Little Snowflake escrita por narutozinha


Capítulo 8
Flights That Lead to The Past


Notas iniciais do capítulo

Preparem-se! Porque entusiasmei-me e o resultado foi um enorme capitulo para ler! Espero sinceramente que gostem, vai haver uma reviravolta na historia, a primeira de muitas, ... ... Mas vou deixar-vos descobrir. Boa Leitura



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Os dias tinham-se passado. Por um tempo Elsa fugiu, evitou Jack. Praticamente não falaram após o incidente na varanda.

Mas Jack não conseguia deixar Elsa em paz e quase todos os dias lhe pregava uma ou três partidas por dia. Até que Elsa tinha de se vingar e mostrar a ele que também conseguia ser mazinha se quisesse.

Mas Jack não conseguia deixar Elsa em paz e quase todos os dias lhe pregava uma ou três partidas por dia. Até que Elsa tinha de se vingar e mostrar a ele que também conseguia ser mazinha se quisesse.

E entre várias dessas brincadeiras felizes entre os dois, a de hoje não era diferente.

Jack adorava atirar bolas de neve a Elsa. Eles passavam horas dentro do castelo. A neve que caia no chão ou na parede era absorvida pelo gelo ou ficava no chão formando bonitas flores no chão ou imagens nas paredes.

Tinham chegado a torre mais alta do castelo e Jack saiu para fora da janela. Elsa aparecia das escadas caracol com uma bola enorme sobre os braços – Jack! Não fujas! – ela ria, estava se a divertir muito.

Jack ria-se sentado sobre o parapeito da janela. Ela estava cansada, quando chegou ao quarto respirava com dificuldade, estava ligeiramente despenteada. Mas o brilho nos olhos e o sorriso matreiro não saiam do seu rosto. – Encurralei-te - disse Elsa vitoriosa.

Mas Jack deixou-se cair para trás e desaparecer no ar.

Elsa largou a bola de neve, que se desfez no chão e correu para a janela – Jaack! – gritou aflita. Esquecera-se que Jack conseguia voar e este andava de um lado para o outro, balançava-se como uma folha no ar.

Jack ria divertido – vem experimentar ahaha

Elsa apoiou-se no parapeito da janela – sabes que não consigo voar. – disse sorridente ao ver o quanto ele se divertia do lado de fora.

Jack aproximou-se da janela e esticou os braços – vem, eu ajudo-te. Elsa parecia receosa, perguntou – tens a certeza?

Jack sorrio e disse – sim, claro, segura-me.

Elsa subiu com a ajuda dos braços de Jack, para cima do parapeito da janela. Jack puxou-a, tinha o bastão colocado num dos braços. E surpreendeu-se com o peso de Elsa, quando a puxou, esta caiu para baixo e ficou suspensa com os braços de Jack a segurarem-na.

Elsa gritou – aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah!!! Quando se sentiu cair, acamou-se um pouco quando percebeu que Jack a ajudara. E voltou a gritar quando este a levantou no ar para a pegar ao colo.

Elsa tinha os braços a volta do pescoço de Jack e meio trémula disse – não voltes a fazer isto!

Jack apenas se rio e começou a voar. Chamou pelo vento – Wind!

Mas apenas era embalado pelo vento.

Elsa olhou para os lados mas só via montanhas e o pinhal lá longe em baixo. Quando voltou a olhar para Jack, ele sorria-lhe malicioso – Não importa. Vamos a isto? E antes que Elsa pudesses sequer responder alguma coisa Jack começou a sobrevoar e a saltar de monte em monte. Aproveitando as correntes de vento para o levarem de um lado para o outro. Elsa estava apavorada, não parava de gritar! Demorou a habituar-se ao facto que não tinha os pés no chão, que só tinha Jack. E ele apensas se ria! Aquilo estava a ser imensamente divertido.

Jack aproveitou que ela já se sentia um pouco a vontade e parou no topo de uma arvore – estas a gostar?

Elsa segurava-lhe o pescoço com força, não o estrangulava, mas ele sentia-se extremamente protetor assim. Sentia Elsa a relaxar nos seus braços.

Sim, obrigada – respondeu Elsa com um sorriso no rosto.

Jack largou-a e seguro-lhe a cintura com o braço que descia dos ombros. Puxo-a com força para si, segurando-a bem e respondeu sorrindo – ainda não terminou.

E voltou a saltar Elsa via tudo de baixo deles, os animais, as arvores, o riacho tudo! Era tudo maravilhoso!

Jack com o outro braço começou a congelar rochas a partir do bastão. Desceu uma cascata de cabeça para baixo com Elsa, sobrevoavam o rio que não estava derretido – Experimenta

Elsa olho-o confusa, como se pedisse permissão. O que tinha eram apenas risadas e sorrisos.

Meio a medo colocou apenas a ponta do dedo indicador na água e viu um fio fino formar-se na água, um fio finíssimo, brilhante de gelo. Era lindo.

Voltou-se a segurar ao pescoço de Jack, quando o sentiu leva-la para cima.

Jack levou-a para cima, para muito a cima, saltando de rochedo em rochedo. Estavam na ponta da montanha. Jack colocou Elsa no chão. Continuaram abraçados. Foi divertido não? – perguntou Jack sorridente. Elsa corou um pouco e respondeu – sim, muito, obrigada

De nada – respondeu Jack.

Ficaram por momentos a sorrir um para o outro e Jack ficava tão envolvido pelos olhos de Elsa, começou aproximar-se mais, queria roubar-lhe outro beijo. Precisava faze-lo.

Elsa não demonstrou resistência

Mas quando se aproximava o sol encadeou-a e Elsa desviou o rosto, fazendo um barulho de criança que se aninha no abraço da mãe.

Jack não se importou, colocou a mão nos cabelos de Elsa. Acariciando-lhe a cabeça e o longo cabelo. Era bom estarem assim abraçados.

Para Elsa era tão bom sentir o cheiro de Jack, aquele doce perfume. Estar nos seus braços. Mas tudo o que é bom termina depressa e Elsa abriu os olhos por cima do ombro de Jack, numa tentativa de não se encadear e viu ao longe, o inverno em que estava Arendelle. O castelo subterrado e geada, neve, os barcos ancorados sobre um gelo maciço. Elsa sentiu um arrepio percorrer lhe as costas.

Leva-me para casa. – pediu Elsa, tensa na voz. O que se passa? – perguntou Jack confuso.

Elsa respondeu – coloca-me no chão, por favor Jack, faz o que te digo – ela pedia, não aguentava ver. Arendelle destruída por ela, pelos poderes dela. Ela não merecia ser feliz assim. O lugar dela era no castelo, longe de todos, onde não podia magoar ninguém. Onde podia ser ela mesma. Por muito que estivesse errada, Elsa acreditava piamente nestas palavras e elas assombravam na todas as noites, durante o sono.

Jack voou de volta ao palácio, com Elsa aninhada nos seus braços. Colocou a na neve e Elsa subiu as escadas até ao palácio.

Vais me contar o que aconteceu? – perguntou Jack – agora não Jack, não quero falar sobre isso.

Jack voou para a frente dela colocando-se entre ela e o palácio – Elsa fala comigo, podes explicar-me, talvez te possa ajudar.

Elsa chegou ao fim das escadas e angustiada disse – não Jack, ninguém pode

Mas Elsa – ele seguro-lhe o pulso, impedindo que ela entrasse no castelo.

Elsa abaixou a cabeça – solta-me Jack, eu já disse que não quero falar sobre isto. Depois soltou com um movimento brusco o pulso da mão de Jack e entrou no palácio.

Jack seguiu-a – o que é que tanto escondes afinal? – ele estava intrigado, irritado, o que era? Porque é que ela não falava com ele?

Elsa começava a ficar cansada daquela conversa – Jack vai embora, eu não quero falar sobre isso.

Jack começava a ficar irritado, Elsa estava a fugir, de novo. E ele não ia deixar.

Andou até ela dizendo – não! Vais me explicar o que se passa, eu quero saber

Porque é que estás sempre afastar? O que é que eu fiz?

Elsa estava a ficar nervosa, aquela conversa perdia-se com flash’s da conversa com Anna na noite coroação, por momentos já não via Jack, mas a sua irmã, Anna.

Elsa tentava controlar a voz, começava a nevar sobre eles os dois, Elsa estava a perder o controlo dos poderes, via-se nas paredes que mudavam intensamente de cor – Jack não tem nada haver contigo. Eu não posso explicar…

Jack voltou a puxar o braço de Elsa mas esta virou-se e soltou-se. Olhou-o profundo nos olhos, respirou muito fundo e disse – Não, perguntas-te o que se passava, já disse que não tem nada haver contigo. Eu não quero falar mais sobre isto. – enquanto dava as costas a Jack ainda disse – acho que devias ir embora.

Jack não queria desistir, precisava entender o que se passava, o que sempre a repelir – Elsa, não, espera!

Elsa voltou-se de novo para Jack – Não Jack, não!

Ela dava pequenos paços para trás, parecia confusa – Elsa, por favor, o que é que se passa? Podemos resolver isto juntos!

Elsa ao virar a capa para sair ataca Jack com gelo. Jack com a ajuda do bastão consegue-se defender. – Elsa? - Jack ficara impressionado, ela tinha o atacado!?

Elsa tinha perdido o controlo começou a gritar – não há juntos Jack! Não pode haver! Eu vou acabar por te magoar também! Eu preciso ficar sozinha! Entende isso por favor!

Jack anda de novo até ela, perdia-se entre os paços que deu para se afastar dele – mas porquê? Porque é que estas assim? Do que é que tens medo Elsa?

Elsa volta a virar-se para Jack e forma uma camada aguçada de gelo que ataca Jack e o faz saltar para longe – vai embora! Já chega! Não te quero ver mais! Vai embora Jack! Vai embora!

Jack tenta aproximar-se dela mas Elsa começou ataca-lo – vai embora Jack! Vai embora!

Jack desvia com o bastão todos os ataques gelados – não Elsa eu quero perceber o que se passa!

Elsa grita e continua a atacar – Não jack! Nunca compreenderás como é difícil ser eu! Como é difícil com este poder!

Jack – mas se me explicares eu posso ajudar – Ele tentava de todas as maneiras aproximar-se de Elsa, mas os ataques eram muitos. Ela estava descontrolada.

Elsa aproxima-se das escadas, quase que corre até elas - ninguém me pode ver como realmente sou, não entenderiam!

Jack – mas deixa-me ajudar-te! Elsa perde completamente o controlo e grita – Chega Anna! - Jack é apanhado de surpresa por um furacão gelado que Elsa cria, que o empurrou para o meio do salão. Jack foi empurrado com o impacto.

Elsa sobe as escadas até ao andar de cima, sem sequer olhar Jack uma última vez. Ele perde-a entre as paredes densas de gelo.

Jack fica sozinho no salão de entrada, fechou os olhos e cerrou o punho. Sentia-se ofendido com toda a situação, saio do palácio. Num salto desapareceu no céu.

Elsa era estranha, porque é que ela tinha de reagir assim? Ele não a entendia.

Elsa que se escondia por trás de uma parede, viu-o sair e foi para dentro de um dos quartos.

Muito bem Elsa, conseguiste, voltas-te a ficar sozinha – disse Elsa quando fechou a gigantesca porta atrás de si. Estava irritada. Gritou de raiva e atirou uma rajada de gelo contra a parede. Criara estalactites afiadas.

Mas a dor era maior e acabou por cair no chão chorosa do que tinha feito.

Por muito que se esforçasse, ela piorava sempre as coisas e afastava todos dela.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem deste capitulo, que vos tenha deixado curiosos...
Os próximos 2 capítulos serão spoiler dos filmes da fic. Estou avisar, para os leitores que ainda não tenham visto o filme. O capitulo numero 11 dará inicio ao desenvolvimento da fic e a historia das personagens.

Até lá deixem os vossos reviews.
Beijos a todos!