Por toda a minha vida escrita por Elle Targaryen


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Oláaaaa, pessoas!!!
Ia postar o capítulo no domingo (maldade) maaaas, depois de tantos pedidos lindos estou aqui hoje. Nhac!!!!
Quero mais uma vez e infinitamente agradecer a todos que leem, comentam, acompanham, muuuuuuuuuuuuuuuuuuito obrigada. *o*



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–Emma!!? - Uma fina corrente elétrica percorreu todo seu corpo ao ver a loira ali na porta. Ela estava suada no uniforme do time. O cabelo meio desajeitados em um rabo de cavalo, arrumava os óculos recém colocados no rosto em um misto de raiva e surpresa. A última pessoa que imaginava encontrar no banheiro seria Regina.

A morena vê a expressão séria no rosto da garota. Emma leva uma das mãos à tranca da porta atrás de si, o barulho da trava fechando-as dentro do banheiro assusta a morena que ingenuamente resolve perguntar o porquê daquilo, mas sem resposta.

Emma caminha até Regina. As palavras naquele momento seriam completamente falhas. A morena sabia o que a loira queria, respostas. A loira sabia o que a morena queria, perdão. Emma sabia, Regina sabia. O que mais precisava ser dito?

A garota dirige as mãos para as curvas da cintura da morena puxando-a sem reserva, anulando o espaço entre seus corpos, encaixando seu ventre no ventre da outra que solta o ar pela boca involuntariamente.

– O que você está fazendo? - Pergunta Regina tentando manter a voz firme, mas seu colo denunciava a respiração ofegante. Emma não diz nada. Apenas pressiona Regina ainda mais contra o balcão da pia sem cortar o contato visual. Regina sentia o olhar profundo e incendiário nos seus. Era idiotice perguntar qualquer coisa, era óbvio que a garota estava magoada, frustrada, enraivecida. Mesmo depois de todos aqueles dias, a noite do barco, a chuva, as palavras de Regina os olhares, tudo ainda estava muito fresco na memória de Emma e a morena sabia disso, bastava olhar para a loira e ela sabia. Naquele momento Regina sentia seu coração murchar. Queria pedir perdão ali mesmo, queria pedir perdão por deixá-la daquela forma, vermelha, imersa em raiva em mágoa e em mais coisas que a morena não conseguia perceber naquele momento. Mas, a forma agressiva como Emma a segurava, a empurrava, forçava seu corpo no dela a deixava atordoada.

– E- Emma... O que você quer com isso?

Regina pergunta novamente com a voz rouca, sensual, arfante.

– Quero olhar pra você. Quero ver suas expressões! - Falou duramente fitando a morena fixamente.

– Para quê?

– O que você sente quando ele te toca?

– Do que você está falando?

– Seu noivo bobão. O que você sente quando ele te toca? Me diz...

–E...- Regina ia dizer algo que ficou completamente inaudível no segundo em que sentiu a loira entrar com seus lábios na pele de seu pescoço dando-lhe beijos e mordidas delicadas, quentes e possessivas, sussurrando em seu ouvido:

– Ele te faz sentir isso?

– E...m...m..., para com isso. Onde você quer chegar? - Regina pergunta entre arrepios.

A loira desenterra a cabeça do pescoço da morena. Olha-a nos olhos. Segura sua cintura com ainda mais força. O corpo de Regina respondia a cada estímulo seu, 'mas e se ela sentisse isso com Rob também?', pensava. Nem sabia mais porque, mas precisava saber, precisava ouvir Regina dizer o que queria, o que sentia. Aquela situação toda estava deixando a loira no limite. Estava apaixonada, completamente, perdidamente, absolutamente apaixonada e disposta a apostar todas as sua fichas que Regina sentiria o mesmo e, de rompante, leva ambas as mãos ao quadril da morena dando- lhe impulso, sentando- a no balcão de mármore das pia. Aconchega-se entre suas pernas. A saia de Regina levantada para mais da metade da coxa. Pressiona seu corpo ao dela colando o suor que saia de seus poros na roupa da morena, embriagando-a com seu cheiro.

– Você sente isso? - Pergunta enquanto entra as mãos por debaixo da saia da morena.

–M... Me larga, Emma! - Pedia num desespero contido, revirando os olhos que queriam manter-se fechados, que queriam, em teimosia, fazer o corpo sentir ainda mais intensamente o toque viciante das mãos da loira.

–Agora não! Antes me diz... O que você quer de mim? Eu não sou uma garotinha apaixonada por você, nem te imagino correndo num campo de girassóis, eu te desejo, te desejo... como mulher. - Essa última palavra dita num sussurro sensual no pé do ouvido, MULHER, fez a morena soltar um gemido tímido, baixo, abafado, MULHER, palavra carregada de todas as mulheres do mundo e leve como uma pétala, MULHER, seios, sexo, espinhos e flor, MULHER, sensualidade viciante numa troca de pés. Ali nos braços da loira, com as pernas abertas o ventre entregue ao corpo suado da loira Regina sentia-se MULHER.

Emma tentava manter a concentração. Não tinha a intenção de ser tão invasiva, de tomar o corpo da morena daquele jeito, queria apenas pôr a mulher na parede e ver o que queria ver, saber o que queria saber mas, por baixo daquela saia executiva, da pose séria que Regina expunha para toda a cidade, as mãos da loira se encontram com as ligas que seguravam as meias da morena, impossível não imaginar aquela mulher sem aquela roupa toda. 'Porra, Regina.' pensa a loira, ' por se você tem de usar isso?'. Retira as mãos debaixo de sua coxa e as percorre por toda a lateral do corpo da morena, firme, pressionando-a.

– Me diz se você sente isso.

Fala levando ambas as mãos as nádegas redondas da morena, puxando seu corpo ainda mais para o seu, roçando o ventre de Regina na sua barriga.

– Ele te faz sentir isso? - Pergunta enchendo as mãos com as nádegas da morena, pressionando seu sexo contra seu corpo.

– Emma.... Para, por favor, para! – Pede,, mas sem conseguir lutar. Seu centro explodia.. O desejo que sentia naquele momento ultrapassa qualquer tentativa de racionalidade. Conseguiria resistir? Talvez, mas a pergunta correta não era esta. Regina queria resistir?

– E...mma... - Diz com uma voz rouca e aveludada, numa necessidade gritante de rebolar os quadris na barriga da loira que ainda a segurava pelas nádegas, pressionava, puxava, sugava seu pescoço, impregnava as narinas com seu cheiro de maçã. Regina passa os braços em volta do pescoço da loira, levanta o rosto de Emma para o seu por seu rabo de cavalo, olha a garota nos olhos e ofegante, fala:

– Me... Me perdoa. - Suspira. Olha a garota nos olhos ainda mais profundamente.

– Você não precisa pedir perdão. - Fala seriamente. - Seu sexo também latejava de forma enlouquecida. Estava tão mergulhada na sensualidade da morena que havia esquecido o real motivo de tê-la agarrado daquele jeito. Afrouxa os braços que a envolviam.

–O que você quer? Sexo? Você não tem o seu noivo? Ele não te faz sentir o que você está sentindo agora? - Pergunta.

Com suas pernas Regina aperta o corpo da loira contra o seu encostando completamente seu sexo quente na barriga da loira. Puxa a cabeça da loira para si, leva os lábios vermelhos a sua orelha e sussurra:

–Ele não me faz sentir nada, nada, absolutamente nada. Nunca fez... N... Nunca tocou em mim. - Olha a garota nos olhos. - Eu tenho medo, não quero me apaixonar por ninguém, não quero... não quero amar. Entende isso, por favor.

Emma solta-se. Regina olha para a loira atordoada.

– O.. O que...- tenta falar, mas é interrompida.

– Sabia que tinha algo errado nesse noivado. - Regina abaixa a cabeça, os cabelos curtos tomam conta de seu rosto.

– Eu desejo você, desejo muito. - Aproxima-se da morena novamente colocando uma mecha de cabelo atrás de sua orelha: - E sei o quanto você me deseja também, dá pra ver, mas... Eu quero mais que isso, Regina. E se isso é patético pra você, então eu sou patética. Ambas somos patéticas por ficar nessa briga de gato e rato porque sabemos o que queremos - Aproxima-se ainda mais, toca as maçãs do rosto da morena com as mãos delicadamente, olha-a, aquele brilho apaixonante novamente no verde de seus olhos.

– Você não precisa ter medo. Eu quero você, quero tudo de você, quero você inteira, por completo. Vem comigo, eu seguro você.

Por que ela tinha de ser assim? Por que ela tinha de saber usar as palavras daquele jeito? Por que ela tinha de saber exatamente o que dizer? Regina sentiu como se ela inteira fosse um livro, um livro difícil de ler, mas que para Emma era fácil, uma leitura deleitosa, daquelas em que você entra de corpo inteiro e sente cada sensação, cada frustração, que se mistura a sua vida, que te transforma, te entrega.

Regina sentiu os lábios finos da loira invadirem sua boca. Sua língua quente preencher mais que o desejo do beijo. Doce, suave, amoroso, capaz de preencher todos esses anos em que esteve a deriva, feito um tolo tentando esconder-se da vida, tentando não lembrar como é ser feliz. Em seus olhos fechados a resposta que Emma tanto queria escorre na forma de uma lágrima solitária no rosto da morena, uma lágrima que lava o medo.

– Pensa nisso. - Diz a loira afastando-se da outra. - Pensa porque eu não vou pensar em outra coisa, você é incrível, Regina. - Sorri. Dá as costas. Vai até a porta, destranca-a, sai. Aquilo lhe tinha sido bem melhor que simplesmente quebrar o banheiro inteiro.


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Notas finais do capítulo

Espero de verdade que vcs gostem e até quarta! o/