Zombies escrita por Vinícius Moura, Coriolanus Grimes, Nikah Greenleaf, M F Morningstar


Capítulo 1
Kevin Di Ângelo - O Começo


Notas iniciais do capítulo

Oi Gente, essa fanfic tem alguns dos melhores autores do Nyah de acordo comigo e pretendo deixar essa fanfic bem longa. O Próximo capítulo é da Monike.

Kevin Dragneell.



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Kevin

— Como eu estou? — Perguntou Marie me encarando.

Mudei meu olhar da televisão até onde ela se encontrava. Ela estava linda! Usava um vestido roxo e brilhante, seus cabelos castanhos estavam presos em um lindo coque e seus olhos verdes estavam cobertos de maquiagem. A Única coisa que saiu da minha boca foi uma única palavra.

— Perfeita! — Falei. Seu olhar pareceu brilhar ao dizer tais palavras.

Voltei meu olhar para a televisão e percebi que havia começado o noticiário e, nele, como sempre, estava o jornalista Marcos Costa, com seu penteado engraçado e dentes tão brancos de fazer arder os olhos. Ele estava na praça central de Los Angeles de costas para várias pessoas, pessoas que corriam desesperadas.

— Aconteceu um erro em uma pesquisa científica no laboratório Santa Vadre — começou. Sua voz estava aflita, como se estivesse ali obrigado. — E agora os mortos, de algum jeito que ainda não foi realmente explicado, estão voltando a vida. Estas pessoas estão correndo de um lado para o outro pois, segundo Jason, um dos cientistas chefes de St. Vadre, quem é mordido está virando um tipo de... — Antes que pudesse terminar sua fala, Marcos gritou após ser mordido por um zumbi.

De repente a televisão desligou e todas as luzes da casa se apagaram no mesmo intervalo de tempo. Óbvia e definitivamente havia faltado energia ou algo do tipo.

— Acho que não haverá mais festa! — Falei aflito.

Batidas fortes começaram a socar na porta da entrada principal. Desci as escadas rapidamente e abri a porta. Um monstro, como o que havia visto a pouco na TV pulou em cima de mim e começou a tentar morder o meu corpo.

— Sai daqui bicho feio! — Gritei tentando afastar o monstro, que segundo tantas séries de TV's e coisas do tipo, denominei ser um zumbi.

Marie, minha esposa, chegou correndo arfando ainda em seu vestido de festa e em um ato de me salvar enfiou uma faca nas costas do zumbi. Esperamos, mas ele continuava tentando me matar, sem nenhum sinal de dor ou recuamento.

— Na Cabeça.... — Falei sem forças, lembrando da série de The Walking Dead num ato de reflexo.

Ela enfiou a faca na cabeça dele como mandei e ele caiu morto em cima de mim, espirrando sangue em meu terno negro, que eu iria usar para a festa. Fechei a porta e corri para a cozinha acompanhado somente pela minha esposa, pois meu filho Léo estava dormindo. Após chegar lá peguei dois facões e distribuí entre mim e Marie. Eu não fazia ideia do porque de estar fazendo isso, mas eu sabia que era importante pois, aquela notícia na TV não podia ser qualquer coisa.

Marie e eu subimos as escadas e voltamos para o quarto. Marie procurou duas mochilas velhas no armário e me deu uma. Logo entendi que ela estava se preparando para fugir. Enchi minha mochila com dois conjuntos de roupas limpas e um retrato de nossa família. Andei até meu guarda-roupa e empurrei o fundo, revelando algumas caixas de comida enlatada e garrafas de água.

— Eu falei que precisaríamos disso algum dia, cedo ou tarde. O dia chegou! — disse esboçando um sorriso.

A Foto que o retrato continha era linda. Naquela época eu havia acabado de pintar meu cabelo da cor castanha. Meus olhos azuis estavam cobertos por um óculos escuro e ao meu lado estava Léo com seus olhinhos castanhos e seus cabelos loiros sorrindo alegremente. Mari estava a nossa esquerda, um sorriso encantador.

Lembrei de Léo e corri com Mari até o quarto de Léo. Procuramos mais uma "mochila de emergências" e enchemos a mochila dele com três conjuntos de roupas, um lençol limpo e três bonecos Max Stell. O acordei e ele logo perguntou assustado e sem entender.

— O que está acontecendo? — ele disse olhando para nós curioso.

— Na verdade nem nós sabemos ao certo meu filho. — eu disse tirando-o da cama. — Depois nós te contamos o pouco que sabemos, temos que sair daqui imediatamente!

Coloquei Léo na minha corcunda e descemos as escadas em direção a porta, abrindo-a logo e correndo para longe, deixando minha pobre casa indefesa com a porta escancarada. As ruas estavam desertas a não ser pelos vários zumbis que nos perseguiam. Entramos numa lanchonete e encontramos uma garota, também assustada. Tranquei a porta, colocando algumas cadeiras para barrá-la e me sentei ao lado de Léo e Marie. A garota simplesmente nos encarava. Após alguns minutos de um constrangedor silêncio ela resolveu quebrá-lo.

— Sou Amy Prince Lynn — disse-nos. — Se me ajudarem a chegar até minha caminhonete eu poderei lhes dar alguns suprimentos. Acho que nesta loucura que está se iniciando, nós vamos precisar bastante dessas coisas.

— Hum... Eu Sou Kevin. Essa é minha esposa Marie, e esse é o meu filho Léo. É claro que vou ajudar. Qualquer pessoa que não seja um inimigo é bem-vinda para ficar com a gente.

Aquela seria uma longa noite. Isso com toda a certeza.


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Notas finais do capítulo

Comentem, por favor.