The last picture escrita por Nyo


Capítulo 1
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Notas iniciais do capítulo

Essa é a pior introdução do mundo, mas contentem-se. Prometo que a coisa vai melhorar, nem que seja um pouco.Eu queria dedicar esse capítulo pra Monkey D. Lucy, afinal, é por causa dela que eu comecei essa fic, na pura sorte.Tive que fazer algumas alterações, mas nada muito grande, a maior mudança são as idades, e o local onde a história ocorre, além de não falar sobre basquete.Os personagens serão adicionados conforme a fic continuar, porque eu não sei quem vai ser acrescentado.E pra finalizar os avisos de início: Não tenho datas pra postar ~desvia das pedras~ Eu sou horrível com datas, então não esperem muito, pretendo nunca passar de um mês e meio sem postar.Sem mais delongas, o nosso "prólogo"



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Yukio Kasamatsu, ex-estudante de Artes, mais especificamente, na área de fotografia, formou-se com a maior nota dentre todas as turmas, e recentemente, arranjou um emprego em uma das mais famosas revistas da cidade. Sentia-se sortudo, pois, terminou a faculdade com seus poucos 23 anos, e era complicado para um jovem como ele conseguir um emprego, principalmente, um com um salário bom e estável.

Seus dias iniciais na editora consistiram, em tarefas pequenas, aquela seria a primeira vez que trabalharia com algo grande. Havia recebido informações de que seria o responsável por um jovem modelo – com, pelo que seu superior lhe contou, 18 anos de idade -, que estava ingressando nessa área. Havia recebido o trabalho ontem, porém, como ainda estava de mudança para seu novo apartamento, que ficava próximo ao local de seu trabalho, não conseguiu pesquisar sobre o novo alvo de seus flashes, iria começar de mãos vazias.

A cessão estava marcada para onze horas, porém, Kasamatsu planejava chegar antes do horário previsto, para avaliar o local. Exatas dez e quarenta adentrava o estúdio, nos vinte minutos que lhe restavam até o início da sessão, avaliou todo o equipamento que seria usado, a qualidade do material que lhe fora cedido nesse trabalho, era mais alta do que utilizada nos anteriores, o que o fez perceber, que as expectativas postas, tanto nele, como no jovem modelo, eram altas.

Pouco antes do horário – apenas cinco minutos – seu objeto de trabalho chegava ao local, como esperado, o desconhecido modelo, dirigiu-se para o camarim, que estava sendo guardado por um homem de proporções imensas.

– O senhor, deve ser Yukio Kasamatsu, o fotógrafo, se não me engano. – um homem, por volta dos trinta anos, lhe cumprimentou. – Sou o agente de Ryouta Kise. É um prazer.

Kasamatsu apertou a mão estendida do produtor, o homem era alto e magro, seus cabelos escuros caíam em um curto rabo de cavalo, e seus olhos estavam escondidos por um óculos de sol.

– É um prazer. Vejo que estão investindo muito nesse modelo. – disse o mais educadamente possível.

Rindo, o homem conduziu-o até a máquina de bebidas do local.

– Sim, Kise tem muito talento. Ele é um jovem prodígio. – o empresário parecia satisfeito com sua “marionete de negócios”.

Achando a companhia do homem um pouco desagradável – Kasamatsu detestava pessoas gananciosas – retirou-se, alegando, que deveria verificar o estado das lentes de sua câmera, o que era mentira, já havia ajustado tudo de manhã, e conferido antes de chegada do modelo.

Enquanto conversava com o pessoal da equipe, ouviu o agente bater na porta do camarim, sendo atendido rapidamente.

– Ele já está pronto pessoal, podemos começar. – as palavras foram cuspidas em jubilo, como se o dinheiro que esperava ganhar, já estivesse entrando em seu bolso.

Dirigindo-se para onde seus pertences estavam posicionados, Kasamatsu amaldiçoava o agente, e perguntava-se, se teria que trabalhar com um modelo daquele tipo, que só se importava com o dinheiro que entraria em seu bolço, que não dava a mínima para os meios pelos quais iria lucrar, faria tudo, sem um pingo de amor ou dignidade.

– Certo. Senhor Kise, posicione-se. Nós vamos começar, onde está o Senhor Kasamatsu? – perguntou o rapaz que cuidaria da iluminação.

Voltando para seu lugar, sem por um minuto tirar os olhos da sua câmera, sua preciosa câmera, limpou uma última vez a lente.

– Estou aqui, vamos começar. Certo, Sr. Kise, faça uma pose natural, como se estivesse dando uma volta. – pediu sem nem ao menos olhar para o rapaz.

Com receio do que veria, Kasamatsu posicionou a câmera perante seu rosto, ajustando o zoom. Estava convicto de que varia um rapaz, autoconfiante, com o rosto completamente maquiado, um sorriso sínico estampado nos lábios, esbanjando arrogância. Porém, sua surpresa não podia ser maior, diante de si, através da lente de sua câmera, via um rapaz, com certeza autoconfiante, mas, completamente diferente do que esperava, seu sorriso era natural, quase divertido, sua postura era relaxada. Para o fotógrafo, poderia um rapaz comum, porém, assim que seus olhos passaram pelos do modelo, sentiu-se estupefato. Os olhos dourados – um tom que ele nunca havia visto – não revelavam arrogância, ganância, desejos aos quais ele nunca suportou somente uma genuína felicidade por estar ali.

– Assim? – o rapaz loiro posicionou-se.

Não houve resposta, o moreno estava paralisado, seu olho preso na lente, como se, o ato de mover a câmera do lugar, fosse fazer aquele garoto a sua frente desaparecer. Receava que estivesse em um sonho, que a perfeição – não havia outra palavra para descrevê-lo – que tinha diante de sua lente, ao alcance de sua câmera, não fosse real, não podia ser.

– Com licença? – chamou-lhe Kise.

Reunindo a coragem necessária para mover-se, Kasamatsu retirou a câmera de seu rosto, provando, que a pessoa a sua frente era real. Agora, podia ver que os cabelos loiros curtos, contrastavam perfeitamente com o tom dourado de olhos, o sorriso exibido, deixava a face angulosa angelical, fazendo-o parecer um sonho, teve certeza que ele havia nascido para ser um modelo. Subitamente sentiu a necessidade de ter sua câmera capturando a bela face do loiro, queria poder bater milhões de fotos, poderia nunca se cansar, ele era perfeito para ser fotografado.

– Você está bem? – perguntou o maior, em tom de deboche com um toque de preocupação.

Sacudindo-se, como se assim pudesse retomar sua consciência, o moreno retomou sua expressão normal - que as pessoas diziam ser uma desagradável carranca.

– Sim, por favor, Sr. Kise, volte para a posição que de antes, estava ótimo. – proferiu, agindo como se o momento anterior nunca tivesse acontecido.

Ajeitando-se novamente, Kise sorriu para a câmera. Completamente compenetrado, o jovem fotógrafo começou seu trabalho. Cada pose feita pelo loiro o atraia ainda mais, as lentes de sua câmera pareciam clamar pelo jovem rapaz. Com o prazer de poder realizar sua adorada profissão, ele fotografou várias posses, desejando que o breve momento – a sessão teria uma hora de duração – que tinha para gozar da tamanha paixão que sentia pela fotografia nunca acabasse. Porém, a hora transcorreu rapidamente.

Ao fim do trabalho, com um suspiro, o moreno saiu para guardar suas coisas, não queria participar da reunião de hipócritas que cumprimentaria o modelo pelo trabalho, pensando apenas se seriam bem recebidos, e possivelmente contratados futuramente.

Foi avisado por um de seus colegas, que deveria passar, ainda hoje, no prédio principal da editora – esta ficava quatro quadras do estúdio –, para entregar as fotos batidas, e teria um intervalo de almoço de uma hora e meia.

No momento em que se dirigia a saída, ouviu uma discussão, que lhe parecia ser do modelo com seu agente, porém, ignorou-a, não tinha interesse na vida alheia, tinha certeza, que se acabasse se intrometendo, falaria a verdade na cara dos dois homens e acabaria perdendo seu emprego.

– Tudo bem, não esquente, eu vou estar lá na hora. Adeus! – teve a chance de ouvir o modelo rebatendo.

Sentiu um súbito peso em seu ombro, o que o fez virar assustado.

– Ei, você é o fotógrafo né? Kasamatsu? Hum, não, era outra coisa, Akamatsu? Não, desculpa, eu esqueci. – rindo, o mais jovem parou em frente ao – assustado – fotógrafo.

O primeiro pensamento que veio em sua cabeça foi de como aquele garoto a sua frente parecia ingênuo, não via um pingo de malícia em seu rosto, porém, da pior maneira possível, ele havia aprendido que a mais pura face, podia esconder as mais hediondas das intenções, não se deixaria levar pela primeira impressão.

– É kasamatsu – disse seguindo reto, sem prestar atenção no mais alto – O que você quer?

Não se importava em ser rude, pessoas que nasceram para ser famosas, acostumadas com tudo em torno de si, eram outra coisa que tiravam a paciência do moreno. Ao contrário do que imaginou, Kise saiu atrás dele. Podia ouvir os passos seus atrás de si.

– Sr. Kasamatsu, gostaria de almoçar comigo? – expressou-se diretamente o mais jovem.

Aquilo fez o mais velho parar, poderia esperar qualquer coisa, menos um convite do outro. Tinha certeza que havia intenções escondidas por trás do convite, mesmo vendo o rosto do loiro - que era como um livro aberto de suas emoções.

– O que você quer com isso? – indagou sem rodeios.

O loiro pareceu surpreso, porém, não abalado com as duras palavras proferidas. Sem vacilar em seu sorriso, continuou seguindo-o.

– Ora, eu quero almoçar com você. – pelo rosto do modelo, Kasamatsu percebeu que ele achava que aquela seria a única resposta para sua pergunta. – Não foi isso que eu perguntei, se queria almoçar comigo?

Suspirando, ele voltou-se para o seu seguidor. Ou aquele garoto era realmente muito ingênuo, ou era um ator perfeito. Sabia, com toda certeza, que acabaria se arrependendo, porém, levado mais pela simpatia do rapaz, do que pela vontade de ter companhia, respondeu:

– Tudo bem, onde você quer almoçar? Mas já vou avisando, não posso pagar por aqueles restaurantes finos onde pessoas como você comem.

Ouvindo os altos risos do maior, o moreno sentiu uma mão firme ao redor do seu pulso.

– Ok, ok. Não vamos a nenhum lugar chique. – o loiro ria. – Eu conheço o lugar perfeito, vem.

Sendo puxado, o menor praguejou, amaldiçoando-se por ter aceitado.

– Eu não vou fugir, agora me solte. – exclamou puxando seu braço.

Enquanto tentava soltar-se, o loiro ria, deixando-o ainda mais bravo, nem haviam começado a almoçar e aceitar aquele convide já se mostrava uma péssima ideia. Assim que conseguiu desvencilhar-se, Kasamatsu brigou feio com o outro, que não se importou nem um pouco com a onda de xingamentos que recebeu.

Durante o caminho, mais de uma vez, ele se pegou olhando para Kise e imaginando, como seriam as próximas fotos que tiraria. Nunca havia achado alguém, ou algo, que lhe parecesse tão perfeito para as lentes de sua câmera.


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Notas finais do capítulo

O início está feito!Essa é a introdução à algo que pode vir a ser uma fic muito grande, ou não, mas é mais de três capítulos, isso eu afirmo.Bom, espero que nem todo mundo queira me matar, porque eu ficaria feliz de não morrer mais de três vezes por capítulo, obrigada.Mas sério, espero que tenham gostado, essa é minha primeira fic de Kuroko, então, eu morro de medo de deixar os personagens muito OOC.Comentem, eu tenho que saber se devo continuar isso ou não.Obrigado o/



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