Cough Syrup escrita por I am Gleek
– Eu te amo. Muito.
– Eu também. – Rachel se afastou de Quinn – O que houve com você hoje Quinn?
– Nada. Por quê?
– Você está... Diferente. Mais carinhosa que o normal.
– Isso é ruim?
– Pelo contrario. Só é estranho. Não pensei que isso fosse possível. – brincou.
Quinn riu, puxando a morena para o seu colo e a beijando.
– Eu quero você Rach. – murmurou sobre a boca da menor.
– Meus pais ainda estão em casa Q. – a menor disse.
– Vamos sair então. – a loira pediu e Rachel a fez deitar, ficando sobre ela.
– Você pode agüentar um pouco? – brincou – Eles vão sair em alguns minutos.
– Isso soa bem. – a loira riu.
Alguns minutos depois os Berry saíram, deixando Rachel e Quinn sozinhas em casa, e a loira não perdeu tempo em tomar a namorada para si.
Rachel sentiu que a loira estava diferente até no jeito de tocá-la.
E aquilo não podia ser um bom sinal.
***
– Eu vou sentir saudades. – Quinn disse e deu um selinho na namorada.
– Toma cuidado Q. – Rachel pediu – Estou com um pressentimento ruim.
– Eu vou ficar bem. Te ligo quando chegar em casa.
– Tudo bem.
– Eu te amo.
– Eu também te amo. – Rachel disse e beijou a namorada, que foi para casa relutante.
***
Rachel só conseguiu dormir depois de falar com a namorada, e ainda tinha a terrível sensação de algo não estava bem.
O sono da pequena estava excessivamente leve, e mal Hiram abriu a porta do quarto, a judia levantou.
– Estava acordada? – ele perguntou.
– Não. – ela respondeu olhando para o relógio. Duas da manha – O que aconteceu?
– Quinn.
***
O hospital estava cheio. Estavam ali todos os membros do novas direções, Will, Sue, Russel, Judy, Hiram... Todos estavam apreensivos, andando de um lado para o outro.
Quinn ainda deveria ter entre sete e oito meses de vida. Aquilo não deveria estar acontecendo.
Mas estava.
– Judy, Russel, preciso falar com vocês. – Leroy disse, surgindo ninguém saberia dizer de onde, acompanhado de uma enfermeira.
Leroy vinha cuidando da doença de Quinn a mais ou menos um mês, a pedido da própria loira. Tinha certeza que estaria mais segura nas mãos do sogro.
– Pai. – Rachel correu para o homem, o abraçando enquanto chorava – Como ela esta?
– Desculpe filha, preciso falar com os dois primeiro. Normas do hospital.
– Tudo bem Leroy. – Russel disse – Todos vão saber mesmo.
– Ok. – o homem suspirou – Vocês têm que escolher agora: ou Quinn opera nesse exato momento, ou teremos que nos despedir dela. – foi direto.
A verdade é que Leroy não gostava de dar a noticia assim, mas ele não tinha tempo para ser delicado agora. A vida da garota estava em jogo.
Rachel se encolheu, chorando ainda mais.
A maioria dos outros refletiam a ação da morena.
– Temos que tentar. – Judy murmurou entre as lagrimas.
– Faça o seu melhor Leroy. – Russel pediu.
– Mande leva-la para a sala de cirurgia. – Leroy disse para a enfermeira que correu na direção da qual eles haviam aparecido.
– Pai, quais são as chances dela? – Rachel perguntou mesmo com medo da resposta.
– Eu vou fazer o possível Rach. – o homem deu um beijo na cabeça da filha e se afastou.
***
Fazia exatamente três horas que Leroy havia saído da sala de espera.
Três horas de choro e angustia para todos ali.
– Pai! – Rachel gritou correndo até o mais velho, assim que o viu – Como ela está?
– Se acalme Rachel. – Leroy pediu – Senhores Fabray, preciso conversar com os senhores em particular.
– Pai? – Rachel soluçou.
Hiram olhou para o marido, que abraçou a filha.
– Eu já falo com você Rach.
Leroy se afastou com Judy e Russel.
Rachel se deixou ser abraçada pelo pai por alguns segundos, antes de empurrá-lo e sair correndo.
– Quinn! – o grito de Rachel era agonizante.
Hiram conseguiu segurar a judia, que chamava pela namorada e, com a ajuda de Santana e Will, a fez se sentar.
– Rachel, olha pra mim! – mandou.
– Eu quero ver ela papai! Ela não pode ter morrido! Não pode!
– Se acalma Rachel. Por favor, se acalma!
– Eu não quero me acalmar! Eu só quero minha namorada. A única coisa que eu quero é poder abraçá-la novamente.
– Rachel...
– Eu preciso dela. – a garota parou de tentar se soltar, chorando compulsivamente – Por favor.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Vocês provavelmente querem me matar agora, mas, assim que o Nyah! voltar, a 1:00, eu posto o outro se ja tiver review ;)
Ah! Confiem em mim! :D