Deixe-me Entrar escrita por Fran Barros, Esthefanny Bezerra


Capítulo 31
Capitulo 31 - Let Me Approach You


Notas iniciais do capítulo

Chegamos, gatas! Meninas, desculpem não ter postado ontem, não deu para a Teca.
Gente, amo os comentários de vocês, não canso de dizer isso a cada capitulo postado, vocês são incríveis, eu e Teca temos AS MELHORES LEITORAS que o Nyah! já teve



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POV Bella

Olho para meu anel e ainda não acredito no que aconteceu. Eu esperava tudo naquela festa, tudo, menos um pedido de casamento.
Edward conseguiu se superar e isso me faz pensar o quão boba eu fui por ficar chateada por não ser sua esposa de verdade, bom, ainda não sou, mas pelo menos já tive o pedido.
– Ainda sem acreditar? - Esme aparece sorrindo.
– Não. - ri. - É tão surreal!
– Parece mas não é. - sentou ao meu lado. - Fico feliz por ele ter te encontrado, e você a ele. Não fui uma boa mãe por um bom tempo e ainda me amaldiçoo por isso, mas fico feliz também por você ter trazido meu Edward de volta.
– Eu que agradeço, Esme. Se não fosse você e o Carlisle para por ele no mundo eu não estaria sendo feliz agora, então obrigada.
– Agora temos que começar organizar tudo! - bateu palminhas. - Ai, não vejo a hora de ver tudo pronto.
Saiu sorrindo, quase pulando. Agora entendo o porquê de Alice ser tão agitada.
Voltei até o jardim, onde todos continuavam a conversar, e fui sentar ao lado do meu amor.
– Algum problema, amor ? - perguntou beijando minha testa.
– Não, só estava conversando com sua mãe. - sorri.
– Então Bella, já sabe quem vai ser o padrinho do baby que vai chegar e do casamento ? - Jasper perguntou.
– Calma, amigo, ainda é muito cedo, mas pode ter certeza que você será o de um dos dois. - todos riram.
– Essa é minha amiga, sabe pegar as coisas no ar. - piscou.
– Claro.
Ficamos conversando até tarde e foi quando eu me virei para Edward pedindo para irmos dormir.
– O dia foi pesado, vamos. – ele pegou a minha mão e fomos para o quarto dele quando ele ainda morava aqui.
Deitamos-nos e logo eu pegava no sono enquanto Edward cantava alguma canção para mim que eu não sabia qual era.
Acordei no outro dia e assim que abri os olhos, me deparei com Edward olhando pra mim.
– Bom dia, vida. – falei.
– Bom dia, amor. Dormiu bem?
– Sim. – assenti com a cabeça e sorri.
Arrumamo-nos e fomos tomar nosso café da manhã, quer dizer, tentar tomar nosso café da manhã, porque assim que eu cheguei na cozinha, senti o cheiro da comida e meu estomago embrulhou.
Corri para o banheiro e vomitei tudo o que eu havia comido na noite anterior.
– Argh, eu espero que isso passe logo. – falei e senti uma mão segurando a minha. Olhei para o meu lado e vi Edward. – Você não precisava ter vido até aqui.
– Fiquei preocupado. Você está bem?
– Sim, foi só um enjoo normal.
– Normal nada. Se você continuar assim, vai ficar fraca. – eu me soltei da mão dele e fui lavar minha boca e rosto. – Falando nisso, ainda não procuramos um médico, amor.
– Sim, é verdade. – olhei para ele através do espelho. – Logo procurarei um.
– Eu irei com você.
– Eu sei. – me virei e me abaixei lhe dando um beijo rápido. – Agora vamos. – voltamos para a cozinha e, por sorte, o cheiro não me fez mal.
Comemos rapidamente e passamos mais um tempo com a nossa família. Clarisse brincava com os presentes que havia ganhado e sorria, o que fazia com que todos sorríssemos juntos.
Chegamos em casa tarde da noite. Eu estava morta de cansada, Edward também. Ele trazia nossa filha que vinha dormindo no colo dele.
Ele foi colocar ela para dormir em sua caminha e eu fui tomar um banho, quando meu celular começou a tocar. Deixei tocando, se fosse importante, eu retornaria depois.
Terminei meu banho e sai do quarto enrolada em uma toalha, Edward já estava lá. Estava sentado em cima da cama e lia um livro sobre... bebês? Onde ele havia arranjado isso?
– Onde arranjou isso, vida? – ele olhou para mim.
– Meu pai me deu.
– Quando?
– Hoje... Ele disse que seria bom que eu lesse, mesmo que eu já cuide de Clarisse. Você sabe, eu não cuidei dela quando ela nasceu, mesmo que por mim, eu teria. – eu sorri e me sentei ao lado dele, dando um beijo em seus lábios logo em seguida.
Meu celular começou a tocar e eu olhei a tela para ver quem era. Droga, era Charlie.
Deixei de lado e olhei para Edward que me olhava com aquela cara “quem é e por que não vai atender?”.
– É meu pai.
– E por que você não vai atender?
– Edward...
– Bella, eu sei o que eles fizeram para Clarisse, mas você tem certeza que não quer nem saber por que ele está ligando? Pode ser que, eu não sei, ele queira fazer as pazes.
– Edward, eles julgavam a nossa filha! – eu me afastei dele. – Você está entendendo o que é isso?
– Bella, se eu bem me lembro, minha mãe fazia o mesmo comigo, não? E, olha só, eu a perdoei, Bella, sabe por quê? Porque o perdão é um dos sentimentos mais bonitos que possa existir. Você mostra que é melhor que eles. – ele me olhou e me puxou para perto dele. – Eu não estou pedindo pra você o desculpar de cara, estou pedindo pra você atender e escutar o que ele tem a dizer, é só isso.
– Está bem, você me convenceu. – eu peguei o celular e atendi. – Pai?
– Bella? Oh, meu Deus, Bella! Ainda bem que você atendeu.
– O que houve?
– Eu sinto tanto a sua falta, minha filha. E falta da minha neta também.
– Você nem ligava para ela. – Edward fez uma cara feia pra mim.
– Você que pensa... Sua mãe que não me deixava dar amor a ela... – meu pai era totalmente comandado pela minha mãe, isso era verdade. Lá em casa, aquele sistema de o homem dá a última palavra era um pouco falho.
– Eu não entendo...
– É isso que você ouviu, minha filha. Eu... Eu... Eu só queria voltar a manter contato com vocês duas. E não, eu não estou pedindo pra você voltar para casa, eu só quero poder voltar a ver vocês duas, é só isso. Se você me permitir, eu brincarei com a minha neta e eu não sei... Eu só sinto tanto a sua falta, Bella... – eu senti a dor na voz de meu pai. A verdade era que eu sempre fui mais apegada a ele que com a minha mãe.
– Certo, pai. Hum... eu não sei, acho que talvez nós pudéssemos sair para algum canto?
– Sim, está ótimo! Pode ser quando? Amanhã?
– Amanhã parece bom.
– Ótimo! Amanhã... Onde? – eu passei o endereço de um parquinho que era próximo a clínica de Edward e Clarisse. – Certo, então. Anotei tudo. Mal posso esperar, Bella. Eu te amo, minha filha.
– Pai, hum, só um pedindo: será que apenas o senhor pode ir? Eu não sei se com a mamãe eu conseguiria deixar Clarisse perto.
– Sim, está tudo bem. Tchau, minha filha. Até amanhã.
– Tchau, pai. Até amanhã.
– Então? – Edward perguntou.
– Era queria me ver e ver Clarisse. Tudo bem por vocês se formos amanhã depois da clínica àquele parquinho perto de lá?
– Não há problemas se eu puder ir junto. – ele me abraçou e sorriu.
– É claro que você vem junto, seu bobo.
– Só um bobo reconhece outro, bobona. – eu sorri. (n/b: House )
Ficamos conversando um pouquinho enquanto liamos o livro que Carlisle havia dado para Edward. Era estranho estar lendo aquilo mesmo já tendo tido Clarisse.
Sorrimos um com o outro e depois de pararmos de ler, nos deitamos para dormir.
– Você sabe que eu te amo, né Bella?
– Sei sim, vida. E eu também te amo.
– Então, eu estava pensando em uma coisa que você me disse há alguns dias, que eu havia te reconstruído, lembra?
– Sim. – eu sorri.
– Sabe de uma coisa? Parece que você fez o mesmo comigo. Você me deu três coisas para lutar: você, Clarisse e o nosso outro filho. Eu tive a sorte de encontrar você e, logo mais, você será minha para sempre. Eu fico muito feliz de te ter ao meu lado, é sério. Você é definitivamente a mulher da minha vida e eu te amo por cada pequena coisa sua. Eu já estava pensando em fazer aquilo que eu fiz ontem por um tempo e me arrependo muito de não tê-lo feito antes... Mas agora já está feito e logo nós selaremos o nosso amor com o nosso casamento. Eu só queria te dizer duas coisa: obrigado por ter me consertado e eu te amo.

“O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não é
soberbo
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”
I Coríntios 13


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Notas finais do capítulo

Oi, amores! Tudo bom com vocês?
Primeiro desculpa por não ter deixado notinha no outro, eu acabei esquecendo (opsssssssss!).
Meu Deus, que capítulo foi esse viu? Quase que não sai! Mas a gente conseguiu! Espero que gostem
Deixem comentários, por favor, nós adoramos ler o que cada uma de vocês escrevem! (leitoras fantamas, que tal aparecerem? A gente não morde, viu? rs)
Obrigada por estarem conosco em mais um.
Amo vocês.
Beijos e fiquem com papai do Céu. : *



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