My Dear Psychopath escrita por Nekoyama


Capítulo 5
V - Psychopath.


Notas iniciais do capítulo

Yo minna-san! Eis aqui mais um capítulo ~
Enjoy! :3



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– E- eu...? Um deles? Você deve estar brincando. – Add riu, na tentativa de disfarçar o nervosismo que estava sentindo naquele momento – Se eu fosse um psicopata, de jeito algum eu estaria aqui. – O alto brincou.

– Até que faz sentido... – Rena fala – Se fosse mesmo um deles, ele não estaria aqui.

– Pare de falar mentiras seu exibido! – Elsword se irrita – Pare de tratar os novatos desse jeito! Sempre é assim! Você não cresce não?!

– E quem disse que eu estou mentindo? Vocês verão mais cedo ou mais tarde... Estarei assistindo a sua decadência de longe, Add. – O rebelde riu e se afastou dali.

Todos ali presentes ficaram olhando para o Add, e as meninas que estavam gritando pelos gêmeos começaram a cochichar coisas ruins a respeito do que acabara de acontecer.

– Add, isso que ele disse é mentira, certo? – Elsword que estava ao lado do alto, falou.

– M- mas claro que é mentira Elsword! Aquele desgraçado...

– Não se preocupe com ele, sempre faz brincadeiras assim. – Raven bateu nas costas do Add.

– Minha nossa... Por favor, perdoe-me pela atitude impensada do meu irmão Chung. – Ele chegou mais perto do Add – Me chamo Prince. – Ele estende sua mão para cumprimentar o Add.

– Tsc...! Tudo bem. – Add aperta a mão do Prince – Acho que você já sabe o meu nome...

– Espero que nós pelo menos sejamos amigos. – Prince sorriu.

– Assim espero... Mas seu irmão está fora de questão. – Add fitou o Chung, que estava em um dos cantos da quadra, com raiva.

– Não se esquente com meu irmão, ele sempre faz isso com os novatos. É um tipo de “hobby” dele.

– Se ele fizer isso de novo, ele já já vai conhecer o meu “hobby” também. – Add falou, estralando os dedos da mão.

– Ei... Calma Add. – Fala Elsword – Você não precisa ficar assim só por causa disso.

– Não preciso?! Aquele cara ainda vai se fuder na minha mão. – Add fala com mais raiva ainda.

Nessa hora, Prince pegou o Add pela gola da camisa e o jogou contra a parede.

– Se você fizer isso, eu quebro isso que você chama de crânio. – Prince estava com uma cara assustadora.

– Ora seu-

– Cale a boca porque eu ainda não terminei. – Prince dá um soco na parede, quase acertando a cara do Add – Ele é meu irmão, e não importa se ele está certo ou errado, sempre vou protegê-lo. Então não ouse encostar um dedo nele.

– E- ei... Eu nunca vi o Prince desse jeito... – Elsword falou.

– Isso é normal. Ele sempre é assim quando o assunto é “bater no Chung”. Como a mãe deles já não se encontra mais aqui, Prince sempre cuidou e protegeu o Chung. Eu mesma já vi o como ele pode ser assustador quando pega alguém batendo em seu irmão. – Eve falou.

– Entendeu? – Prince voltou a ter aquela cara amigável de antes num piscar de olhos.

– Mas o quê... – Add não entendeu aquilo.

– Então até mais! – Prince saiu em direção ao seu irmão, sorridente, acenando para trás.

– Ham... Ele também faz isso? – Elsword aponta para o Prince, indiferentemente.

– É... Às vezes... – Eve cruza os braços.

– Mesmo assim... Aquilo foi assustador! – Rena falou.

– Calma Rena. Ele nunca levantaria um dedo para alguém que não fez nada com o Chung. – Eve avisa.

– Add, você está bem? – Raven pergunta para o alto, que ainda nem tinha saído do lugar.

– Estou... – Add se recompõe e sai de perto dali.

– E- ei! Onde você pensa que vai?! Temos aula agora! – Eve reclama.

– Vocês podem ficar aí, eu vou tomar um ar fresco. – Add sai da quadra.

– Ei! Espere! – Eve sai dali e corre em direção do Add.

– Esses dois... – Rena deixa escapar um leve riso.

. . .

*Pv Add*

“O que foi que eu fiz afinal?! Esse povo me odeia, é isso? Eu nunca vou conseguir me encaixar aqui...”

Fui para o terraço, não tinha ninguém lá, e a última coisa que eu quero ver agora são pessoas. Fiquei sentado ao lado da porta da entrada.

– Tsc...! Aquele filho da mãe... E o pior é que parte do que ele disse é verdade... Que porra!

Eu sou uma daquelas pessoas que tem um passado que, nem mesmo eu desejaria para o meu pior inimigo.

FLASHBACK ON

Tudo começou aos meus 10 anos. Eu estava na escola, e o relógio que ficava acima do quadro-negro marcava 9 horas da manhã. Ainda me lembro como eu estava nessa manhã; Eu havia brigado com a minha mãe antes de sair de casa, porque ela ia trabalhar de tarde, e só voltava de manhã. Eu brigava para ela arranjar um emprego melhor, pois era notável que ela estava literalmente acabada.

Ela trabalhava como garota de programa.

Mas ela só me dizia “Calma meu filho, logo poderemos sair desse lugar e você vai ter uma vida muito melhor do que essa que eu te dou”. Mas esse dia sequer chegou a existir.

– Add, o diretor quer vê-lo. – Fala uma das secretárias dele na porta da sala de aula, e todos os meus colegas olharam para mim.

Eles sempre faziam brincadeiras pesadas comigo, me xingavam de muita merda também... Mas quando xingavam minha mãe, não existia ninguém que podia me fazer parar de bater no indivíduo que falou tal palavrão. Já teve uma vez em que eu quebrei o nariz de um garoto que fez isso, e os pais com medo disso acontecer novamente, tiraram o filho da escola.

– Já estou indo. – Me levantei da carteira e segui a secretária.

Chegando lá, vejo o diretor, sentado naquela enorme poltrona, apoiando seus cotovelos na mesa e cobrindo a boca com as mãos, com uma expressão muito séria por sinal.

– Add, por favor sente-se. – Ele falou e eu me sentei numa cadeira que estava logo ali na frente da mesa dele.

– Vai brigar comigo de novo? Dessa vez eu não fiz nada.

– Não, eu... Tenho uma notícia que pode ser um pouco difícil de escutar. Então aguente firme.

– O que foi? – Eu fiquei preocupado.

– É sobre a sua mãe, ela...

. . .

Meu mundo desabou naquele momento. Eu sabia que isso iria acontecer mais cedo ou mais tarde, mas mesmo assim... Era muita pressão para um garoto de apenas 10 anos.

Depois disso eu mudei completamente o meu jeito de ser, eu fiquei fora de mim, já estava entrando em estado de loucura total. Eu passei a morar com os meus tios. Eram boas pessoas comigo, mas pra mim, nada substituiria a minha mãe. Disseram para mim que minha mãe morreu atropelada por um carro desgovernado que estava sendo dirigido por um bêbado, mas eles cobriram a verdade de mim durante cinco anos, até que resolveram contar que, na verdade, ela foi morta pelo cara que ela estava fazendo o programa naquela tarde.

Aos meus dezesseis anos eu comecei a andar com malandros e as piores companhias que você puder imaginar. Saía todo dia com eles para apostar dinheiro em... Brigas de rua. Nosso grupo sempre ganhava, e ficamos conhecidos como “Psicopatas”, uma gangue de vinte pessoas que era capaz de ter tudo o que quisesse através de lutas corporais. E eu acabei me tornando o líder deles por conseguir ganhar do líder anterior em uma luta.

E agora, passaram-se seis anos, estou morando em uma casa que consegui com meu próprio sacrifício, e correndo atrás do que eu sempre busquei... E que está cada vez mais perto.

FLASHBACK OFF

– Add! Finalmente te achei... – Eve aparece na porta, estava bufando de cansaço – O que você está fazendo aqui?

– Só estou me livrando de pensamentos desnecessários... E você não deveria estar na quadra de esportes?

– Eu estaria, se você não tivesse saído de lá. – Ela corou por um instante e revirou os olhos.

– Olha só... Eve correndo atrás de mim? Não creio no que eu acabei de ouvir. – Me levantei, fui em direção a ela, a peguei e entramos no lugar onde dava acesso para onde estávamos, estava um pouco escuro já que a porta fica ao lado oposto do Sol. Eu a botei contra a parede.

– Add, me solte! Eu só vim até aqui para saber se estava tudo bem com você! – Ela tentava sair dali, mas foi uma perda de tempo já que eu sou bem maior e forte do que ela e conseguia cercar ela de tal forma que não conseguisse se mover.

– E você não quer checar se está tudo bem comigo, aqui? – Levantei o seu queixo com um dos meus dedos, fazendo-a olhar para mim.

– A- Add... Me solta...! – Ela botou suas mãos em minha barriga na tentativa de me empurrar e forçou a sua cabeça para baixo. Eu deixei escapar um leve riso.

– Sua nanica fraca. – Eu a abracei, sabendo que era contra a sua vontade. Mesmo assim, ela não mostrou nenhum protesto contra isso, apenas me abraçou de volta – Ei...

– O que é... – Ela falou com uma voz trêmula.

– Por que não me deixa saber o que você está pensando agora?

– Você é um pervertido. – Doeu...

– Eve, eu... Espero que um dia você possa aceitar meus sentimentos. – Eu segurei seu rosto com minhas mãos e fiz nossos lábios se tocarem durante um curto tempo, antes de ela conseguir ter qualquer reação.

– Add... – Ela abaixou sua cabeça.

– Sim? – Cheguei mais perto de seu pequeno rosto.

– Pervertido!! – Ela me deu um tapa.

– Ai! Já é a quarta vez que você faz isso...! Você vai machucar meus sentimentos desse jeito...

– Idiota! Idiota! Idiota! – Ela ficou me dando “socos”.

– Linda, fofa e minha pequena. – Eu a abracei de novo.

. . .

“Não importa o quanto demore, eu ainda conseguirei te alcançar.”

. . .

– Pervertido!! – Ai...


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Notas finais do capítulo

Será que consegui explicar o passado do nosso protagonista?

Por favor comentem! São seus comentários que movem essa fic. Sem comments, sem capítulo novo ~