A Ordem escrita por Any Queen


Capítulo 15
Sacrifícios


Notas iniciais do capítulo

Bem, está aí pessoal, o capítulo explicando como Thomas virou o nosso Thomas e porque ele é desse jeito tão mau, gente, por mim ele não mereceu tudo o que fizeram com ele.
Esse cap está bem rápido, não quis entrar em muita descrição porque é somente uma passagem para vocês conhecerem o nosso Extrator.
Espero que gostem e comentários!!



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Thomas puxou a capa para mais perto de si, o vento gelado invadia tanto seu corpo quanto sua mente, deixando buracos nas escolhas que ele teria que fazer. A França ficava fria essa época do ano, deixando os moradores assustados com o que poderia ser da colheita ou de seu rebanho. Porém, a preocupação de Thomas consistia em algo muito mais sombrio, ele sabia que haveria mortes e perdas, mas segundo seu pai, era o certo a se fazer.

Ele apertou o passo em direção à casa de sua noiva, Thomas tentara sair antes do sol se pôr, era perigoso andar sozinho depois que o mesmo ia embora, as trevas tomavam conta deste mundo e toda vida era sugada. Esse era um dos motivos da família dele fazer o que tinha que fazer, por causa de sua mãe, Thomas e seus irmãos tinha uma magia rara. Todavia, eles não sabiam como usá-la, sua mãe morrera antes mesmo de Thomas falar pela primeira vez e seu pai era um simples carpinteiro.

Mesmo com esses impasses, o pai de Thomas, Malcolm, aprendera magia o suficiente para saber que havia um jeito de eliminar as trevas deste mundo, livrar sua vida da escuridão. Como Thomas aprendera toda a sua vida, a magia sempre vem com um preço, o preço desta seria seis vidas, seis sacrifícios teriam que ser feitos para que o mundo respirasse. Thomas suspirou, ele sabia que um deles criaria uma raça imortal que tomaria conta da humanidade pelos próximos séculos. O escolhido seria quem sobrevivesse ao Círculo de Sangue, quem matasse (ou sacrificasse, leia como quiser) as seis inocentes almas. Thomas ainda se recordava das palavras ditas por seu pai:

Et la lune de sang une alliance entre le ciel et l'enfer sera scellé.

Sept âmes vont se retrouver dans ce cercle où la vie tourne.

Celui qui possédera le pouvoir, apportera la vie sans mesure.

On crée la lumière éternelle de détruire les ténèbres sans fin.

Et à la septième fois, le corbeau de coq et les trompettes cessent.

Pour le fort a gagné la bataille et le sacrifice étaient faibles.

L'organisme de bienfaisance a été accordée au bien-être des enfants de Dieu.

Thomas sabia que seus irmãos eram fortes o suficiente para vencê-lo, seu pai sabia que seria um sacrifício e não se importava em morrer por algo tão nobre como a salvação mundial. Michael era trapaceiro, sabia barganhar tanto a vida quanto a morte, Thomas temia a ele mais do que aos outros. Ele sabia que Pierre, Joseph, Richard e Leonard seriam justos e venceriam por sua força, mas Michael não era tão dotado de dons que o ajudariam naquela noite, e por isso Thomas se preocupava.

Ele chegou à casa de Norah e bateu na porta com pressa, a garota apareceu logo depois segurando o xale junto ao corpo para espantar o frio. Ela deixou que Thomas entrasse e lhe serviu um pouco de chá.

Norah era uma pessoa boa em todos os aspectos, tinha um sorriso perfeito e longos cabelos negros que caiam como cascata sobre seus ombros, ela sempre usava o colar que sua mãe lhe dera antes de morrer, uma rosa feita de prata negra. Ela usava um vestido esfarrapado marrom e um xale rosa claro, seus olhos eram verdes e brilhavam a luz de velas.

Sua família não era rica, sua mãe morrera por causa de uma doença que invadira a vila há alguns anos e seu pai trabalhava nas minas quase todas as horas do dia. Ela não possuía irmãs ou irmãos e sempre passava a maior parte do dia sozinha em sua pequena casa afastada das pessoas. Norah e Thomas cresceram juntos, seus pais eram amigos de infância, logo os dois se conheciam antes mesmo de saberem seus próprios nomes. Seus irmãos tentaram esposar com Norah assim que eles se encontraram em idade para casar, mas garota dispensou todos eles sabendo que, um dia, Thomas chegaria àquela idade.

Ela se sentou em sua cama e Thomas foi para seu lado, abraçando-a e esquentando-a com seu corpo, ela era tão branca que podiam confundi-la com a mais branca e delicada neve. Nenhum dos dois tinha dito uma palavra, Norah sabia sobre a particularidade da família de Thomas e sabia sobre o que eles teriam que fazer.

– Essa pode ser a última vez que vamos nos ver. – disse ele quase inaudível.

– Não diga isso, Tommy, você pode vencer seus irmãos. – a menina carregava um suave sotaque sulista.

– E viver toda a minha vida remoendo o fato de que matei meus irmãos e meu pai? – retrucou ele – Não seria viver, Norah.

– E quanto a mim, Tommy? – sua voz estava embargada e ele podia sentir a umidade na pele de seu rosto. – Se você morrer, como eu fico? Meu pai morrerá logo, então terei de me casar com algum homem nojento dessa vila e deixar que ele me possua para o resto da vida, lhe dar filhos e aturar suas traições e bebedeiras.

Ele olhou para pequena casa onde ela morava, havia apenas um cômodo com duas camas e uma cozinha caindo aos pedaços, o teto quase desabava sobre eles e o chão era tão sujo que não era digno limpá-lo. Thomas sabia que estava levando Norah a uma sentença de morte, no fundo ele sabia que aquilo era errado, deixá-la para uma vida infeliz e morrer por pessoas que nem conhecia.

O garoto reconhecia que era o melhor para todos, como seus filhos viveriam em mundo saturado de escuridão? Porém, a escolha tinha sido de seu pai e irmãos, não dele, Thomas não teria que ser obrigado a ter um fim que não escolhera, ele poderia lutar e viver. Poderia virar imortal e fazer Norah imortal, eles viveriam seu eterno sempre juntos e um dia Thomas esqueceria os sacrifícios que tivera que fazer.

– Não viverei para isso, Thomas Araceli, se você for morrer, eu também irei. – ele acordou de seus pensamentos com aquela frase, não ia deixar seu grande amor morrer por algo que eles não escolheram.

– Não, você não vai. – disse com firmeza – Eu prometo Norah, eu vou voltar para você. Essa não é a última vez que nos vemos.

– Eu acredito em você. – choramingou a menina – Sei que você sempre vai fazer o que é certo, porque você é bom. Diferente de seu pai e de seus irmãos.

– Eu não sou bom, mas tentarei ser bom para você, não deixarei que caia em desgraça.

– Você tem uma visão tão pequena de si mesmo. – ela se virou e ficou de frente para ele, seu olhar viajou para os lábios de Thomas e ele sentiu seu corpo arrepiar. – Você é tão bom quanto um sol depois de uma geada ou um trigo depois de uma seca. – ela o beijou – Se tudo der errado para nós, Thomas, quero que essa seja uma despedida memorável.

– Achei que culta o bastante para isso. – ele sorriu torto e puxou-a para seus braços, colando sua boca na dela.

– As pessoas nunca são o que parecem.

***

A meia noite, Thomas e sua família se encontrava a beira de um penhasco para a execução do feitiço. Seu pai estava vestindo uma armadura preta, assim como seus irmãos, um elmo malfeito cobria-lhes o rosto e espadas afiadas ornamentava-lhes a cintura. Malcolm segurava o velho livro de feitiços de sua mãe, aberto na página da grande magia, Michael ainda não tinha chegado e isso preocupava a todos.

Joseph, o maior de todos os irmãos, segurava um jarro com sangue de cordeiro, Richard, o mais novo, segurava um pergaminho e uma pena preta. Naquele pergaminho estava a chamada Constituição, nela continha tudo o que o mundo dos Caçadores – assim chamado pela família Araceli – teria e o que ela não teria. O irmão que sobrevivesse assinaria aquela Constituição e vivaria o primeiro Soberano do mundo criado, e assim a Marca sairia pelo mundo escolhendo aqueles dignos de possuí-la. E assim, de geração em geração, eles seriam escolhidos e transformados em algo sobre-humano, eles seriam Caçadores.

– Onde está Michael? – grunhiu Malcolm.

– Não o vi o dia todo,père. – disse Leonard.

– Precisamos dele para fazer o feitiço – constatou Joseph – Precisamos de sete.

– Olha – chamou Thomas – Ele está chegando.

Michael estava vestido como todos eles, caminhava em passos lentos. Joseph começou a derramar o sangue em um círculo perfeito, enquanto seu pai entoava um cântico degradante e pedia para que todos repetissem. Joseph perdera sua filha e esposa para a mesma doença que matara a mãe do Norah, morrer para ele era um alivio desmedido. Richard tinha um três filhos e uma esposa, ele os deixou com um peso tão inimaginável que Thomas se perguntara o porquê de ele aceitar algo como aquilo, o garoto suspeitava que ele pensava que assim estava protegendo suas crianças. Leonard não era casado, estava sempre com uma mulher diferente em tavernas depravadas, bebia tanto que quase não chegava a casa e nunca parava em um emprego. Pierre optara pelo cargo de sacerdote e acreditava que aquele gesto salvaria a humanidade e que Deus o aprovava por estar amparando sua criação.

Michael era tão sombrio quanto seus olhos, desde criança ele era mau, nunca se casou ou teve alguma mulher em sua vida, matava filhotes na infância e roubava na adolescência. Por mais que Thomas o amasse como irmão, sentia medo dele, medo do que o sangue do seu sangue era capaz de fazer.

– Agora – disse Malcolm – Entrem no círculo e preparem suas espadas.

Todos fizeram o que o pai mandara, Thomas sabia que todos estavam hesitando ao fazer aquilo, ninguém deveria suportar o fardo de matar sua própria família, Thomas mal tinha vinte e um anos.

– Eu sei meus filhos, vocês estão assustados e temem o que poderá acontecer, temem a morte como temem a vida, mas eu sei que quem quer que sobreviva será digno de criar os Caçadores. Quem quer que sobreviva é meu filho e filho de sua mãe, Maria, ela teria orgulho de vocês, todos vocês.

– A morte pode ser honrosa. – prosseguiu ele – Quero que tenham certeza que a de vocês é. Não ficarei amargurado por quem me matar e aceitarei o fardo, se caso for, de minha alma queimar no inferno.

Ele fez um aceno final e todos eles se entreolharam sem saber o que fazer, Michael – que não falara nada desde sua chegada – segurou firme a espada e deu um golpe mortal em seu pai. Cravou a espada tão fundo que a ponta atravessara seu corpo, depois a girou, seu pai engoliu o grito e caiu no chão, morto. O primeiro sacrifício. Thomas ficou perplexo por alguns estantes, não acreditando que aquilo estava finalmente acontecendo, seu pai estava morto e Michael não hesitara em nenhum segundo.

Richard foi para cima de Thomas, enquanto Leonard brigava com Michael e Joseph com Pierre. Thomas não queria golpear seu próprio irmão até a morte, ele tentava pensar em Norah, pensar somente nele como se isso fosse diminuir o quão desumano aquilo era. O moreno lutou facilmente com seu irmão, parecia que ele não queria lutar, enfiou a espada em seu pescoço e deixou seu corpo cair sem vida no chão. O segundo sacrifício.

Ele se virou a tempo de ver Joseph matar Pierre com uma clássica degolação. O terceiro sacrifício. Thomas foi para cima de Joseph, Michael e Leonard ainda lutavam ferozmente, Thomas não sabia como Michael estava se saindo tão bem, ele nunca lutava. Joseph urrou antes de chegar em Thomas, o garoto facilmente desviou e começaram a tilintar as laminas, depois de alguns segundo, Joseph baixou a guarda e deixou que Thomas o apunhalasse no peito. O quarto sacrifício.

Na mesma hora, Michael cortou o braço de Leonard e cortou sua cabeça. O quinto sacrifício. Thomas foi ao encontro de Michael, ele tentou pensar em toda a sua raiva, tudo aquilo que ele odiava no irmão e usar isso para matar Michael. Porém o irmão não lutou, ele deixou a espada cair e ficou parado enquanto Thomas bradava um grito de vitória e apunhalava seu coração sem piedade. O sexto sacrifício.

Thomas olhou para si, ele não tinha percebido que tinha ferimentos feios por todo o corpo, seu elmo caíra e sua armadura estava toda rasgada. Ele olhou para Lua de Sangue que brilhava intensamente no céu claro, como se nada tivesse mudado, o sobrevivente cambaleou até a Constituição e pegou a pena, deixando a espada cair morta no chão. Ele nem se deu o trabalho de lê-la, segurou firme a pena e assinou seu nome com uma letra esganiçada

A assinatura brilhou na clareira escura e Thomas sentiu o feitiço se espalhar para o mundo além de si, logo depois, sentiu algo queimar em seu antibraço, ele olhou a tempo de ver curvas tomando conta de sua pele, tatuando sem pena. As curvas eram vermelhas e queimavam de acordo com caminho, Thomas não se sentiu diferente, porém algo em seu corpo já não o obedecia.

Ele ouviu um farfalhar perto e virou para ver seu irmão, Michael, parado a poucos metros dele, sorrindo tanto que Thomas teve que piscar para acreditar. O menino olhou para sua família morta, ele tinha matado Michael, ele tinha deixado Thomas o matar, o que ele estava fazendo ali? Thomas correu para onde estava o suposto corpo do irmão e lhe tirou o elmo.

Pouco a pouco, a magia foi lhe deixando o corpo e o menino viu que não era o irmão que ele havia matado, era... Norah, a sua Norah. Ela estava com os olhos abertos para o vazio e sua pele tão gelada quanto a neve, ele a segurou, sentindo, erroneamente, sua pulsação. Ele não tinha errado, acertara em cheio seu coração. Thomas a apertou tanto que temia esmagá-la, o amor de sua vida estava morta e ele mesmo a tinha matado a sangue frio. Ele pensou em como ela estava confiante de sua vitória, ela tinha razão.

Ele se lembrou das palavras que tinha dito a ela, mais cedo. “Essa não é a última vez que nos vemos” de fato ele tinha cumprido sua palavra, de um jeito mortífero e sanguinário. Thomas ouviu uma respiração perto e olhou para cima, para o irmão vivo que estava tão feliz e aliviado.

– Pense que sorte a minha – disse Michael calmamente – Quando eu estava procurando uma alma para substituir a minha, sua querida Norah aparecer me perguntando se eu queria alguma ajuda. É claro que eu não pude negar, não é? Ela estava com tanta boa vontade em ajudar. Claro que o feitiço de enganação não fora fácil de fazer – agora o irmão estava gargalhando – mas com essa vida tão pura... Ela facilitou as coisas para mim.

– Por que, Michael? – Thomas não parava de olhar para noiva morta em seus braços, ele se lembrou de como a possuiu mais cedo, se lembrou das promessas que fizeram para eternidade.

– Ora, Tommy, você sabe muito bem que eu nunca ganharia essa batalha. Então tiver que fazer o meu melhor, esse era o meu melhor e agora eu posso ser um Caçador. – Thomas sentiu Michael sair de perto dele e caminhar para longe – Essa Constituição permite que você seja ou nomeie o primeiro Soberano, acho que depois dessa infeliz tragédia você não vá querer ser mais o Souverain, estou certou?

Thomas engoliu a seco aquelas palavras, ele encarou o irmão. Aqueles olhos negros, a pele clara, o porte magro e cabelos negros, gravaria aquela imagem para sempre, Thomas agora tinha a eternidade e se ele não podia passar com Norah, passaria vingando sua morte.

– Vou lhe dar um dia de vantagem até que eu enterre Norah e conte ao seu pai o que aconteceu. – Thomas fuzilou o irmão com o olhar e não deixou que as lágrimas rolassem – Vou caçar você para sempre, não vou te matar porque isso seria fácil demais. Pegarei você e torturarei, depois prenderei em um lugar onde ninguém no mundo escutará seus gritos e clamores. E, depois de alguns anos, deixarei você livre, só para que uma falsa esperança cresça em você e eu faça tudo isso novamente. Sem. Nenhuma. Compaixão.

– Ora, Thomas... – começou ele ainda segurando a Constituição – Somos irmãos, sou sangue do seu sangue – ele esticou a camisa para Thomas ver sua marca preta no braço – Você vai me perdoar e me passar o poder desse mundo.

– Eu sou avisei uma vez, Michael. Suma daqui. – o irmão largou a Constituição e começou a correr.

***

Thomas estava atrás de uma Taverna esperando a chuva diminuir, já fazia um dia desde a morte das pessoas que mais amava. Ele criou uma mentira para o pai de Norah e lhe fez um enterro adequado, Thomas não chorou nenhuma vez, ele só tinha uma emoção naquele momento. Vingança.

Um jovem bêbado saiu pela porta dos fundos, cambaleando e rindo por algo sem nexo. Thomas se lembrou do fardo que era Constituição em seu bolso, ele sabia que nunca seria um Soberano, sabia que nunca conseguiria governar os Caçadores. Ele tinha coisas mais importantes em sua vida, tinha alguém para caçar.

O garoto foi de encontro ao jovem e o encurralou na parede, o jovem ficou sóbrio no mesmo momento e tentou de livrar de Thomas. Porém o moreno era mais forte, ele pegou a Constituição no bolso e colocou na mão do indigente, na mesma hora, a Marca queimou em seu braço. Ele gritou e caiu de joelhos no chão, Thomas se afastou e tirou o cabelo dos olhos.

– Agora você é o Souverain.

– O que? – disse o jovem recuperando o fôlego – O que é isso?

– Agora você é um imortal e tem uma raça para cuidar.

– Como eu vou fazer isso?

– Se vira.

Assim, Thomas deixou a França de uma vez por todas.

E na Lua de Sangue um pacto entre o céu e o inferno será selado.

Sete almas se encontrarão naquele círculo onde corre a vida.

Aquele que será possuidor do poder, trará vida sem medida.

Uma delas criará a luz eterna para destruir as trevas sem fim.

E na sétima hora, o galo cantará e as trombetas cessarão.

Pois o forte ganhou a batalha e os fracos foram sacrifício.

A esmola foi paga para o bem dos filhos de Deus.”


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Notas finais do capítulo

Gente, quero expressar minha felicidade a ver que A Ordem possui mais de 1000 visualizações, mas estou chateada pelo número de comentários que estou recebendo. Quero que vocês se proclamem.
vou postar o feitiço em inglês, porque ficou muito legal haha
And the Blood Moon a covenant between heaven and hell will be sealed. Seven souls will find themselves in that circle where life runs.
He who will possess the power, will bring life without measure.
One creates the eternal light to destroy the endless darkness.
And at the seventh time, the rooster crow and the trumpets cease.
For the strong won the battle and sacrifice were weak.
The charity was paid to the welfare of the children of God.