Kimberly

–Temos que ir para um quarto. Não vai ser nada legal se Drake e Erika nos virem - sussurrei.

Justin riu.

–O que você tá pensando em fazer em um quarto, Mclean?

Dei a minha melhor risada sexy.

–Tudo o que nós quisermos.

–Você não acha que estamos sendo rápidos demais? - ele me encarou. - Não quero que você faça nada que se arrependa depois.

Eu ri.

–Nós já esperamos tempo demais, Justin. E o mundo está acabando mesmo - dei de ombros. - A única coisa de que vou me arrepender é de não ter feito isso com você.

Ele sorriu e me beijo, antes de nos levantarmos ele perguntou:

–Você ainda é virgem?

Revirei os olhos.

–Ora, o que você acha?

Ele sorriu e me beijou.

Eu e Justin levantamos, partindo o beijo. Nós fomos correndo até o andar de cima, fomos sem fazer muito barulho para não acordar Drake e Erika, entramos em um quarto, nos beijando. Justin partiu o beijo, trancou a porta e veio para perto de mim, ele passou as mãos pela minha cintura me puxando para mais perto dele, é impressionante o efeito que esse garoto tem sobre mim, no mesmo momento eu senti uma onda de adrenalina percorrer o meu corpo, meu coração disparou e minhas pernas falharam.
Ele tocou os meus lábios com os deles e movimentou devagar, coloquei minha mão na nuca dele arranhando levemente e trazendo sua cabeça para mais perto e iniciando um beijo sedento por mais, ele escorregou os lábios até meu pescoço e começou a beijá-lo, suas mãos escorregaram até a barra da minha camisa. Eu o afastei um pouco e sorri.

–Você acha que vai ser tão fácil assim?

Ele deu de ombros.

–Talvez... - e mordeu o lábio.

Por que ele tinha que ser assim tão sexy? Eu o puxei pela mão e o empurrei na cama, ele sorriu, segurou a barra da minha camisa me puxando para a cama e a tirou, e então sentei sobre ele, apoiando cada joelho de um lado de sua cintura, pude sentir o volume entre suas pernas, enquanto me movimentava devagar e o beijava, arranquei leves gemidos dele.
Logo arranquei sua camiseta, e então passei as mãos pelo seu abdômen descendo até a calça, enquanto eu abria seu zíper e dava um jeito da sua calça ir parar do outro lado do quarto, ele continuava a me beijar e morder o meu lábio. Eu ri e coloquei a mão em cima do volume de sua cueca, massageando. Ele me olhou como se implorasse para que eu tirasse a sua cueca logo e assim fiz.
Fui beijando Justin desde seu peito até seu pênis que estava incrivelmente ereto. Logo estava brincando com seu pênis como se fosse um pirulito na mão de uma criança. Estendi minha língua e fiz o percurso dos seus testículos até a glande. Justin gemeu de prazer, me incentivando a continuar com o meu "trabalhinho". Eu, então, engoli todo o órgão fazendo-o gemer novamente em aprovação, e repeti todo o processo fazendo o membro pulsante encostar na minha garganta causando mais e mais prazer em Justin. Então, passei a masturba-lo apenas com a mão e logo Justin que não estava aguentando mais, resolveu me torturar da mesma forma. Ele me deitou na cama e foi tirando minha calça jeans, quando percebi a calça já estava jogada em algum lugar do quarto. Ele começou a beijar o vão entre os meus seios e eu mesma tirei o sutiã, Justin sorriu e começou a chupar e beijar meus seios. Mas eu estava tentando brincar com ele, por isso não gemia apenas suspirava.
Justin foi descendo os beijos até o cós da minha calcinha. Quando chegou lá, mordeu o cós e me encarou, ele balançou as sobrancelhas sugestivamente e comecei a rir. Justin não esperou até que eu parasse de rir para tirar minha calcinha com a boca, ele massageou meu clitóris por um longo tempo com dois dedos e depois "escorregou" os mesmos para dentro da minha vagina, que neste ponto já estava descontrolada, mas eu não gemia, apenas continuava suspirando soltando todo o meu ar pesado pela boca.

–Você não vai gemer, não? - ele me perguntou e eu neguei com a cabeça. - Então vou ter que apelar.

Justin direcionou sua cabeça a minha vagina e começou a dar belos chupões, beijos até introduzir sua língua e acariciar meu órgão pelo lado de dentro. Finalmente, para felicidade dele, eu gemi, e gemi com muita vontade, fazendo Justin sorrir.

–Justin, seu gostoso, desgraçado! - falei. Justin riu.

A excitação de Justin era perceptível e tanto ele, quanto eu não aguentávamos mais as preliminares, eu queria sentir Justin assim como sei que ele queria o mesmo. Então mais do que rápido, Justin pegou uma camisinha de embalagem preta no bolsa da sua calça jeans, e o rasgou com os dentes da frente, jogando a embalagem no chão e desenrolando o conteúdo em seu pênis. Ele se debruçou por cima de mim e disse:

–Sabe? Ainda da tempo de parar.

Eu neguei com a cabeça.

–Vamos até o fim.

Justin se ajeitou entre as minhas pernas e me penetrou forte e fundo, fazendo-me desejar cada vez mais. Claro, doeu um pouco, mas logo a dor foi substituída pelo prazer.
As estocadas eram precisas e prazerosas. Nós dois gemíamos, porém os gemidos de Justin eram contidos e roucos, como se arranhassem sua garganta, já os meus estavam mais para grunhidos, eles eram mais esganiçados, altos e incentivavam Justin em suas estocadas.
Nós dois estávamos mais do que descontrolados e pingando de suor, nossos cabelos estavam molhados e grudando na testa. Eu sentia um turbilhão de sensações e sentia que minha vagina estava inchada, indicando que eu chegaria ao meu ponto extremo de prazer. Justin também parecia estar quase lá, porém parecia estar se segurando o máximo que podia para não gozar antes de mim. Antes que eu pudesse chegar ao ápice, mudei de posição com Justin, de forma que eu fiquei em cima. Justin sabia o que eu estava prestes a fazer, então ele colocou suas mãos em minha cintura e me ajudou com os movimentos de subir e descer. Eu já não me importava se Drake e Erika poderiam nos ouvir, só queria aproveitar cada momento.
Justin girou nossos corpos, ele ficou por cima de novo e continuou me penetrando, dessa vez com mais rapidez. Eu alguns minutos eu soltei um grito de prazer inesperado, derramando-me sobre a cama com a colcha cinza, Justin não se prendeu mais e chegou ao ápice logo depois de mim.
Nós sorrimos, estávamos ofegantes. Justin me deu um selinho, foi até o banheiro se livrou da camisinha e depois deitou-se ao meu lado, estávamos em uma espécie de "conchinha". Uma de suas mãos estavam prendendo a minha cintura e eu estava com os dedos de uma mão entrelaçados na de Justin. Ele suspirou e sorriu.

–Gostou? - ele perguntou, dando um beijo em meu pescoço.

–Talvez... - respondi.

Justin me virou na cama, ficando em cima de mim segundos depois.

–Como assim "talvez"? - ele ergueu uma sobrancelha.

–Pensei que você fosse melhor - tentei soar séria, mas logo depois abri um sorriso. O puxei pela nuca e o beijei, sussurrando: - Foi perfeito.

Justin riu e voltou a deitar do meu lado, me puxando para junto de si.

–Pensei que você fosse esperar mais um pouco para isso acontecer - ele disse.

Passei um tempo calada, suspirei e disse:

–Quando Eleanor morreu, eu percebi que estava perdendo minutos preciosos da minha vida sendo egoísta. E também, quem sabe se vamos estar vivos daqui a uma hora, amanhã ou depois de amanhã? Eu achei melhor aproveitar enquanto estamos juntos e vivos.

Justin respirou fundo e apoiou a cabeça no meu ombro.

–As coisas estão acontecendo depressa, não é? - ele perguntou, a voz ligeiramente rouca.

–Estão, sim. O mundo está acabando depressa, Justin.

Ele me encarou. Nossos olhares se encontraram e ele franziu a testa.

–Você usa compacto? - perguntou.

–É, pois é. Caso você não saiba, eu tenho sardas, muitas sardas. Não gosto delas.

Ele levantou da cama, eu sentei e fiquei o observando ir até o banheiro. Quando Justin voltou, ele estava segurando um pano úmido e sentou na minha frente, estendendo o pano.

–Pra que isso? - perguntei, franzindo a testa.

–Quero que você tire o compacto. Quero ver como você realmente é - ele respondeu, colocando o pano na minha mão.

Nós ficamos nos encarando, ele assentiu com a cabeça me incentivando e então eu comecei a passar o pano por meus braços, ombros, costa, colo e, por último, o rosto. (Não me pergunte como eu consigo passar compacto em todas essas partes, eu apenas consigo e pronto), logo vários pontinhos de um tom de vermelho claro começaram a ficar visíveis. E em poucos segundos eu estava com minhas velhas companheiras visíveis: minhas sardas.
Encarei Justin, na esperança de que ele falasse o quão horrível era aquilo e o quanto eu parecia idiota. Mas, ele apenas passou a mão por meu rosto e selou nossos lábios, dizendo em seguida:

–Você é linda, Kimberly. Com as sardas fica ainda mais bonita. Pare de tentar esconder o que você realmente é.

Eu sorri, completamente surpresa, beijei Justin mais uma vez e o puxei para deitarmos. Ele beijou minha testa e nós acabamos dormindo, juntos. É, aquilo, definitivamente, havia sido perfeito.