O incrível mundo de Katheryn escrita por Plum


Capítulo 4
Passeio no shopping feat. Saudades


Notas iniciais do capítulo

Oi, oi pessoal!
Me desculpem pelo atraso na fanfic! Nós tivemos alguns probleminhas.. Mas não se preocupem, isso não vai acontecer novamente!
Nesse capítulo, eu vou contar mais um pouco do dia a dia deles para vocês (esse é mais enrolação mesmo). E mais um pouco da relação da Katheryn com o avô dela, o Sr. Henry. Mas isso, só lendo para descobrir, fufufu~~
Eu espero que vocês gostem, e me desculpem de novo pelo atraso! (•◡•) /



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I wanna hear your beating heart tonight”

Katheryn sempre fora uma admiradora de música, e ao ouvir Ellie Goulding, seu dia sempre ganhava um ânimo extra. Os fones em seus ouvidos, tocavam a linda melodia de Beating Heart.

As mãos da jovem estavam ocupadas no teclado de seu notebook, o qual exibia na tela vários endereços. A morena lembrara que nas páginas finais do livro, além da biografia do autor, havia o que acontecera com cada criança. Alguns viraram grandes magnatas, outros, casaram e tiveram filhos, netos. Puderam ter uma vida feliz e plena, apesar do sofrimento.

Kath estava com um short jeans, acompanhado de uma blusinha de tricô certamente simpática, de cor vermelha e várias estrelinhas brancas estampadas. O cabelo preso para o lado com um acessório para cabelos vermelho, combinava perfeitamente com o modelito. E por fim, uma botinha marrom decorava seus pés e canelas. Estava sentada em sua cadeira confortável, e suas pernas apoiadas na linda escrivaninha da biblioteca.

Procurava sobre o pequenino que mais lhe chamara atenção: Augustus. Depois de três semanas pesquisando, conseguiu descobrir várias coisas sobre ele. Lógico, havia envelhecido, e se tornou dono de uma grande rede de fábricas. Além de que morava em Londres. Londres. Kath realmente tivera muita sorte, agora restava descobrir o endereço do, já agora, Senhor.

Ah, e isto não era uma tarefa fácil, lhe garanto. Afinal, Londres era gigante, e Kath não sabia se apenas um dia seria suficiente para procurar pro todos os bairros ricos da cidade. Mas, como é persistente – em outras palavras, teimosa – decidiu tentar.

Enquanto a dos olhos curiosamente violeta pensava, uma figura já conhecida entrou pela porta.

— Bom dia, flor do dia! — Alexy exclamou, contente. Beijando a bochecha da melhor amiga.

— Bom dia, Alexy. — Sorriu, levantando-se para abraçá-lo. — Está empolgado hoje!

— Caham, não sou eu que estou empolgado, por que aqui é purpurina vinte e quatro horas por dia. — Brincou. — Você que está cansada. Nem acredito que você vai me deixar, para ir nessa sua busca! — Choramingou.

Kath beijou-lhe a bochecha, como tentativa de consolá-lo.

— Lexy, olhe para mim. — Pediu, e em seguida, recebeu um olhar de cachorrinho abandonado do amigo. — É por um motivo importante.

Alexy virou a cara, emburrado. Mas logo se rendeu, formando um biquinho, e assentindo em seguida.

— Só com uma condição.

— O que? — Perguntou, com o cenho levemente franzido.

— Vai ter que ir ao shopping comigo! — Exclamou, sorrindo. Katheryn riu, o amigo realmente lera seus pensamentos.

— Okay. — Concordou. — E a biblioteca?

— Deixa a Alaska tomando conta! — Respondeu, como se a solução fosse muito simples. — Estou brincando. Eu reponho no sábado, e só eu fico aqui. Okay?

— Não, seu bobo. — Katheryn apertou as bochechas de Alexy. — Eu vou fechar a biblioteca. Mas é só dessa vez ouviu? Nós dois vamos ficar aqui o sábado inteiro.

— Sim, majestade. — Alexy curvou-se, beijando-lhe a mão. Katheryn lhe respondeu mostrando a língua.

— Ah, além disso.. Eu tenho que levar a Alaska no... — Hesitou um pouco com as palavras. A cadela conhecia muito bem a palavra Veterinário e odiava ir no mesmo. — Você sabe quem.

— Lorde Voldemort? — Sugeriu, um pouco confuso. Até que, entendeu do que se tratava. - Aah! Okay.

Depois de alguns minutos, Kath havia trocado o short por uma calça jeans, e girava a chave do carro nos dedos.

— Vamos passear, Alaska? — Alexy sugeriu, sorrindo. A pequena pulou nos braços do azulado, que começou a acariciá-la. Colocou-lhe a coleira, e depois devolveu-a ao chão.

Entraram no carro, Katheryn no banco de motorista e Alexy ao seu lado, no banco de passageiro. Alaska era quietinha ao passear, e foi no banco traseiro – ou popular, banco das crianças . O azulado esticou o braço, para chegar ao rádio do carro.

— Coloca uma música, aí. — A motorista falou, ligando o carro, e começou a dirigir pelas ruas de Londres.

— Tá. — Assentiu.

Ao ouvirem a melodia de Birthday começar, os dois não se contiveram, e trataram de cantar. Katy Perry era, ou melhor, é a cantora favorita do maior. A letra era engraçada, e contagiante. E com um pouco de segundo sentido, para alguns. Ah, mas quem liga? Os dois eram jovens, tinham muito o que viver, dançar, cantar. Não era uma música assim que impediria isso.

Boy when you're with me | Mas quando você está comigo

I'll give you a taste | Vou te dar um gostinho

Make it like you birthday everyday | Vou fazer isso, como se seu aniversário fosse todo dia

I know you like it sweet | Sei que você gosta bem docinho

So you can have your cake | Então, você pode ter o seu bolo

Give you something good, to celebrate! | Vou te dar algo bom para comemorar!



— Acho que vou cantar essa música 'pro Kentin, no aniversário dele. — Exclamou, pensativo. O que fez Katheryn rir um pouco.

— Chegamos. — Disse, procurando uma vaga para estacionar o carro. — Ele vai amar. Alaska?

Alaska gelou. Literalmente, ao avistar o shopping, a cadelinha ficou encarando ele, sem latir, ou fazer algo que um cão faz. Começou a tremer, e choramingar.

— Calma Alaska! Você só vai tomar banho! — Katheryn pegou a cadelinha no colo. — Vai ficar tudo bem!

Passearam no shopping, até chegarem ao veterinário – que consistia com um pet shop junto. O local era grande, alguns cãezinhos e gatinhos se encontravam nas vitrines, nada de anormal. O que diferenciava, eram os furões que corriam felizes pelo seu “recinto”.

Alexy conversou com a moça da recepção, e deixaram Alaska – já mais calma – com outra jovem, que cuidaria de dar banho e secar a cadelinha. Katheryn acenou para a bolinha de pelos, e saíram do pet-shop.

— Agora, vamos ao mais importante! — Afirmou, levantando os braços.

— O que, Alexy? — Indagou, já sabendo qual seria a resposta.

— Às compras!

Katheryn levou a palma da mão a testa, e sussurrou um “Lá se vai meu cartão de crédito” baixinho. O maior estava afobado, corria de um lado para o outro, não decidindo que roupa queria experimentar. Então, colocou várias peças em uma sacola, e jogou nas mãos da amiga.

— Experimenta essas, Kath! — Bradou, empurrando-a para o trocador.

— C-Calma Alexy! — Gaguejou, nervosa, meio divertida, ou talvez, com um certo medo do dinheiro do mês não der para as roupas.

Por fim, compraram três peças de roupa cada um. E, ah! A tarifa do cartão não estourou, para a alegria da morena. Buscaram Alaska do pet-shop – e ela ficara uma gracinha com um lacinho cor-de-rosa em cada orelha -, e compraram alguns biscoitos para a mesma.

— Chegamos! — Alexy anunciou, como se alguém estivesse esperando na livraria.

Soltou a cadelinha, que começou a passear na livraria. A dona dos olhos de cor lilás sentou-se em sua poltrona, e ficou olhando para o teto. Fechou os olhos. Lembrou do cheiro de família que o local possuía. Era uma coisa louca sair com suas economias assim do nada – Katheryn era uma jovem britânica com herança, afinal das contas – e deixar o local lá. Sentiria falta do cheiro, do pó dos livros, das escadas, de Alexy e de Armin. O trio se conhecia desde os três anos de idade.

Lembrou-se de quando chegavam sujos e cansados da escola. Aos oito anos de idade, saíam correndo do local, e iam direto para a livraria Bells. O senhor Henry os esperava com a sopa de ervilhas e os pães fresquinhos. Como as crianças estudavam no período da tarde, chegavam em torno do período das dezoito horas na livraria. E às dezenove, os pais dos gêmeos os buscavam.

Suspirou. Só o vovô Henry sabia fazer aquela sopa de ervilhas. Só o pãozinho que o vovô Henry buscava, era o mais apetitoso. Só a sopa do vovô Henry, que esquentava o corpinho friorento de Kath, depois da escola.

Quando se deu por si, a morena estava chorando. Chorando de saudade, chorando pois queria ser abraçada. Chorando porque queria tomar a sopa de ervilhas, e comer pãozinho da padaria. Chorando porque, nem que pelo menos um minuto, pudesse voltar para aquela época.

— Kath? Kath? — Alexy a chacoalhou, preocupado. — Você 'tá bem?

Ela sorriu. O azulado passou os dedos, enxugando-lhe as lágrimas.

— Vem cá. — A abraçou, com aqueles braços levemente musculosos, e que confortavam a morena quando ela mais precisava.

— Estou com saudade do vovô. Muita. Acho que poder devolver esses brinquedos, nem que por pouco tempo, vai me deixar com a sensação de estar perto dele. — Ela retribuiu o abraço. Parou de chorar, e repousou a cabeça no ombro do maior.

— Eu também estou com saudade dele, Kath. Todo mundo tem saudades do vovô Henry. — Ele disse, e segurou o rostinho fino dela com firmeza. — Eu amo você, viu?

— Eu também te amo, Alexy. — Ela sorriu. — Obrigada por ser meu amigo, e estar sempre comigo. Sério.

— Kath. O gay aqui sou eu.

E caíram na risada.

E viram uma maratona de filmes de comédia. Acabaram com o estoque de chocolates da morena, mas não teve jeito. Foram mais vinte dólares, só de chocolates na lojinha de conveniência. Dois baldes de pipoca inteiros, e muitas risadas.

Fala sério. O todo poderoso nunca era demais.


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram?
Muito obrigada por terem lido até aqui!
Não se esqueçam de comentar, viu?
Agora que as coisas na fanfic vão começar a ficar boas! (•ω•)

Até mais! ʕ•ᴥ•ʔ