Erro escrita por Sweet rose


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!
Sem muita coisa para falar hoje...
Bora para o capítulo!



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O medico tinha me dado alta e às duas da tarde eu estava indo para a mansão Queen. Estava no banco de trás encostada no ombro de Oliver e John andava tranquilamente pela cidade movimentada. Em menos de meia hora estávamos parando em frente a mansão, e Moira estava a nossa espera.

–Querida, eu estou tão feliz que esteja bem.

–Obrigada.

–Você deve estar cansada e com fome. Oliver leve Felicity para o quarto e eu vou providenciar algo para que vocês possam comer.

Estávamos sentados na cama de Olive, depois que Moira havia nos trazido um sanduiche e suco de laranja, sem pressa, conversávamos, enquanto esperávamos a banheira encher.

–Sabe? Para uma T.I. você vem se metendo em muita ação para o meu gosto.

–Não só para o seu gosto, para o meu também.

–Mas você vem se saindo bem.

–Você quer dizer viva?

–É a mesma coisa. Cada dia você me surpreende mais.

–Devo encarar isso como elogio?

–Sim. –Ele dá uma risada. – Acho que a banheira já deve estar cheia, você vai tomar um banho e vai dormir.

–Ah pelo amor de Deus, eu dormir por praticamente dois dias, estou cansada de tanto descansar.

–E o que você quer fazer?

–Não sei, só sei que não quero volta a dormir, não pelo menos enquanto tiver sol lá fora.

Me levantei, e até movimentos simples faziam meu corpo doer, fui ao banheiro e comecei a me despi, pude ver varai marcas roxas, entorno do meu pulso, no pescoço, nos braços, pernas e algumas no abdômen, com certeza ira levar pelo menos um mês para todas aquelas marcas desaparecer.

Oliver estava encostado no batente da porta do banheiro. Eu via o olhar triste dele. Fui em sua direção e segurei suas mão entre as minhas.

–Isso não é culpa sua. Vê se mete isso na sua cabeça dura.

–Eu devia estar lá para te proteger.

–Oliver, você não pode me proteger de tudo, todo o tempo.

Ele ficou quieto, e eu apesar das dores que sentia comecei a me aproximar ainda mais dele. Dei beijos por todo o seu rosto, e quando cheguei em sua boca me aprofundei no beijo, só me afastando quando estava sem ar. As mãos dele estava inerte ao lado do seu corpo, era claro que ele não sabia se qualquer movimento que ele fizesse iria ou não me machucar. Eu segurei suas mãos e a fiz abraçar minha cintura. Eu nem imaginava quão ‘bonita’ estava toda rocha daquele jeito, como podia tentar seduzir alguém quando parecia ter saído de um octógono de MMA? Mas eu precisava estar junto a ele, queria que soubesse que nenhum maluco poderia nos separar. Ele com cuidado começou a passar as mãos em meu corpo e eu comecei a tirar a sua camisa botão por botão, era um movimento torturante. Tomamos um banho demorado e ele me levou para cama. Bom quando eu disse que não queria dormir, não era bem isso que eu tinha em mente, mas foi bem melhor assim. Ele foi tão carinhoso e cuidadoso, que apesar do meu corpo todo machucado, foi perfeito.

Quando acordei Oliver não estava mais na cama, fui ao chuveiro e tomei um banho rápido. Entrei no closet de Olive e procurei alguma coisa confortável, já que não pretendia sair do quarto por hora. Mexendo nas gavetas que eram destinada a mim, quase cai para traz quando vi uma gaveta só de camisa de hóquei, e a primeira era do Mighty Ducks (super patos), não pude evitar de começar a rir, a vesti e coloquei um short que encontrei em outra gaveta.

Oliver estava parado vestindo seu modelo usual para o dia, terno cinza e camisa em um tom claro de azul, sem gravata, ele era uma visão.

–Você pensou em tudo, não é?

–Tentei. – Ele diz sorrindo, mas o sorriso não chega aos seus olhos.

–Algum problema?

–Thea.

–Como?

–Thea não quer assumir a posição de Isabel, não sem saber que o clube ficara em boas mãos. Só que eu não sei em que mãos deixar.

–Ah.- Sai do closet, não tinha nenhuma ideia no momento. Passo a procurar meu celular. Acho na mesa em um canto do quarto. Quando vejo, tomo um susto. –Vinte e quatro ligações não atendidas.

Eu olhei o histórico, quinze do Caio, cinco do Daniel e as outras quatro vinham do celular da minha irmã.

Ouço batidas na porta e Oliver vai atender.

–Desculpe, mas há um senhor, Caio, lá embaixo querendo falar com o senhor. - Ouvi a voz de uma das empregadas.

–Obrigada Graça.

Eu olhei para Oliver, como ele sabia que eu estava aqui? Tecnicamente a polícia havia abafado o caso há pedido meu e do próprio Oliver. Então ninguém sabia o que havia ocorrido comigo.

Oliver saiu e esperou que eu o acompanhasse, meio tonta o segui. Ele foi a frente e eu uns dois passos a traz.

–Oliver, você sabe onde esta... – A voz dele sumiu quando me viu descer as escadas. –Eu vou te matar, menina. Você quase me faz subir nas paredes de preocupação.

Eu descia as escadas com cuidado, porque as dores ainda não tinham sumido completamente.

–Custa você atender o seu celular? Eu fui em sua casa e você não estava, fui no seu trabalho e me falaram que havia faltado. Você sabe o que eu pensei?

–Desculpa, eu...- Ele me envolveu em um abraço apertado que me fez prender a respiração de dor.

–O quê você tem? – Ele diz alarmado.

–Vem vamos nos sentar e conversar melhor. – Oliver nos guiou até a sala de teve.

–Agora me expliquem.

Oliver explicou já que era a dele a versão oficial. Caio fazia ocasionalmente caras de espanto, dor e revolta.

–Mas como ninguém ficou sabendo disso?

–Oliver pediu para que a historia não vasasse, por uma questão de privacidade.

–E posso saber por que não me chamaram?

–Eu estava hospitalizada até ontem à tarde, quando cheguei aqui fui direto para o quarto, só vi meu celular hoje.

–Os policiais que estavam vigiando quase não me deixam entrar na sala para visita-la, pensei que iria ter que contratar um advogado para conseguir vê-la. –Oliver tenta se defender.

–E quando você chegou eu estava olhando o meu celular, então não era um plano para deixar você no escuro. Eu ia ligar para você agora cedo.

–Jura? –Caio faz uma cara de desconfiado, e eu não posso evitar de rir.

–Juro.

–Agora me conta essa história direito, essa tal de Isabel é surtada?!

–Você nem pode imaginar o quanto. – Eu digo revirando os olhos.

–Oliver? –Ouvimos a voz de Moira vindo em nossa direção. – A querido, você esta com visitas.

–Mãe esse é Caio, nosso amigo. - Oliver vira para Caio. –Caio essa é a minha mãe.

–É um prazer conhece-la Sra. Queen.

–O prazer é todo meu. – Moira dá dois beijos no rosto de Caio e virasse para o filho. –Querido, Thea esta ao telefone, ela quer saber o que fazer? Como ficou o assunto do Clube?

–Mãe, eu ainda não tenho posição, precisamos de um gerente, mas não quero colocar qualquer um no cargo, quero alguém com experiência, ou pelo menos conhecido. Estou quase pedindo para Diggle assumir o posto. Mas por que a pressa?

–Há uma entrega a ser feita agora a tarde, e ela esta preocupada com isso.

–Peça para Roy recebe-la, até o final da semana vou resolver esse problema.

–Eu sei bem o que são esses problemas, Daniel ficou tentado resolver alguns deles hoje. –Caio mostrou solidariedade.

–Caio, você tem experiência com esse trabalho. –Oliver fez uma afirmação.

–Meu bar é bem menos que o seu clube, mas sim sei lidar com tudo isso. Por quê?

–O quê você acharia de gerencia o clube.

–Um desafio, com certeza.

–Estaria disposto a assumir? – Oliver estava oferecendo a gerencia para Caio? -Caio, vou ser sincero, o clube significa muito para mim, mas por conta da Queen Consolidation eu não tenho tempo para ele, e agora com a Thea como parte do conselho ela não terá tempo para o clube, como você notou, temos um impasse. E eu só entregaria o Clube para alguém que eu confiasse, e minha irmã não deixaria por menos. Você aceitaria o cargo?

–Oliver, eu estou surpreso, o meu bar é pequeno, não sei se daria conta de administrar o clube, e mesmo que conseguisse o que faria com o Vinil.

–Caio, Oliver, porquê não fazem uma fusão? O Clube é incrível mas não tem uma identidade própria, uma marca, já o bar tem essa identidade mas não o capital para crescer, porque o Verdejante não passa por um reboolt, e fica mais do a cara do Vinil, tornando assim uma parceria e não um relação empregado e chefe?

–Querida, acho uma ideia fantástica. –Moira abraça meus ombros. Movimento que me faz encolher um pouco por conta da dor.

–Eu teria que conversar com Daniel.

–E eu com Thea. Vamos marcar um jantar na quarta-feira, assim podemos discutir isso.

–Ok. As sete, no Vinil?

–Ótimo, assim Thea pode conhecer o estilo de vocês.

Eu não posso evitar de sorrir.

Eu me despeço do meu amigo e subo para o quarto, eu estava cansada, e toda dolorida. Quando chego ao quarto, quase me jogo na cama.

–Você está bem? – Oliver pergunta alarmado.

–Eu estou esquisita.

–Deve ser pela quantidade de remédio que os médicos te deram.

–Ótimo, por que além de dolorida tenho que ficar cansada a cada meio dúzia de passos que dou.

–E irritada também. –Ele ri.

–Pois é.

Oliver deita na cama e me aconchega em seus braços.

–Você deu uma ótima ideia lá em baixo.

–Uma empreendedora nata. - Dei risada.

–Você ainda esta muito dolorida?

–Um pouco. –Menti.

–Acho melhor pegar o seus remédios.

–Não quero me dopar de remédios Oliver, eu vou ficar boa em pouco tempo. O que mais me dói são os braços devido à posição que fiquei. Mas amanhã já posso voltar ao trabalho.

–Nem pensar.

–Eu preciso pagar minhas contas Oliver.

–Você acha que eu vou te despedir? Não acharia minha cadeira se você não estivesse naquele escritório.

–E como você vai trabalhar amanhã?

–Não vou, vou ficar com você até melhorar.

–Nem pense nisso, a Thea não pode dar conta de tudo aquilo sozinha, e você tem reuniões importantes, inclusive com o sucessor do meu pai ... Aff!

– O quê foi?- Oliver levantou e me encarou.

–Preciso avisar aos meus pais.

–Boa sorte.

No final dei apenas uma versão resumida e sem muitos solavancos dos fatos para minha família, e rezei para que eles não se aprofundassem no caso, não precisava de mais alarde sobre uma situação já resolvida, afinal ainda haviam outras a serem solucionadas.

Na terça eu levantei antes que Oliver, e fui tomar um banho rápido, me troquei antes que ele pudesse acordar. Quando Oliver levantou eu já estava colocando os sapatos, então estava pronta para um dia de trabalho.

–Onde você pensa que vai? –Sua voz era sonolenta.

–Vamos. – Ele me olha, e eu vou até o seu lado do closet e pego um terno e uma camisa. – Você acha que vou ficar nesse quarto até quando?

–Pode ir a qualquer parte da casa.

Não posso evitar de revirar os olhos.

–Thea esta sobrecarregada, ela precisa de ajuda.

–Ok, eu vou mas você fica.

–Se você pensa que eu vou ficar aqui, pode esquecer. Serio Oliver, eu não quero ficar aqui o dia todo, preciso de uma ocupação, e a noite.- Eu chego peto dele, de modo sensual.

–O quê tem a noite? – Ele sorri brincalhão.

–Eu pensei que poderíamos dá uma passadinha no porão.

–Felicity, você nem se recuperou e já esta pensando em uma jornada dupla.

–Tripla. – Falei sem pensar. Não posso evitar de ficar vermelha. E tento mudar o rumo da conversa. –Oliver, se eu me sentir cansada eu prometo que volto e fico deitada, mas eu realmente quero ir trabalhar. Não estou acostumada a ter tanto tempo livre para mim.

Ele fica quieto. Mas parece concordar.

–Jura, que se você ficar cansada vai me dizer?

–Juro.

Em meia hora saímos em direção do escritório, Diggle nos esperava na porta da empresa com os nossos cafés. E como eu pensava o escritório estava uma bagunça, era muito trabalho só para Thea, e ela ainda precisava arrumar uma assistente. O dia passou voando e eu nem tive tempo para pensar em cansaço, e quando entramos no carro Oliver me olhou com seu olhar clinico, e a única coisa que pude fazer foi sorrir, era muito bom estar de volta a rotina.

Quando cheguei ao porão foi como se tudo tivesse de volta ao normal, os cheiros, as flechas em seu devido lugar, a roupa do arqueiro em seu manequim, John estava arrumando suas armas e Oliver estava em meu lugar favorito, ele treinava na barra. A vida estava em seu devido lugar finalmente.

Lá pela duas da manhã John já tinha ido embora, Oliver vem em minha direção, todo suado por conta do treino e da ronda que havia feito a pouco, ele estava só com a calça social e vinha abotoando a camisa, era tão apetitoso quanto é possível ser. E eu olhava pasma.

–Gostando do que vê? –Caramba, ele me deixou toda vermelha. –Você sabe que não tem motivos para ficar assim toda vermelha, não sabe? – Eu dou uma disfarçada, e olho para baixo, ele pega meu queixo e faz com que eu olhe em seus olhos. –Mas adoro quando você fica assim, me lembra a primeira vez que eu te vi. – Me beija intensamente, me fazendo derreter por completo. –Vamos para casa? Eu estou pronto para o terceiro expediente.

–Você sabe como me deixar constrangida.

–É um dom!

Um meses havia se passado desde que Isabel havia sido internada e estava tudo tranquilo, por enquanto, Caio e Daniel estava administrando o Clube, quando Thea viu o Vinil, ficou tão impressionada com o local que aceitou na hora a parceria, e para minha felicidade, o Vinil não foi fechado, Caio e Daniel fizeram um esquema maluco e conseguiram conciliar o dois. Thea estava se saindo tão bem na Queen Consolidation que decidiu começar a faculdade de Comércio Internacional no próximo semestre. Roy, incentivado pela namorada resolveu voltar a estudar e começou a frequentar alguns cursos diurnos na universidade de Satling. Meu apartamento havia sido reformado com o que havia de melhor em tecnologia de vigilância. E dividíamos entre dormir na minha casa e na de Oliver, já que não gostávamos nem um pouco de ficar separados.

Na verdade estava tudo muito calmo, mas eu estava com um pé atrás por duas razões, Malcolm Merlyn e a Liga das Sombras, Merlyn parecia que tinha virado fumaça e a Liga desde os eventos com Isabel também não estava mais visível, isso me causava arrepios por que eu tinha certeza que eles não haviam esquecido de nós.

Eu estava deitada na cama de Oliver olhando para o teto, divagando em minhas ideias.

–Você esteve quieta todo o dia. –Ele vinha do banheiro, com a toalha enrola, perigosamente no quadril. – Algum problema?

–Nenhum. –Eu menti.

–Felicity? – Sua voz era autoritária.

–Eu não sei, apenas acho que esses último mês foram muito tranquilos.

–Você esta sentindo falta do perigo? – Sua sobrancelha arqueada em descredito.

–Não é isso, mas eu estou com um pressentimento de ter uma faca parando em nossas cabeças. Ou você esqueceu da ameaça da Liga?

–Não.

–E eles têm aquele maldito soro.

–Eu sei, eu também estive pensando nisso.

–E como vamos detê-los? –Eu pergunto.

–Com as informações que conseguimos em Gothan.

–Será que é o suficiente?

–Você tem alguma ideia?

–Talvez, mas para isso precisamos localizar a outra faca.

–Merlyn?

–Merlyn.


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Notas finais do capítulo

Então...
Um capítulo mais leve, sem tantas emoções, mas o próximo capitulo promete.
Bjs...
PS: Me digam o que acharam.



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