Lewis desceu as escadas do palácio confiante. Enquanto atravessava o corredor principal pequenas dúvidas latejavam na cabeça dele. Quando por fim chegou a porta da biblioteca seu coração estava acelerado e ele o ouvia pulsar nos ouvidos. Sentia-se ligeiramente tonto. Nunca havia tomado uma decisão tão grande. Nunca dera um passo tão ousado.

Segurou a porta da biblioteca. Pelo vidro viu que Skye era a única pessoa lá dentro. Ela estava folheando o livro que ele a havia dado. Lewis sorriu. Agora sabia que era a coisa certa. Apenas olhar para ela lhe dava certeza. Entrou na biblioteca. Skye levantou o olhar quando percebeu que ele a estava observando, e sorriu timidamente para ele.

_ Bom dia!_ Cumprimentou ela.

_ Bom dia!_ respondeu Lewis. Ele sentou-se e tamborilou os dedos na mesa. _ Quer dar uma volta no jardim?_ perguntou ele.

Skye ficou pensativa por um momento, mas logo respondeu:

_ Pode ser...

Ela levantou-se. Estava usando um vestido leve de verão, cor azul claro. Ela segurou o livro branco de Lewis junto ao peito. Andava com leveza na suas sapatilhas cor de pérola. Os passos dos dois ecoaram pelo corredor por alguns minutos antes de, finalmente, tornarem-se silenciosos sobre a grama do jardim. Lewis deixou a luz do sol encher-lhe do calor e da coragem necessários para ele completar sua tarefa. Fazia algum tempo que ele não saia no saia no sol para simplesmente cavalgar, ou nadar no lago, ou até mesmo brincar com Anna. Ele estava passando todas as promissoras manhãs de verão com Andie e Maxon nos escritórios... Meu deus ele estava se transformando no irmão! Trabalhador, responsável e o pior, nada bronzeado. Sua cara se retorceu em uma careta. Skye riu.

_ O que foi?_ perguntou ela.

_ É só que, eu percebi agora que estou cada vez mais parecido com meu irmão...

Skye sorriu ao compreender.

_ Você não está mais parecido com seu irmão, Lewis._ respondeu Skye_ Está mais parecido com você.

Lewis piscou os olhos. Essa era nova.

_ Desde quando eu sou minimamente parecido com meu irmão?_ perguntou Lewis com uma pontinha de irritação na voz.

_ Você nunca será como o Príncipe Andrew, Lewis. _ ela aproximou-se um pouco dele e seu coração deu um pulo. _ eu gosto disto em você._ Skye corou e depois continuou o mais natural possível_ mas isso não significa que você tem que ser exatamente o contrário dele.

Lewis piscou novamente. Aquela era completamente nova. Ele não era o contrário do Andie. Ele era ele mesmo. Não era? Ele engoliu em seco e refletiu: Adorava ler. Mas escondia isso de todas as pessoas. Gostava de se sentir importante. De que seu pai o olhasse com orgulho e o elogiasse. Gostava de fazer a diferença para reino. Mas simplesmente se recusava a fazer tudo aquilo porquê não fazia parte da sua personalidade. Mas se ele gostava então deveria fazer parte de sua personalidade. Ele ainda gostava de se divertir e de levar a vida de um modo mais leve e despreocupado do que Andie, é claro. Mas também gostava de que lhe confiassem responsabilidades e ler tranquilamente ao lado de Skye.

_Talvez, você esteja certa. _ disse Lewis a contra gosto.

Scarlett não pressionou mais. Os dois continuaram a passos lentos até o banco de madeira em que se conheceram. Um sorriso ligeiramente teimoso brincava nos lábios de Skye, como se ela não consiguisse segurá-lo. Desde que Lewis conversara com os pais dela, Skye parecia ligeiramente mais leve. Como ele. E naquele momento lhe ocorreu que talvez ela também estivesse sendo mais ela mesma.

Skye fez menção de sentar, mas Lewis a impediu.

_ Scarlett, _ Chamou ele. Ela virou-se para ele ligeiramente surpresa. Era justo. Ele nunca chamava ela de Scarlett. Lewis limpou a garganta e se perguntou como iria fazer aquilo. Por fim decidiu apenas ser direto. Como sempre. _ Eu estou apaixonado você...

Ele deixou as palavras no ar. Sentia-se como um adolescente, desses filmes bestas de romance juvenil. O sorriso de Skye desapareceu.

_ Acho que você tem razão_ continuou ele, ignorando o silêncio dela_ eu sou realmente mais eu quando estou com você. E acho que você também é mais você mesma comigo...

Skye pareceu se recuperar do transe.

_ Lewis, eu..._ o tom de voz dela era ambíguo._ eu também sinto o mesmo...

O coração de Lewis pulou uma batida de felicidade e depois ele sentiu um dor quase física. Havia um "mas" implícito ali. "Não, não, não..." Era tudo que Lewis podia pensar, Enquanto Skye continuava_ mas não posso fazer isso.

Lewis parecia ter levado um soco no estômago. "Não!", pensava ele. Por que ela não podia simplesmemte esquecer os outros, os pais deles, Andie, e todo o resto? Por que ela sempre abdicava de si mesma? Será que ela não via que uma vez fora daquele palácio ele jamais a veria de novo?

_ É por causa da sua família? _ perguntou Lewis mais calmo do pretendia._ É por causa do que os outros vão pensar?

Skye fez que não com a cabeça. Seus olhos já estavam úmidos.

_ Isso é por mim._ Justificou ela. _ Eu sempre deixei que fizessem escolhas para mim. E agora sinto que não estou vivendo a minha vida. Eu sempre disse sim a todos, Lewis. Não seu exatamente se o que sinto por você é real..._ Lewis sentiu a dor se aprofundar. Ouvia Skye como se ela fosse um ruído de fundo._ Ou se estou apenas eufórica pelo desconhecido. Dessa vez eu preciso ter certeza antes de dizer sim, Lewis.

As lágrimas já rolavam pela face de Skye quando ela se virou. Lewis segurou o braço dela impedindo a de avançar e a puxou para perto dele novamente. Eles agora estavam mais próximos que nunca. Lewis não sabia o que fazer para convencê-la a ficar. Ele olhou-a nos olhos. Havia um brilho incomum dentro deles. Era determinação. Pela primeira vez desde que conhecera Skye, provavelmente pela primeira vez na vida dela, Skye havia tomado uma decisão apenas por ela. Pela primeira vez na vida dela, ela não havia cedido para não ferir os outros. Em meio a dor, Lewis sentiu orgulho por Skye. Ela estava sendo ela mesma. Ele não podia atrapalhar. A determinação de Skye estava começando a fraquejar sob o olhar de Lewis. Então Lewis percebeu que não podia fazer o mesmo que os pais de Scarlett faziam com ela. Não podia lhe impor uma escolha. Então Lewis fez uma escolha realmente grande. Soltou Skye. Aceitou a escolha dela e se afastou. Iria se arrepender por seu altruísmo por muito tempo.

***

Danelina saiu pela porta da frente. Olhou de relance o rosto dos guardas esperando ver o de Aaron. Mas ele simplesmente não estava no exterior (nem no interior, na verdade, porque ela já o havia procurado lá). Exasperada e já suada,

sentou-se na sombra. Ficou ali esperando Aaron passar. E por fim seu esforço foi recompensado. Aaron passou pelo do Portão Principal. Ele parou na frente dos guardas que estavam fazendo turno ali e começou a conversar. "Vai lá falar com ele...". A voz de Lenna ecoava nos pensamentos de Danelina. Ela aproveitou a oportunidade e seguiu o conselho da amiga. Levantou-se calmamente e andou com um passo confiante até ele. Aaron parou de conversar com os outros guardas e observou Danelina aproximar-se dele silenciosamente. Ele manteve a cara fechada e de poucos amigos.

_ Você tem tempo para uma conversa?_ perguntou Danelina com a voz trêmula.

_ Na verdade eu tenho que começar um turno agora._ Disse ele ainda com a expreessão vazia.

"Ok, eu mereci essa", pensou Danelina. Ela havia rejeitado Aaron muitas vezes. Não podia acabar simplesmente bem, não é?

_ Eu cubro alguns minutos para você. _ Disse um guarda atrás dele.
Aaron virou-se para o companheiro.

_Não é nescessário Connor. _ dispensou ele. _Você está aqui desde do café da manhã. Deve estar com fome.

Connor deu de ombros.

_ Não me importo de ficar mais alguns minutos.

Aaron encolheu os ombros derrotado e seguiu Danelina. Ela voltou para a sombra da árvore e sentou-se na grama com seu vestido cinza de verão. Deu um tapinha na grama em um convite para ele se sentar. Ele continuou de pé, ignorando o convite dela. Danelina, suspirou de impaciência.

_ Ok, se você prefere ter essa conversa em pé, tudo bem._ disse ela.

Aaron continuou de pé, teimosamente. _ Vou sair da Seleção._ contou ela por fim.

Danelina viu a surpresa genuína tomar o rosto de Aaron. Mas ele logo disfarçou com indiferença.

_ Por que está me contando isso?_ perguntou ele.

Danelina suspirou impaciente e levantou-se.

_Não sei. Apenas achei que você deveria saber. _ Ela limpou o vestido._ desculpe se atrapalhei o seu turno_ Disse ela e saiu da sombra.

_ Danelina,_ Aaron chamou.

Danelina virou-se. Todo seu corpo vibrava de esperança.

_ Acho que ainda temos alguns minutos_ disse Aaron com a mesna epressão indiferente. Mas quando Danelina sentou-se na, grama ele fez o mesmo, sentando-se ao lado dela. Ela olhou nos olhos dele.

_ Me desculpe por tudo Aaron._ pediu ela. _ Eu não te levei a sério. Achei que você estava brincando comigo. Me desculpe.

Aaron deu de ombros e sorriu.

_ Não é importante agora, né? Já passou, e você vai sair da Seleção de qualquer forma. _ os dois olharam para o chão em silêncio. _ Por que você vai sair?_ perguntou ele por fim.

Danelina sorriu.

_ A Seleção não faz parte do que eu quero para a vida. Estou usando ela como desculpa para protelar._ Ela arrancou um punhado de grama do chão._ então estou apenas cedendo.

Aaron olhou para a grama na mão dela e perguntou:

_ O que você vai fazer quando sair daqui?

Ela olhou para a frente. A árvore os deixavam protegidos dos olhares alheios, mas também obstruía a vista do palácio.

_Vou voltar para minha cidade. Fazer faculdade. Acho que vou cursar arquitetura. Não tenho certeza ainda. Mas quero encontrar um emprego e sair da casa dos meus pais.

Aaron assentiu como se concordasse com as escolhas dela.

_ Eu ainda tenho que cumprir um ano na guarda real...

Danelina abriu a mão e a grama voou com o vento. Ela virou-se para Aaron.

_ Eu ainda tenho dois dias no palácio. Vou embora só amanhã a noite._ Ela sorriu e Aaron retribuiu.

Ele pareceu entender a mensagem. Inclinou-se para perto dela. Danelina sorriu e entrelaçou a mão nos cabelos dele puxando-o para perto.

O beijo de Aaron era mais leve do Danelina esperava. Ele parecia saborear o momento tanto quanto ela.

Quando se afastaram ambos ainda tinham um sorriso bobo no rosto.

_ Você devia ter acreditado em mim._ Disse Aaron_ Teria sido tudo mais fácil.

Danelina riu.

_ Ainda temos dois dias._ Ela beijou-o novamente e ele segurou delicadamente as costas, dela aproximando-a dele._ e depois desse um ano, quem sabe o que pode acontecer. Podemos nos reencontrar.

Aaron ficou pensativo.

_ Dois dias você disse, não é?

_Mm-hum._ Foi tudo que ela conseguiu dizer antes dele puxá-la para outro beijo. _Acho que vou tirar folga amanhã.

Danelina riu e Aaron se levantou e limpou o uniforme.

_Tenho de ir. O pobre Connor deve ter desmaiado de fome.

Danelina riu novamente e Aaron deu-lhe um selinho antes de voltar para a entrada do palácio.

***

Andrew esperou pelo pai no na mesa de reuniões. Faltavam poucos minutos para o almoço. Do lado de fora da sala ele podia ouvir os passos dos criados e convidados que se dirigiam á sala de jantar. Sentou-se por um segundo na cadeira de seu pai. Era exatamente igual a todas as outras, porém era a única na cabeceira. Logo aquela seria sua cadeira e aquele seria seu lugar. Mas já não se sentia nervoso como antes ao pensar naquilo. Ele iria se casar com Cloe. Assumir o trono. Se tornar rei, e tudo aquilo parecia certo. Ele sentia que todas as engrenagens de sua vida estavam lentamente tomando seu lugar.

Maxon entrou na sala.

_Queria falar comigo, filho?_ Perguntou ele, fechando a porta.

Andrew assentiu.

_Eu queria te avisar eu vou terminar a Seleção.

Maxon pareceu um pouco surpreso, então Andrew apressou-se a explicar.

_ Hoje duas Selecionadas pediram para eu eliminá-las. Uma delas vai embora hoje e a outra vai embora amanhã, então só resta três. Pretendo anunciar a vencedora daqui a quatro dias mais ou menos.

Maxon assentiu em concordância.

_ Você já fez a sua escolha?_Perguntou ele.

Andrew assentiu confiante.

_Sim.

Maxon sorriu e apertou o ombro do filho.

_ Parabéns meu filho...

Neste exato instante uma pessoa bateu a porta da sala.

_Entre._ Ordenou Andrew e um criado aproximou-se com uma carta.

_ Carta urgente_ entoou ele e entregou o envelope para Andrew.

_Bom, _ Disse Maxon_ Não se atrase para o almoço, filho. _E saiu junto com o criado.

Andrew olhou o envelope. Era da França. Ele sorriu imaginando já de quem era. Leu a carta:

Queridos Andie e Lewis,

Como prometi, voltarei a Illéa agora durante a Elite. Desculpem a demora. Ainda problemas aqui na França. Acho que chegarei aí quatro dias depois da chegada desta carta.

Avisarei oficialmente em breve. Guardem as tortas de pêssego! Desta vez Andie, espero que você tenha um pouco mais de tempo, assim nós três poderemos nos reunir para lembrar a infância. E Lewis, quero minha resposta. Sinto falta de vocês meninos!

Abraços, Brie.

Andrew sorriu. Lewis ficaria feliz com a notícia.

***

Lewis bebeu mais um gole da cerveja. Era difícil encontrar cerveja no palácio. Mas ele comseguira um pouco na geladeira dos empregados. Ainda estava sóbrio quando viu Skye passar com as malas pelo Portão Principal. Já havia acabado o almoço, mas ele não havia se juntado a família. Havia passado o resto da manhã (depois da conversa com Skye) no quarto, na companhia de seis latinhas de cerveja. Havia consumido quatro devagar e ainda não estava bêbado.

Um criado colocou as malas de Skye dentro do carro. E ela nem olhou para trás. Apenas sentou-se no banco do carro. Lewis ainda teve um vislumbre dela limpando as lágrimas antes da porta do carro se fechar e ele acelerar.

Lewis bebeu as outras duas latas de cerveja num piscar de olhos. Foi até o escritório de seu pai e pegou uma garrafa de uísque. Abriu a garrafa com satisfação. Tomando grandes a goles da bebida amarga ele foi até o andar onde ficava os dormitórios das Selecionadas. Foi até o quarto de Skye. Eke estava vazio, frio e impessoal. Lewis bebeu mais dois goles do uísque e se sentou na cama de Skye. Na mesinha de cabeceira estava um livro completamente branco. Ele deixou a garrafa no chão e pegou o livro. "Uma Manhã Chuvosa" Lewis riu. Folheou o livro. No final dele havia algumas folhas soltas que pareciam ter sido arrancadas de uma agenda. Era a crítica do livro. Skye dava uma avaliação positiva e ressaltava a inesperiência do autor. No final da crítica, escrito com uma cor de caneta diferente, estava um bilhete

Gostei de seu livro, Lewis. Você escreve bem. Dedique-se a isso. Desejo-lhe o melhor.

Skye.

Lewis riu. "Desejo-lhe o melhor" uma ova. O cheiro de Skye estava em todo o quarto. Ele já estava perdendo a sobriedade. Bebeu mais uísque. Como ela havia adivinhado que ele escrevera o livro? Ficou relendo o bilhete e pensando naquilo.

Quando noite chegou Lewis continuou no quarto de Skye e faltou ao jantar. Estava em um estado deplorável. Simplesmente não podia aparecer na frente de todo mundo assim.

Logo depois da hora do jantar alguém entrou no quarto. Ele segurava o livro branco e estava completamente embriagado. Devido as luzes no corredor, Lewis não conseguia enxergar quem era. Por um momento seu coração deu um salto. Será que era Skye? Será que ela desitira de ir embora. Mas a mulher acendeu a luz e Lewis viu que não era Skye. Era uma Selecionada loura. Ela agachou-se ao lado de Lewis.

_ Príncipe Lewis?_ Perguntou ela incrédula.

_Ele mesmo_ respondeu Lewis, mas sua língua engrolou e saiu algo como "ê emsmo"

_ Ai meu deus! Você bebeu?_ perguntou a loura pegando a garrafa de bebida.

A Selecionada saiu do quarto levando com ela a garrafa de uísque. Lewis tentou se levantar mas sua cabeça estava pesada, então ele desistiu. Poucos minutos depois a Selecionada voltou com Andrew.
Andrew agachou-se ao lado de Lewis.

_ Lewis, o que aconteceu com você, cara.

Lewis deu uma risada desanimada.

_ Eu deixei ela ir..._ respondeu Lewis tristemente, e tateou o chão em busca da garrafa de uísque até se lembrar de que a loura a havia levado.

_ Deixou quem ir embora_ perguntou Andrew confuso.

_ A Skye._ respondeu Lewis simplesmente.

Andrew franziu a testa ainda confuso, mas a loura arqueou a sobrancelha.

_ Você está assim por causa da Skye?_perguntou ela surpresa. Lewis assentiu, feliz por alguém ter entendido.

_ Quem é Skye?_ perguntou Andrew tentando entender.

_ A Scarlett. É o apelido dela._ Explicou a loura.

_ A que foi embora hoje?

_Mm-hum_ dessa vez foi Lewis quem respondeu.

Andrew olhou para o irmão, ainda ligeiramente confuso. Ajudou Lewis a se levantar e passou um dos braços dele pelo próprio pescoço para apoiá-lo. Quando ele passou pela Selecionada perguntou:

_ Você contou a mais alguém?

_Não. Nem pretendo, não se preocupe.

Andrew assentiu e agradeceu:

_ Obrigado, Cloe... Por ajudar o meu irmão.

Cloe riu e deu um beijo rápido em Andrew.

_ Anda logo. Vai dar uma ducha fria nele.

Andrew assentiu, sorriu agradecido e rebocou Lewis até o quarto dele. Andie realmente seguiu o conselho de Cloe e depois da ducha fria Lewis se jogou na cama cansado.

_ Você vai me explicar alguma coisa? _ perguntou Andrew ligeiramente irritado.

Lewis riu e resmungou:

_Acho que você já entendeu tudo.

Andie suspirou cansado e depois respondeu:

_ É, acho que sim._ ele então lançou a Lewis um olhar de preocupação._ Mas você não devia ter bebido tanto. Não importa o motivo...

_Mm-hum_ resmungou Lewis, mas ele já estava adormecendo. Ainda escutou vagamente a voz de seu irmão dizer: "Brie vem nos visitar...", antes de cair em um sono profundo.