My new (crazy) life! escrita por Mitsue, Uchiha Elric


Capítulo 10
Heeeelp!!!


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem... LEIAM AS NOTAS FINAIS!!!



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P.O.V LISA

Por favor, liguem a música fúnebre! Estou deprimida ao extremo hoje, o porquê?! HOJE É QUINTA FEIRA! Buááááá, minha babá chega hoje! Ontem conversei com minha mãe sobre isso e ela não desistiu da ideia, e só para saberem: Nós fizemos “as pazes”.

Flash Back ON

– Respira fundo Lisa. – Falei comigo mesma. – É só bater na porta e entrar, ela vai te ouvir!

Estou segurando uma vasilha cheia de biscoitos de chocolate com cobertura de chantilly, é o favorito da minha mãe, se isso não resolver estou fudida!

Depois de alguns minutos admirando a porta resolvi bater na mesma, minha mãe disse “Entre” e o fiz.

– Oi mamãezinha linda do meu coração. – Vou com artilharia pesada, usei minha voz fofa com ela. – Tudo bem com você?

– O que quer dessa vez Lis? – Ufa, se usou o apelido não está mais tão irritada.

– Como assim querer algo? O que leva você a usar esse termo?

Sentei-me ao seu lado colocando a vasilha perto, ela estreitou os olhos para ver o que eu tinha trazido.

– Você só faz esses biscoitos quando quer se desculpar e pedir algo em troca depois.

– Aff, assim você me ofende mamãe! Fiz isso por que te amo muito! Love you!

Ela arqueou a sobrancelha e negou com a cabeça.

– Anda, pode falar. – Pegou um biscoito e mordeu. – Estou ouvindo.

Bufei, mas mesmo assim comecei a falar.

– Olha, eu sei que não devia ter xingado suas amigas e ter te desrespeitado, mas não estava aguentado aquelas pu... Mulheres, falarem de mim da forma que estava falando, sabe muito bem que não levo desaforo para casa. – Suspirei. – Mesmo sabendo que estou certa, me desculpe!

Ficamos em silêncio, minha mãe pegou mais um biscoito.

– Está tudo bem, mas também tenho uma parcela de culpa. Afinal, devia ter defendido minha filha, por falar nisso eu parei de andar com aquelas mulheres, você estava certa, são todas umas...

– Putas! –Falei sorrindo.

– Eu ia dizer cretinas, mas pode ser isso também. – Riu.

Ficamos comendo os biscoitos, quando o clima ficou mais baixo resolvi atacar novamente.

– Mamãe... – Abracei seu braço.

– Pelo visto não foi só pelas desculpas que esses biscoitos foram feitos.

– Ok, vou ser direta dessa vez: Que tal você desistir dessa ideia de babá né? Sou uma pessoa super responsável e talz!

Ela começou a rir, não aquela risada fina e irritante, uma risada sarcástica, parecida com a minha.

– Acha mesmo que só porque fez biscoitos e pediu desculpas quer dizer que vou desistir? Me poupe Lisa! – Fiquei com cara de bunda pra ela.

– Mas babá é para crianças! Eu não sou criança mais!

– Chame de dama de companhia então. – Riu da própria piada. – Agora vá pro seu quarto fazer alguma coisa que preste, acha que não sei que só sabe ler e ver aqueles desenhos?

– ANIMES! – Exclamei. – O nome é anime, A-N-I-M-E! Não é desenho mãe.

– Viu? Quer dizer que isso é ser responsável? Senta lá Cláudia!

Sai pisando duro de seu quarto, sabe como foi difícil fazer aqueles biscoitos da manipulação?! Argh!

Flash Back OFF

Viram como sou super azarada?! Chamar de babá ou dama de companhia não mudará merda nenhuma! Continuará sendo uma mulher que me obrigará a fazer coisas chatas e me vigiar. Já tive duas babás na minha vida: A primeira veio meses depois do divorcio de meus pais, eu estava em uma fase rebelde e fiz a mulher pedir demissão chorando. Muahahahaha! A segunda veio alguns meses depois dessa, mas “alguém” ligou para ela dizendo que tinha ganharia muito dinheiro se fosse para a Indonésia. Quem será que foi a linda garota que ligou para ela? Nunca saberemos... Depois dela minha mãe desistiu de colocar uma mulher dentro de casa, dizia que era culpa do destino!

Eu não quero essa babá! Sou muito responsável e confiável! Argh! / Sabe, tive uma ideia Lisa... / Suas ideias são assustadoras, você é o meu lado mal Celeste! MAL! / E se você fugir? / Mamãe está lá embaixo esperando a mulher, se tentar sair serei pega. / Você está no seu quarto, correto? Ele tem uma janela se não me engano. / Mas é no segundo andar! Você é doida? / Como se não soubesse fazer uma corda de lençóis. Anda Lisa! É só querer!

Tenho que admitir, a ideia de Celeste é até boa, ok, é ótima! Quer saber? Vou fazer isso mesmo, que se dane o mundo!

...

Pronto! A corda improvisada está prontinha, é só colocar na janela e... Uau! Isso é alto né? Hehe, acho que uma babá não é tão ruim... Não desista Lisa! Você consegue! Peguei minha mochila improvisada, não iria fugir de casa, apenas dar uma voltinha.

Amarrei a corda em minha janela e comecei a descer, cagando de medo, mas descendo com cuidado. Assim que pus meus pés no chão senti um alívio imenso, o jardineiro me viu e eu apenas corri em disparada, sem olhar para trás.

– Consegui! Há! – As palavras saíram de minha boca.

Ótimo, mas aonde vamos agora? / Ér, não pensei nessa parte. / Idiota! / Ei, você que me deu a ideia! Devia ter feito um plano / Arruma um, sou suas nega não!

Argh odeio quando a Celeste está certa! Devia ter pensado, não conheço muitos lugares, apenas os turísticos! Vou apenas vagar pelas redondezas, quem sabe não encontro algum local maneiro?

Caminhei muito, moramos em um bairro de classe alta, então não tem os lugares que gosto sabe? Cafés, livrarias, lanchonetes e etc. Até sair dessa zona já estava cansada, por sorte tinha uma lanchonete muito fofa perto. Por fora é feita de tijolos, um jeito rústico entende? Resolvi entrar, é simplesmente lindo! Assim como previ é acolhedor e calmo, um lugar ótimo para escrever, descansar e comer alguma coisa. Fui até o balcão.

– Boa tarde! – Cumprimentou a garota do caixa, ruiva (Natural) e olhos castanhos. Estava muito sorridente.

– Boa tarde, gostaria de um muffim de chocolate e um cappuccino, por favor. – Retribui o sorriso.

– Um instante, pode se sentar que levarei para você.

– Obrigada.

Fui me sentar, não tinha muita gente lá, apenas eu e mais quatro pessoas, sendo que duas eram um casal. Meus olhos correram pelo espaço, alguns quadros de imagens de N.Y, tijolos, enfeites antigos. Olhei para o balcão, tinha uma plaquinha escrita “Precisa-se de atendente”. Ia ser legal trabalhar em um lugar desse, calmo, fácil...

– Aqui está Senhorita. – Entregou-me o meu pedido.

– Muito obrigada. Aqui, poderia me informar uma coisa? – Pedi mordendo meu muffim, que coisa gostosa!

– O que?

– Essa vaga para atendente ainda está aberta? Gostaria de entrar e talz.

– Ah, se quiser podemos discutir isso agora, não tem muitos clientes.

Assenti e ela se sentou na cadeira a minha frente.

– Bom, em primeiro lugar: Meu nome é Juliet, mas pode me chamar de Julie ou apenas Ju. – Apertei sua mão.

– Sou Elizabeth, mas, por favor, me chame de Lisa ou Lis. – Ela sorriu.

– A vaga está aberta, não temos muitos clientes, mas é melhor ter mais de uma atendente, não é? Não é necessário experiência, com o tempo vou te ensinando as coisas e o salário é de 500 dólares por mês.

Engasguei com o cappuccino e comecei a tossir. Julie dava tapinhas em mim assustada.

– Q-quinhentos d-d-doláres? – Perguntei ainda tossindo.

– Isso, sei que não é muita, mas...

– Não é muito?! Eu nunca recebi tanto assim!

– Você já trabalhou?

– Nunca em toda minha vida. – Juro que vi uma gota na testa dela, acho que não é normal isso.

– Ok, tem uma primeira vez para tudo, não é? – Disse sorrindo.

Concordei com a cabeça, ficamos conversando mais um pouco, assinei alguns papéis e iria começar esse sábado. Que divertido!

– Muito obrigada por tudo, agora tenho que ir. – Falei me levantando. – Até sábado Julie!

– Até Lis!

Saí correndo, acho que minha mãe deve estar tendo um faniquito. / Você acha?! Fugiu de casa pela janela! / Ei, você que me deu essa ideia! / Foda-se!

...

Cheguei em casa e abri a porta da frente, por sorte estava destrancada. Encontrei minha mãe sentada no sofá, nervosa, assim que me viu levantou-se na hora.

– Lisa! Não acredito que você fugiu pela segunda vez! Qual o seu problema?! – Legal, um Ataque de Pelanca! – Depois diz que não precisa de babá! Não sabe o quanto eu fiquei preocupada?! Só não chamei a polícia, pois a sua babá me acalmou, dizendo que logo, logo voltaria! Argh, vou te matar Lisa!

– Mãe, se acalme, essa não foi a primeira e nem será a última em que irei fugir de casa. – Falei tentando ser gentil.

– É assim que quer que eu me acalme?! Falando que vai fugir mais vezes?!

Pensei durante dez segundos.

– Acho que sim. – Sorri abertamente e depois sentei no sofá. – Então, cadê a senhora que será minha babá? Me diz que ela desistiu ou foi embora!

Mamãe ficou um tempo de olhos fechados tentando se acalmar, depois abriu.

– Para sua tristeza ela ainda está aqui, deixei que conhecesse a casa. – Fiz minha famosa cara de bunda. – Srta. Houli, minha filha chegou. – Chamou, tive vontade de cair na risada pelo sobrenome da mulher. – Lisa, seja educada com ela e só para você saber: Disse para ela seu nome verdadeiro em vez do apelido.

Droga, ela fez isso só para me sacanear, que saco! Ouvi passos apressados no segundo andar, a mulher estava animada em me conhecer.

– Olá Elizabeth! – Disse descendo as escadas, não me dei o trabalho de me virar.

– É. – Respondi sem animo.

– Olhe na cara dela filha, não seja grosseira. – Repreendeu minha mãe. – Desculpe por isso.

Levantei-me e olhei para a mulher, ou melhor, garota.

– Cat?! – Gritei assustada.

– Lisa?! – Respondeu no mesmo tom.


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Notas finais do capítulo

Nossa, fiquei muito bolada ao ver que apenas 3 pessoas participaram do concurso. Achei que pelo menos cinco teriam tentado, já que algumas favoritaram a fic e outras estão acompanhando pensei que... Ah, sei lá! Vou dar um tempo a mais, talvez assim mais pessoas participem.



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