Na Noite mais Escura escrita por TreinadorX


Capítulo 14
Crimes do passado - parte 1




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Ainda na noite do capítulo anterior, Sesshoumaru estava no seu quarto conversando com Rin, ele trocava de roupa para sair enquanto tentava argumentar a necessidade da viagem para a China. RIN – Por que tão depressa? Pode ir amanhã. SESSHOUMARU – Amanhã pode ser tarde demais, a cada minuto de se passa a pista fica mais fria. (já de roupa trocada) RIN – O que eu não gosto nessa sua viagem é que Satsuki fique na casa de Kagura. (ela ajuda a colocar a gravata) SESSHOUMARU – Então você queria que ela ficasse aqui para que fiquem brigando? Eu já estou cheio de problemas. RIN – Você deveria ter aquela conversa com sua filha, ela precisa saber que quando me ataca ela te ataca. SESSHOUMARU – Eu vou falar com ela na volta, eu prometo querida, mas preciso ir, o Hakudoushi está me esperando na sala. RIN – Ok! Sesshoumaru, já pronto para a viagem, pega sua mala, sai do quarto e desce as escadas até a sala de espera onde Hakudoushi aguardava. HAKUDOUSHI – Estamos atrasados, Sesshoumaru. (olhando o relógio de pulso) SESSHOUMARU – Calma rapaz, eu precisava me despedir de minha esposa. (ele olha para Rin) – Eu já vou indo. RIN – Tomem cuidados. (se beijam) SESSHOUMARU – Tomaremos. Sesshoumaru se despede da esposa e junto com Hakudoushi se preparava para sair da casa e ao abrir a porta, o jornalista se surpreende ao dar de cara com a detetive Sango. SESSHOUMARU – Sango?! O que faz aqui? SANGO – Precisamos conversar. SESSHOUMARU – Me desculpa, mas estou de viagem marcada e já estou atrasado e... SANGO – Esquece a viagem! (o jornalista se surpreendeu com o tom sério da voz de Sango) SESSHOUMARU – Do que se trata? (ela olha para Hakudoushi e Rin na sala) SANGO – Venha aqui fora. (eles se afastam um pouco dos demais para conversar mais reservadamente) SESSHOUMARU – Fale. SANGO – Encontramos Sara. SESSHOUMARU – Encontraram aquela safada que me abandonou? (gritando e chamando a atenção dos outros) - Eu não quero saber de nada dela por mim ela pode morrer e... SANGO – Mas ela está morta! SESSHOUMARU – O que? (ele coloca uma das mãos na cabeça) SANGO – Encontramos o corpo dela dentro de um carro abandonado. SESSHOUMARU – Onde? SANGO – Em uma reserva florestal. Sango contou para Sesshoumaru os detalhes de como acharam o corpo de sua primeira esposa e vendo aquilo de longe, Rin e Hakudoushi não estavam entendendo o comportamento do jornalista até que ele, depois de falar com Sango, voltou pra junto deles. RIN – O que houve, amor? SESSHOUMARU – Eu não vou mais para a China. (ele olha para Hakudoushi) – Você terá que ir sozinho. HAKUDOUSHI – Mas por quê? O que houve? SESSHOUMARU – A história é muito longa para você entender agora, agora vá para não se atrasar. HAKUDOUSHI – Ok! Hakudoushi aceita a sugestão de Sesshoumaru e segue para o aeroporto enquanto Sesshoumaru contava para Rin o que Sango tinha dito a ele. RIN – A sua primeira esposa está morta? Você não disse que ela tinha fugido com o amante? SESSHOUMARU – Foi! (Sango se aproxima ao ouvir aquela afirmação) SANGO – Então precisamos saber quem era o amante dela. SESSHOUMARU – Por quê? SANGO – Porque encontramos uma bala no crânio dela, portanto ela foi assassinada. Diante de tudo aquilo, Sesshoumaru não poderia ir para a China, pois tinha que prestar esclarecimento e enquanto isso, sem saber de nada, Satsuki estava na casa de Kagura. SATSUKI – Quando a senhora me dará as informações sobre a tal de Soten? KAGURA – Eu já tenho, minha querida! SATSUKI – Já?! (surpresa com a rapidez) – Mas a senhora é boa mesmo. KAGURA – Pode acreditar! SATSUKI – E então? O que a Soten esconde? KAGURA – Nada! (Satsuki fica surpresa) SATSUKI – A senhora tem certeza?! Eu podia jurar que aquela menina estava escondendo algo. KAGURA – Só por que ela fez amizade em um dia com Shippou? Isso pode ter sido coincidência. SATSUKI – A senhora mesmo me ensinou que não existem coincidências. KAGURA – Verdade. (ela sorri) – “Eu nunca pensei que a Satsuki fosse tão esperta, não há dúvidas de que ela é minha filha.” (rindo) SATSUKI – Do que está rindo mãe? KAGURA – Não é nada, querida, eu apenas achei que pudesse estar com ciúmes da aproximação do seu amigo com essa menina. SATSUKI – O que? (ela fica um pouco corada com a afirmação) – De onde tirou essa idéia? KAGURA – Calma, Satsuki! (colocando a mão na cabeça da filha) – Foi só uma brincadeira. SATSUKI – Ele só é meu amigo e não quero que se magoe. Satsuki ficou um pouco incomodada com aquela afirmação, pois nunca tinha passado pela sua cabeça sentir ciúmes de Shippou, ele era apenas seu amigo de longa data e quando Kagura ia falar de Soten, o celular dela toca. KAGURA – Espere um pouco querida. (ela se afasta para atender) – Fale. TSUBAKI – Eu fiquei sabendo que o Sesshoumaru irá para a China investigar sobre a carga daquele navio. KAGURA – Eu não me preocuparia com ele. (ela olha para ver se Satsuki estava prestando atenção e ela não estava) – O Sesshoumaru tem seus próprios problemas. TSUBAKI – O que quer dizer? KAGURA – Aguarde os noticiários, eu tenho que desligar. Kagura desliga o celular e volta para junto de sua filha que estava curiosa sobre o telefonema. SATSUKI – Quem era, mãe? KAGURA – Trabalho, parece que aquela empresa não anda sem eu. (rindo) – No que eu estava falando? SATSUKI – Falando de Soten. KAGURA – Isso! A Soten é filha de um homem que já trabalhou com o pai de Hiro. SATSUKI – Nem me fale desse nome. KAGURA – Foi por isso que foi tão rápido a minha investigação... Soten não tem nada a esconder. SATSUKI – Se a senhora diz, mas eu ainda sim estou desconfiada. Kagura omitia informações de Soten para a filha, de alguma forma o pai da menina estava no esquema da ex. agente do governo e mesmo com as palavras de sua mãe, Satsuki tinha um mau pressentimento. MAIS TARDE Sesshoumaru ainda estava atônito com a revelação de Sango sobre Sara estar morta e por isso foi para o departamento de polícia para ser interrogado sobre seu passado com sua primeira esposa. GATENMARU – Desculpemos pela hora inoportuna senhor Sesshoumaru, mas temos que fazer nosso trabalho. SESSHOUMARU – Não precisa me lembrar dos procedimentos da polícia... O que querem saber? SANGO – A perícia fez os exames no corpo de Sara e descobrimos que ela foi morta há dez anos, exatamente no ano em que ela desapareceu. SESSHOUMARU – Vocês não estão insinuando que eu tenha algo nisso? (ele olha os rostos dos detetives) – Eu estava fora da cidade quando ela desapareceu, ela me deixou e deixou Satsuki também, acho que no fundo ela nunca gostou de ter assumido a minha filha. GATENMARU – Ninguém está lhe acusando senhor Sesshoumaru, nós apenas estamos levantando hipóteses. SANGO – Você disse que Sara tinha um amante, quem era? SESSHOUMARU – Eu não sei! GATENMARU – Não sabe?! Como assim? SESSHOUMARU – Eu não sei! (se levanta da cadeira bem nervoso) – Eu não fiz nada! SANGO – Sente-se! (e ele se senta e tenta se acalmar) – Agora me diga como chegou a essa conclusão? SESSHOUMARU – Dois meses antes do desaparecimento de Sara, uma colega dela, chamada Neka, disse que ela se encontrava várias vezes com um rapaz no estacionamento da empresa que ela trabalhava. GATENMARU – Mais alguma coisa? SESSHOUMARU – Nessa época, Sara recebia telefonemas estranhos, pois se era eu que atendia a pessoa do outro lado desligava, teve uma vez que ela tinha saído em viagem e quando liguei para o quarto de hotel que ela estava, um homem atendeu. SANGO – Acha que era o amante? SESSHOUMARU – Sim! Por causa do desaparecimento eu chamei a polícia para encontrá-la, pensava em Satsuki, pois Sara era a mãe que ela tinha. SANGO – Precisamos do nome da empresa que Sara trabalhava, vamos ver se essa colega ainda trabalha por lá. SESSHOUMARU – Vai ser difícil, pois a empresa não existe mais. GATENMARU – A gente encontra a mulher assim mesmo. SESSHOUMARU – O nome da empresa é PX Tecnologia. (Sango arregala os olhos ao ouvir o nome) SANGO – PX Tecnologia?! GATENMARU – Sabe que empresa é essa? SANGO – Sei. (ela olha para Sesshoumaru) – Pode ir, Sesshoumaru. SESSHOUMARU – Ok! GATENMARU – Tem mais uma coisa senhor Sesshoumaru. SESSHOUMARU – O que? GATENMARU – A minha parceira me informou que o senhor pretendia sair do Japão ainda hoje, isso é verdade? SESSHOUMARU – Sim, pretendo pegar o próximo avião assim que puder e... GATENMARU – Eu lamento, mas o senhor não poderá sair do país durante a investigação. SESSHOUMARU – O que? Mas é o meu trabalho. SANGO – Eu sei Sesshoumaru, mas é o procedimento, precisamos que esteja a disposição para eventuais esclarecimentos. SESSHOUMARU – Se não tem outro jeito. Sesshoumaru sai da sala de interrogatório para se encontrar com a esposa, que esperava do lado de fora e assim os dois poderiam sair. RIN – Como foi, querido? SESSHOUMARU – Foi tudo bem, eles só fizeram algumas perguntas. RIN – Podemos ir? SESSHOUMARU – Podemos. RIN – Você ainda vai para a China? SESSHOUMARU – Não. (ele respira fundo) – Eu terei que ficar. RIN – Não se preocupe, o Hakudoushi conseguirá fazer a matéria, ele me pareceu competente. SESSHOUMARU – Ele é bom, mas falta muita experiência. O casal saiu do departamento e enquanto isso na sala de interrogatório Gatenmaru queria saber de Sango sobre a PX Tecnologia. GATENMARU – Agora que ele foi, pode falar, Sango, de onde ouviu falar sobre essa empresa? SANGO – Essa era a empresa que Onigumo trabalhava antes de começar a trabalhar para Naraku. GATENMARU – Onigumo? Está falando do diretor financeiro do Grupo Naraku? SANGO – Sim. GATENMARU – Como sabe disso? SANGO – Eu vou te explicar. (ela respira fundo) - Você sabe o que o Onigumo fez com meu irmão? GATENMARU – Sim, ele armou para levar seu irmão para a cadeia por um crime que ele não cometeu, mas depois vocês provaram que Onigumo era o verdadeiro culpado e libertaram seu irmão. SANGO – Mais tarde, descobrimos que Naraku era o tal falado Mestre das ruas, um grande criminoso e com isso Onigumo foi inocentado de todas as acusações alegando que ele fora coagido por Naraku. GATENMARU – Eu soube dessa história, por isso que ele voltou ao Grupo Naraku. SANGO – Acontece que nunca me conformei com essa absolvição, acho que Onigumo é um bandido de marca maior e por isso comecei uma investigação própria para descobrir algo de podre no passado dele. GATENMARU – Ok! Você ainda tem raiva de Onigumo, mas o que tem isso com a PX Tecnologia? SANGO – Onigumo trabalhou na PX Tecnologia e saiu dela por suspeitas de fraude nas finanças, mas não consegui provar. GATENMARU – Você acha que tem alguma ligação com o desaparecimento e posterior assassinato de Sara? SANGO – Eu não duvido, pois os dois casos aconteceram na mesma época. GATENMARU – Ok! Vamos começar amanhã, precisamos estar descansados para desvendar um crime ocorrido há dez anos. Sango e Gatenmaru chegaram a um acordo quanto à investigação, eles preferiram começar no dia seguinte já que estava muito tarde. NO DIA SEGUINTE Logo no começo do dia, bem cedo, Sesshoumaru decidiu ir para a casa de Kagura para falar com Satsuki e contar a filha sobre tudo Sara, pois Satsuki cresceu ouvindo que Sara tinha fugido com um amante. SATSUKI – Então ela morreu? SESSHOUMARU – Sim querida, ela está morta. SATSUKI – Apesar dela não ser minha mãe, foi horrível o que houve. (ela parecia perdida com a notícia) – Eu sinto um enorme vazio. Satsuki se afasta para poder reordenar os pensamentos e vendo isso, Kagura, que estava um pouco afastada, se aproxima do jornalista. KAGURA – Tinha que contar isso a ela? SESSHOUMARU – Ela iria descobrir de um jeito ou de outro, preferi que fosse por mim. KAGURA – Você acha que foi o amante dela que a matou? SESSHOUMARU – E quem mais seria? KAGURA – Certamente a polícia irá falar comigo, pois nós nos separamos meses antes do seu casamento com Sara. SESSHOUMARU – A nossa história não tem nada a ver com isso, não se preocupe. KAGURA – Eu me preocupo com Satsuki. SESSHOUMARU – Pode deixar que eu me preocupo com ela. (ela olha para a filha) – Vamos embora, Satsuki. Satsuki atende o pai e se junta a ele para irem embora sob os olhares de Kagura, que também estava de saída para o trabalho e enquanto isso, Sango e Gatenmaru já estavam no prédio do Grupo Naraku e vendo aquilo, Kanna foi logo falar com eles. KANNA – Se não é minha cunhada favorita. (sorrindo e a abraçando) SANGO – Isso não vale! Eu sou a única. (sorrindo também) – Você conhece o meu parceiro, não é? KANNA – Mas é claro! Como vai detetive? GATENMARU – Vou bem, senhora Kanna. KANNA – O que fazem por aqui? Porque desconfio que não é nenhuma visita social. SANGO – Nós viemos falar com o Onigumo, ele está? KANNA – Sim! Ele está na sala dele, é a terceira à direita. SANGO – Obrigado, Kanna. Kanna ficou com o rosto apreensivo com a atitude da cunhada, mas a detetive Sango estava determinada a falar com Onigumo e por isso ela e seu parceiro foram para a sala indicada e ao abrir a porta, eles vêem Onigumo, sentado, assinando alguns papeis. ONIGUMO – Detetive Sango?! (surpreso) – Eu nunca pensei que gostaria de falar comigo. SANGO – Não gostaria, mas é meu trabalho. (Onigumo se levanta para fechar a porta) ONIGUMO – Sentem-se por favor. (os dois se sentam e ele se senta em seguida) GATENMARU – Nós não vamos tomar muito do seu tempo, senhor Onigumo. SANGO – Fale por você. ONIGUMO – O que querem de mim? SANGO – Conheceu a primeira esposa do jornalista Sesshoumaru? ONIGUMO – A Sara?! Claro, ela trabalhava no meu departamento na PX Tecnologia, ela cuidava da seleção de qualidades das pastilhas de freios para carros. GATENMARU – O que sabe mais dela? ONIGUMO – Eu sei que ela desapareceu há dez anos, eu não sei ao certo, mas parece que Sesshoumaru alegou que ela tinha fugido com um amante, vocês a encontraram? SANGO – Sim! (ela o encara) – Morta! ONIGUMO – Morta?!(ele respira fundo) – Por essa eu não esperava. (e aí ele se toca) – Mas por que estão falando isso comigo? Acham que fiz algo contra Sara? SANGO – Pode ser! (ela coloca na mesa alguns documentos) – Esses papeis dizem que ela pediu uma investigação sobre sua administração, alegando que desviava dinheiro da empresa. ONIGUMO – A detetive Sango sabe muito bem que essa acusação é falsa, nada foi provado, você não me perdoa pelo que fiz ao seu irmão e vive tentando arrumar algum pretexto para me incriminar. (ao ouvir aquilo a detetive se exalta) SANGO – Eu não arrumo nada! (ela se levanta) – Eu sei que é um criminoso, Onigumo, eu só tenho que provar. GATENMARU – Pare com isso, Sango! ONIGUMO – Vocês vão me acusar de algo? GATENMARU – Não senhor. ONIGUMO – Então saiam e me deixem trabalhar. SANGO – Isso não acabou, Onigumo! Lembre-se disso! GATENMARU – Vamos embora, Sango! Já falou demais. Gatenmaru puxa a parceira pelo braço para fora da sala, existia uma rivalidade entre ela e Onigumo pelo caso de Kohaku, isso começava a afetar o julgamento de Sango. GATENMARU – O que foi aquilo? SANGO – Eu sei que foi ele, eu até aposto que ele era o amante de Sara. GATENMARU – Isso não faz sentido, pois se a acusação de Sara for verdadeira, ela não poderia ser amante dele. SANGO – Talvez o Sesshoumaru tenha se enganado. GATENMARU – E a tal de Neka? Se o Onigumo fosse o amante de Sara, ela teria reconhecido. SANGO – Isso você tem razão. GATENMARU – Não vamos fazer nenhum julgamento precipitado, vamos seguir as provas, agora vamos falar com Neka. SANGO – Você conseguiu encontrá-la? GATENMARU – Sim! Ela trabalha tem um negócio próprio no centro da cidade. MAIS TARDE Sango e Gatenmaru fora falar com Neka, que trabalhava vendendo cachorro-quente no centro da cidade e ela se lembrava bem de Sara e ficou em choque ao saber da morte dela. NEKA – Eu não acredito que Sara está morta, coitada. GATENMARU – Você me parece que foi muito amiga dela, por que disse ao marido que ela tinha um amante? NEKA – Eu nunca disse isso, eu apenas confirmei que ela se encontrava algumas vezes com um rapaz, o marido dela deduziu sozinho. GATENMARU – E o que você queria? Depois do que disse até eu iria acreditar. NEKA – Eu achava que era um irmão ou primo, pois o rapaz era mais novo do que ela. GATENMARU – Isso não é bom sinal. SANGO – Você conheceu Onigumo? NEKA – Sim. SANGO – Então não havia possibilidade dele ser o rapaz que você viu com Sara? NEKA – Claro que não! A Sara não gostava nada do Onigumo, vivia dizendo que ele desviava dinheiro da empresa, mas nunca conseguiu provar. (ela arregala os olhos) – Talvez tenha sido ele que a matou. SANGO – Nós vamos investigar. (ela olha bem para Neka) – Me diga a verdade, Neka! Você acredita que Sara tinha um amante? NEKA – Às vezes sim e às vezes não! GATENMARU – Explique. NEKA – A Sara adorava o marido e a filha, vivia falando deles no trabalho, parecia tão apaixonada pela vida, mas pouco antes do desaparecimento dela, a Sara vivia recebendo telefonemas que ela fazia questão de atender sozinha, sem a presença de ninguém, ela falava baixinho, uma dessas vezes eu a segui e vi o rapaz. SANGO – Pode me dizer como era esse rapaz? NEKA – Era um rapaz muito bonito, meio jovem, devia ter uns 18 anos de idade, cabelo preto e comprido. GATENMARU – Vamos investigar. SANGO – Obrigado senhora. Sango e Gatenmaru se afastam de Neka para conversarem sobre o depoimento dela e sobre suas afirmações. SANGO – Agora que sabemos que Onigumo não era o amante de Sara, temos dois suspeitos. GATENMARU – Vamos nos separar! Você vai falar com o Sesshoumaru para ver se ele se lembra de algo entre Sara e Onigumo. SANGO – E você? O que vai fazer? GATENMARU – Eu vou tentar descobrir quem era o tal amante, vou tentar saber quem estava no quarto de hotel em que Sara estava hospedada. SANGO – Boa idéia. MAIS TARDE Sango foi para a casa de Sesshoumaru e chegando lá o encontrou com Rin também, o jornalista começou a falar do trabalho da primeira esposa. SESSHOUMARU – Eu não sabia desse processo movido por ela. SANGO - Tem certeza? Estranho ela não contar isso ao marido, não é? SESSHOUMARU – Como disse, a Sara vivia me escondendo coisas, ela tinha um amante e fugiu com ele. SANGO – Mas ela está morta e o Onigumo pode tê-la matado e... SESSHOUMARU – Com todo respeito, Sango, eu não acredito que Onigumo tenha a matado Sara, a polícia da época já tinha investigado tudo e nada encontrou contra Onigumo e como disse eu nem sabia desse processo. SANGO – Mas poderia haver enganos, não acha? SESSHOUMARU – Poderia, mas ainda acho que foi o amante, eles planejaram fugir e depois o cara deve ter se arrependido de assumir aquela responsabilidade e por isso a matou. RIN – Eu não descartaria o Onigumo, ele seria capaz disso, não acha que isso devia ser mais investigado? SESSHOUMARU – Não! Pois eu acho que foi o amante, achem o amante e vão achar o criminoso. (ele se levanta do sofá) – Com licença, mas tenho que fazer uma ligação para o Hakudoushi na China. Sesshoumaru se afasta das duas para ir ao outro cômodo fazer um telefonema, mas algo incomodava Rin. RIN – Não achou estranho? SANGO – O que, Rin? RIN – Ele não quis saber do processo movido por Sara contra Onigumo, isso é estranho. SANGO – Ele está crente de que a esposa o traiu, pode ser até verdade, mas ainda acho que foi o Onigumo e vou provar isso. RIN – Sara era um fantasma que estava esquecido... Até hoje! (ela olha o marido usando o telefone na outra sala) – Ele não admite, mas isso mexeu com ele. SANGO – Eu vi... E a Satsuki? Como ela está? RIN – Você sabe que comigo ela não se abre, mas eu vejo que ela sentiu também. SANGO – Mas e você? RIN – Eu não sei o que dizer, pois a minha rival é Kagura que está viva, eu sei pouco da Sara, quase nunca se falou dela nessa casa, para mim é um total mistério o relacionamento dela com Sesshoumaru. SANGO – Agora que falou em Kagura, talvez seja uma boa idéia falar com ela, afinal ela deve ter conhecido Sara. RIN – O relacionamento de Kagura com Sesshoumaru foi antes de Sara, disso eu sei. Sango saiu da casa de Sesshoumaru crente de que Onigumo tinha algo com o assassinato de Sara. Próximo capítulo = Crimes do passado – parte 2

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