New Age escrita por Rafaela


Capítulo 15
Capitulo 14- Social


Notas iniciais do capítulo

Digitando pelo celular, acho que assim posso postar mais de uma vez.na semana, apesar dos erros serem maiores... Bem, espero que me perdoem pelos erros, quaquer coisa arrumo ao entrar no notebook.
Espero que gostem desse capítulo, não ficou muito grande mas.o.k. xx



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Era dez horas e Lia estava se olhando no espelho pela decima vez.Hoje à noite tinha uma social para conhecermos melhor uns aos outros. Ia quem quisesse... Mas quem disse que a opção "não ir" valia para mim também?
Lia me obrigou a ir e com as roupas que compramos hoje, ou seja: Além de eu estar acabada fisicamente e mentalmente por conta da semana cheia e longa, eu ainda teria que ir me socializar com pessoas que não gostavam de mim e me sentindo nua.

–Calma, você está gata. -Elogiou Lia

–Me sinto sem roupa. -Falei, frustada.

–Você já falou isso trezentas vezes.

–E você já se olhou no espelho mais que isso e sabe que não precisa se sentir insegura.

–Não estou... -Ela deixou a frase no ar. -Bem, vamos logo. -E saiu do banheiro. As vezes acho que passamos mais tempo lá do que em nosso dormitório, sinto falta da privacidade. Atravessamos os corredores até chegarmos ao nosso ponto. Logo procurei por conhecidos que falam comigo e me lembrei que a única era a que havia me trazido até aqui e estava ao meu lado... Bem, não mais. Me virei procurando pela garota loira de salto alto e vestido vermelho vivo. A única pessoa que achei foi Thiago à uns bons cinco metros de mim, sentado em um concreto cinza bebendo em um copo de plástico. O que seria aquilo? Cerveja? Além de tudo ele me encarava descaradamente. Olhei para as minhas pernas e baixei o vestido um pouco mais. Soltei um suspiro e olhei para cima, procurando Lia.
Não a encontrava de jeito nenhum, como ela podia me largar assim? Respirei fundo e decidi voltar ao dormitório, imaginei-me me atirando na cama e aprofundando-me em um longo e bom sono. Quando ia dar um passo para que isso se tornasse real senti o calor de um corpo aproximando-se do meu e logo sua voz grossa e rouca chegando ao meu ouvido.Com a música que tocava não consegui ouvir, virei-me para ele e gritei um "não te ouço" perto do seu ouvido. Thiago então se aproximou, meu coração automaticamente se acelerou e ele colocou sua boca perto do meu ouvido tentando soar mais alto que a música ao dizer: Você por aqui? Aproximei-me de seu ouvido e tentei falar mais alto que a música que tocava.

–Lia me obrigou.

–E onde ela está? -Agora nós já estávamos cara à cara, não mais falando no ouvido do outro. Dei de ombros. -Quer sair daqui? -Gritou.

–Quero. -Gritei de volta.

Thiago me guiou para fora do corredor, onde a música se encontrava mais baixa e podíamos conversar sem ter que gritar.. Mas conversar sobre o quê?

–Acho que vou indo. -Falei depois de segundos de silêncio.

–Não imaginei vê-la aqui.

–Nem eu.

–Então se está aqui, por que não fica? -Notei uma nota de hesitação em sua voz. Suspirei.

–Estou cansada, não me dou bem com ninguém aqui e a Lia sumiu. Por que ficaria?

–Bem, está conversando comigo, não está?

–Isso não significa que nos damos bem. Ele pareceu surpreso. -Ah, não me venha com essa cara de surpresa. Todo mundo sabe que eu e você não somos como melhores amigos. Ele nada falou. Mordi o lábio inferior. -Até mais. -Falei dando um passo para sair dali.

–Espera, Candy. -Ele chamou e eu parei. -Eu gosto de você, ta legal? Sou assim porque sou assim, com todos e não apenas com você.

–Você está bêbado. -Acusei-o olhando para seu copo de cerveja.

–Não estou bêbado!

–Então pare! -Quase gritei, ele estava me sufocando. Sua voz era doce e eu não suportava aquilo, era viciante demais, sua voz doce, baixa e rouca era viciante. Eu queria ouvir mais e ao mesmo tempo queria me bater por ser tão idiota, por saber que em dez minutos ele iria fazer.como sempre fez, falar comigo como se eu não fosse nada.Ele me olhou, assustado. Eu acho.

–Parar com o quê? -Questionou.

–Em fingir. Não precisa fazer isso comigo.-Balancei a cabeça em negação e logo comecei a caminhar. Não havia dado três passos quando ele chamou meu nome. Logo ouvi um barulho de tiro e senti seu corpo se chocando ao meu, juntos caindo no chão. Arfei. Podia sentir o coração de Thiago contra meu corpo, ele estava por cima de mim, como proteção, e eu estava com minha cara no chão, respirando aceleradamente. Quando achamos que havia passado, Thiago se levantou e estendeu a mão pra mim, ignorei e me levantei, apoiando-me no chão.E então começou o bombardeio. Cambaleei e Thiago me puxou para sí, meu rosto se acomodou na curva de seu pescoço. Ouvi ele murmurar um palavrão.

–Onde acha que é? -Falei depois de me recuperar.

–Não faço a menor ideia. É melhor sairmos daqui, -Ele falou e começou a andar, levando-me com ele.

–Lia e os outros...

–Vão se sair bem. -Ele me cortou.
Na Força era assim, cada um por si. Não dava para cuidar de todos ao mesmo tempo. Assenti, tentando não pensar no quão culpada me sentiria se algo acontecesse com ela.

–Para onde vamos? -Perguntei, estávamos correndo com as cabeças baixas.

–Para o meu dormitório, tenho que pegar umas coisas.

Entramos no quarto de Thiago onde ele não dividia seu espaço com mais ninguém. Não tinha cabeça para prestar atenção no cômodo, só o que registrei foi.sua organização.

–Candy. -Ele me chamou. Voltei minha atenção pra ele. -Você pode ficar aqui? -Perguntou. -Eu vou à Base, não vão te deixar entrar. -Ele respirou fundo. -Assim que der corro pra cá. Ficará segura aqui.
Eu parecia uma idiota confusa, mas perguntei:

–Por que se importa? -E ele simplesmente colocou suas mão em minha nuca, por cima dos cabelos, puxei o ar e ele tragou-o, olhando um nos olhos do outro. Um segundo depois, disse:

–Armas na mochila cinza. Volto logo. E no segundo seguinte saiu correndo enquanto eu tentava entender tudo: Thiago e o tiroteio.E esse era só o meu começo na Força.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Ficarei escrevendo o próximo e assim que estiver pronto eu posto aqui, desculpe a desorganização para publicar os capítulos, adoro vocês. Xx



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