The Girl-Problem. escrita por giovanacanedo


Capítulo 10
I kissed Tom Riddle? I'M CRAZY?




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POV Hanna Dumbledore:

Assim que meu pai anunciou o fim do jantar eu levantei da mesa das serpentes em um pulo tão alto, que eu iria parar no infinito se não tivesse com tanto ódio pesando em mim.

"Maldito seja o filho da mãe que deu a vida a esse capeta." Era tudo o que eu conseguia pensar naquele momento.

Dorea colocou a mão em meu ombro esquerdo e assentiu, eu havia falado para ela por pensamento o que diabos esse desgraçado queria fazer com Kath, e ela disse que também não deixaria. Ela assentiu novamente e foi avisar a Kath e o Sept, virou a cara para um garoto moreno de olhos azuis escuros, acho que era Charlus Potter. Eu apenas observei Riddle caminhando para fora do salão com aquele maldito sorrisinho irônico de quem acaba de ganhar um premio, virei meu rosto rapidamente para a mesa dos Leões, onde Kath estava vermelha, quase tanto quanto Sept, que estava levantando as mangas até os cotovelos e rosnando baixinho. Potter, ou Charlus, estava quase quebrando a varinha, então Dorea me chamou até lá.

– Potter essa é Hannie. Fique longe dela. - Ela falou e eu não entendi, ela percebendo fez questão de explicar antes dele. - Ele acha divertido fingir querer namorar com Serpentes por conta de apostas e depois dar-lhes um belo fora. Não é querido?

– Dorea, já te pedi... - Ele parecia arrependido, mas eu não a culpo, eu também pouco perdoaria se fosse comigo. Pera, temos coisas a fazer!

– Poupe-me. Agora, Potter e Ruivo, quero que vocês fiquem agarrados a Kath, que Hannie e eu vamos atrás de Riddle. - Falou ela rindo da cara de desgosto dos dois ao ouvir "Riddle", Minha cara também não ficava muito atrás não.

– Por quê vocês? - Perguntou Charlus.

– Por que nós conseguimos cruciar alguém se for preciso sem chorar depois. - Dorea o olhou feio. - Leões, como são temperamentais! Nunca namore um!

Saímos do salão comunal juntas a um monte de pessoas de idades variadas, mas infelizmente nos perdemos uma da outra. E o corredor foi ficando vazio.

Medo.

Fui caminhando apressadamente, mas sem fazer nenhum barulho, até chegar em um corredor onde eu ouvi vozes.

– Marvolo, quer mesmo pegar justo aquela sangue-ruim? Sério? Ela tem vários amigos, seria o mesmo que nos expor. - Era uma garota. Entrei na mente dela para descobrir seu nome e coisas a mais Druella Rosier, 17 anos, queda por Riddle.

Quis dar risada.

– Não discuta comigo, Rosier. - Falou Riddle, e ela se encolheu. Quis morrer de rir.

– De.. Desculpe Milordy... - Ela disse "MILORDY"? Sério? Poxa, tá pior do que eu pensava mesmo, viu?

– Vá. - Ele falou e ela saiu por uma porta - Estava lhe esperando, Dumbledore.

MALDITO SEJA ESSE FILHO DA P...

– Oi, Riddlezinho. - Como eu adoro dizer "Riddle" e ver a cara de nojo que ele faz, é exatamente a que ele está fazendo agora.

– Sabia que viria. Ela é importante para você, presumo. - Ele debochou.

– Sim ela é importante para mim Riddle, e se você encostar um dedinho maldito nela eu juro, eu juro por tudo que é mais sagrado nessa bagaça que eu mato você, e eu juro que se você fugir eu vou atrás de você no inferno, está me ouvindo? - Gritei, e ele deu risada e foi se aproximando, eu recuei com medo. Até sentir algo nas minhas costas, uma pia, estávamos em um banheiro e eu nem notei?

Ele chegou perto, perto o bastante para eu sentir sua respiração ofegante. Engoli a seco e ele deu uma risada sarcástica e apertou minha cintura contra seu corpo e soltou um gemido involuntário. Ele quer jogar? Vamos jogar!

Virei as posições e comecei a beijar seu pescoço, ele mordia o lábio inferior em busca de não gemer, eu ria e murmurava coisas que eu tinha certeza que nem eu e nem ele entendíamos bem, até que ele reverteu o jogo, me colando na pia e depois me colocando em cima da mesma, apertando minhas coxas contra sua cintura e as elevando até a metade dela me fazendo sentir o "Junior" dele acordar. Eu ri. Ele riu. E beijou meu pescoço, dessa vez eu tive certeza, eu estava perdida.

Ele apertava minhas coxas e deslizava as mãos sobre elas de uma forma rude e ignorante, mas completamente prazerosa, eu tinha certeza que eu ficaria roxa depois, tanto nas pernas quanto no pescoço, mas eu joguei esses pensamentos de razão para longe, não queria parar, meu corpo pedia mais, e eu sentia o dele fazer o mesmo.

" Está sendo fraca, Hanna, acorda, ele está tentando te distrair." – Uma voz interior me disse e eu acordei, empurrei Riddle para o lado, e ele fez uma careta de inconformado, eu corri em direção a porta e eu o ouvi dizer.

– Não vai abrir até você me beijar, querida. - Eu quis morrer.

– O QUE? RIDDLE ESTÁ LOUCO? - Falei exasperada, ele se aproximou rapidamente e me bateu contra a parede violentamente segurando meus pulsos.

– Eu quero isso, Dumbledore e eu terei - E ele selou nossos lábios em um beijo violento e bruto, eu tentei relutar, como eu já esperava, afinal, eu nunca havia sentido vontade de corresponder até... Agora.

Ele acariciava minha boca de uma forma violenta, porém, tão chamativa e cativante que eu não resisti, assim que ele soltou meus braços, acho que desistindo, pois eles ia separar, eu coloquei uma de minhas mãos em sua nuca e outra em seu peitoral e me afundei naquele bendito beijo, jogando minha razão para o lixo. Ele me pega pela cintura me colando em seu corpo, acaba soltando um gemido, eu levanto minha perna esquerda e ele para o beijo para dar um sorriso safado e me pega no colo, caminhamos até a pia onde ele me colocou e lá ficamos trocando beijos calorosos.

Sua língua invadia minha boca com tal fúria que eu nunca havia sentido, suas mãos apertavam minha cintura e minha coxa raivosamente. Começou a faltar ar, então, com um movimento rápido ele vai até meu pescoço e começa a chupa-lo, me fazendo gemer baixo algumas vezes, e outras, prender os malditos gemidos na minha garganta. Minhas mãos passam pela sua camisa da Slytherin, desabotoando-as rapidamente, e depois, tirando a camisa violentamente, fazendo ele parar e me olhar intensamente, com um brilho estranho em seus olhos, e logo começou a fazer o mesmo com a minha camisa.

Com uma mão eu arranhava lentamente – Porém com força o bastante para fazer alguns caminhos sangrarem – e com a outra eu virei seu rosto para mim e o beijei, minha língua invadiu seus lábios, que nem precisaram de tempo para corresponder, já o fizeram com muita vontade.

" Você vai se machucar no final, Hanna. E pode levar Kath e seu pai junto." Foi o bastante para eu encontrar minha sanidade e jogar um Riddle confuso para longe, e correr até a porta, agora destrancada, e sair correndo para procurar por Dorea com lágrimas nos olhos.

Eu havia beijado Tom Riddle. E eu tinha gostado.

Louca, eu estava louca.


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Notas finais do capítulo

E ai, gostaram?



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