Os dias se tornaram mais longos para Sophia, já não sorria mais, sempre aparecia seria em suas aparições e nem mesmo com maquiagem disfarçava suas olheiras e seus olhos profundos, tudo causado por noites mal dormidas e seus choros quando ficava sozinha.

Ela se via muitas vezes no bosque, na esperança que Hans estivesse ali , mas era em vão, com os cabelos ao vento fechava seus olhos, respirava fundo desejava do fundo do seu coração nada tivesse ocorrido, que Hans estivesse ao seu lado, sem complicações , era tão forte esse desejo que nem ela poderia entender.

Passados mais alguns dias Sophia parecia ter se conformado, apenas ficava sentada, não lia, não escrevia, nem tomava seu chá, somente se sentava e ficava cala olhando ao horizonte. Nem ao menos percebe Louis chega e senta-se ao seu lado.

– Não quer conversar? -Disse ele a fazendo encostar a cabeça em seu ombro, Sophia começa a chorar, quando se recuperou contou tudo sobre Hans.

– Espere você estava me traindo esse tempo todo? – Disse ele com bom-humor, Sophia olhou para ele, estranhou a reação dele.

– Nossa vida não é fácil, mas devemos aceitar. – Disse Louis passando a mão no cabelo e logo depois deram um abraço, só foram interrompidos pelos barulhos feitos pelos ganhos.

***

Hans admitia que se apaixonasse por uma princesa não foi uma ideia inteligente, mas não podia negar o que sentia mesmo com a raiva que estava se sentido por ela não tido a coragem de falado a verdade para ele, seu coração acelerava quando chegava ao castelo para buscar sua mãe.

Por chegar cedo, às vezes ia ao bosque, ia ao casebre, ou ia a moita que ficava perto da grande sacada do castelo, ficava vendo quem ficava vendo, por muitas vezes viu Sophia sentada e imóvel, seu coração pulsava, mas a raiva vinha e o cúmulo quando viu Sophia sendo abraçada por um rapaz , sua vontade era tirar ele a força e daria um belo murro mas se foi, nem se importo com o barulho que fez.

***

Sophia precisava respirar, os preparativos de seu casamento estavam lhe matando de cansaço, decidiu ir à cabana, o único lugar que tinha paz, a oportunidade perfeita pra isso já que tirou o resto da tarde para descansar.

Deitou-se no sofá quando fechou os olhos, ouviu alguém chegando perto da porta , levantou-se rápido esperou a pessoa aparecer, a porta se abriu, era Hans.

Quando um olhou para outro, ficaram imóveis.

– Mi lorde... – Disse ele referenciando Sophia, ela não respondeu e seus corações batiam rapidamente.

– Na verdade é Mi lady. – Corrigiu Sophia, que achou engraçado o jeito de Hans.

– Me desculpe, sou burro, pobre e idiota. – Disse ele entristecido.

– Não diga isso Hans, você não é burro, muito menos idiota. – Tentou consolar Sophia, foi até ele pegando em seu rosto acariciando.

– Sim eu sou pobre, não tenho onde cair morto, burro, porque não sou tenho nenhum conhecimento e idiota porque fui enganado me apaixonei por quem não deveria e por cima irá se casar. – Disse ele, Sophia permaneceu em silencio.

– Sim, mas na verdade eu nunca quis, estou casando por obrigação. – Disse ela num tom baixo, Hans se aproximou mais de Sophia.

– E porque não? Quer dizer, você será rainha, eu daria tudo para ter sua vida. Por exemplo, pode ser noiva e iludir outra pessoa dizendo que a ama. – Disse Hans ironizando.

– Hans me ouça, eu nunca quis te iludir e do fundo do meu coração, eu te amo, não foi algo planejado, mas finalmente alguém me olhou por quem eu era e não por ser uma princesa. – Disse Sophia com seus olhos lacrimejando.

– Você mentiu para mim. – Disse ele também quase chorando.

– E você iria se aproximar de mim se eu contasse a verdade no dia que te conheci? – Perguntou ela por fim, ele não respondeu, ela procurou e achou uma pedra em forma de coração, Hans começou a chorar e começou a chorar, após tanto tempo os dois estavam ali.

– Eu te amo Hans, talvez eu te ame para sempre, houve algum motivo para que o destino nos unisse. – Disse ela por fim.

– Eu te amo Sophia. – Disse ele agarrando ela, beijando- a em seguida em meio de lagrimas.

No meio do silêncio que o beijo causou não havia nada a ser mais dito, aquele beijo significava muito.

***

Saíram do casebre de mãos dadas, foram até onde estava a carroça de Hans, ficaram se beijando e conversando.

– Você vai vir me ver hoje? – Perguntou Sophia, ele afirmou com a cabeça, voltaram a se beijarem, mas Hans se esqueceu de que sua mãe estava preste a sair e não foi surpresa que ela viu os juntos, não adiantava nem disfarçar.

Em todo caminho de volta Hans e sua mãe não trocaram uma só palavra, mas o clima de tensão estava isolado e não foi diferente quando chegarem a casa.

– Vou buscar os meninos. – Disse Hans fugindo de sua mãe.

– Fecha a porta Hans Zimach Richard Muldelsee. – Disse ela, Hans ficou com medo sua mãe nunca havia lhe chamado assim, problemas estava vindo.

– Aquela moça não era a princesa, não é? – Disse ela, Hans não respondeu, apenas abaixou a cabeça, para ela foi o suficiente.

– VOCÊ É IDIOTA?! PORQUE SE ENVOLVEU COM AQUELA GENTE. –Disse ela nervosa.

– Mas mãe Sophia é diferente, ela está noiva, mas... – Hans não continuou percebeu havia falado que não devia.

– ELA ESTÁ NOIVA?! PELO AMOR DE DEUS, NÃO TEM ALTERNATIVA VOU LARGA O EMPREGO, PODEMOS PASSAR FOME, MAS PELO MENOS NUNCA MAIS VAI VER AQUELA MENINA. – Disse por fim.

***

Sophia esperava ansiosa, ia de um lado para o outro, a porta se abriu, era Hans que estava transtornado, chorando, Sophia não entendeu o que havia acontecido, correu e deu um abraço.

– O que houve? – Perguntou Sophia tentando acalma-lo, quando ele respirou fundo e se soltaram.

– Minha mãe, ela descobriu, na verdade ela viu como era de se esperar... – Disse Hans secando as lagrima, Sophia permaneceu calada apenas calada.

– Ela surtou, ela vai se demitir do castelo e me proibiu de te ver. – Disse Hans, foi o suficiente para Sophia agarra-lo e começar a chorar.

– Não... Não quero te perder. – Disse Sophia sussurrando no ouvido de Hans, ele a retirou de seus braços e olhou como se fosse à última vez.

– Você não entende, nunca seremos felizes aqui, você é uma princesa e eu um plebeu, só se começássemos do zero em outro lugar, longe de tudo isso. – Disse Hans sentando e

– Como assim? O que você quer dizer com isso? - Disse Sophia se sentando ao lado de Hans

– O que eu quero dizer é, Sophia você foge comigo? - Disse Hans, Sophia olhou chocada.

– Hans é impossível, quer dizer, como sobreviveríamos. – Disse Sophia tentando ser mais realista possível.

A feição de Hans se tornou a mais triste possível, não havia pensado nisso.

– Amor, daremos um jeito, nem sua mãe, nem ninguém irá me separar de você. – Disse Sophia o beijando.

– Como eu te amo. – Disse ele, Sophia sorriu e deu mais um beijo, a cada beijo se tornava algo mais quente, não demorou muito para que as primeiras peças de roupa cair ao chão.

Estavam deitado, um podia sentir o corpo do outro, apenas trocavam carícias.

– Amor, eu aceito fugir. – Disse Sophia levantando do peitoral Hans.

– Como assim, você mesma disse que era impossível, além do, mas não teremos dinheiro. – Disse Hans não entendendo.

– Mas eu tenho minhas joias. – Disse Sophia com sorriso, Hans também abriu um sorriso e começaram a discutir o que iriam fazer.

***

Um pouco longe dali, havia um acampamento, eram os Kalabans , o cenário era quase de guerra, homens apontavam suas espadas, lanças e arcos. Um homem observava aqueles homens com orgulho, esse homem era Carlisle o líder e imperador daqueles bárbaros, ele entrou em usa barraca.

– Traga o espião. – Ordenou ele, sentou e esperou seus guardas trazerem ele, quando chegou, o espião referenciou – o .

– Como esta o plano? – Perguntou ele servindo para ele e o espião um tipo de bebida.

– Está como combinamos, o plano será executado um dia antes do casamento. – Disse o espião pegando a bebida.

– Um brinde a nossa vitória. – Disse Carlisle erguendo e brindando com o espião.