O incrível mundo de Katheryn escrita por Plum


Capítulo 1
Nossas Memórias


Notas iniciais do capítulo

Palavrinha da autora. Bom pessoal, venho trazer o primeiro capítulo de O incrível mundo de Katheryn para vocês. ♥ Obrigada a linda Raio-chan por betar esta fic para mim ♥ ;u; Espero que gostem, e muito obrigada por estarem lendo (: Ps: Esta fanfic tem trechos do filme "Cartas para Julieta" e "O Fabuloso Destino de Amelie Poulain" recomendo os dois para todos. Um beijo grande para todos. ♥Notinhas da beta:Hey leitores! Aqui é a Raio-chan, beta dessa fanfic. xD Como ficou? Bom, isso tudo foi trabalho da autora, sinceramente, eu não mexi em quase nada. De verdade. Confesso que é uma experiência nova ler/betar uma fanfic hétero de Amor Doce, logo eu que sou tão perita em CasNath. Quem me conhece sabe, risos. Mas não pude negar esse pedido. xD Minha parte favorita foi quando o Armin levou bronca, huhu~ Alexy > Armin. -Q EAHOEHAHEA Esperamos que gostem dessa fanfic. Está sendo feita com carinho.



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Nossas Memórias.

Katheryn Bells nunca foi das pessoas mais normais. A jovem de vinte e três anos (que antes cursava jornalismo), atualmente trabalha como bibliotecária, na antiga biblioteca de seu falecido avô – cuja ganhou de herança do mesmo. Quando tinha cinco anos, seus pais vieram a falecer em um trágico acidente de carro, então ficou sob cuidados de seu avô, Henry, o talentoso contador de histórias da família Bells.


A jovem acabava de retirar seu copo de café com a garçonete da cafeteria. Agradeceu-a, e deixou uma gorjeta generosa num pote de vidro perto do caixa. Dirigiu-se até a porta do estabelecimento e se deparou com um jovem a sua espera.

– Alexy? - Katheryn chamou a atenção do rapaz.

– Ah, finalmente! - O jovem – de nome Alexy – exclamou. Seus cabelos eram azulados, e os olhos peculiarmente róseos. Trajava uma elegante camisa bege polo, acompanhada de uma calça jeans azul e uma jaqueta laranja, que se encontrava amarrada em sua cintura. – Por que demorou tanto? A fila 'tava grande?

– Não muito, você que não tem paciência. - Riu, e entregou um saquinho com alguns biscoitos para ele. - Biscoitos de Nutella, seus favoritos.

– Oba! - Sorriu, colocando três biscoitos de uma vez na boca. Katheryn segurou seu copo de café e bebeu um pouco do líquido. - Então, vou continuar te contando. O Kentin finalmente me beijou. Sabe, ele ficou meio tímido, mas eu gosto assim...

– Alexy, seu safado!

Katheryn possuía longos cabelos castanhos escuros, que caíam no ombro direito, cobertos por uma boina cinza-escura. Seus olhos eram curiosamente violetas, o que lhe dava um charme especial. As feições gentis do rosto combinavam com a pele branca, e as bochechas eram levemente rosadas. A calça jeans preta, e a camiseta branca de mangas longas que usava, tratavam de aquecê-la, acompanhados de um lenço xadrez roxo e preto, localizado no pescoço.

– Esses biscoitos... Ai, como eu amo Nutella... - Alexy suspirou, colocando mais um biscoito na boca.

– E oferecer nada, né? Quem pagou esses biscoitos fui eu! - A acastanhada reclamou, fazendo com que Alexy enfiasse um biscoito em sua boca.

– Você não precisa pedir! - Afirmou. - É minha melhor amiga, esqueceu? E minha chefe também.

– Hum, o biscoito está bom mesmo. – Falou, ainda de boca cheia. - Me dá mais um!

– Sua gulosa! Não sei como não engorda!

Após caminharem por alguns minutos pela gigante Londres, chegaram ao destino: a antiga livraria Bells – e os biscoitos de Alexy haviam acabado, causando certa revolta no mesmo.

Katheryn tirou uma chave do bolso, e abriu a porta da livraria. O local era o paraíso de qualquer leitor. Possuía dois andares, as paredes tinham cor de vinho rubro, e eram repletas por estantes cheias de livros, cujos continham todo tipo de gênero, que agradaria a qualquer leitor.
Os locais destinados para os leitores, eram várias poltronas confortáveis espalhadas pela biblioteca, todas coloridas e com almofadas macias. Onde as poltronas se encontravam, também havia um tapete de cor bege bem fofinho cobrindo o chão.

– Ah... - Alexy se jogou em sua poltrona laranja, pegando também um livro de capa azul, que se encontrava em cima de uma mesinha ao seu lado.

Ouviram-se alguns passos vindos da escada. Eram de uma cadelinha, que mais parecia uma bolinha de pêlos. Seu pêlo era branquinho e fofo, e seus olhos azuis como uma lagoa cristalina. Ela parecia supercontente com a volta dos donos da biblioteca.

– Alaska! Vem aqui! - O azulado a chamou, e ela veio correndo, pulando em seus braços. Ele bateu duas vezes em seu ombro, e ela começou a esfregar-se nele, como um gatinho, causando alguns risos em Alexy.

Katheryn sorriu com a cena, e sentou-se na poltrona que ficava atrás do balcão. O mesmo era feito de madeira maciça, e parecia antigo, mas ao mesmo tempo elegante. A poltrona de cor preta era bem aconchegante, como todas as poltronas e pufes do local. Para encerrar, o notebook da moça, e alguns lápis e canetas ficavam acima do balcão, além de uma caixinha com as fichinhas de todos os clientes da biblioteca.

A jovem viu um senhor e uma senhora – de rostos já conhecidos por ela – esperando do lado de fora da biblioteca. Só então que percebeu que esqueceu-se de virar a plaquinha de “fechado” para “aberto”. Abriu a porta para os dois, sem jeito.

– Desculpem-me Senhor John, e Senhora Rose! - Ela falou, um pouco corada. - Eu sou uma cabeça de vento, sempre me esqueço de deixar a plaquinha virada para o “aberto”...

– Não se preocupe querida! Seu atendimento com certeza é o melhor de toda a Londres, então compensa a pequena espera. - A velhinha de cabelos dourados disse sorrindo.

– Olá Senhor John! Senhora Rose! - Alexy cumprimentou-os com um abraço.

– Rose tem razão. Eu me sinto muito bem quando venho nesta biblioteca... - O senhor de olhos verdes disse, fazendo carinho em Alaska. - Bom dia, pequena! - Sorriu para a cadelinha, que retribui soltando um pequeno latido de felicidade.

– Bom, querida, hoje eu vou querer um livro de romance. Qual me recomenda? - Rose perguntou, se acomodando em uma poltrona. Seu marido fez o mesmo.

Katheryn ficou pensativa por alguns segundos, mas logo depois sorriu, sinal de que havia achado a resposta.

– Eu recomendo o livro Cartas para Julieta. Sabe o filme? São várias cartas, que deram a origem ao filme. - Pegou a escada com rodinhas da biblioteca e começou a subir. - É um livro lindo, tenho certeza que você vai adorar!

A jovem lia os títulos dos livros, em busca do livro que recomendara. Seus olhos pararam em um livro de capa antiga, que ela nunca havia visto em todos os anos que trabalhou na biblioteca.

– “Nossas Memórias” …? - Sussurrou para si mesma, lendo o título do livro.

Ouviu-se alguém entrando pela porta da biblioteca.

Era um rapaz muito parecido com Alexy, mas a diferença era que seus cabelos eram negros, e os olhos azuis claros. Trajava uma camiseta bege de mangas compridas, com um colete preto aberto por cima, acompanhados de uma calça jeans azul e um par de sapatos pretos. Em seu pulso encontravam-se algumas pulseiras de cores diferentes.

– Oi gente! – Cumprimentou a todos com um aceno.

– O-Oi Armin... - Ela retribui o cumprimento, mas procurou desviar o olhar do rapaz. - Aqui! Achei!

Pegou o livro e começou a descer as escadas, e quando faltava três degraus, deu um passo em falso, escorregando. Armin foi rápido o bastante para segurar a cintura da moça, e abraçá-la por trás. Sua boina cinza escuro saiu voando e Alaska conseguiu pegá-la com a boca.
E por um momento, Katheryn conseguiu sentir o sangue subir em suas bochechas, e seu coração falhar uma batida, para depois bater descontroladamente. Depois do término de seu namoro com Armin, eles não ficaram tão perto um do outro, como agora. Ela conseguia sentir a respiração dele bater em seu pescoço, fazendo a corar ainda mais.

– Você está bem? – Perguntou o moreno.

– E-Estou. Obrigada por ter me segurado. Agora você pode me soltar, por favor? - Agradeceu e pediu, rapidamente, tentando controlar as falas emboladas e o sangue que subia cada vez mais para seu rosto.

Mas ele não queria soltá-la. Queria ficar segurando-a, e sentindo o cheirinho de rosas brancas que ela exalava.

– Ah... Claro! Não foi nada. - Sorriu, e se sentou em uma poltrona, recebendo um olhar negativo de Alexy.

– Aqui está o seu livro, Senhora Rose! Fica este preço aqui, e você tem até um mês para devolver! - Katheryn entregou o livro para a anciã, já mais calma. Agradeceu-os, e acenou. Depois, sentou-se na poltrona de seu balcão.

– Armin, vem cá. Vamos conversar um pouco. - Alexy pediu, e Armin seguiu o irmão gêmeo. Ele garantiu se a acastanhada não conseguiria ouvir a conversa dos dois, e olhou sério para o irmão. - Você não toma um copo de Semancol antes de vir pra cá, não?

– Que?

– Você sabe muito bem do que eu estou falando! Vocês dois terminaram, e agora, você vêm aqui dia sim, dia não. Acha que ela não percebe que você fica observando ela? – Peguntou, mais parecendo uma afirmação. - Dá um tempo pra garota, antes de começar a conversar com ela de novo! Está sendo difícil para ela também!

– ... – Suspirou vencido. - Tá bom Alexy, vou seguir o que você falou. - Foi em direção a porta da biblioteca, após se despedir de Alaska. - Tchau Kath...

– Hn... Tchau Armin. – trocaram beijos na bochecha.

Alexy sentiu como a amiga estava triste, e aproximando-se dela, lhe deu um abraço bem apertado.

– Obrigada Alexy... - Ela agradeceu, e aproveitou o abraço do melhor amigo.

As horas tinham voado, e logo chegou a hora de fechar a biblioteca Bells, e Katheryn não esqueceu-se do livro de mais cedo, indo pegá-lo.

– Dessa vez, eu seguro, para você não escorregar. - O azulado chegou perto e segurou a escada.

– Hunf! Pensando o que? Eu vou sem sapatos! - Ela tirou as botas do pé, e subiu na escada sem restrições. Não demorou a achar o tal livro de capa azul. - Achei!

– Okay, legal, posso ir embora, chefia? – Perguntou com ironia, enquanto observava ela descendo as escadas.

– Pode, Alexy. - Ela depositou um beijo na bochecha dele, rindo. – Até amanhã.

– Fica melhor, viu? - Bagunçou-lhe os cabelos, e devolveu o beijo.

Alexy tinha ido embora. Katheryn pegou Alaska em seu colo, e subiu para o segundo andar, adentrando em sua casa.
Depois de um bom banho, e um prato de macarrão, a acastanhada pegou o livro, e se jogou em sua cama. Alaska deitou ao lado da dona, e Katheryn cobriu ambas com um edredom.

– “Nossas Memórias”… - Ela sorriu. - Vamos ver que surpresas você me traz!


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