Poseidon.

Sim, ele estava louco.

— Você acha mesmo que eu vou acreditar nisso!?

Ele suspirou e me pegou pelo pulso com o mesmo toque leve de antes.

— Vou te dar uma prova — ele disse chegando na beira de um pequeno rio que passava ao lado de sua barraca — Você perdeu sua égua, não é? Como é o nome dela?

— Sim, ela se chama Serenity.

—O.k — ele falou, em seguida assobiou e ficou com os braços cruzados enquanto eu fingia que esperava algo acontecer, notando a cada segundo que ele era mais doido do que eu pensava.

Contudo, Serenity apareceu trotando na entrada do acampamento, e veio até nós correndo.

— Acredita agora? — ele perguntou.

— Você apenas tem habilidade com cavalos — eu disse.

— Tudo bem — ele falou num suspiro e ergueu os braços como se estivesse puxando algo.

Então, a água do rio começou a levantar aos poucos, formando uma grande parede líquida.

Lá estava eu, olhando abismada para um cara que fazia paredes de água com a maior facilidade, quando um raio caiu exatamente ao meu lado, fazendo uma menina que eu conhecia aparecer.

— Thalia? — perguntei, surpresa. — Você também?

Ela riu humoradamente e sorriu para mim.

— Prazer, filha de Atena, eu sou cria de Zeus.

´´Onde eu fui me meter?´´ pensei enquanto alisava os pelos de Serenity, a única que eu poderia considerar normal ali.


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