Erro escrita por Sweet rose


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

OI!
Gente eu adorei escrever esse capítulo, tão emocionante!
Boa leitura.



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Durante o mês que se seguiu, Oliver mantinha vigilância constante em tudo que dizia respeito a Thea, ele acreditava que Merlyn estava a espreita. Eu por minha vez, achava que Moira também poderia ser inclusa nessa equação, eu só não sabia como abordar esse assunto com Oliver, comecei, então, a monitorara as câmeras de segurança da mansão, e coloquei rastreador nos carros da família.

Então em uma sexta movimentada, Oliver estava em uma ronda e John vigiava Thea a distancia, foi que o dispositivo de rastreamento foi acionado. Eu olho as câmeras e segurança da mansão, e vejo que Moira sai, dirigindo, com um dos carros mais simples que os Queens têm – o mais simples deles deixara o meu New Beetles 2004 no chinelo, o quê a falta de dinheiro não faz com uma pessoa? – Comecei a hackear as câmeras por onde Moira passava, e vi quando ela parou nas docas. Isso era com certeza algo suspeito.

Resolvo chamar Oliver, talvez ele queira saber o porquê.

– Oliver.

Ouço sua respiração rápida.

–Ocupado, algo urgente?

–Não sei? –Respondo com sinceridade.

–Então vai ter que esperar.

Ele desliga o comunicador.

Eu resolvo que não vou ficar com aquela duvida. Pego minha bolsa e dentro dela coloco a minha Glock, o silenciador e alguns pentes com munição extras. E por via das duvidas continuo com o meu comunicador ativo. Coisa que eu venho fazendo muito desde o dia que fui sequestrada por Isabel.

Sigo até as docas, e em dez minutos, estaciono o carro em um canto escuro. Procuro o galpão onde vi Moira entrar, quando o encontro subo por uma escada lateral que dá para uma janela, acredito que seja uma saída de incêndio, mas eu esperava que não precisasse acionar os bombeiros aquela noite. E lá de cima posso ver, Moira apontando um revolver para Merlyn.

–Oliver? – Chamo outra vez pelo comunicador.

–Estou ocupado. – Sua voz ainda era de cansaço.

–Então melhor se desocupar rápido.

–Algum problema?

–Achei a outra faca, e sua mãe esta apontando um revolver para ela.

– O quê? – Sua voz era de susto.

Olho para um canto e vejo outros homens entrando no galpão.

–Nas docas e é melhor trazer o Diggle, acho que vamos precisar de reforço.

Eu tento, sem fazer ruído, abri a janela para tentar escutar a discussão entre Moira e Malcon Merlyn. Apesar das vozes alteradas eu só consigo entender parte da discussão.

–Eu sei que você vem rondado a minha filha.

Malcon diz alguma coisa, mas não posso ouvi-lo.

–Não, ela é minha.

Malcon levanta a mão em sinal de rendição, mas em sua boca posso ver um sorriso debochado. Ele continua falando baixo, e me impede de ouvi-lo.

–Você não me deixa alternativa, ninguém vai poder me prender, se eu mesma te matar aqui, já que tecnicamente você já esta morto.

Moira se prepara para atirar, mas é impedida por alguns dos capangas o Merlyn, ela a imobiliza e tira a arma das suas mãos.

Merlyn pega o rosto de Moira em suas mãos, e fala algo. Moira por sua vez vira a cara com sinal de repugnância. O que não agrada nem um pouco o homem que lhe dá um tapa da cara, ela desmaia. Moira só esta de pé ainda por que o capanga a segura.

Eu começo a instalar o silenciador em meu revolver, me preparando para tentar defende-la, quando uma mão tampa a minha boca, viro-me assustada e vejo Oliver.

– O quê você esta fazendo aqui? –Ele diz baixo, mas a sua voz é irada.

–Eu te chamei no radio. – Eu digo em defesa.

–Mas você não disse que era urgente.

–Eu só descobri que era urgente quando cheguei aqui. Cadê o John?

–Foi montar um perímetro no outro lado do galpão.

–Precisamos tirar a sua mãe daqui.

–Onde esta o seu carro?

–A dois galpões à esquerda.

–Vai busca-lo, você vai tira-la daqui.

Eu deixo ele arrumando a sua entrada triunfal, e vou em direção ao meu carro.

No caminho tomo cuidado para não dar de cara com ninguém. Vou em meu porta-malas e pego uma fita adesiva e envolvo a placa do meu carro, assim se eles o vissem demorariam um pouco mais para identifica-lo.

Entro no carro e fico a espera de um chamado. Ouço tiros e vejo luzes explodindo.

–Felicity.- Ouço a voz de John em meus ouvidos.

–Pronto.

–Estou com a Sra. Queen, um prédio atrás do galpão.

Saio em direção as coordenadas de John, mas no caminho encontro alguns bandidos, que tentam me impedir, consigo desviar de alguns mas vejo que meu carro tem alguns furos de bala.

–Como vou explicar para a seguradora?

Paro o carro e John coloca Moira no banco do carona.

–Vai!

–E você?

–Vou ajudar Oliver.

–Boa sorte. – Eu digo temerosa.

Saio mas logo dou de cara com mais homens de Merlyn, que começam a atirar em meu para-brisa. Eu consigo me desviar, mas um tiro pega o pneu do meu carro, perco o controle. Caio dentro da água, agora não sei mais o que fazer.

A água vem entrado rápido, tão rápido quanto o carro vai afundando. Tento abri a porta, mas não consigo, meu cinto estava preso, como tirar Moira daqui, se não consigo nem tirar o meu maldito sinto?

A água já esta no meu queixo, quando vejo Oliver tentando abrir a porta do passageiro, ele luta e luta, mas não consegue. Já estou com a água na altura da boca, prendo a respiração, pego o meu revolver e atiro no para-brisa. Oliver vem em minha direção, mas aponto para a sua mãe, eu poderia tentar lutar, ela não. Ele a tira do carro, eu estou quase perdendo a consciência quando consigo soltar o sinto de segurança, mas é tarde, eu estou muito fraca e acabo apagando.

–Felicity acorda. – Ouço a voz suplicante de Oliver ao fundo, mas não consigo reagir.

–Calma ela irá acordar. –Conseguia ouvir John tentando anima-lo. –Ela é teimosa de mais para morrer assim. Eu vou estar lá em cima se precisar.

Ouço os passos se afastando e a porta sendo aberta e em seguida fechada.

–Felicity, por favor. Você me disse uma vez que não poderia suportar o peso que causaria em mim se acontecesse alguma coisa com você, você estava certa! Não deixe nada acontecer com você, por favor, volta pra mim.

Aquelas palavras me dão uma nova foça. Eu consigo abri meus olhos, a luz é irritante de principio, mas logo me adapto. Como suspeitava estávamos no porão. E vejo Oliver com a cabeça baixa, encostada ao lado do meu corpo. Levanto minha mãe e afago o seu cabelo. Ele levanta os olhos e vejo lagrimas naqueles lindos olhos azuis.

–Ei, tudo bem? –Consigo dizer, com a minha voz ainda arranhada por conta da água salgada.

–Nunca mais faça isso. – Eu não posso evitar de sorrir.

–Não posso evitar, vai que eu esteja dirigindo nas docas, de novo, em alta velocidade ... de novo... e se um maluco atirar em meu pneu, pode ser que eu resolva dar um mergulho... de novo. –Tento dar risada, mas sai mais como uma careta, já que rir dói.

–Isso. Não. Tem. Graça. – Ele me olha irritado.

–Eu estava desacordada até agora, você pode brigar comigo depois? Por quê agora eu quero muito um beijo seu. –Tento distrai-lo. O que parece que funciona. Ele me dá um beijo apaixonado e ao mesmo tempo de alivio. Quando nos separamos, eu o olho com ternura. –Me ajuda a levantar.

–Fique ditada mais um tempo.

–Eu quero ir para casa, tomar um banho e deitar na minha cama com você me aconchegado.

–Não há maneira de ser diferente. –Ele fala com ternura, enquanto afaga meus cabelos.

Aos poucos consigo me levantar.

–Oliver, como esta a sua mãe?

–Ela está no hospital, Thea e Roy estão com ela. Ela sofreu escoriações leves, mas deve ter alta pela manhã.

–E Merlyn?

–Está sedado, em um túnel subterrâneo no Glades.

–Então o expediente por hoje acabou?

–Só mais um dia comum? –Ele me pergunta dando um sorriso.

–É só mais um dia comum. –Eu afirmo.

–Precisamos rever nosso conceito de normalidade.

–Com urgência. – Eu faço uma careta.


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Notas finais do capítulo

Então?
Eu disse que tinha adorado escrever esse capítulo e vocês o que acharam? Felicity cada vez mais forte!
Espero saber opiniões.
Bjs



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