Pov Ally:

Um filme passa em minha cabeça agora, não sei onde estou, o que aconteceu, pouca coisa vem em minha cabeça, e ela doi toda vez que me esforço para lembrar de algo.
Escuto vozes, uma é bem conhecida, e me tras paz, é ele! Tenho certeza que estou morda, ou não, ele realmente me achaou? Ele não dessistiu de mim, de nós. Tendo abrir os olhos mas nada, sinto alguma coisa no meu braço e apago.

Aos poucos vou abrindo meus olhos, escuto um bipe ao meu lado, e o quarto é todo branco, olho pra lado e vejo ele. Todo tordo dormindo na poltrona, abro um pequeno sorriso, tento chamar ele, mas nada sai, me esforço pra pegar a almofada que esta em baixo do meu braço, e jogo nele.
Ele abre os olhos assustado, e nossos olhares se encontram, depois de todo esse tempo. Ele se levanta e vem do meu lado.
Não falamos nada, apenas nos olhando, em menos de um segundo ele me levanta e me abraça, como eu senti falta de estar nos braços dele, me sentido protegida. - Vou chamar o medico - ele sussurra no meu ouvido, e sai. Alguns minutos depois Trish, Dez e um cara alto entra na sala.
– Ally! - Dez e Trish me abraçam. Abraço eles de volta.
– Senhorita Ally, muito prazer em conhece-la, sou Matheus, o medico responsável por você, então, como se sente?
– Um pouco tonta, cansada, mas bem. - olhei pro Austin - O que aconteceu?
– Bom, vou preparar as papeladas pra Ally pode voltar pra casa hoje mesmo, com licença! - Matheus saiu da sala.
– Vou chamar o detetive - Dez olhou pro Austin e saiu.
– Detetive? O que aconteceu?
– Ally, o que você lembra de tudo o que aconteceu?
– Ally, precisamos que você nos conte tudo. - Dez chegou com um homem ruivo.
– Ally, prazer, sou o detetive Boss, e teremos uma longa conversa. O que você se lembra desses últimos dois meses?
– Bom - respirei fundo. - Eu estava em casa - Eles se sentaram, mas Austin continuou do meu lado, segurando minha mão - Eu estava indo para o aeroporto, tinha acabado de descer as escadas, eu havia escutado uma canção vindo da sala de piano e fui até lá, era o Austin, depois eu fui pra porta, na hora que eu abri dei de cara com o Eliot, eu estranhei, mas antes de eu poder fazer qualquer coisa ele me topou e eu apaguei. Acordei e um quarto, e não sai de lá por um bom tempo, não passei nenhuma necessidade, mas perdi a noção do tempo. A ultima coisa que eu lembro é de estar sentada na cama, com uma faca na mão, Eliot chegou nervoso no quarto, não lembro o que ele falava, mas de uma hora pra outra ele estava caído no chão, e Cass atrás dele, ela me ajudou com meu corte, e disse que iria me tirar de lá. Ela me levou até uma cabana atrás da casa, disse que iria entregar Eliot, e voltaria logo, ele me deu um remédio pra dor, tomei ele e ela saiu, deitei na cama que tinha lá e apaguei. É tudo o que lembro.
– Bom - Boss levantou - Vou mandar o depoimento pra delegacia, brigada Ally, e melhoras. - ele saiu do quarto.
– O que aconteceu? - olhei pra eles.
– A gente vai tomar um café lá fora, explica pra ela ta Austin! - Dez deu um beijo na minha testa e saiu do quarto com Trish. Olhei pro Austin.
– Vai me explicar? - me sentei na cama e ele na minha frente, ele olha nos meus olhos e respira fundo.
– Na manha seguinte que você sumiu, sua mãe ligou em casa perguntando de você, quando percebemos que você havia sumido, entramos em estado de pânico, não sabíamos o que tinha acontecido até Cass ir em casa, contamos pra ela que você havia sumido, e que o porteiro viu apenas um carro saindo do prédio naquela hora, ela ligou os pontos e chegou na conclusão que Eliot havia levado você, depois disso um equipe de policias e detetives começaram uma busca por você. Já estávamos perdendo a esperança depois de dois meses. Até que Cass falou que havia encontrado Eliot, ela nos levou até a casa.
– Dois meses? Fiquei dois meses desaparecida? - Aquilo me deixou em choque, sabia que havia passado algum tempo, mas não dois meses. - O que aconteceu com Eliot? E Cass?
– Um pouco depois de chegarmos na casa, o carro do Eliot saiu em alto velocidade da casa, atravessou a pista indo até a ponte, e se jogou lá de cima, minutos depois houve uma explosão.
– Ele morreu? - Falei mas pra mim do que pra Austin, ele assentiu - E Cass?
– Até acharem o outro corpo que estava no carro, todos achavam que era você, e eu entrei em desespero por achar isso. Ontem de manha ligaram em casa falando que haviam encontrado o outro corpo, que estava desaparecido. E era a Cass, ela estava no carro.
Meu Deus, a Cass fez tudo isso pra me salvar, mas nao faz sentido, ela estava esperando um filho, um filho do Austin.
– Seu filho, Austin, eu...
– Cass deixou uma carta, nela explicava onde eu encontraria você, e dizia também que o filho não era meu.
– Mas isso não faz sentido... - baixei a cabeça
– Eliot era o pai. - olhei pra ele - Ele abusou dela umas semanas atrás, e quando ela disse pra ele que estava gravida, ele a forçou dizer que o filho era meu para poder separar nos dois. Foi sempre ele Ally, as mensagens que recebemos quando você viajou.
– Mensagens? Você recebeu também?
– Eliot ameaçou Dallas e Kira a fazerem isso. Des o começo foi sempre ele. Ele sempre quis separar nos dois. E por dois meses, eu me convenci que ele havia conseguido.
– Mas agora eu estou aqui! - sentia as lagrimas em meus olhos e vi lagrimas nos olhos dele também - Nada vai separar a gente agora Austin, vamos... vamos passar uma borracha em tudo isso e seguir em frente, juntos! Para sempre.
– Não vou deixar você ir embora, nunca mais! - nos abraçamos, como nunca havíamos nos abraçado antes. - Eu te amo Ally!
Aquelas três palavrinhas acabaram comigo, comecei a chorar e ele também, ele se aproximou de mim e me beijou, um beijo calmo, cheio de saudades, de amor, de esperanças. Como eu senti falta disso, dele, de nos. Eu tinha certeza que iria morrer naquela casa, mas estava errada. Não posso acreditar que Eliot fez tudo isso, me senti mal por Cass, por Kira e Dallas, e não tiveram culpa de nada. Mas graças a Deus tudo havia acabado. Agora eu seria feliz, iria voltar pra casa, pros meus amigos, iria voltar pro Austin. Finalmente tudo isso acabou. tudo vai voltar a ser como era, como nunca devia ter deixado de ser. Terminamos o beijo com pequenos selinhos. Austin olhou no fundo dos meus olhos.
– Volta a ser minha? Só minha e de mais ninguém! - olhei em seus olhos.
– Para sempre! - Nos beijamos novamente, e senti meu mundo completo. Nos separamos, e colamos nossas testas
– Te amo Ally. - olhei para ele, nos olhos dele.
– Eu também te amo!

Pov Austin:

Finalmente tudo acabou, estou com a minha pequena em meus braços de novo. Agora posso sentir seu cheiro e seu beijo a hora que eu quiser. Passamos uma borracha no passado e nos concentramos no agora, em nos dois.
Estamos no hospital ainda, esperando a alta da Ally, ela esta com a cabeça no meu peito, e estamos abraçandos. Ela levanta e olha nos meus olhos.
– Nunca disse tudo que tinha pra dizer para você! - olhei pra ela - Austin você mudou minha vida, des o primeiro dia que o vi. Quando terminamos eu morri por dentro. Não sabia o que fazer, não queria seguir com a vida. Ver você com a Cass então foi pior ainda, mas quando voltamos a ser amigos, um pedaço de mim voltou, e quando Eliot me levou, eu só conseguia pensar em você, e se você estava pensando em mim, se você estava atras de mim, preocupado comigo. Austin sempre te amei, e fiz de você meu mundo, meu ar, minha razão de viver. E não sei mais viver sem você. Eu te amo Austin. - Ela disse tudo o que queria ouvir, tudo o que eu precisava ouvir.
– Você tambem se tornou meu mundo Ally. E não vou, nunca, deixar você, a vida não tem razão sm você, sem a gente!
Beijei ela.
– Eu tambem te amo Ally!