P.O.V Kevin

Acordei dentro de um carro, o carro estava parado, meu braço doía muito, então não conseguia raciocinar direito. No banco da frente, David estava com uma fita na boca e também dormia. Ao meu lado, encontrei Lilian, Jack e Alice desmaiados. Amy e Mirella haviam desaparecido. Saí do carro mancando, estava desarmado, mas não me importava, os zumbis se aproximavam de mim e eu apenas desviava dele e apressava o passo. Após andar um pouco cheguei em uma floresta, nela tinha uma casa abandonada, entrei nela e me escondi atrás de um criado mudo, após ver Mirella aplicando uma injeção no braço de Amy que estava completamente pelada. Eu não sabia o que aquilo era, mas coisa boa não era:

–O Que você fez com ela?- Gritei empurrando Mirella.

Não ligava se ela era apenas uma criança, simplesmente chutei sua cara e ela caiu no chão. Ela correu rapidamente na direção de Amy e falou:

–Se você vier, eu vou dar essa injeção nela! No total são treze injeções, essa é a última e se eu conseguir aplicar essa, ela morre.

Fico parado, mas Mirella tira a injeção de lá e eu corro em sua direção, mas quando eu consigo atacá-la é tarde demais, ela já havia aplicado uma injeção na coxa de Amy que gritou de dor e eu não sabia se ela ainda estava viva. Pego um isqueiro em meu bolso e jogo fogo em Mirella que grita de dor e começa a derreter, sim, ela começou a derreter. Por baixo de toda aquela pele estava uma pele metálica:

–Bravo! Você descobriu meu disfarce!

–Você... é um robô!

–Isso, fui criada para o bem por um cientista, mas ele pegou muito no saco e eu resolvi criar este vírus. Ele havia criado várias injeções e a cada treze, uma pessoa virava um monstro. Aquelas transformaram metade da raça humana em zumbis e essa vai transformar em bruxas. Agora que já apliquei as treze na garota, ela vai virar uma bruxa e vai fazer um exercito, essa será a segunda de muitas raças de monstros. Eu.... eu serei uma rainha!- Falou a robô como se estivesse sorrindo.

Cheguei perto de Amy, ela havia parado de respirar, me joguei em cima dela e lhe abracei, comecei a chorar, não queria que ela ficasse do mau, e se ela não lembrasse de mim?

De repente a respiração dela voltou, ela abriu os olhos e eu a beijei. Dei um sorriso, mas ela só estendeu a mão e eu fui lançado contra a parede sufocado. Esse seria meu fim, seria morto pela garota que eu amo. Do nada os olhos dela brilharam e ela falou:

–Essa não sou eu, eu te amo, Kevin. Eu não conseguirei tomar conta do meu corpo para sempre!- Falou ela me soltando para eu respirar- Mas enquanto, consigo falar com você, quero que saiba antes que eu suma, eu... vou te matar!- Gritou ela voltando ao estado de bruxa.

Com a força do pensamento, ela fez com que eu começasse a voar e destruísse o teto, ela me levou para muito alto e me soltou, quando eu caísse no chão, seria meu fim.