Hoof Life escrita por Don Thomazino


Capítulo 5
Mato quatro oficiais em um dia




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Quando a porta dos fundos da instalação se fecha na "varanda" à minha frente, me viro e vejo a suja e desgastada linha do trem, que fica a céu aberto. Concluo que, se não devesse segui- la, Applejack não teria me deixado sem instruções então sigo os trilhos até uma parte em que se torna impossível caminhar sem passar por dentro dos vagões. Assim se segue até que preciso ir por cima deles.

Quando chego ao ponto de desistir e me sentar e ficar lá até morrer, o caminho acaba no esgoto da vila, também com "vista" para o céu. Olho ao redor e vejo uma espécie de porta. Decido seguir por lá.

No exato momento que encosto os pés no chão, dois policiais saem da passagem e começam a disparar contra mim, sem sucesso. Então, eu pego meu pé-de-cabra e meto- lhe na cabeça de um dos dois, para depois jogá- lo no pé do outro. Agarro a cabeça de minha primeira vítima e torço seu pescoço, quebrando- o.

Olho ofegante para o corpo morto do adversário quando me lembro que eram dois. Tento me virar, mas tomo uma cacetada na nuca, que me deixa inconsciente.

Cerca de duas horas depois, estou em uma carruagem, dessas usadas para transportar prisioneiros, e a caminho da construção mais colossal que já vi: uns cinquenta metros de aço, que serve tanto de gabinete para Dr. Breen quanto como "garagem" para umas naves cargueiras dos extraequinos. O céu estava encoberto por uma nuvem densa e escura e alguns pingos começavam a cair.

Meia hora se segue até que chegamos ao prédio e os policiais me tiram do veículo, mas logo me algemam. Seguimos até o elevador de carga. Quando um dos seres aperta o botão da "cobertura", vejo que eles tem um teleportador que pode levá- lo até qualquer centro como o que estou. Sei que não posso ir dele até o laboratório de Twilight, mas posso ganhar tempo indo para outro lugar. Penso em um plano e o coloco em ação!

Me jogo no chão e começo a me contorcer e gritar umas coisas sem sentido. Os policiais se distanciam, trocam umas palavras rápidas e me levantam. Eles caíram! Nesse momento dou um soco em um deles, tirando seu capacete e revelando sua horrível face: é como se você cruzasse um polvo com uma aranha e conseguisse uma cara com uma boca bem no meio e umas perninhas que puxam tudo para dentro da boca:

–"Eww! Você é de longe a criatura mais FEIA que já vi!"

Digo, fazendo uma cara de nojo e dou uma rasteira nele, pra ter tempo. Viro- me, seguro a nuca do policial e jogo sua cara contra a parede até que tudo esteja cheio de sangue. Para finalizar, piso diversas vezes na cara do "indefeso" e só paro quando ele também para. Faço uma pausa para respirar e aperto o botão do teleportador. Subo em direção à saída e escuto sirenes de emergência. Pelo visto me descobriram.


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