O que posso dizer sobre o destino?

Talvez possa se dizer que é algo misterioso que nos surpreende cada vez que pensamos que estamos seguindo o caminho que você sempre planejou, ou melhor, seguir o caminho que definiram á você dês que era um bebê, vem o destino e brinca, muitas vezes não agradam, deixam cicatrizes tão profundas, mas às vezes torna algo prazeroso, inesquecível.

De tudo que eu posso citar aqui seria o amor que acaba caindo como uma luva, ele trás tudo que acabei de citar acima, o amor é surpreendente, interessante e inesquecível, quando dois seres humanos se atraem, muita coisa se torna banal, como o dinheiro e classe social, se for verdadeiro esse amor, supera tudo e a todos.

Se não acredita... Ouça essa história, talvez possa valer a pena conhecer esse casal.

Em não muito longe da redondeza da Europa ocidental existia um reino harmonioso que seguia prospero que seguia em festa, as noticias que logo sua princesa iria logo completar 21 anos e iria anunciar durante o baile seu noivado com Louis, um príncipe que era prometida dês que do seu nascimento, em um acordo entre os reis, logo se tornaria rainha de um vasto reino.

– Ouvi falar que seu noivo é muito bonito, minha princesa. – Disse sua dama de companhia enquanto mexia no cabelo da princesa com delicadeza.

– Por favor, Camile me chame pelo meu nome, pelo menos quando estivermos a sós. – Disse a princesa virando-se para a dama.

– Esta como queira... Sophia. – disse a dama com sorriso, o mesmo que havia no rosto da princesa.

Sophia não via sua vida sem sua dama, não só porque era Camile que cuidava de suas coisas, mas também por considerar sua única verdadeira amiga.

– Como estou? – disse a princesa levantando.

– Majestosa, seu noivo é um homem de sorte. – Um sorriso torto surgiu no rosto da princesa, só se recordará de ver seu futuro marido em um dos tantos bailes que alta roda fazia, tirando isso, não fazia ideia quem era, odiava a ideia de estar alguém que mal conhecia alguém que não amava.

– O que houve prin... – Camile é subitamente interrompida quando percebe a feição da princesa pelo tutor real.

– Princesa, ande, ANDE, estamos atrasados, ATRASADOS, uma dama nunca se atrasa, rápido. – Disse o almofadinha mal humorado.

E todo dia era a mesma coisa...

Aula de piano.

Aula de etiqueta.

Aulas e mais aulas, tudo para seu destino se concretizar, mesmo com uma agenda mais a tarefada para uma garota ela se sentia tediosa, sabia que existia um mundo a fora, mas não o conhecia,ficava se perguntando como ia se torna rainha sem conhecer seu reino.

“ Uma rainha é um símbolo, não toma decisões em si, se como uma mãe aos súditos, que por sua vez iram admirar por sua beleza e talento.” – Seu tutor sempre dizia isto a ela queria muito mais que isso, queria poder ajudar mas só podia admirar seu reino na janela do seu quarto, sonhando.

* * *

Horas mais cedo, naquele mesmo dia, fora dos muros do castelo.

– PEGA LADRÃO. – Um homem gritava enquanto um garoto corria mais rápido que podia com uma pequena quantidade de maças e foi para uma parte da cidade que havia casas tanto quanto mais simples.

– MÃE, CHEGUEI! – Disse o garoto tomando cuidado para não quebrar a porta já rachada, colocou as maças na mesa, ou que pelo menos era para ser.

– HANS! – Disseram duas crianças animadas ao ver ao rapaz, correram e o abraçaram e não param de fala, mesmo aparentado estarem com fome.

– Trouxe para vocês. – Disse o rapaz dando maçã para os pequenos, o que se torno um banquete para si próprio.

Sua mãe logo apareceu.

– Mamãe, mamãe olha que o Hans trouxe. – Disse as crianças em meio de um entusiasmo e indo para outra parte do casebre, o rapaz mantinha um sorriso amarelado.

– Você vai acabar sendo preso menino. – Disse a mãe batendo nos braços do rapaz.

– Relaxa, eles nunca vão me pegar. – Disse o menino convencido de si mesmo.

Hans tinha certo porte por ser aprendiz de carpinteiro, mas quase não rendia nada e como precisava sustentar sua mãe e seus dois irmãos, então praticava pequenos furtos para que não passe fome, mesmo isso sendo uma realidade muitas vezes.

Mas não se importava com isso , sua missão era proteger a sua família dês que seu pai morreu, vitima da peste negra.

Depois de mais uma vez sua mãe repetir todo o sermão de sempre, foi para uma seu canto, o alto de uma arvore, onde se podia se ver o castelo enquanto comia a maçã.

Gostava de ficar olhando e pensando como seria dentro, as riquezas e claro gostaria de conhecer a princesa, diziam que era bela, mas pensava bem o que ela ia querer com um pé rapado.

Um rapaz sonhava com os muros do castelo, mesmo que morasse numa casa simples, sonha com o jantar farto e com variedades, mesmo passando fome, sonha em ser alguém, mesmo sendo ninguém.

Dois jovens, mesmo sendo de mundos diferentes, sonhavam, um na arvore e outro na janela, mas ambos faziam algo que não se precisava de dinheiro ou cultura, eles sonhavam.

Eles nem sabiam, mas seus mundos iam se chocar era uma questão de tempo.