Cough Syrup escrita por I am Gleek


Capítulo 8
Estou esperando esse xarope de tosse fazer efeito.




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– Eu te amo. Muito.

– Eu também. – Rachel se afastou de Quinn – O que houve com você hoje Quinn?

– Nada. Por quê?

– Você está... Diferente. Mais carinhosa que o normal.

– Isso é ruim?

– Pelo contrario. Só é estranho. Não pensei que isso fosse possível. – brincou.

Quinn riu, puxando a morena para o seu colo e a beijando.

– Eu quero você Rach. – murmurou sobre a boca da menor.

– Meus pais ainda estão em casa Q. – a menor disse.

– Vamos sair então. – a loira pediu e Rachel a fez deitar, ficando sobre ela.

– Você pode agüentar um pouco? – brincou – Eles vão sair em alguns minutos.

– Isso soa bem. – a loira riu.

Alguns minutos depois os Berry saíram, deixando Rachel e Quinn sozinhas em casa, e a loira não perdeu tempo em tomar a namorada para si.

Rachel sentiu que a loira estava diferente até no jeito de tocá-la.

E aquilo não podia ser um bom sinal.

***

– Eu vou sentir saudades. – Quinn disse e deu um selinho na namorada.

– Toma cuidado Q. – Rachel pediu – Estou com um pressentimento ruim.

– Eu vou ficar bem. Te ligo quando chegar em casa.

– Tudo bem.

– Eu te amo.

– Eu também te amo. – Rachel disse e beijou a namorada, que foi para casa relutante.

***

Rachel só conseguiu dormir depois de falar com a namorada, e ainda tinha a terrível sensação de algo não estava bem.

O sono da pequena estava excessivamente leve, e mal Hiram abriu a porta do quarto, a judia levantou.

– Estava acordada? – ele perguntou.

– Não. – ela respondeu olhando para o relógio. Duas da manha – O que aconteceu?

– Quinn.

***

O hospital estava cheio. Estavam ali todos os membros do novas direções, Will, Sue, Russel, Judy, Hiram... Todos estavam apreensivos, andando de um lado para o outro.

Quinn ainda deveria ter entre sete e oito meses de vida. Aquilo não deveria estar acontecendo.

Mas estava.

– Judy, Russel, preciso falar com vocês. – Leroy disse, surgindo ninguém saberia dizer de onde, acompanhado de uma enfermeira.

Leroy vinha cuidando da doença de Quinn a mais ou menos um mês, a pedido da própria loira. Tinha certeza que estaria mais segura nas mãos do sogro.

– Pai. – Rachel correu para o homem, o abraçando enquanto chorava – Como ela esta?

– Desculpe filha, preciso falar com os dois primeiro. Normas do hospital.

– Tudo bem Leroy. – Russel disse – Todos vão saber mesmo.

– Ok. – o homem suspirou – Vocês têm que escolher agora: ou Quinn opera nesse exato momento, ou teremos que nos despedir dela. – foi direto.

A verdade é que Leroy não gostava de dar a noticia assim, mas ele não tinha tempo para ser delicado agora. A vida da garota estava em jogo.

Rachel se encolheu, chorando ainda mais.

A maioria dos outros refletiam a ação da morena.

– Temos que tentar. – Judy murmurou entre as lagrimas.

– Faça o seu melhor Leroy. – Russel pediu.

– Mande leva-la para a sala de cirurgia. – Leroy disse para a enfermeira que correu na direção da qual eles haviam aparecido.

– Pai, quais são as chances dela? – Rachel perguntou mesmo com medo da resposta.

– Eu vou fazer o possível Rach. – o homem deu um beijo na cabeça da filha e se afastou.

***

Fazia exatamente três horas que Leroy havia saído da sala de espera.

Três horas de choro e angustia para todos ali.

– Pai! – Rachel gritou correndo até o mais velho, assim que o viu – Como ela está?

– Se acalme Rachel. – Leroy pediu – Senhores Fabray, preciso conversar com os senhores em particular.

– Pai? – Rachel soluçou.

Hiram olhou para o marido, que abraçou a filha.

– Eu já falo com você Rach.

Leroy se afastou com Judy e Russel.

Rachel se deixou ser abraçada pelo pai por alguns segundos, antes de empurrá-lo e sair correndo.

– Quinn! – o grito de Rachel era agonizante.

Hiram conseguiu segurar a judia, que chamava pela namorada e, com a ajuda de Santana e Will, a fez se sentar.

– Rachel, olha pra mim! – mandou.

– Eu quero ver ela papai! Ela não pode ter morrido! Não pode!

– Se acalma Rachel. Por favor, se acalma!

– Eu não quero me acalmar! Eu só quero minha namorada. A única coisa que eu quero é poder abraçá-la novamente.

– Rachel...

– Eu preciso dela. – a garota parou de tentar se soltar, chorando compulsivamente – Por favor.


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Notas finais do capítulo

Vocês provavelmente querem me matar agora, mas, assim que o Nyah! voltar, a 1:00, eu posto o outro se ja tiver review ;)
Ah! Confiem em mim! :D



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