Deixe-me Entrar escrita por Fran Barros, Esthefanny Bezerra


Capítulo 23
Capítulo 23 - Let Me Incriminate You


Notas iniciais do capítulo

Oi gatas!
Finalmente mais um capítulo para vocês. Aqui está a continuação dessa audiência que vai render um pouco. Só lembrando que eu e a Teca não temos nenhum tipo de experiência com esse tipo de acontecimento, meu negócio é administração (~Teca metida mode on~ nosso, Fran, nosso. ~Teca metida mode off~) e por isso não sei nada sobre direito, então desculpe-nos todo e qualquer erro, não sei realmente o que danado to fazendo kkkkkkkkk
Muito obrigada por todos os cometários e vou fazer algo chato, mas meio necessário.
Quem acha que ta na hora de fazer uma recomendaçãozinha?? Sério gente nos dedicamos tanto nessa fic, sei que tem seus atrasos mas não é porque queremos, é porque esse ano é muito importante para minha carreira e consequentemente minha vida profissional. Assim como a Teca tem sua vida também corrida ~sofremos~.
Pensem com carinho.
Beijos e curtam o cap.
P.S:Feliz dia dos pais para os papis de vocês, sendo eles presentes ou não em suas vidas.



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POV Edward

– Obrigado. - assenti para o juiz. - Antes de tudo queria saber se o senhor Black tem provas que comprovem suas acusações. - olhei para o advogado de Jacob e ele estava com o nariz em pé, pose digna de quem tem pouca competência.

– Claro que temos, senhor Cullen - o advogado dele respondeu.

– Bom, então gostaria que mostrasse agora, a todos aqui presente, pois pelo que percebo a criança não está em tais condições que o senhor Black acusou. - falei olhando para seu advogado e logo em seguida para o juiz.

– Senhor Rogers, por favor, poderia me passar essas provas? - o juiz pediu e ele engoliu em seco.

– Desculpe-me Meritíssimo, mas no momento não estou com elas em mãos. - respondeu. Ponto para nós. É claro que ele mal sabia blefar.

– Meritíssimo, se o senhor Rogers não tem provas físicas presentes deveríamos considerar tal acusação como blefe, ou melhor, uma forma de tentar sair ganhado nesse processo. - falei para o juiz que deu uma leve assentida, quase imperceptível.

– Senhor Rogers, sem provas não podemos acusar a criança em questão de receber maus tratos. Da próxima vez que houver uma acusação infundada eu encerrarei esse caso. - juiz falou severamente para o advogado de Jacob que ficou sem ação.

– Isso é ridículo, como pode fazer isso, senhor juiz? Essa criança é maltratada por esses dois aí. - Jacob nos acusou descaradamente, mas não me deixei por abalar.

– Senhor Black, espero que se contenha, caso contrário, será retirado desse tribunal diretamente para a penitenciaria. - o juiz ameaçou. - Pode prosseguir, senhor Cullen.

– Obrigado. - respirei fundo. - Diante de todas essas acusações do senhor Black, devo mostrar alguns pontos que deveriam beneficiar a senhorita Isabella Swan nessa causa. A menor Anna Clarisse Swan Cullen, sim, registrada em meu nome já que sou marido de Isabella e seu próprio genitor não teve a decência de registrá-la, foi e é muito bem criada por sua mãe, Isabella, desde antes mesmo de seu nascimento. Portadora de uma doença física fez com que a mãe vivesse para cuidar dela. Clarisse é uma criança muito esperta, isso se dá ao ensino que Isabella lhe dá, não intelectual, ainda, pois não está na idade certa para frequentar uma escola, a faz uma menina atenta a tudo e a todos. Anna Clarisse faz acompanhamento fisioterápico quatro vezes por semana, assim como eu, que faço junto com ela, e tem grande chances de logo poder viver sem suas botinhas.

– Senhor Cullen, tenho tais informações, poderia prosseguir ? - o juiz perguntou. Assenti.

– Prosseguindo. Agora eu vos pergunto: o fato de Isabella ter sido maltratada verbalmente e fisicamente por Jacob Black poderia desencadear tal consequência na pequena Clarisse? Os estudos estão presentes para mostrar que o que a mãe sofre no período gestacional pode, quase sempre, ser refletido na criança. Será que por ter apanhado do senhor Black, quando estava gravida, não causou esse problema na menor? Agora eu pergunto a todos daqui, inclusive ao senhor Black e Rogers e ao senhor, Meritíssimo... Jacob Black merece ganhar a guarda de Anna Clarisse cometendo tantos crimes contra a própria ex-companheira? Qual a garantia que temos que ele não irá fazer o mesmo com ela? Nem ao menos casado ele é, isso conta muito na hora de se brigar por uma guarda. O que me respondem? – deixei a pergunta no ar e voltei ao meu lugar ao lado de Bella.

Segurei em sua mão. Olhei em seus olhos. Vi a confiança ali.

– Você foi ótimo, vida. Obrigada.

– Meritíssimo, peço a palavra. – ouvi o senhor Rogers falar. Virei-me para onde vinha a voz.

– Sim, senhor, Rogers. Estou todo a ouvidos.

– O senhor Cullen não pode acusar o meu cliente de tal façanha sem provas.

– Senhor Cullen? – o meritíssimo falou.

– Eu tenho provas. O depoimento de minha mulher. – eu olhei para Bella e apertei sua mão lhe passando toda a confiança que ela precisaria.

– Senhorita Isabella? Poderia vir depor, por favor?

– Sim, meritíssimo.

– Vai dar tudo certo. – eu sussurrei para ela que assentiu.

Ela sentou-se na cadeira de depoimentos e percebi o quão nervosa ela estava.

– Senhorita Swan, levante sua mão direita. – ela levantou. – Jura falar a verdade e nada mais do que ela?

– Sim, eu juro.

– Podem começar.

Sustentei o seu olhar quando ela olhou para mim e vi o senhor Rogers levantar-se e ir até ela.

– Bom dia, senhorita Swan.

– Bom dia, senhor Rogers.

– Gostaria de começar por uma pergunta simples. O meu cliente já havia batido em você em algum momento?

– Sim, ele havia me batido antes mesmo de eu ter descoberto sobre Clarisse.

– E por que a senhorita não havia se separado dele nesse momento?

– Na primeira vez que ele me bateu, porque achei que não aconteceria novamente. – era sempre assim. As mulheres acreditam se será apenas aquela vez e para nunca mais. Altamente enganadas. – Nas outras vezes, antes de descobrir sobre Clarisse, foi com medo de que ele me perseguisse até o inferno, como ele mesmo dizia que faria.

– E depois? Por que não saiu?

– O motivo é obvio não? Ele me bateu ao descobrir sobre minha filha muito mais do que as outras vezes. Se ele fazia isso com eu dentro de sua casa, eu tinha medo do que ele poderia fazer comigo não estando perto dele. E ainda havia a esperança de que ele aceitasse a minha filha e a amasse. Claro que isso não aconteceu.

– Você o amava, senhorita Swan?

– Sim, até certo tempo.

– Até quando?

– Até depois de eu descobrir que carregava minha filha. Eu descobri que o que eu sentia por ele era apenas medo.

– Medo de que?

– Medo do que ele poderia fazer a mim e, principalmente, a minha filha.

– E por que, mesmo sentindo medo, você voltou para a casa de sua mãe?

– Porque eu não aguentava mais apanhar várias vezes ao dia, aguenta-lo bêbado e ainda por cima cuidar da minha saúde para que tudo ficasse bem com a minha filha.

– E você nunca mais o procurou, estou certo?

– Por que eu procuraria um homem que não quer o bem do meu bem mais precioso?

– Ótimo, meritíssimo. Acabo por aqui.

– Senhor Cullen. – empurrei minha cadeira para perto de minha Bella.

– Senhorita Swan, - eu odiava ter de chama-la assim, porém, devemos ter o devido respeito em um tribunal. – você teria alguma marca do que o senhor Black a fez? – eu sabia que ela tinha algumas marcas em pontos estratégicos, onde quase ninguém veria.

– Sim, eu tenho. – o juiz espantou-se. – Tenho algumas em minha coxa, na parte interna dela e algumas perto de meus seios.

– São marcas feitas por alguma coisa especifica?

– Algumas foram feitas com cigarro e outras com facas. Estas usadas em meus seios e aqueles usadas em minhas coxas.

– Certo. – eu me lembrei da proposta que lhe fora feita dias atrás. Ela poderia decidir isso aqui rapidinho. – E com relação a alguma proposta que lhe fora feita, senhorita Swan? Lembra-se de algo?

– Jacob me fez uma proposta de que não precisaríamos vir ao tribunal. – eu olhei para o juiz. Sua cara era de espanto. Estava funcionando. – Ele apenas queria que eu voltasse para ele e eu poderia ficar com a minha filha. Mas eu não aceitei, porque além de querer fazer o certo, eu sabia que se eu voltasse para ele, ele com certeza faria tudo de novo. Bateria em mim, e além disso, em minha filha e isso eu não posso aguentar. Ele não deixaria que ela continuasse o tratamento e não a trataria como é devido. Ele a trataria como um lixo, que pra falar a verdade, é o que ele é.

– Ótimo, senhor meritíssimo. Termino por aqui.

Voltei para a minha mesa e mexi em alguns papéis, tentando disfarçar o máximo. Bella veio para o meu lado e eu segurei em sua mão novamente.

– Senhores, faremos uma pausa por hoje e recomeçaremos amanhã. Obrigado pela presença.

Saímos da sala e fomos direto para casa.

– Você fez um ótimo trabalho, Edward. Parabéns! – ela falou quando estava trocando de roupa e eu brincava com Clarisse em nosso quarto.

– E você fez também, sabia? – ela ficou vermelha. – É verdade, vida.

– Você é um ótimo advogado, deveria voltar a trabalhar um dia.

– Amor, já falamos sobre...

– Eu sei o porquê você parou de trabalhar, Edward, mas a verdade é que nunca deveria ter parado. Deveria ter conquistado o seu espaço e mostrado a esse mundo que não é uma simples deficiência que faria de você um incapacitado de ganhar uma causa. – ela colocou um vestidinho florido e veio sentar-se na cama ao meu lado.

Minha cabeça estava abaixada e ela fez com que eu a levanta-se e olhasse para ela.

– Olha, eu te amo, e não estou dizendo que é pra você voltar a trabalhar que nem um louco, só estou dizendo para tentar. Se não der certo, não deu. Pelo menos você tentou. – ela sorriu para mim. – E outra, eu vi o quão feliz você ficou ao entrar naquele tribunal, Edward. É isso que você ama e é com isso que você deve trabalhar. – Ela fez um carinho em minhas bochechas. – Só pensa com carinho e se em algum momento você quiser voltar a trabalhar, eu vou estar aqui para te ajudar no que precisar. Sabe por quê? Porque eu te amo.

“Yesterday is history, and tomorrow’s a mystery.” Mirrors


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Notas finais do capítulo

Olá, galerinha do Nyah! Tudo bem, meus amores?
Espero que vocês tenham curtido bem muito o capítulo e como a Fran disse ali em cima, nós não sabemos nada sobre direito e tentamos dar nosso melhor. Eu espero que tenhamos conseguido, porque olha, foi difícil.
Eu ficaria muito feliz se vocês fizessem alguma recomendação (e sim, eu sei que é chato pedir, mas é necessário), porque é como se fosse um sinal de que estamos fazendo o nosso trabalho certinho e que estamos conseguindo alcançar o coração de vocês de alguma forma. Bom, não é obrigado, mas se puderem, o façam. Nós iremos amar!
Até o próximo, amores!



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