Amor impossível escrita por Gabriel Lucena
Notas iniciais do capítulo
Aqui está o capítulo
Boa leitura!
POV Chaves
Quando acordei no dia seguinte, fiquei preocupado com a hora, então peguei meu celular e vi que já eram 7:10, não sabia o que fazer naquele hora, só sabia que teria que escovar os dentes, assim como todo mundo. Aproveitei então e mandei uma mensagem para a Chiquinha:
Chiquinha, fique tranquila, eu sei que você está morrendo de saudade de mim, mas não precisa se preocupar porque eu estou bem aqui, então, relaxa e até domingo, beijos.- e mandei a mensagem pensando no quanto seria difícil para a Chiquinha relaxar com essa mensagem, pois aí mesmo que ela ia querer que eu voltasse, então, deixei meu celular na mochila, peguei minha pasta de dentes com a escova e fui procurar o banheiro.
Quando cheguei no banheiro, o Sérgio estava lá, escovando os dentes.
–E aí Chaves? Dormiu bem?- ele me perguntou sorrindo.
–Dormi sim. E você?- eu perguntei.
–Também, como um rei.- ele riu ao dizer a palavra REI.
–Cadê os outros?- perguntei.
–Acho que ainda estão dormindo.- disse ele.
–Hum.- eu resmunguei já com a boca cheia de pasta.
Terminamos de escovar os dentes, Sérgio e eu fomos para o refeitório, onde deram pra nós uma bandeja com um sanduíche de presunto (não era só presunto, tinha alface, tomate, queijo, cebola e tudo mais, mas eu levo como sanduíche de presunto porque também tinha presunto), um suco de laranja e um pedaço de pudim, nós dois sentamos na mesa e continuamos a conversar sobre o que faríamos hoje:
–Não faço a menor ideia, se tivessem nos dado um catálogo, talvez desse pra saber.- disse ele.
–É mesmo, mas pelo menos a gente ainda vai ter muita coisa pra fazer aqui.- eu disse e ele assentiu com a cabeça enquanto mordia o sanduíche. Depois nós comemos em silêncio, em cinco minutos o Horácio e o Esteban chegaram com mais duas pessoas e logo o refeitório foi enchendo. Depois que acabamos, nós quatro fomos ao pátio e começamos a fazer nossas tarefas, mas logo em pouco tempo, fizeram um anúncio.
–Amanhã será o dia da guerra de robôs, "ROBOT BATTLE", e tem que ser formadas equipes a partir de hoje.- disse uma voz no alto-falante, não foi bem isso que ele falou, mas foi como eu entendi, e logo eu chamei Sérgio, Esteban e Horácio pra serem da minha equipe e eles toparam, então, nós começamos a projetar nosso robô até a hora do almoço. Enquanto estávamos almoçando, eu lembrei que não havia olhado meu celular desde manhã, então desconfiei que já tivessem respondido as minhas mensagens e disfarcei dizendo que ia ao banheiro, então corri para o dormitório e vi que tinham duas mensagens e uma ligação, fui ver as mensagens primeiro:
A primeira era da minha mãe : Que bom que está gostando filho, espero que você aproveite bastante e curta aí esses dias, já estou com saudades e já dei um abraço em todos os seus amigos sim, beijão.- Essa era da minha mãe, que havia sido respondida há duas horas atrás, talvez tenha respondido enquanto eu tomava café, depois fui ver a outra mensagem e vi que era da Chiquinha:
–Que bom Chavinho, só queria que você soubesse que está muito difícil de ficar aqui sem você, já não bastava você vir aqui apenas de tarde para nos ver e agora vai ficar uma semana sem nos visitar, mas juro eu estou fazendo o possível pra superar isso, até semana que vem, beijos.
Quando terminei de ler a mensagem, fui ver de quem era a ligação e era da minha mãe, desliguei o celular e coloquei de volta na mochila, pois eu não queria ter que ser interrompido toda hora por ligações e mensagens, depois, voltei para o refeitório, mas quase todo mundo já tinha ido, só estavam os três lá me esperando, então, voltamos ao pátio e começamos a construir nosso robô, que foi projetado pelo Esteban, que sonha em ser arquiteto, enquanto eu, Horácio e Sérgio construímos ele, era um robô bem bonito, porém, diferente de todos que eu já tinha visto:
Eu achava que Esteban ia construir um robô com cabeça, braços e pernas, e não um robô assim, mas pelo menos ele garantiu que funcionava bem e que a gente ganharia a guerra com ele, então pensei: "fazer o quê?". Então, depois de construirmos o robô, voltamos às nossas atividades que fazíamos separados e depois, jantamos, escovamos os dentes e depois fomos dormir, onde eu aproveitei pra tentar ter uma conversa rápida com minha mãe.
O telefone tocou uma, duas na terceira vez ela atendeu:
–Alô?- ela disse.
–Oi mãe, sou eu.- respondi.
–Ah oi filho, tudo bem por aí?- ela perguntou cheia de animação.
–Tudo, já fizemos um montão de coisas legais.- e eu contei pra ela tudo que a gente havia feito do primeiro dia até ali, ela disse que estava se sentindo feliz com tudo aquilo e que agora estava noiva, só não me disse de quem era.
–Sério? Que bom, noiva de quem?- eu disse.
–Ah, é surpresa. Quando você voltar você vai descobrir.- ela disse.
–Ok mãe, preciso desligar.- eu disse, enquanto ouvia um gemido de uma garota.
–Tá bom filho, boa noite.- ela disse.
–Boa noite.- eu disse desligando o celular e abrindo a barraca, o gemido vinha da barraca do Sérgio, mas não dava pra ver nada, só para ouvir o gemido que, antes estava baixo, depois aumentou. Fechei minha barraca e o gemido foi abaixando aos poucos, eu não fazia a menor ideia do que estava acontecendo ali, então decidi perguntar para o Sérgio só na manhã seguinte, ao tomar a decisão, fechei os olhos e peguei no sono rapidamente.
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Reviewss, cadê vocês? Eu vim aqui só pra ver vocês!