Eriem Eterna escrita por Mei


Capítulo 12
Caverna


Notas iniciais do capítulo

Cavernaaaaa, Cavernaaaa, o eco faz-se longo demais, se lembrando para sempre de palavras proferidas ali dentro...



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Eriem já sabia que não estava sendo seguida há algum tempo, mas também não sabia onde deveria ir. O sol estava forte a dias e isso já estava cansando. Havia passado por duas aldeias diferentes, mas nada a interessava nelas.

Enfim, acabou encontrando um rio onde beber água e se refrescar e não muito longe, uma caverna. Rapidamente foi à sua entrada e com tristeza, percebeu que já havia alguém lá dentro.

Sem pensar muito, decidiu tentar conversar com o estranho, apenas para descobrir que a pessoa não era assim tão estranha.

Aquele espadachim novamente. O medo dela estava se concretizando, ele não havia mandado soldados, ele mesmo havia ido atrás dela. No mesmo instante, ela começou a se virar para fugir, mas tinha uma espada lhe espetando as costas. Era seu fim agora? Depois de tanto ter fugido?

–Você, qual seu nome? Ele tinha a mesma voz grave ainda. Eriem não pensara que ele seria assim tão bom com a lâmina e levou alguns instantes para decidir se lhe falava seu próprio nome ou não.

–Y-Yuki!

–Ora, uma mulher, mas que belo nome...

Ele não tinha reconhecido ela, poderia ser por conta de suas roupas diferente mas isso era praticamente impossível pois já haviam se encontrado antes, do mesmo modo

–O que faz aqui Yuki?

Ela deveria mentir? Poderia mas não seria descoberta? De que importava? Já estava perto da morte de qualquer modo...

–Viajando...

Finalmente a espada nas costas dela foi retirada e provavelmente guardada, assim podia respirar normalmente. Mas isto significava que ou tinha mentido muito bem ou ele tinha se lembrado.

–Estou cego por conta de um castigo dos deuses. Lhe peço que me ajude até que eles me devolvam a visão. Não se importe com pagamento, sou muito rico e se necessitar, até mesmo me caso com você...

Sua voz demonstrava desespero e muita tristeza quando disse sobre se casarem.

Lentamente e com medo de apenas ser um truque, Eriem se virou e viu que os olhos negros como a noite, estavam como o céu do lado de fora da caverna, azuis demais, tendo a certeza que ele nada via.

–Tudo bem, apenas me prometa que quando sua visão retornar, nunca irá me procurar e nem mesmo tentará ver meu rosto.

–Prometo por Tsukuya.

–Quem? Ela nunca havia ouvido esse nome estranho, mas ele lhe trazia um leve formigamento e desconforto.

–Deus Sol, aquele a quem sou devotado e que provavelmente me causou isto, ao mesmo tempo é meu protetor.

–Se ele o protege não deveria lhe castigar!

–Eu fiz coisas que não deveria, por isto, terminei assim, sem nem mesmo uma escolha...

Sua voz parecia distante, como se ele estivesse se lembrando de coisas que não queria... Ele riu tão secamente, como se aquilo o machucasse profundamente.

–Bom, o que eu posso fazer primeiro?

–Deve aprender a se defender de mim e como me parar caso aconteça algo. Disse surpreso talvez por ela ter aceitado e se disposto.

Eriem ficou espantada com o que ele estava dizendo, pois ninguém nunca a tinha dito isto, ainda mais alguém como ele.


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Notas finais do capítulo

Olá pessoal, me perdoem por ter demorado tanto pra postar novamente, mas me aconteceram muitas coisas ruins e tristes. Bom, tentarei voltar a escrever com frequência, se o bloqueio não me impedir...
Espero que não tenham nos deixado, a mim e a Eriem, assim como nosso querido Espadachim....
Mais uma vez, me desculpem mesmo!



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