Second Chance escrita por Nycole Alves


Capítulo 2
0.1


Notas iniciais do capítulo

Heii Galerinha.
Queria agredecer aos leitores que estão acompanhando e que deixaram reviews.
Obrigado meu amores.
E só para constar, esse é o primeiro capitulo, o capitulo passado era apenas uma prévia.



PS: Leiam as notas finais



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Capitulo 1

seis meses antes

A morena olhava espantada para o homem em sua frente, não acreditando que ele havia descoberto, sentiu o coração doendo, havia se apaixonado, sabia que não era certo, mas já havia entregado seu coração.

O loiro pegou mais uma vez a foto, e balançou a cabeça.

–Como fui ser tão burro- disse raivoso, jogando a foto em cima da mulher, que chorava.

–Não é isso que você está pensando- disse mostrando a foto, em que estava abraçada com um homem.

–Eu não me importo de ser corno Isabella, o meu problema é esse bandido do seu lado.

–Ed, eu nunca trai você meu amor, olha pra mim- pediu.

–O que ele é seu Isabella.

–Pai- sussurrou, mas sabia que ele havia ouvido.

As narinas do homem inflaram, e seu rosto ficou vermelho, olhou para a mulher, com um semblante sério, mas a dor em seus olhos era evidente. A mulher se aproximou dele, mas ele logo a empurrou.

–Ed, não faz isso- pediu enquanto chorava.

Balançou a cabeça.

–Por que me escondeu isso?- ele perguntou com raiva- Por que não disse que era filha daquele miserável.

Ela chorou, preferia que ele lhe batesse, mas não, nunca o desprezo.

–Você o odeia- ela sussurrou.

–Ele é um bandido- gritou enquanto passava as mãos pelo cabelo- Um bandido que estou procurando a cinco mizeros anos.

O programa de domingo havia começado, mas não iria ser naquela noite que eles iriam assistir.

–Ele é meu pai- ela sussurrou.

–Não sabia que era a filha do bandido- disse com raiva.

–Não fale assim dele- ela sussurrou.

–Não dizer que um bandido é um bandido, você é mesmo uma criança Isabella.

–Agora eu sou criança? Enquanto você passava horas comigo trancado dentro desse quarto, você não se lembrou em nenhum momento que estava com uma criança.

A cabeça do homem doía, se sentia traído, ainda não conseguia acreditar que ela havia se aproximado só para ter as informações.

–Você me usou- acusou.

–Isso foi antes, antes de conhecer você.

–Tem certeza? Pois eu não acredito mais em nenhuma palavra sua.

O choro da garota era sufocante, nunca pensou que ele descobriria, mas o que ela estava pensando? Ele era o delegado, iria acabar descobrindo cedo ou tarde.

–Eu deveria ter escutado minha filha quando ela disse que você não prestava- ele falou antes de colocar a jaqueta novamente.

–Não faz isso- pediu- Eu amo você, não me deixe.

Eu também- pensou, mas não, nunca iria contar isso a ela, não depois de tudo o que havia descoberto.

–Não cruze meu caminho, pois a partir de hoje você é só mais uma criminosa.

Fechou a porta e saiu em direção ao corredor estreito. A mulher ruiva ainda continuava na recepção, e acenou quando viu que ele estava indo embora sozinho.

Isabella ainda olhava para o velho quarto de motel, ela havia estragado tudo, sabia que não teria uma segunda chance, ele havia lhe dito isso em sua primeira noite juntos.

S.C

O delegado olhava para a mulher em sua frente, depois de muitas discussões havia conseguido um acordo bom para os dois.

A mulher cruzou as pernas mais uma vez, estava ficando entediada de ficar esperando o delegado falar alguma coisa.

–Eu não tenho o dia todo- falou revirando os olhos, enquanto batia as unhas na mesa.

O homem bufou e revirou os olhos.

–Como se você tivesse muita opção- falou rude, pegando o pequeno mapa em sua gaveta- Você tem 30 segundos para localizar o galpão no mapa, se não, você irá direto para a cadeia. E você sabe muito bem, que se você pisar lá, você morre.

–Não pense que será muito fácil delegado Cullen- falou a mulher rindo e cruzando as pernas pela quinta vez, sim, ele havia contado.

Mas do mesmo modo ela pegou o marcador de sua mão, e fez um X em uma pequena área de florestamento, perto da rodovia.

–Foi muito bom trabalhar com você querida- disse colocando o pequeno mapa no bolso.

–Ei- gritou quando viu ele saindo do escritório- você ainda não cumpriu com sua parte- questionou.

–Me perdoe- disse abrindo um grande sorriso.

–Eu ainda sei onde é a faculdade de sua filha- falou com raiva, e logo o sorriso do homem foi embora.

–Quem você pensa que é para me chantagear- falou se aproximando dela.

–Edward, querido Edward, Renesmee iria adorar uma visitinha minha, afinal, somos velhas amigas- falou rindo.

–Ordinária- xingou- 24 horas, apenas isso.

–48.

–24 horas, se não você é presa agora- disse mostrando as algemas.

–Querido, basta apenas um telefonema meu, para a cabeça de sua filha ser entregue a você. Eu quero 48 horas- falou a mulher com um sorriso perverso.

O homem fechou as mãos em punhos, isso que dava fazer acordo com marginais.

–48 horas, apenas isso- disse fechando os olhos com força.

Ouviu a mulher gargalhando, e logo o barulho de seu salto se fez presente na sala.

–Pai- a voz fina preencheu o comodo, isso fez o homem se virar imediatamente- Leah, nossa, oque você está fazendo aqui?- perguntou a jovem surpresa.

–Renesmee, a quanto tempo- falou a morena rindo- Então, eu estava conversando com seu pai agora sobre você.

Edward sentiu sua respiração falhando.

–O que acha de tomarmos um café, conheço uma cafeteria ótima- falou a morena enquanto olhava para Edward com um olhar diabólico.

–Seria uma ótima ideia- falou Renesmee, que logo foi puxada pelo seu pai.

–48 horas Leah, lembre-se disso- disse o homem raivoso.

–O que está acontecendo?- perguntou a filha, não entendendo nada.

–É que a Leah está atrasada- falou o pai com um pequeno sorriso.

A mulher deu um sorriso duro e logo acenou.

–Sim, estou atrasada, mas nos esbarramos por aí- falou antes de sair da delegacia.

A jovem olhou para o pai e riu.

–O que você está fazendo aqui?- perguntou irritado, assim que a filha se sentou.

Ela olhou para ele e balançou a cabeça.

–Sabe que dia é hoje?- perguntou, mesmo sabendo que ele não sabia.

–Não.

Ela se levantou e o olhou irritada.

–Seu aniversário- disse indignada.

–Ha- foi tudo o que disse, voltando a se sentar em sua mesa e abrir o notebook.

–Pai- chamou- Você tem que sair daqui, tirar um dia de folga.

–Eu ainda não entendi o porquê de você ter vindo aqui- disse olhando para a tela do computador.

–É seu aniversário.

–Você sabe que não gosto que venha aqui, é perigoso, não vou te perder como perdi Marie- disse irritado.

Ela olhou para ele irritada, havia dirigido durante 4 horas para estar ao lado dele.

–Não irá se repetir novamente- disse enquanto prendia as lágrimas.

–Volte para a república, estou atolado de investigação- disse apontando para a porta.

–Mas pai...

–Vá embora- disse rude.

Ela sabia que discutir com ele não levaria a nada. Revirou os olhos e pegou a bolsa, e logo fechou a porta.

Ela não deveria ter ido ali, sabia que seu pai reagiria daquele modo, mas pensou, que pelo menos aquele ano pudessem fazer algo diferente, só os dois.

–Renesmee- disse a mulher surpresa assim que viu a jovem sair da sala do delegado.

–Oi Cinn- disse com um pequeno sorriso.

–Não deveria estar aqui- disse pegando os papéis em cima de sua mesa.

–Eu já ouvi isso- disse revirando os olhos.

–Querida, você sabe que é perigoso, seu pai está no meio de uma investigação muito perigosa, então é melhor que eles nem saibam de sua localização- disse a loira, enquanto olhava no relógio.

–Claro, claro- disse, e logo se afastou.

A rua estava escura, mas logo avistou seu carro velho, viu quando uma sombra se aproximava dele.

Apertou a bolsa nos braços e logo levou a mão ao spray de pimenta que estava no bolso da calça.

–Hei- gritou quando viu que o homem estava preste a roubar seu carro.

O homem ouvindo seu grito se afastou e saiu correndo.-Estamos em frente a uma delegacia- continuou a gritar, mas o homem já havia virado a rua.

Não acredito que estavam tentando roubar esse carro velho- pensou irritada.

Acionou o alarme e logo entrou no carro. Teria que correr, ainda havia 4 horas pela frente.

S.C

A loira olhou mais uma vez para o relógio no pulso, faltavam três minutos.

Pegou o pequeno aparelho de dentro da bolsa e logo abriu no menu, era a décima vez que via a mensagem em seu celular, ainda não conseguia acreditar que seu pai estava realmente arrependido pelo modo que havia a tratado na noite anterior.

De: Pai

Sábado hás 15 horas, não admito atraso... E talvez podemos pensar em algo para fazer.

Te Amo.

Bom, não era bem um pedido de desculpa, mas ela sabia, tinha que ter esperança, que ele estava realmente arrependido. E isso já era um grande passo.

Um grito foi ouvido, e ela soube, nem precisou olhar no relógio.

Férias.

A baderna estava feita, pessoas dançando, outras cantando e algumas combinando as férias de verão.

–Não esqueçam do trabalho- disse o professor enquanto apagava a lousa. Sua blusa verde destacava os olhos da mesma cor. -Ouviu Claire?

Claire suspirou, e não pode deixar de imaginar ele em sua cama.

Balançou a cabeça, o homem abriu um sorriso, e ela não pode deixar de reparar na piscadinha que ele havia lhe lançado.

Abriu um grande sorriso.

–Não esquecerei- gritou Claire para o professor que sai da sala.

–Fecha a boca, você está babando- disse Renesmee enquanto ria da amiga.

–Como ele pode ser tão gostoso?- questionou com um sorriso maior ainda.

A loira revirou os olhos e logo pegou a mochila no chão.

–E aí, como foi com o seu pai ontem?

Ela olhou para a amiga e logo se levantou do lugar.

–Claro, havia me esquecido quem era o seu pai- disse Claire com um sorriso debochado.

–Como todo ano- e logo revirou os olhos- Mas ele me mandou uma mensagem, disse que está arrependido e que poderíamos sair amanhã.

–Que ótimo- disse a amiga empolgada erguendo a mão, a loira logo depositou o aparelho- Ele não disse que está arrependido- disse enquanto lia a mensagem.

–Mais eu sei que ele está.

–Claro claro- disse erguendo os braços- E as férias?

–Talvez ficar em casa, não tenho muita opção.

–Não! Renesmee meu amor, você prometeu que iria comigo para a casa dos meus tios- disse a amiga desesperada, fazendo a loira revirar os olhos.

–Tudo menos sua tia.

–Eu não vou conseguir aturar eles sem você.

–Não me peça isso.

–Mas você sempre foi comigo.

–E minhas férias sempre foram chatas, nem vem amiga, pode procurando outra cobaia.

–Mas tia Emily gosta tanto de você- disse com um sorriso debochado.

–Cale a boca- disse com raiva.

A amiga gargalhou.

Matt passou pelas amigas e acenou, recebendo um beijo estalado em sua bochecha, de Claire.

O rosto do homem ficou tão vermelho, que as meninas não conseguiram diferenciar seu cabelo que era da mesma cor.

–Até mês que vem Matt- disse com um grande sorriso.

A loira revirou os olhos e acenou para o garoto que abria um grande sorriso em sua direção.

–Tchau garotas.

Claire logo levou a mão até a testa, e com a outra se abanou.

–Abstinência é um saco- disse a loira rindo enquanto sai da sala de aula arrastando a amiga.

–Nem me fale, estou a uma semana sem sexo, e estou quase subindo pelas paredes- ela disse indignada.

A loira gargalhou.

Viu quando a amiga começou a andar no sentido contrário da república.

–Hei, onde você pensa que vai querida- gritou a loira enquanto alcançava a garota.

–Tirar minha abstinência- disse como se fosse tudo muito óbvio.

–Como? Quil veio te visitar?- perguntou alegre.

–Quil? Não- e logo gargalhou- Você sabe que o Quil é só nas férias.

Claire abriu um pequeno sorriso e apontou para o carro prata no final da rua.

Sim, ela conhecia esse carro, todos os alunos conheciam aquele carro.

–Prof° Morgan?- disse incrédula enquanto arregalava os olhos.

–Porque não?- disse erguendo os ombros.

–Você sabe que isso é proibido, ele pode ser expulso se descobrirem.

–Por isso que eu conto com você, para não contar nada a ninguém.

Ela logo saiu correndo em direção ao carro, se certificando que ninguém mais estava vendo.

–Maluca- gritou a loira rindo, que logo ganhou um dedo do meio da amiga.

Quando o vento gélido bateu em seu braço, pode perceber que o campis da faculdade estava vazio, e agradeceu ao inspetor, por deixar os postes ligado até mais tarde.

Olhou para a lua, que parecia querer lhe dizer “Boa Noite”.

Arrumou os livros na mão, enquanto tentava não tropeçar nos próprios pés.

Logo viu seu carrinho velho e abriu um pequeno sorriso, esse é guerreiro- pensou divertida.

Jogou o material no banco de trás e logo deu a partida.

Assim que virou a esquina o conversível que estava atrás das árvores saiu e logo pegou o mesmo percurso que a garota.

A loira olhou para o retrovisor pela quinta vez, e quando virou na avenida, percebeu tarde demais que estava sendo seguida.

Sentiu o coração falhando, sim, o carro estava-a seguindo desde que havia saído da escola.

Nem se ela quisesse correr poderia fugir, seu carro nunca passaria dos 90 km/h, enquanto o outro, ela não sabia muito bem até quanto ele poderia correr, mas só pela tintura do carro, ela pode ver que não era de qualquer um, era de alguém que tinha dinheiro. Então o carro com certeza correria.

Bateu no volante com força e xingou alto quando viu que o sinal estava vermelho.

Olhou mais uma vez pelo retrovisor, não ela não poderia ficar parada, o carro se aproximava cada vez mais, e ela sabia que se ele aproximasse o suficiente ela seria morta.

Acelerou, e o carro guinchou, reclamando que dos 90 não passaria. Mas ela teria que violar a lei.

Viu quando o carro parou atrás dela, então ela acelerou, e logo estava ela, afilha do delegado ultrapassando no sinal vermelho.

–Sua maluca- gritou o homem do caminhão, que quase foi de encontro com ela.

–Desculpa- foi tudo o que pode gritar, e logo virou na primeira rua, tentando se perder do outro carro.

O homem dentro do conversível gargalhou.

–Não precisa correr gracinha- falou ainda rindo, olhou para o sinal ainda vermelho, e cruzou os braços.

Mal sabia ela, que ele já conhecia o caminho de cor, e não precisava dela para guiá-lo.

O sinal ficou verde, e ele logo acelerou. Teria que recuperar o tempo perdido.

A garota logo pulou do carro e correu para a república e logo xingou quando viu que a varando estava escura. Pegou a chave de dentro do bolso, sua mão ainda tremia, e tentou enfiar dentro da fechadura.

–Pensou que escaparia assim tão fácil?- questionou o homem pegando em seu braço e puxando para ele.

A garota ergueu os olhos verdes em direção ao escuro, e logo socou seu peito.

–Nunca mais faça isso Jacob- disse com raiva, enquanto tentava se soltar.

–Ficou com medo?- sussurrou olhando para a garota que ainda tremia.

Limpou as lágrimas que teimavam cair.

–Me desculpa mi amor disse com seu impecável espanhol.

Ela logo o abraçou forte.

–Senti tanto a sua falta- ela sussurrou ainda agarrada a ele.

Ele abriu um pequeno sorriso.

–Eu também mi amor, eu também- disse beijando seu cabelo.

–Pensei que havia acontecido alguma coisa, você não me ligou- disse preocupada.

–Não deu para ligar- disse, e logo viu a garota bufar de raiva- mais saiba que não deixei de pensar em você.

–Como vou saber se você não está mentindo, eu te esperei durante um mês, sem notícia nenhuma, mas saiba que não vou esperar de novo, se isso vier acontecer- disse dando as costas e abrindo a porta.

Ligou as luzes e logo foi para a cozinha. Ouviu quando ele fechou a porta.

Pegou a lasanha que Tina havia feito para o almoço, e cortou um quadrado colocando no prato. Levou até o microondas e acionou o tempo.

–Posso ao menos saber onde você esteve?- perguntou se virando para ele, que estava parado no batente da porta.

E não pode deixar de reparar nos músculos a mais que ele havia ganhado.

Sua blusa preta lhe dava um ar sombrio. Olhou mais uma vez para ele.

Como foi que eu fui conhecer ele- pensou. E logo lembrou. Claro.

Tia Emily, a tia louca de Claire, completamente louca.

Ainda se lembrava da última vez em que foi pra La Push -no ano passado- e acabou deixando escapar que ainda era virgem, Emily no outro dia apareceu com Jacob na porta de seu quarto, dizendo: -Ele está aqui para tirar sua virgindade- deixou ele e saiu, como se nada houvesse acontecido.

Seu rosto ficou vermelho, e Jacob ainda olhava para ela, sem entender nada. E foi quando se conheceram, e sim, ele tirou sua virgindade, mas não no mesmo dia, no último, quando já estava completamente apaixonada por ele.

–Ainda não é tempo- disse.

Ela respirou fundo, e passou a mão no rosto.

–Você acabou de voltar, eu não quero brigar, então sem mentiras- disse, e esse foi o passe livre para ele se aproximar.

–Eu nunca menti para você, e nem quero, então não me pergunte isso- disse passando a mão no rosto dela, esse gesto a fez fechar os olhos.

–Como não vou saber se você não tem uma mulher e filhos por aí?

–A minha mulher está bem na minha frente- disse puxando o rosto dela para cima- e filhos, podemos pensar sobre o assunto.

Ela revirou os olhos e foi pegar a lasanha, e sem querer, deixou um sorriso escapar.

–Você não sabe como está tentadora nesse vestido- disse a agarrando por trás.

–E você sempre um cafajeste- sussurrou e ouviu ele rindo.

Ele encostou o nariz em seu pescoço e respirou fundo, não queria esquecer de seu cheiro.

–Promete pra mim que não vai me deixar- sussurrou ela se virando para ele.

Ele fechou os olhos, não, não poderia prometer isso, seu trabalho impossibilitava.

–Eu prometo nunca magoar você- prometeu o que estava em seu alcance.

–Não foi isso que eu falei- disse rindo.

–Eu te amo, isso é o que importa.

–Claro- disse se aproximando- por enquanto.

Ele riu e logo tomou os lábios dela.

S.C

O delegado Cullen olhava para os homens, cada um se colocando em posição.

–Delegado, já são 22 horas, não acha que devemos partir?- perguntou Cinn, enquanto colocava o colete.

–Não, eu quero pegar eles no flagra- disse com um sorriso sombrio.

–Mas Delega...

–Eu já falei.

–Sim Delegado- disse se retirando.

O Cullen gargalhou.

–Eu estou chegando Black.

S.C

Sam revirou os olhos, se deleiteando com a sensação momentânea que a droga trazia para ele.

Embry olhava para o mais novo aflito.

–Você está exagerando Sam- adivertiu para o menor, que penas soltou um palavrão e logo voltou sua atenção para a carreirinha de pó que tinha em cima da mesa.

–Sarah vai nos matar- sussurrou Collin, olhando para o filho do patrão, que estava acabado.

Sam -o mais novo dos Black- olhou para os homens,- Seu filho de uma puta- xingou quando viu Embry pegando as carreirinhas de maconha.

–Você vai acabar morto, três dias é muita coisa, vai pra casa e descansa cara- disse aconselhando o mais novo, que estava só o pó e o bagaço.

–Vai tomar no cú Embry, e deixa que da minha vida cuido eu- disse andando em direção ao caminhão e tirando uma “barra” de craque do baú.

–Eu não estou brincando moleque- disse Embry nervoso, enquanto empurrava Sam, que quase foi ao chão- Você está se perdendo aos poucos, se você quiser continuar nesse ramo, tem que aprender a hora certa de parar, e a sua já parou há muito tempo.

Sam gargalhou, e logo puxou a arma de dentro da calça.

–Acontece que a história aqui é diferente, eu mando, e vocês obedecem- disse apontando a arma para os dois que estavam em sua frente.

–Você se esquece que não obedecemos você- disse Collin irritado.

–Cara, vai pra casa, nós já terminamos a entrega, e antes do combinado.

–Vocês estão parecendo aquele merda do meu irmão, aquele bastardo.

Embry fechou a mão em punho, e quase foi pra cima do menor, se não fosse Collyn lhe segurando.

–A questão é que seu irmão é homem, e sabe de suas responsabilidades, coisa que você não é, não passa de um moleque que vive na proteção da mamãe- disse Embry com raiva.

Sam trincou os dentes, e antes que pudesse pensar nas circunstâncias, voou para cima do Embry que foi direto para o chão.

Conseguiu acertar um soco em sua boca, mas Embry era maior, e muito mais forte.

–Então o bebêzinho drogado ficou com raiva- Embry ainda implicava.

–Você vai me pagar caro- então antes que Sam -que estava drogado- pudesse reagir, Embry o lançou longe, fazendo-o bater as costas na parede do galpão.

–Eu só não acabo com a sua ração, pois tio Billy não merece esse desgosto, e eu respeito muito o seu irmão, se não, eu esqueceria que agente tem o mesmo sangue, e você pediria para morrer- falou Embry sombrio.

Sam riu e cuspiu o sangue- que havia acumulado em sua boca- na cara de Embry.

–Não vale apena- disse Collin segurando Embry.

–Deixa esse drogado aí- disse Quil revirando os olhos, ele esteve vendo a briga toda de perto, sem perder nenhum detalhe.

Assim que Collin viu que Embry estava mais calmo, o soltou, e pegou o celular que tocava estridentemente.

–Alô.

–Já terminaram aí?- perguntou Billy do outro lado da linha.

–Claro, terminamos antes do prazo.

–Ótimo, então venham logo.

Collyn respirou fundo, e viu quando Sam se levantou do chão, e correu para cheirar o craque recém adquirido no caminhão.

–Só tem um problema- falou Collyn cauteloso.

–Não me diga que é o Sam.

–É.

Billy respirou fundo no outro lado da linha.

–Deixe esse drogado aí, talvez ele consiga se acabar de uma vez só hoje- Billy disse amargurado.

–Claro.

Os dois amigos entraram dentro do caminhão, ainda chamaram por Quil, mas o mesmo bancaria de babá aquela noite. Ficaria de olho em Sam.

Assim que o caminhão entrou na rodovia, não se passaram 20 minutos, e a polícia saiu da mesma, pegando a estradinha, que o caminhão havia passado poucos minutos antes.

–Cinn- chamou o delegado pelo rádio.

–Senhor- respondeu a mulher.

–Fique atenta, e diga para Rob que estamos fechando o local.

–Sim delegado.

–Stwart- sussurrou o Cullen, para o homem do seu lado- Cubra a minha esquerda.

O homem apenas acenou com a cabeça e apontou para o galpão.

Quil olhava Sam se definhando aos poucos cheirando sua droga.

–Sua mãe não vai gostar de saber que ficou mais um dia nesse lugar.

–Foda-se- resmungou deitando no chão- estou até tendo alucinações- gargalhou.

–Retardado- disse Quil revirando os olhos, e teve que concordar com Embry. Billy não merecia Sam como filho.

–AQUI É O DELEGADO CULLEN, VOCÊS ESTÃO CERCADOS, SAIAM COM AS MÃOS PARA CIMA- disse o Cullen ao lado de fora do galpão.

Quil arregalou os olhos e pegou a arma em sua cintura.

–Levanta- gritou para Sam, que se encontrava paralisado no chão.

–Eles acharam agente- falou assustado.

–Não atire Sam, é melhor agente se entregar.

–VOCÊS ESTÃO CERCADOS- continuava a gritar a voz do lado de fora.

–Aí você cheirou cola- disse o mais novo sorrindo perversamente.

–Cara não faz isso- sussurrou Quil desesperado.

Mas Sam já havia pegado a metralhadora em cima da mesa.

TUM.TUM.TUM.TUM.TUM.

Disparava a arma, enquanto Sam gargalhava e Quil se abaixava, se escondendo atrás das vigas.

–Cinn, prepare os homem, vamos invadir- falou o delegado no rádio.

A mulher que estava mais a frente com seus homens, concordou com a cabeça e logo os policias estavam invadindo o pequeno galpão.

–Solte a arma- gritavam os homens, para Sam, que continuava com a metralhadora apontada para a porta.

–Solta a arma cara- gritou Quil, quando uns policiais conseguiram lhe algemar.

Sam nunca soltaria, era cabeça dura demais, e ainda estava drogado, essa opção nunca passou pela sua cabeça.

Sam fez menção de abaixar a arma, fazendo os policiais abaixarem também.

Riu e logo levantou mais uma vez, e antes que pudesse acerta na mulher, que estava mais perto. O delegado que entrava no galpão, acertou um tiro bem em sua testa, fazendo o mais novo cair no chão imediatamente, sem vida.

–Sam- gritou Quil desesperado- Sam, Sam.

Mas não havia mais vida no corpo.

–Você não sabe onde foi se meter quando matou ele- sussurrou Quil para o delegado.

–Eu não tenho medo de nada- garantiu o Cullen.

–Então aprenda a ter, porque Billy Black, vai lhe mostrar rapidinho, antes que você pense em fugir da cidade.

O delegado gargalhou.

–Adoraria ver Billy tentando.

–Então você verá- prometeu Quil, antes de levarem o próprio preso.


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Notas finais do capítulo

E aí??
Devo continuar? Não sei se você repararam, mas tinha muitas coisas em off, que serão esclarecidas com o passar dos capitulos.
Espero Reviews.

xoxo

Bjss



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