A Seleção - Fic Interativa escrita por Gilya


Capítulo 34
Capítulo 34 - Dar-me-ia a honra desta dança? II


Notas iniciais do capítulo

Voltei por enquanto
Eu não tive tempo de revisar muito bem então desculpe os erros. Esse capítulo eu descreveria como emoção, fofura, emoção e fofura (são quatro POVs)



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Danelina sentou-se no sofá. Havia acabado de dançar uma música com o irmão de alguma Selecionada. Provavelmente de Cloe. Ela não prestara atenção. Ela observava o baile. A festa estava ainda no meio. A pista estava cada vez mais cheia. Isso alegrava Danelina. Ela gostava de dançar. Observou o salão para ver se havia algum par disponível encontrou apenas Annabelle, irmã caçula do príncipe parada no canto. Danelina já ouvira histórias cabeludas sobre aquela menina. Mas ela parecia um anjinho, ali encostada na parede perto dos pais.

_Procurando par?_ Perguntou alguém.

Era Aaron. Quem mais seria?

_Na verdade eu estou…_ Disse Danelina.

Ele sorriu seguro de si.

_Bom então não precisa esperar mais. Aqui estou eu…

Danelina riu.

_Ah… me desculpe. Eu não especifiquei. Babacas não estão na minha definição de par ideal._ E dessa vez foi ela quem sorriu presunçosa.

Mas Aaron não desistiu. Ainda com o sorriso cortando seu rosto disse:

_Mais um motivo para você manter a distância dos outros convidados e dançar comigo.

O queixo de Danelina quase caiu de tamanho espanto com a cara de pau dele. Ela olhou para ele de modo profundo e disse:

_Olha só Aaron, eu sei que as garota se derretem por você e coisa e tal, mas sabe não precisa ficar me perseguindo só por que eu sou "difícil". Não sei que dificuldade vocês homens têm de entender um “não”.

Aaron tinha um ar ligeiramente ultrajado.

_Eu não te persigo por que você é "difícil", eu te persigo por que você é cabeça-dura e não enxerga um palmo a sua frente.

Dessa vez o queixo de Danelina realmente caiu.

_Como é que é?!_ Ela teria gritado, mas não queria um vexame. _ Eu não enxergo um palmo a frente do meu nariz? Você é que é um idiota presunçoso

_Não sou não!_ Eles estavam brigando em um tom normal. Ainda._ Você é toda rebeldinha. Não se está aqui pelo príncipe e sim pelo dinheiro enviado a sua família. Não segue as regras do palácio. Odeia etiqueta. E o que mais? Você acha que as garotas românticas são umas fracas por isso diz que nunca vai se apaixonar. Nem mesmo pelo príncipe! Mas quer saber? Você só gosta de posar de superior… Você é só uma orgulhosa. E tudo bem. Eu nem sei porque eu ligo.

Ele saiu do salão passando pelos colegas, mas não os cumprimentou. Apenas seguiu em frente até sumir de vista. A música era alta e ninguém havia presenciado aquilo. Danelina enxugou as lágrimas. Por que estava chorando? Era só um idiota. Mas não conseguia se convencer. Ela levantou-se apressada e saiu do salão.

+++

Drew observava Eveline de longe. Ela havia levado a irmã para a pista de dança. Elize, irmã de Eveline, rodopiava como uma bailarina e Evy ria. Ela não estava dançando apenas vendo a sua irmã dançar e lhe fazendo companhia. Três músicas depois, Evy devolveu Lizie para os pais e sentou-se no sofá. Ela sorria.

Drew aproximou-se incerto e se sentou no sofá ao lado dela. Eveline levantou uma sobrancelha e sorriu. Continuaram em silêncio. Eveline por fim falou:

_Sabe, essa é a hora que você me convida para dançar. _ Ela sorria para ele.

Drew encolheu-se de constrangimento.

_Acho melhor não. _ Disse ele. _Não sei dançar.

Agora Evy estava genuinamente surpresa.

_Bom você é um dos primeiros Cinco que conheço que não sabe dançar.

Drew riu e rebateu:

_Bom já que você é uma Três não deve ter visto muitos Cincos.

Eveline fechou a cara.

_É claro que conheço muitos Cinco. Inclusive aqui na Seleção.

_Ok, ok. Desculpa._ pediu ele fazendo sinal de rendição.

Ela sorriu de repente como se tivesse tido uma ideia.

_Não desculpo. E como castigo você vai ter que dançar comigo.

Ele piscou incrédulo.

_Já disse que não sei dançar._ Argumentou Drew.

Eveline sorriu docemente.

_Eu te ensino…

+++

Chell não estava tendo a melhor noite do mundo antes do acidente. Ou melhor, incidente. Não tinha sido acidente. Annabelle a derrubara propositalmente. Estava na cara. De qualquer forma, antes de ela se estatelar no chão do Salão de Baile, levando pratos junto, ela estava apenas sentada observando Jack servir os outros convidados da festa.

Mas eu me apaixonei por você Chell… E eu sei que a coisa mais corajosa que poderia fazer é deixar você ir..., dissera ele

Idiota!,pensou Chelsea.

E então decidindo que não estava, nem gorda nem bêbada o suficiente para aguentar aquilo, ela fora até buffet e começara comer despreocupadamente. Andando ao redor da mesa e experimentando um pouca de cada coisa. E foi então que a irmã dos príncipes, Annabelle, colocara o pé bem na frente de Chell para ela tropeçar. Fora um milissegundo, mas Chelsea tinha certeza de que fora ela.

Em busca de apoio Chell agarrou a toalha da mesa. Por sorte aquela parte da mesa era onde ficava os pratos vazios. Ela caiu e ao redor dela os pratos se quebraram os cacos de vidro cortando sua pele.

Quando o barulho ensurdecedor de louça partida cessou, Ela percebeu que todos a observavam. Era assim que Lenna havia se sentido no último baile. As pessoas logo se aproximaram e perguntaram como ela estava e o que havia acontecido.

Ela respondia sempre que estava tudo bem e que havia tropeçado, ninguém acreditaria que havia sido Annabelle.

Ela já estava sufocando no meio de tantas vozes quando Janine disse alto.

_Você, acompanhe ela até a enfermaria.

Chelsea se virou e viu que era com Jack que ela estava falando. Ele estava logo a frente de todos olhando para ela preocupado. Quando ouviu a ordem da mulher fez menção de protestar.

_Rápido garoto!_ Incentivou Janine deixaram a etiqueta de lado por um segundo.

Jack ajudou Chelsea a se levantar. Os braços dela estvam sangrando um pouco, mas eram só alguns arranhões.

Eles seguiram para a enfermaria, mas ela estava vazia. Era folga de empregados. Jack foi até uma gaveta e puxou gaze, solução antisséptica e curativos. Eles ainda não haviam se dirigido a palavra. Enquanto ele limpava o sangue já meio seco dos braços permanecia calado e com a cara abaixada.

_Você é igualzinho à eles_ Cuspiu Chelsea com raiva.

Jack parou por instante e depois perguntou:

_Igual a quem?

Chelsea riu amargamente.

_Aos meus pais. _ Aquilo fez Jack congelar no lugar. Ele olhou para Chelsea. Dor e surpresa era o que havia em seu olhar. _ Sempre mandando na minha vida "fazendo o melhor para mim". Eu sei o que é melhor para mim! _ Ela já estava gritando_ Ninguém, absolutamente ninguém mais sabe!

Ela olhou para Jack. Seus olhos ainda cheios de dor. Ela levantou-se deixando os curativos de lado. Já havia passado por coisa pior. Limpou as lágrimas.

_Tudo bem!_ Disse Jack. Ele também parecia com raiva. _ Ótimo! Eu errei. Eu fui um covarde. Eu sou um covarde! Mas eu fiz isso por você. Eu faço isso por você.

Chelsea olhou para ele.

_Pare de fazer algo por mim então, Jack. Para de agir como se fosse meu empregado. Como se me devesse alguma coisa. Sou sua amiga.

Ela aproximou-se dele incerta. Ele ainda tinha uma expressão resignada no rosto. Ela chegou ainda mais perto. Separados por poucos centímetros.

_E o melhor para mim sempre foi você.

Ela deu mais um passo na direção incerta. Não sabia mais o que fazer por Jack. O que fazer por ela. O que fazer por eles. Se ele insistisse naquela ideia, não havia nada que pudesse fazer. Ela estava prestes a desistir e sair da sala quando ele suspirou. Seus olhos estavam marejados. Tocou com a ponta dos dedos o rosto de Chelsea. Jack olhava-a com um pesar quase saudoso. Ele sorriu e fechou os olhos uma lágrima escorreu pelo seu rosto.

_Me perdoe..._ pediu ele. Suspirou novamente. _ Me perdoe Chelsea. Por te abandonar. Por não ter te procurado. E-eu... fui um covarde. Escolhi o caminho por você. Exatamente como seus pais fizeram. Você tem razão. Eu...

Mas antes que ele pudesse terminar Chelsea inclinou-se e beijou-o. Ele ficou parado por um segundo antes de beijá-la de volta. Ela levou o a mão e nuca dele puxando-o para mais perto e ele tomando cuidado com seu machucados passou a mão por sua cintura.

Após um ano de muitas incertezas seus lábios enfim se encontraram

+++

Cloe deixou o vento da varanda soprar seus cabelos. Mais uma vez o baile acabava. Desta vez quem estava na varanda era ela.

_Posso ficar aqui com você?

Ela virou-se e viu Andrew parado, escorado no umbral da porta da varanda. Seus sorriso fofo estampado. Cloe sorriu, e sem voz, assentiu. Ele andou lentamente e se debruçou na varanda. Ombro a ombro. Ele fitou-a.

_Lembra do último baile?_ Perguntou ele.

Cloe sorriu. É claro que se lembrava. No final daquele baile Andrew havia beijado Cloe.

_Lembro. É claro, que lembro... _Respondeu Cloe.

Andrew sorriu.

_Eu me lembro de cada detalhe. _Disse Andrew.

Ele virou-se para Cloe.

_Eu vou me lembrar daquele beijo para sempre...

_Sabe o que eu acho?_ Perguntou ela. Ele acenou negativamente. _ Que eu se eu não refrescar a memória não vou conseguir me lembrar de todos os detalhes.

O sorriso de Andrew se abriu ainda mais.

_Sabe que eu acho que você tem razão...

Ambos se inclinaram ao mesmo tempo e se beijaram. Mais um para recordar.


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Notas finais do capítulo

Deixem muitos reviews please. E nao desistam da fic



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