American Horror Story: Circus (interativa)

01x01: Pilot

—--1992- Califórnia (EUA)---

Era uma linda tarde de verão, na ensolarada Califórnia, em uma casa branca, com teto laranja e flores rosas ao seu redor, um garoto, com aproximadamente 16 anos, se maquiava na frente do espelho. Mas não era uma maquiagem qualquer, era uma maquiagem de palhaço. Rosto branco de pó e uma grande boca vermelha de batom. O garoto se divertia e fazia graça em frente ao espelho, até que sua mãe adentra no quarto furiosa.

Mãe do Garoto: Eduardo! Quantas vezes já te falei? Maquiagem é coisa de mulher!

Eduardo: Mas mãe, eu sou um palhaço! Preciso me maquiar.

Com isso a mãe de Eduardo dá um tapa em seu rosto, uma lágrima rola pelo rosto do garoto.

Mãe de Eduardo: Você será um grande advogado como seu pai! Para de brincar e vá se lavar!

Eduardo sai do quarto triste e entra no banheiro. Começa a lavar seu rosto, mas levanta-se furioso. Eduardo encara seu reflexo no espelho, maquiagem borrada e escorrendo pelo seu rosto, além de um olhar de raiva e ódio profundo! O garoto sai do banheiro e vai até a cozinha, pega uma faca, não uma faca qualquer, a maior faca! E vai até a sala, onde seus pais assistiam televisão.

Eduardo: Senhora e senhor, que comece o circo!

Diz Eduardo parando na frente da televisão com a faca escondida em suas costas.

Pai de Eduardo: O tapa de sua mãe não foi o suficiente?

Eduardo: E com vocês... o palhaço HappyEater!

Seu pai levanta-se furioso e vai até Eduardo, porém este retira a faca e acerta o peito de seu pai, na área do coração. Ele cai no chão e fica com respiração fraca.

Eduardo: Viu só mamãe? Papai não colaborou e não esperou o show começar! Odeio impacientes!

E com isso, Eduardo sobe em seu pai e o esfaqueia. O sangue pingava por todo canto, inclusive no rosto e roupas de Eduardo, que fazia tudo aquilo com um sorriso estampado em seu rosto. A mãe do garoto olhava horrorizada.

Eduardo: Sua vez mamãe!

Antes que Eduardo pudesse fazer algo, a mãe dele pega um porta retratos, que estava na mesinha de centro e joga contra o garoto, ela, logo em seguida, corre desesperada para o andar de cima, porém Eduardo rapidamente consegue alcançá-la e a puxa da escada. A mãe de Eduardo cai sentada no pé da escada.

Eduardo: Porque tanta pressa? Porque tanto medo? O show mal começou!

Com isso Eduardo enfia a faca no olho direito de sua mãe e a deixa ali, jogava no pé da escada, com uma faca fincada em seus olhos. Eduardo olha sorridente para seus pais mortos e sobe para o andar de cima. Novamente o garoto se maquiava em frente ao espelho. Dessa vez a maquiagem já estava completa, um legítimo palhaço.

Eduardo: Falta um detalhe!

O garoto desce até o corpo de sua mãe e corta um pedaço de seu coro cabeludo, ele retorna, cola em uma espécie de touca e a usa.

Eduardo: Pronto!

O garoto havia se tornado um palhaço completo, com um sorriso cínico e sombrio, porém um palhaço.

—-- Tempos Atuais (Texas, EUA)---

Em uma pequena cidade do Texas, a alegria estava no ar. O circo havia chegado! O Circo Fannark, era um circo imenso, na verdade, não era um simples circo, era um conjunto de parque de diversões e várias tendas, além da tenda principal no centro. Tendas coloridas, de todas as cores... Vermelhas, amarelas, azuis e verdes! Palhaços andavam pelo meio do povo, balões e algodões doces... Cada criança ali presente tinha um deles, ou os dois em mãos. Cheiro de pipoca e cachorro quente! Um Circo magnífico! E foi exatamente isso que Lukas, Mark, Daniele, Marcelo e Thassi pensaram. Que lugar mais perfeito para passar uma noite de domingo com os amigos?

Lukas: Quero ir no Kami Kase!

Daniele: Nem a pau! Se eu for nessa coisa, boto tudo pra fora!

Thassi: Verdade, vamos pegar alguns cachorros quentes e pipoca, o show principal vai começar já já, o que acham?

Marcelo: Concordo com as garotas, foi mal Lukas.

Lukas: Vocês são uma conspiração contra mim!

Mark: Hahaha, calma cara! Vamos lá... quem sabe algumas risadas te ajude a relaxar?

Lukas: É, quem sabe...

Os 5 amigos então, todos sorridentes, em exceção de Lukas, vão para a tenda principal, onde o show estava prestes a começar. O grupo de amigos pegam um lugar na primeira fileira, bem perto da grade de proteção/ separação. Em questão de 2 minutos, um homem mediano, com roupas coloridas e uma cartola vermelha entra no palco.

Apresentador: Senhoras e Senhores! Sejam todos bem vindos ao Circo Fannark, onde os sonhos, podem se tornar realidade!

O apresentador possuía um sorriso cínico, mas ao mesmo tempo, tenebroso.

Apresentador: Eu sou seu chefe de cerimônias, Alessy, O Magnífico! Mas vamos lá... Sem mais delongas... Que comece o show!

Logo após ele dizer isso, algumas mulheres com tochas entram no palco. Todas vestiam maiô vermelho, com detalhes amarelos, em forma de chamas. Algumas fazem piruetas, até que todas se posicionam em forma de “V”.

Apresentador Alessy: As incríveis dançarinas Pirotécnicas, lideradas pela belíssima Nilla Angel!

Com isso, do meio das dançarinas, surge uma moça alta, de cabelos vermelhos. Ela roda rapidamente e várias brasas são disparadas em toda a direção. Todos olham surpresos. De onde vieram aquelas brasas? Como ela não se queima? Em um último movimento, ela dá um salto e para de joelhos, logo em seguida cospe fogo, uma quantidade enorme de fogo! Ela levanta-se e junto com todas as outras mulheres agradecem. O público bate palmas e gritam eufóricos.

Apresentador Alessy: É, acabamos de assistir a incrível apresentação de Nilla e as dançarinas pirotécnicas. Nossa próxima apresentação, será Mike e seu boneco de ventríloquo Joe!

Um rapaz branco, com terno preto entra no palco, carregando um boneco de ventríloquo, que lembrava o próprio rapaz em certos aspectos.

Mike: Então Joe, o que você faz aqui?

Joe: Eu vim porque fui obrigado!

Mike: Joe! Olhe os modos.

Joe: Tu vai ver os modos, quando eu der na sua cara.

A plateia ri. A performance continua, depois de um tempo ela termina e Alessy apresenta a próxima atração.

Apresentador Alessy: Como todo circo não pode faltar um palhaço, recebam agora, nossos dois incríveis palhaços. HappyEater e Funner!

Dois palhaços entram no palco, um mais gordinho e aparentemente de cor natural branca e um magrelo, de cor natural negra.

HappyEater: Hey Funner! Quanta gente bonita não é mesmo?

Funner: É, mas tem um gatinho que não para de me olhar.

HappyEater: Cadê? Onde?

Funner retira um espelho do bolso e mostra seu reflexo para HappyEater.

HappyEater: Mas é um convencido mesmo!

E com isso HappyEater “chuta” Funner, que cai no chão. Muita gente ri. Depois de alguns minutos os palhaços saem, muitas outras performances surgem e saem. Até que Marcelo durante a pausa de apresentações vai ao banheiro. Alguns minutos depois ao sair do banheiro, algo o pega, um vulto, na verdade, um vulto colorido! Seus amigos ficam confusos, já que Marcelo não retorna.

Mark: Cadê ele eim?

Thassi: Deve ter ido embora e nem avisou.

Daniele: Então vamos voltar para o show, não quero perder o final.

Os quatro retornam, depois de duas apresentações, finalmente é a apresentação final.

Apresentador Alessy: E por último, mas não menos importante... Gustavo, o domador selvagem!

Um homem branco, de olhos azuis e cabelos cacheados entra no palco, logo atrás dele, alguns assistentes empurra uma jaula enorme, com um grande leão lá dentro.

Gustavo: Eis aqui, o leão, conhecido como rei da selva! Mas será que ele é tão soberano assim? Tão poderoso que um humano não pode domá-lo? Eu acho que não.

Com isso ele tira um chicote. Depois de alguns minutos ele consegue domá-lo e fazer ele voltar para a sua jaula. Gustavo agradece e sai do palco.

Apresentador Alessy: Então é isso pessoal, o Circo Fannark agradece a visita e deseja a todos uma ótima noite. Voltem sempre!

Depois de alguns minutos todos saem. As luzes se apagam. As tendas se fecham. Porém algo estranho acontece... A tenda principal acende suas luzes novamente. Alessy entra no palco, ao seu lado tinha uma espécie de painel. Ele aperta alguns botões e do chão sai uma grande “roleta”, com Marcelo preso nela sem camiseta.

Alessy: Boa Noite meu rapaz! O show nunca acaba não é mesmo?

Alessy se aproxima, com um sorriso enorme no rosto, de Marcelo, que cospe no rosto de Alessy.

Marcelo: Vai se foder! E me tira daqui!

Alessy: Olha só, selvagem como um animal... Então já sei com o que começar.

Em sua cintura havia um chicote enrolado, ele o pega, porém não era um chicote qualquer, havia um botão nele, que logo ao apertar, “brota” espinhos no chicote.

Alessy: Agora, eu vou te amansar.

Com isso, Alessy chicoteia Marcelo, que grita de dor. Onde o chicote acertou, criou um grande corte, que sangrava sem parar.

Marcelo: AAAAH! Desgraçado! Me tira daqui!

Alessy: Não não não, eu só comecei.

Alessy aperta um botão, que faz surgir uma mesa do chão, cheia de facas e objetos afiados.

Alessy: Meu jogo preferido, a roleta das facas!

Logo após dizer isso, ele aperta um botão que faz a roleta em que Marcelo estava preso, rodar rapidamente.

Alessy: Como estou bonzinho, irei usar somente cinco facas.

Alessy atira a primeira, porém esta acerta a área entre o braço e a perna direita de Marcelo.

Alessy: Teve sorte!

Atira a segunda, que acerta a área entre a cabeça a o ombro esquerdo.

Alessy: Que rapaz de sorte eim!

A terceira faca porém acerta a coxa direita de Marcelo, que grita de dor.

Alessy: Está ficando interessante.

A quarta faca acerta o ombro esquerdo de Marcelo, que mais uma vez grita desesperadamente.

Alessy: Está se divertindo? Pois eu estou! E muito!

Logo após dizer isso, atira a quinta e última faca, que acerta de raspão na bochecha direita de Marcelo, fazendo apenas um pequeno corte.

Alessy: Aaah, não foi dessa vez, ou seja... Mais chances e formas de tortura.

Porém, antes de poder continuar, Mike entra no palco e chama Alessy.

Mike/ Joe: O chefe está te chamando.

Alessy: Não tá vendo que estou ocupado?

Mike/ Joe: Ele disse que é agora!

Alessy furiosamente bate no painel e aperta um botão fazendo a roleta junto com Marcelo voltar para dentro do subsolo.

Alessy: Não posso fazer nada aqui!

Alessy sai furioso, esbarrando em Mike, que apenas olha com um olhar triste. Mike olha para o alçapão em que a roleta entrou, porém logo em seguida dá meia volta e sai do palco. Enquanto isso, uma equipe de três policiais adentrava pelo circo.

Stive: Viktor, vai por ali e vê se acha algo.

Viktor: Ok, ok!

Enquanto isso, uma mulher seguia Stive.

Stive: Gabriela, me siga.

Gabriela: Entedido!

Stive e Gabriela sem querer entram numa câmara de espelhos e se perdem.

Stive: Gabriela? Você consegue me ouvir?

Gabriela: Consigo, cadê você?

Stive: Não pare de falar, estou seguindo a sua voz!

Após dizer isso, Stive escuta um barulho alto, de pancada.

Stive: Gabriela! Gabriela!

Ela não responde e Stive continua sua procura. A cena muda e mostra Gabriela acordando em outra tenda, ela percebe jaulas e Viktor amarrado numa mesa, com um pano em sua boca.

Gustavo: Ora, ora, vejo que nossa convidada acordou!

Gabriela: O que você vai fazer com ele, seu maníaco?

Gabriela percebe que estava algemada numa barra de ferro de uma das jaulas.

Gustavo: Percebi que preciso de novos animais.

Com isso, Gustavo pega uma serra e começa a serrar um dos braços de Viktor, ele tenta gritar, mas é inútil. Após cortar um dos braços, Gustavo joga para os leões.

Gabriela: Você é louco!

Gustavo: Louco não! Um artista!

Gustavo então, pega um pano, molha com álcool e desacorda Gabriela. No dia seguinte a policial acorda com os raios do sol batendo em seu rosto. Em sua frente amarrado na mesa estava Viktor ainda.

Gabriela: Meu deus!

Viktor estava sem os braços, quer dizer, no lugar dos braços, havia patas de urso, no lugar de sua boca e nariz havia a região da boca/nariz do urso. Viktor agora, era um monstro.