Enquanto isso na casa de Cascão, seus pais e Cascuda aguardavam a polícia chegar para ajudar nas buscas e também esperavam alguma ligação sobre o paradeiro de Cascão. De repente um barulho fez na porta. Maria Cascuda foi lá para ver.

– Chovinista! Você voltou! - disse ela contente recebendo o porquinho de volta ao seu lar.

– O Chovinista?! Ai meu Deus ele trouxe o meu Cascão de volta? - disse a mãe com esperança.

– Infelizmente não, senhora! - respondeu Cascuda. Chovinista começou a morder a barra da calça da garota a empurrando. - Ei, que é isso, Chovinista? Você está com fome?

– Talvez ele queira mostrar algo pra gente! - disse o pai do garoto.

A viatura da polícia chegou na hora para ajudar nas investigações, enquanto o porco ainda continuava inquieto.

Do outro lado da cidade, no lixão, a turma ainda continuava presa enquanto Capitão Feio comemorava sua vitória com Cascão ainda sobre efeito da hipnose. Magali e Cebola já estavam conformados com o que aconteceu, mas Mônica ainda não tinha perdido as esperanças.

(Mônica) - Gente é só pensar um pouco! Ainda temos chance...

(Cebola) - De que, Mônica? Por acaso você quer que eu pegue meu celular e ligue pra polícia?... Ei, é isso! - ele pegou rapidamente o aparelho do bolso, mas viu que lá não tinha sinal, o que o deixou bastante frustrado, então ele deu um longo suspiro e disse. - Ótimo! Agora sim tudo ficou perdido.

(Capitão Feio) - Isso mesmo! Respirem enquanto podem, porque daqui a algumas semanas esta cidade estará toda tomada pelo lixão! Há! Há! Há! Há!

(Mônica) - Então é você o responsável por isto, né seu vilãozinho barato?!

(Capitão Feio) – Mas é claro que sim! Um plano tão sujo e maléfico você esperaria de mais quem? E que saber de uma coisa, garotinha? Pode falar o quanto quiser... Pelo menos eu não estou preso...

– Agora está, Capitão Feio! - disse o policial apontando uma arma na cabeça do vilão e o prendendo com as algemas. Enquanto isso, aparecia pelos arredores do lixão muitos policiais que apontavam suas armas para o vilão, ou seja, ele estava ‘perdido’.

– O QUÊ? Mas como? Onde? - disse ele rendido e observando que muitas viaturas haviam chegado lá sem que ele percebesse e dentro delas também estavam Cascuda e os pais de Cascão. - Como vocês chegaram e eu não vi? Isso não vai ficar assim! Cascão! Destrua eles!! – ordenou o vilão.

– Tsc, tsc. Ele não vai mesmo, Capitão Feio! - disse Mônica com o hipnotizador na mão. Ela quebrou o aparelho fazendo o amigo voltar ao normal.

– Meu hipnotizador, NÃO! Eu vou voltar, crianças enxeridas, e vou destruir todos vocês! Um por um! Vocês vão ver só!! - disse ele sendo empurrado para a viatura.

– Chega desse papo de vilão que um dia voltará. O jogo dessa vez acabou para você, Capitão Feio! – disse Mônica.

– Ah, e só mais uma coisa... MEU NOME É POEIRA NEGRA!!! POEIRA NEGRA, ENTENDEU?!!! – ele disse olhando pela janela da viatura que estava saindo do local naquela hora.

– Será quando ele vai entender que nós crescemos? – disse Mônica com um ar aliviado por tudo ter acabado bem.

– O que? Onde estou? O que aconteceu? E que roupas são essas? - perguntou Cascão curado e sem entender o que estava acontecendo, já que durante a hipnose, a pessoa não tem controle de sua mente, por isso não se lembra do que aconteceu depois que o efeito passa.

– Você voltou meu Cascãozinho!! - disse sua namorada o abraçando, aliás, todos comemoraram abraçando o garoto que não entendia nada do que estava acontecendo.

(Cascão) – Olha, eu fico feliz por todos estarem assim, mas eu realmente não sei o que está acontecendo... Por acaso ganhamos o torneio de futebol do colégio do bairro do Caju e não estou sabendo?

– Não, seu bobo... – disse Mônica sorrindo. – Aconteceu muita coisa, e não se preocupe que a gente vai te contar tudo, mas antes você e a Cascuda tem que ter uma conversa séria... – então, todo se retiraram deixando o casal a sós.

Mais tarde, a turma estava reunida novamente na casa do Cascão para comemorar que tudo havia acabado bem...

(Magali) - Enfim, que bom que tudo acabou bem! E tudo graças ao Chovinista! Quem diria que esse porquinho fofo poderia nos salvar do Capitão F... digo., do Poeira Negra. – ela acariciava o animal que estava em seu colo. – Aliás, falando em porco... Você até que dá um belo bacon, hein Chovinista?! – ela lambeu os lábios enquanto o porco tentava fugir de seu colo. – Há! Há! Há! Brincadeira, viu, gente? Há! Há! Há!

(Mônica) – Há! Há! Há! Essa Magali não tem jeito mesmo... Olha gente, ficamos felizes de vocês terem voltado o namoro. – ela disse olhando para o casal.

(Cascuda) - Obrigada, Mô! Depois da conversa que tive com o Cas, eu prometi que vou ser mais compreensiva... – dizia ela sem soltar a mão do namorado.

(Cascão) - E eu prometo a aprender a conciliar meus hobbies com o meu namoro... Depois do campeonato de futebol contra o bairro do Caju... He, he, he...

– Ah, e eu já estava me esquecendo. - Mônica deu um soco de leve no braço de Cascão. - Eu estou te devendo um desse da vez que você derrubou meu celular.

Todos começaram a rir enquanto Cascão continuava sem entender do que estavam falando...

FIM.