A Seleção - Fic Interativa escrita por Gilya


Capítulo 41
Epílogo I - Finais felizes


Notas iniciais do capítulo

O prometido giro por todas. Vamos ver o que aconteceu com nossas queridas Selecionadas?
P.S.: Tbm narrado em primeira pessoa...



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Cerca de um ano depois do casamente de Andrew e Cloe...

JULIANA

Eu desci do palco em êxtase. Fui recebida pelos meus pais e meus irmãos. Haley, minha irmãzinha, está fazendo tratamento para o seu problema de locomoção então ela agora consegue sair de casa com mais conforto. Desde que eu saí da Seleção eu recebi várias oportunidades e ofertas de trabalho. Entre elas a oportunidade aprender dança profissionalmente e me juntar à um grupo de bailarinos que se apresentavam em Illéa. Eu havia passado aquele ano inteiro treinando com meus colegas no estúdio e aquela apresentação havia sido a minha primeira.

A Seleção junto com a abolição das castas mudou para melhor a qualidade de vida da minha família. E além disso eu finalmente havia conseguido atingir o meu sonho. Depois de abraçar a minha família, vi Finn me esperando com um buquê. Enrubesci instantaneamente. Ele sorriu também tímido e veio até mim. Finn era o meu vizinho e melhor amigo. Ele me entregou o buquê.

—Você estava incrível Jú. —Ele disse me fazendo sorrir.

Meus pais haviam desaparecido para cumprimentar meu professor. Eles adoravam conspirar assim. Suspirei e tentando deixar a timidez de lado perguntei:

—Eu estou com fome. Vamos comer alguma coisa?

O sorriso de Finn se abriu ainda mais.

—Vamos.

***

MELISSA

Eu cheguei atrasada, então quando me sento na mesa do Café Bontanaba, Daphene já chegou. Ela sorriu para mim e bebericava seu chá diet. Mesmo depois da Seleção Daphenne e eu continuamos amigas. Nós duas mudamos para Angeles. Ela por causa da dança e eu por causa do jornal.

Quando fui eliminada havia passado a escrever para uma revista. Mais tarde a editora me mudara para um jornal mais conhecido. Pedi demissão pouco tempo depois e tentei emprego em Angeles, onde ficaria longe das críticas da família. Havia conseguido emprego em um dos principais jornais da província como colunista.

Por morarmos na mesma cidade eu e Daphene nos víamos muito agora. Aquela era uma amizade que iria durar bastante.

***

DAPHENNE

Eu adorava aquela emoção antes de subir no palco. Meu estômago se embrulhava e as milhares de coisas que podiam dar errado passavam pela minha cabeça. E por fim meus pés pisavam no solo sagrado dos espetáculos: O palco. E meu corpo se movia sozinho. E absolutamente tudo ia bem. Era isso que eu amava de dançar. A liberdade.

Quando o espetáculo acabou, saí com meus companheiros para a comemoração. Quem me olhasse, acharia que aquele estilo de vida livre não combinava comigo. Até eu achava isso antes. Mas no final nada me fazia mais feliz do que dançar nos palcos, encantar pessoas, dar entrevistas sobre como era dançar e no fim da noite, sair com os amigos. Eu ainda não sabia o que faria quando já não pudesse dançar. Sabia que os palcos eram traiçoeiros, e que poderia ser substituída a qualquer momento. Mas eu estava feliz ainda assim. Afinal, no final, absolutamente tudo daria certo.

***

LOUISE

Mais uma mulher entrou no salão. Eu a vi passar pelas portas de vidro e entrar na bela sala de espera. A recepcionista a atendeu com rapidez. Ao meu lado James sorriu observando o Salão Sloom. Fazia um ano desde que terminamos a reforma do salão e ele estava fazendo sucesso. Compramos um espaço grande e fizemos a decoração estilo vintage. Eu olhei para James.

—Hora de trabalhar. —Chilreei e fui até uma das clientes.

—Lou! —Alguém me chamou. Virei e vi minha irmã Lucy.

Ela apareceu com Hiro, o filho adotivo de dois anos de James. Antes da Seleção eu sempre sentira falta de uma família. Mas agora tinha percebido. Eles eram minha família no final. Uma família extremamente esquisita, mas muito funcional.

Lucy ficou brincando com Hiro enquanto eu ia trabalhar. Eu gostava da minha nova vida. Combinava comigo.

***

BLUE

Eu corro pelos corredores. Porque a pausa da manhã é tão curta? Finalmente chego na porta do Jardim e no nosso ponto de encontro de sempre, a fonte, eu o encontro. Dou-lhe um beijo rápido e finalmente digo:

—Oi.

Ele dá uma risadinha.

—Oi.

Ele me abraça.

—Quanto tempo você tem?

Franzo a testa.

—Não muito. Eu tenho que fazer quatro vestidos.

Ele fez uma careta.

—Desde que você virou exclusivamente estilista tem menos antes de trabalhar como estilista e cozinheira. Ironicamente.

Eu sorri. Fiquei na ponta dos pés e o beijei.

—Eu sempre vou ter tempo para você. Não se preocupe —Disse depois.

Ele sorriu e me beijou novamente. Havia pouco mais de um ano que eu namorava Connor e eu estava completamente feliz com ele. Ele era fofo, cuidadoso e atencioso. A rotina no palácio estava sempre a mesma. O príncipe Lewis havia casado fazia cerca de seis meses. E o aniversário de casamento do Rei Andrew e Cloe havia sido no mês passado. Tirando isso, tudo continuava a mesma correria louca e parcialmente controlada. Eu gostava do palácio e pretendia continuar ali por muito tempo. No mínimo para sempre.

***

CHELSEA

Fui até o ateliê de Jack na garagem da nossa casinha. Ele sorriu para mim quando me viu e pousou o pincel na mesa. Levantou-se, tirou o avental e veio até mim para me dar um beijo rápido. Espiei o quadro. Ainda era muito cedo para dizer o que é.

—Encomenda ou exposição? —Perguntei.

Ele sorriu.

—Esse é para exposição.

Assenti.

—Como foi a faculdade.

Eu ri.

—Consegui salvar o trabalho no final. Graças a Santa Grace.

Nós dois rimos. Grace, ou Santa Grace, era a minha melhor amiga da faculdade. Ela era tão fofa e legal que eu havia dado aquele apelido para ela.

—Matt está aqui. Ele veio te visitar e trouxe o Lord. —Avisou Jack.

Arregalei os olhos e corri para o segundo andar (ouvindo a gargalhada de Jack) onde Matt estava desfazendo as malas.

— Matt! —Corri e o abracei.

Ele riu e me abraçou apertado de volta. Desde que eu me mudara para cursar faculdade, vira pouco Matt e seu pastor alemão Lord. Estou sempre com saudades dele. Lord que estava deitado se levantou e latiu enquanto me fazia festinhas.

—Então quer dizer que você está noiva? —Perguntou Matt.

Eu aquiesci e mostrei o anel que Jack me dera no dia do pedido. Matt sorriu.

—Eu estou muito feliz que você está feliz. —Ele me disse e eu ri da falta de coerência da frase.

Eu chamei Jack e nós três fomos almoçar juntos.

***

EVELINE

Drew me deu um susto quando eu estou lendo um livro na poltrona de nosso apartamento. Ele se dobrou sobre o encosto, seu rosto pairando sobre o meu.

—Lendo o quê? —Pergunta ele.

Deixei o minha cabeça pender para trás para olhar para seu rosto.

—Um livro infantil muito bom e assustador.

—Você não vai dar isso para as criancinhas lerem não é?

Eu ri.

—Vou. —Respondi. —Crianças não são tão imaturas assim. Elas podem aguentar isso.

—Pobrezinhas elas vão ficar tend... —Me inclinei para cima e o calei com um beijo. Ele sorriu e disse: —Elas vão ficar bem.

Eu ri e o puxei para se sentar ao meu lado. Drew havia mantido a promessa e me esperado. Estávamos namorando há quase um ano. Eu havia mudado para Angeles para ficar perto dele. Consequentemente eu via Mellanny sempre, já que ela era minha atual cunhada e também morava na mesma cidade que eu. Nesse meio tempo eu havia aberto a minha Instituição de Incentivo à Leitura. Ainda era um projeto pequeno, mas aos poucos estava ganhando espaço.

—Leia em voz alta. —Pediu Drew.

Eu desci da poltrona e nós dois nos sentamos no tapete da sala de leitura. Drew colocou descansou a cabeça em meu colo e eu acariciei seus cabelos enquanto lia o livro.

***

MELLANNY

Eu toquei o piano e quando a última nota ressoou Théo aplaudiu da cozinha. Ele estava fazendo o jantar (vantagens de ter um namorado cozinheiro). Nós estávamos noivos há quatro meses e eu ainda não acreditava. Ele serviu o jantar e nós nos sentamos na mesa. Eu havia ingressado na orquestra e dava aulas para crianças assim como também me apresentava. E havia chamado Drew para fazer parte. Ele era muito talentoso.

—Meu deus Théo. Eu vou ficar gorda desse jeito! —Disse rindo enquanto a macarronada me chamava.

—Meus pratos são saudáveis. —Disse Théo sorrindo enquanto servia o meu prato. Ele me deu um beijo ao me entregar.

Théo ainda trabalhava no restaurante North, mas pretendia abrir o próprio restaurante no ano que vem.

Depois do jantar ele se sentou no sofá e eu toquei piano para ele. Por fim nos deitamos no sofá apenas nos beijando e aproveitando a companhia um do outro.

***

DANELINA

Eu estralei os dedos enquanto esperava. Será que ele não iria aparecer? Eu olhei para todos no parque. Eu havia passado o último ano ajeitando a minha vida. Começara a cursar faculdade e havia me mudado da casa de meus pais. E faltava apenas uma coisa.

Hoje era o dia que eu me reencontraria com Aaron. Eu havia cortado os meus cabelos na altura dos ombros há um mês então devia estar muito diferente. E como será que ele estava?

—Danelina?

Virei-me e o vi próximo a mim. Corri e o abracei. Ele abraçou de volta e enterrou o rosto em meu ombro. Quando me afastei percebi que ele também tinha cortado o cabelo. Seu sorrisinho divertido ainda brincava em seus lábios. Sem hesitar, fiquei na ponta dos pés e o beijei. Ele me segurou pela cintura.

—Esperei um ano por isso. Mas valeu a pena. —Ele disse com um sorriso.

Assenti.

—Concordo.

***

LENNA

Desabei no sofá exausta. Nossas famílias haviam vindo nos visitar hoje. Os pais de Logan moravam em uma casinha no campo que Logan tinha ajudado eles a comprar. Vinham nos visitar de vez em quando. E daquela vez coincidira com a visita da minha mãe. Os três se davam bem demais e sempre que se encontravam ficavam o dia inteiro conversando. Era meia noite e meia quando eles finalmente foram embora.

Logan também se sentou ao meu lado cansado. Ele me beijou com ternura. Estávamos casados há dois meses. Não aguentávamos ficar mais de dois segundos longe um do outro. Nossa rotina era cansativa. Eu ainda ajudava minha mãe com o hotel enquanto cursava Direito, assim como Logan, que havia desistido de Veterinária. Ele trabalhava em um restaurante. Vivíamos uma vida bem tranquila em comparação com a Seleção. E estávamos bem assim.

—Arrumamos isso amanhã, que tal? —Disse para ele.

—Adorei a ideia. —Ele disse. De repente me levantou e me carregou para o nosso quarto. —Afinal, tenho algo mais importante para fazer.


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Notas finais do capítulo

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