A Hora Mais Escura escrita por TaylorFaberry


Capítulo 2
Someone Like You


Notas iniciais do capítulo

Espero que vocês estejam gostando, critiquem, se eu tiver indo rápido demais e etc...



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Os dias se passavam e nada estava a nosso favor, pra piorar a Rachel, adoece, não consegue nem se levantar da cama, eu ficava com ela a maior parte do tempo, mais ela relutava dizendo que estava se sentindo bem.

– Rachel se deita, você tem que repousar se não vai piorar! Tentava ajuda-la mais ela se recusava.

– Eu sei me virar Quinn, me deixa!

– Ta você quem sabe, eu vou olhar os quartos, vê se encontro mantimentos ou algo do tipo! Falei pegando uma das espingardas, indo em direção a porta.

– O que você vai ver mais Quinn, já olhamos tudo?! Falei me sentando na cama.

– Não olhamos tudo, esse hotel é bastante grande. Falei desviando o olhar. – Eu volto logo!

– Você não precisa ir!

– Oh, se preocupando comigo Berry! Ri da situação olhando pra baixo.

– Ah vai se danar Fabray! Falei me enrolando no edredom.

– To indo! Sai batendo a porta atrás de mim. Estávamos no primeiro andar, então fui subindo, olhando andar por andar, em meia hora já estava no 5 andar, só era três apartamentos por andar.

...

Fiquei no quarto já que meu estado físico estava precário, Quinn, ainda não havia voltado, fazia uma hora que ela saiu. Sou tirada de meus pensamentos quando ouço um barulho vindo do corredor, de primeira eu não ligo, achando que é a Quinn, mais o barulho ia ficando cada vez mais alto, então decidi sair pra ver o que era, peguei a espingarda e abri a porta, andei todo o corredor, mais não achei nada, então voltei para o quarto, minutos depois o barulho começa de novo, como se tivessem batendo nas paredes, fico com a espingarda apontada pra porta, o barulho ia aumentando mais e mais, até que parou, e eu podia ver sombras por debaixo da porta, caminhei até a mesma. – Droga! Minha respiração tinha aumentado junto com minha ansiedade, cheguei mais perto da porta, tava com a mão na maçaneta, quando dão um soco na porta. – Droga, droga, cadê você Fabray! Abro a porta, quando me deparo com um homem de cabeça baixa, roupas rasgadas, coloco a espingarda em seu queixo levantando aos poucos sua cabeça, quando consigo ver seu rosto por completo tomo um susto, seus olhos é como se não tivesse vida, ele tava com a boca aberta fazendo um barulho estranho pouco audível, abaixo a arma a coisa mais idiota que fiz, ele avançou pra cima de mim, ele me sufocava não conseguia gritar pela Quinn. Tentava sair dali de todas as maneiras, dava murros em seu rosto, furei seus olhos ate ele sair de cima de mim, peguei a espingarda e atirei, nem quis ver onde foi, quando olhei ele estava caído.

...

Tiros tiram minha atenção do que estava fazendo, saio correndo pensando no pior que possa ter acontecido com a Rachel, em questão de minutos chego no primeiro andar, e me deparo com Rachel, sentada no chão ao lado de um corpo, dou um suspiro de alivio, ela me vê e vem correndo me abraçar chorando, mas primeiro ela me dá um tapa.

– Ai Rachel!

– Nunca mais ouse me deixar só por muito tempo, eu poderia ter morrido! Falo a abraçando com toda a minha força.

– Eu to aqui agora, calma, eu não vou te deixar! Sinto seu corpo tremendo, ela tava pingando em suor, a levo de volta ao quarto, cubro-a com o edredom e me deito ao seu lado, ela se vira ficando de frente pra mim, me puxando pra mais perto, segundos depois Rachel, pega no sono, tento sair de seu abraço, mais é impossível.

–- Aonde pensa que vai?! Falei me agarrando mais da Quinn.

– Eu ia da um fim naquele corpo, que esta em frente da nossa porta!

– Deixa isso pra depois, temos tempo!

– Mas Rach...

– Mais nada e ponto final! Me ajeitei pra da mais espaço a Quinn, que estava quase na beirada da cama.

– Ta bom! Ela tinha esse poder sob mim. E eu adorava isso, me fazia ficar forte por ela, é estranho, mas posso senti-la mesmo estando longe, sinto que ela precisa de mim, mas ela não demonstra.

...

Tinha sido uma noite braba, não tinha conseguido dormir direito, mas a Rachel, dormia feito uma pedra, levantei de vagar para não acorda-la, fui até o banheiro escovar os dentes e passar uma água no rosto.

Nunca tinha dormido tão bem, como a noite passada, não sei se foi porque, estava cansada, ou por causa da Quinn, seu corpo me aqueceu de certa forma, fui tirada de meus pensamentos quando não senti sua presença na cama. – QUINNNNN! Gritei me levantando da cama.

– Que foi? Sai do banheiro com olhos arregalados e a escova de dente na mão e a boca suja de pasta.

– Quer me matar do coração?! Pensei que tivesse sumido!

– Só vim escovar os dentes, precisava desse espanto todo?! Falei limpando a boca e voltando para o quarto.

– Claro que precisava, você me deixou ontem por mais de uma hora e quase ia morrendo! Falei me sentando na cama.

– Você fica linda toda bagunçada, sabia?! Dou um riso tímido.

– Tem nada de lindo nisso, agora se me der licença, é minha vez de usar o banheiro.

– Dormiu bem?! Falei me sentando na cama, pegando a espingarda pra colocar munição.

– E como, dormir feito uma pedra! Me arrumei, tava um horror.

– Também NE, dormiu comigo! Falei com tom sarcástico um pouco.

– Se acha NE Fabray, dá um tempo, você num é essas coisas toda não ta!

Me levanto e vou até o banheiro e vejo que ela ta arrumando o cabelo. – Como é, eu não sou o suficiente pra você?! Falei me aproximando dela, há fazendo virar e ficar de frente pra mim, imprenso ela contra a pia, fazendo ela me olhar. – Repeti que eu não entendi! Me aproximo mais, quase a beijando.

– Você ouviu, não é surda! Falei tentando sair dali, mais em vão.

Peguei Rachel, pela cintura colocando-a em cima da pia, ficando entre suas pernas. – Fala que eu não sirvo pra você agora, eu sei como te deixo Rach, te deixo nervosa, e isso te incomoda, porque você senti algo por mim, só não quer demonstrar! Falei colando nossas bocas, mas ela me empurra, eu via em seus olhos que me queria, mas seu orgulho falava mais alto. – Quando é que eu vou ter importância pra você, quando não estiver mais presente! Falei balançando a cabeça em negação. - To te esperando lá em baixo. Nem dei tempo dela responder e desci.

...

A gente convivia a seis meses juntas, e porque eu nunca percebi isso nela?! Talvez eu soubesse o que ela sentia por mim, a Quinn, não conseguia esconder muito as coisas de mim, talvez eu só não queira me envolver agora, meu amor por Finn, ainda era grande, e a Quinn, por outro lado mexia comigo, me sinto segura com ela, mas depois que tudo aconteceu, eu me fechei de tal forma, coloquei uma pedra em meu coração, por isso não conseguia enxergar a melhor parte de mim. Depois de muito pensar, peguei minhas coisas e desci, ela estava encostada no carro, me aproximei dela, tentava falar, mas não saia nada, queria me desculpa pelo que tinha falado e pelo tapa da noite passada.

– Vamos?! Ela falou pondo os óculos e pronta pra entrar no carro.

– Eu queria... queria pedir desculpa pelo tapa e sobre o que falei aquela hora!

– Não precisa se desculpar, você só foi sincera, esqueci isso ta! Dei um beijo em sua testa e entrei no carro.

Às vezes o amor dura, mas, às vezes, fere.”


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