Eriem Eterna escrita por Mei


Capítulo 7
Senhor


Notas iniciais do capítulo

Eriem está com o senhor. Cadê as trevas?



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Faltava uma apenas. Ela podia ver os pés do senhor e um pouco de suas roupas. Eram elegantes. Vermelhas.

Faltava pouco, a garota já havia parado de sorrir. Agora ele passaria para ela. Sim ela era a próxima, mas o que ela falaria? Essa não! Ela não sabia o que falava!

–Oh não... Eriem murmurou enquanto o senhor vinha.

–Como se chama? O senhor falou com uma voz grave e ela olhou para cima.

–E-Eriem senhor. Mas, espera, não era o senhor quem falava. Ela reconhecia aqueles olhos onde fosse. Era ele, o espadachim.

–Você é bonita... Disse o espadachim com sua voz, que era diferente.

–O-obrigada meu senhor. Eriem se matinha firme. Ele não havia desconfiado que era ela que o havia encontrado na outra noite.

Assim, ela fez uma pequena reverência para ele enquanto se distanciava. Sim, ela o havia chamado a atenção.

Mas, se era ele o senhor, o que estava fazendo na floresta sozinho?

Todas foram dispensadas, menos ela. Aquelas meninas gostariam tanto de estar em seu lugar, menos ela própria

–Eriem, vamos. Ela foi levada até outra sala, onde ele a esperava. Mudaram suas roupas novamente e a mandaram servir sake ao senhor.

Assim ela o fez. Finalmente, teria uma sessão com o senhor para lhe falar. Ela entrou, devagar, fingindo vergonha para com ele.

–Meu senhor, posso entrar?

–Entre logo! Disse o senhor de dentro dos aposentos, enquanto os empregos a empurravam para dentro.

–Mal educados!

–O que disse?

–Ah, nada meu senhor.

–Deveria ter mais modos garota.

–Maldição...

–O que?

–Nada, vim aqui para lhe servir e conversar.

–Bom, sobre me servir...

–E-eu...

–Olha aqui, isso foi apenas uma cerimônia. Não irei me casar com você.

–Sério?

–Sim; disse o senhor triste para Eriem.

–Ora, que ótimo! Bom, eu também não vim para me casar com o senhor.

–O que? Então, o que faz ai?

–Eu quero ir à guerra ajudar a seu exército!

O senhor então, começou a rir daquela proposta.

–Uma garota? Em um exército?

Sim, constrangimento novamente. Será que essa sensação nunca iria passar?

–Sim, um exército. Treinei minha vida inteira para isso!

–E no que você iria lutar? Dizia o senhor ainda rindo a vontade de Eriem.

–Arco e flecha, é minha especialidade.

–Minha querida. Não posso te mandar para o exército porque ele nem mesmo é comandado por mim. Sou apenas um espadachim procurando por uma noiva. E você nunca irá entrar em um exército. Eles não aceitam mulheres. Melhor será se casar.

Eriem se sentia indignada. Mais uma vez a haviam rebaixado. E ela havia ido até ali porque?

Então, se levantou de repente e seu cabelo se soltou, enquanto caía na barra do quimono, sem querer, abrindo ele e expondo seus seios.

Essa não, ele havia visto! O senhor estava parado acima dela a olhando. Eriem fechou rapidamente seu quimono e saiu correndo do quarto. Pegou suas roupas e armas e correu, o mais longe que pode daquele lugar.

Aquele homem, a perseguia? Haveria mandado soldados atrás dela?

Bom, ele não se lembrava dela. Então, era somente ficar com suas roupas normais.

Deste modo, ela ficou observando sua deusa que havia voltado a seu lugar.


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Notas finais do capítulo

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