Drannah, o romance entre Sonserinos escrita por Harriet, MandySilva


Capítulo 4
Meu atraso de vida


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora. Tava totalmente sem criatividade, só hoje ela fluiu em minha mente kkkk
MandyJackson



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Pov Hannah

Depois de agir como uma perfeita Luna Lovegood da Sonserina comendo descontroladamente pudim no jantar, disse a mamãe que eu e Draco dormiríamos no quarto de hospedes, não queria deixa-lo só, e lógico, como sempre, ela encarou na malicia mas é óbvio que tratei logo de tirar isso da cabeça dela, até que ela cedeu. Fomos pro quarto desarrumar as malas; disse a um certo Malfoy que passaríamos um tempinho em minha casa, mas menti. Pela manhã, enquanto Draco estivesse dormindo, pegaria uma mochila e arrumaria com o necessário, eu iria sozinha procurar meu irmão para nós irmos procurar horcruxes. Não sei porque o idiota do Draco me seguiu pra fora de Hogwarts, agora, antes de procurar Harry para irmos para a caça as malditas horcruxes, vou ter de despista-lo, só que essa coisa oxigenada está insistindo em ir comigo porque não querer me ver ferida. Até parece que vou deixar. Além de ter que ficar lutando com Comensais e Voldemort vou ter que ficar separando as briguinhas dele e de meu irmão. Poupe-me.

–Sabia que você fica muito linda e angelical quando está pensando. – Adivinha quem era.

–Draco, para que hoje eu não tô com humor pra isso. Meu irmão está por ai, sozinho caçando horcruxes correndo o risco de encontrar Voldemort e esse panaca sem nariz mata-lo. Então para de brincadeirinhas, por favor.

–Nossa, calma ai. Eu só estava falando a verdade. Se eu soubesse que você ia me apunhalar assim, eu não teria tirado você dos seus pensamentos.

–Puxa Draco, desculpa, desculpa mesmo. – Disse eu deixando a ficha cair. Draco não tinha culpa pelo que eu estava sentindo. – Eu juro que não queria falar assim com você. Não queria ser rude nem nada, perdão.

Abracei ele bem forte e comecei a chorar. Draco também me abraçou forte, acho que ele sentiu a minha fragilidade naquele momento. Acho que minha fragilidade era tanta que eu acabei entregando os pontos.

–Draco. – Disse separando minha cabeça de seu peito.

–Fala marrentinha. – Respondeu me encarando.

–Eu tinha um plano mais ou menos arquitetado.

–Que plano hein?

–Eu não queria você brigando com meu irmão, então eu ia pegar uma mochila e arrumar exatamente o que eu precisava e te deixaria aqui, dormindo.

–Quando planejou isso?

–Quando estávamos desarrumando os malões.

–E quando ia botar esse plano em prática?

–Amanhã mesmo. Bem cedinho, até mesmo antes do sol nascer.

Draco saiu de nosso abraço e pegou minhas mãos, me guiou pra cama onde sentamos e ele começou a dizer:

–Você acha que se livraria de mim assim? Fugindo desse jeito? Eu te encontraria em qualquer lugar do mundo. Sabe que nossa amizade é forte, sentiria sua presença em qualquer lugar do mundo princesinha.

–Draco, para. Assim você me deixa sem graça. E também não iria deixar você sozinho. Você teria Hogwarts, o Blásio, a idiota da Pansy, etc, etc.....

–Mas não teria você por perto, sabe muito bem disso. Você é muito importante pra mim e ...

–Já sei, já sei. Eu sou muito importante pra você e sou sua super hiper mega melhor amiga e conselheira, blá blá blá.

–Fica quieta e deixa eu terminar de falar?

–Tudo bem. Pode terminar de falar, é claro.

–Não. Quer saber? Eu não vou falar nada, eu vou demonstrar.

Draco avançou pra cima de mim, me agarrou pela cintura e me puxou para um beijo que me pareceu extremamente romântico. O garoto me pediu passagem com a língua e eu cedi por puro desespero de não saber o que fazer, fiquei totalmente sem reação. Ficamos por alguns segundos nos beijando, até que retomei minha consciência e logo fiz a primeira coisa que veio a minha cabeça, mordi a língua de Draco e o empurrei pra longe, fazendo-o cair deitado na cama.

–Por que mordeu minha língua? – Disse ele colocando o dedo na língua verificando se estava sangrando.

–Porque você está confundindo tudo. É apenas amizade e não isso que você está pensando.

–Eu não tô confundindo nada. Eu amo você, mais que uma amiga.

–Isso desde quando Draco Malfoy? – Perguntei totalmente séria e encarando-o.

–Não faz isso.

–Isso o que?

–Ficar me encarando com esse jeitinho, se fazendo de séria, você só tá conseguindo me deixar totalmente louco por você.

E num piscar de olhos, Draco me puxou pra outro beijo, mas dessa vez eu tive reação, logo separei ele de meus lábios e disse:

–Respondi minha pergunta se não quiser que eu azare você.

–Tá bom, tá bom. – ele deu uma pausa e começou a dizer. - Bem .... desde o Torneio Tribruxo. Quando eu vi que você quase morreu, percebi que me preocupei com você mais do que o necessário. Depois disso, eu conversei com minha mãe e falei sobre meus sentimentos por você e ela tinha total razão.

–Razão sobre o que? Respondi porque você tá começando a me assustar.

–Eu estava começando a me apaixonar por você.

–Mas, Draco. Você pode estar confuso ou algo do gênero...

–Não, eu não estou confuso. – disse o loiro me interrompendo e me agarrando pelos braços – Hannah, depois de todo esse tempo eu acabei me apaixonando pela pessoa que sempre esteve ao meu lado, fui me apaixonando pela pessoa que me apoiou em várias coisas da minha vida, - a medida que ele ia falando, as lágrimas caiam de meus olhos e comecei a balançar minha cabeça freneticamente fazendo sinal de não a cada frase que ele continuava a dizer – fui me apaixonando pela minha melhor amiga. Eu sinto que se acontecer algo com você, eu morro.

–Para, para. Chega. Para de dizer isso. – Eu já estava começando a ficar louca. Ouvir tudo aquilo saindo da boca de Draco era uma tortura. Meu melhor amigo, apaixonado por mim? Não sei porque, mas eu preferiria que meu amor por ele não fosse correspondido. Nem eu me entendo.

–Parar por quê? Eu tô me sentindo tão bem de poder dizer isso pra você.

A essa altura, eu estava com as lágrimas totalmente descontroladas.

–Draco, quero pedir um favor a você.

–Tudo bem. Tudo o que você quiser meu amor.

–Me deixa pensar um pouquinho? Quero dizer, sozinha?

–Bom, mas é que nós não estamos em Hogwarts. Não posso sair do seu quarto e ir pra outro lugar, afinal sua mãe pode perguntar o motivo.

–Não claro. Você tem razão. Eu vou pro meu quarto e volto um pouco mais tarde.

Não dei tempo pra ele responder, tratei logo de sair dali e corri pra meu quarto. Quando cheguei lá, Mari já estava dormindo profundamente, parecia a Bela Adormecida; nem notou a minha chegada ao quarto.

Eu precisava conversar com ela, então eu fiz como quando eramos crianças, corri e me joguei em cima dela. Obvio que Mariana me xingou, mas depois percebeu que eu estava mal.

–O que houve minha linda? – Perguntou Mari preocupada.

Então, comecei a contar tudo o que houve entre eu e Draco.

–Você é louca?

–Eu? Louca? Por quê?

–Hannah, você tá ai deprê só porque ele se declarou pra você.

–Claro. Mas o pior é que nem eu tô entendo o porque.

–Maninha, um loiro lindo e gostoso daqueles dando a maior sopa pra você e você se sentindo culpada?

–Epa, epa, epa. Para por ai. Quem te deu permissão pra chamar o Draquinho de lindo e gostoso?

–Hummm. Ficou com ciúmes do “Draquinho” é?

–Mari, é claro que não né.

–Hannah. Para. Assume logo, tenho certeza de que você vai se sentir mil vezes melhor meu amor.

Respirei fundo e lentamente, então comecei a dizer:

–Eu, Hannah Lilian Little Potter ....

–Não seria Hannah Lilian Potter?

–Mariana, cala a boca e deixa eu confessar meus sentimentos.

–Ah tá. Continua.

–Eu, Hannah Lilian Little Potter, confesso que bem no fundo do meu coraçãozinho, sinto uma pequenina paixão por Draco Lúcio Malfoy.

–Eu acho que você pode melhorar.

–Tá bom Mari, se é isso que você quer que eu confesse, tudo bem eu falo. Eu estou completamente apaixonada por Draco.

–Agora sim você falou minha língua maninha.

Demos risadas e nos deitamos abraçadas, até que pegamos no sono.

Pov Draco

Hannah ficou meio descontrolada depois que confessei meus verdadeiros sentimentos por ela.

Será se ela me odeia por isso? Merlin me ajude.

Fiquei chocado com a reação de minha amada, tudo que pude fazer foi sentar na cama, colocar minha cabeça entre os joelhos e começar a chorar. De repente eu tive uma ideia. Se Hannah soubesse com certeza me mataria.

Fui cautelosamente seguindo o som de sua angelical e linda voz, então, comecei a ouvir o que ela e a irmã estavam falando.

–Você é louca? – Ouvi a voz de sua irmã. A voz estava fraca devido a distância que eu estava do quarto.

–Eu? Louca? Por quê? – Agora eu abria a porta lentamente, na verdade uma pequena fresta e comecei a escutar a conversa com muita atenção.

–Hannah, você tá ai deprê só porque ele se declarou pra você.

–Claro. Mas o pior é que nem eu tô entendo o porque.

–Maninha, um loiro lindo e gostoso daqueles dando a maior sopa pra você e você se sentindo culpada? – Não aguentei e ri baixinho.

–Epa, epa, epa. Para por ai. Quem te deu permissão pra chamar o Draquinho de lindo e gostoso? – Como? Ela está com ciúmes?

–Hummm. Ficou com ciúmes do “Draquinho” é?

–Mari, é claro que não né.

–Hannah. Para. Assume logo, tenho certeza de que você vai se sentir mil vezes melhor meu amor.

Meu coração disparou quando ela respirou fundo e lentamente, logo em seguida começou a dizer:

–Eu, Hannah Lilian Little Potter ....

–Não seria Hannah Lilian Potter? - Interrompeu Mariana. Poxa Mari deixa ela falar.

–Mariana, cala a boca e deixa eu confessar meus sentimentos. – Ai meu Merlin, que sentimentos são esses?

–Ah tá. Continua.

–Eu, Hannah Lilian Little Potter, confesso que bem no fundo do meu coraçãozinho, sinto uma pequenina paixão por Draco Lúcio Malfoy. – Minha boca se escancarou, então meu amor por ela era correspondido? Bom, mas parecia que a conversa ainda não havia acabado.

–Eu acho que você pode melhorar.

–Tá bom Mari, se é isso que você quer que eu confesse, tudo bem eu falo. Eu estou completamente apaixonada por Draco.

–Agora sim você falou minha língua maninha.

Elas deram risadas e deitaram abraçadas.

Não pude acreditar no que acabará de ouvir.

–Acho melhor eu ir dormir. – Disse pra mim mesmo.

Eu estava indo para o quarto quando ouvi Mariana dizer:

–Ouviu alguma coisa?

–Acho que sim Mari. – respondeu Hannah pra irmã – Vou ver o que é e voltar para o quarto, boa noite linda.

–Boa noite amorzinho.

Corri pro quarto, me adentrei entre as cobertas e fingi estar dormindo. De repente, ouvi a porta se abrir e fechar bem lentamente, Hannah voltou. Eu fiquei imóvel, até que a marrentinha fez algo que me surpreendeu; Hannah se deitou, pegou meus braços e os envolveu em seu corpo, e começou a dormir. Meu coração disparou.

Só lembro que naquele momento meus problemas sumiram e dormi totalmente feliz.

Promocional - Mariana e Hannah


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Comentem, comentem, comentem *-*



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