Hijack Forever escrita por Tibby Landmore


Capítulo 5
Capitulo 5:" A casa nova"


Notas iniciais do capítulo

Sei que demorei pra postar esse capitulo mas é porque estava meio que sem forças pra poder escrever e sem ideias também mas espero que gostem.

Musicas que inspiraram o capitulo:

Phil colins- Take a look throug my eyes ( caminho para a casa nova)

Supercombo - Como São As Coisas (Chegada na casa nova )

Supercombo- Saudade (Hiccup observa o retrato no quarto novo e lembranças)





Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/460686/chapter/5

No meio do caminho Hiccup ia observando a paisagem, o radio tocava uma de suas musicas preferidas mas nem aquilo poderia anima-lo , A estrada era longa e estava coberta de neve, havia também muitas arvores ao redor, todas secas por conta da estação, o sol das três da tarde passava por entre as nuvens atingindo o rosto de Hiccup, Stoico olhou para o filho e sentiu seu coração pesar de remorso.

–Você vai gostar da casa nova, é muito maior que a antiga. - disse ele tentando animar o garoto.

“ e o que vamos fazer com tanto espaço??” –pensou Hiccup com sigo mesmo.

–Nós já vamos chegar. – disse Stoico forçando uma animação- tenho certeza que você vai gostar, você pode escolher seu quarto quando chegarmos.

Hiccup revirou os olhos e colocou a cabeça para fora da janela com intenção de tomar um ar.

Ao longe ele avistou uma cidadezinha meio remota, eles atravessaram a placa de bem-vindos e seguiram em frente até uma casa com algo que parecia ser um jardim mas não dava para ver devido a grande quantidade de neve, era grande , e Hiccup ficou realmente surpreso com o tamanho da casa.

Ao chegarem lá o caminhão da mudança já havia chegado.

Stoico estacionou o carro e foi conversar com os entregadores, enquanto isso hiccup saia do carro, levantava o banco de traz, pegava a caixa com seus pertences e fechou a porta com o pé e andou em direção ao portão da cerca branca.

–Filho, espera- Gritou Stoico jogando a chave da casa para Hiccup.

Hiccup colocou as coisas no chão com cuidado e tentou pegar a chave, mas deixou-a cair, stoico balança a cabeça em sinal de desapontamento.

–Eu sabia que devia ter ensinado esse garoto a jogar baiseboll.- murmura Stoico para si mesmo.

Hiccup se abaixa para pegar a chave, depois pega a caixa e se levanta, ele olha para o pai e balança a cabeça também em sinal de desapontamento, ele segue para o portão e o atravessa , depois ele vai para a porta da frente, sobe os degraus, para, coloca a chave na fechadura com certa dificuldade , ele gira a chave e a porta se abre instantaneamente, ele olha a casa de um lado para o outro, havia um cômodo no lado direito que seria provavelmente a sala de estar e do outro lado um espaço que dava passagem para a o que seria a cozinha.

“aposto que esta vai ser a sala de jantar”- pensou Hiccup.

No corredor a frente dele, bem no fundo, havia uma porta que, claro, dava para os fundos, ele olhou para a sala de novo e viu uma escada que dava para o andar de cima, ele subiu a escada o corredor estava escuro então ele ligou o interruptor, a luz se acendeu, era uma luz fraca que piscava minuto sim minuto não, ele prosseguiu e passou por três portas, todas trancadas mas no fim do corredor havia uma que estava entreaberta, ele foi em direção a ela e olhou pela fresta da porta, depois a abriu com calma, ele se deparou com um quarto muito grande que tinha uma janela grande que ficava à frente da porta e abaixo dela uma espécie de sofá sem encosto branco que parecia ser bem velho.

Hiccup ficou de boca aberta com o tamanho do quarto.

Então de repente ele foi surpreendido por uma mão grande mão que repouso em seu ombro ele olhou para traz e viu seu pai.

– Vejo que já escolheu seu quarto.

Hiccup apenas respondeu em um aceno de cabeça.

– Otimo, eu vou descer e depois vamos sair.

Stoico saiu do quarto e desceu as escadas, Hiccup colocou a caixa no sofá e olhou pela janela que dava para o quintal, não havia nada de estranho era um quintal normal, Hiccup abriu a caixa e de lá tirou a foto que havia tirado com Jack e as meninas, ele ficou olhando a foto um tempo e depois olhou para o céu, começava a nevar e ele ouve seu pai gritar seu nome.

Hiccup colocou o retrato no peitoril da janela e desceu para ajudar seu pai com as caixas.

No final do dia, a casa já estava quase arrumada, porém ainda faltavam caixas para poder desempacotar.

Stoico estava tirando um objeto de uma das caixas e o colocou em cima da lareira da sala-de-estar, ele olha para Hiccup com um sorriso. Hiccup olha ao redor, as caixas que ainda faltam desempacotar estão empilhadas umas próximas as outras, ele esfrega o braço conduzindo as mãos aos ombros.

–Viu?!- falou Stoico estendendo os braços para mostrar a decoração- Ficou muito bom, claro que ficará muito melhor depois que arrumarmos tudo.

Hiccup olha para o pai com um olhar de tristeza, Stoico se aproxima do garoto e olha em seus olhos.

–Calma filho, tudo vai dar certo, vc vai ver, ai se divertir, vai fazer amigos, agora... vamos lá vamos sar para jantar fora.

Hiccup nada respondeu.

Stoico subiu as escadas para pegar seu casaco, Hiccup ficou Na sala.

A luz que emanava da rua iluminava fracamente a sala, Hiccup vai até a porta e sai para esperar pelo pai.

Nevava e Hiccup não ligava para o frio, ele olhou para o céu, a neve caía, e logo Hiccup lembrou-se de Jack.

“ Nevava no dia em que Jack se mudou, Hiccup observa um carro branco parando em frente a casa vizinha, as portas se abrem, do lado do motorista desce um homem usando sobretudo preto, do lado do carona desce um garoto, a cabeça coberta pelo capuz do casaco azul, o garoto esta com as mãos no bolso do casaco.

o garoto olha para a janela do quarto de Hiccup o que lhe permite ver o rosto do jovem, a primeira coisa que ele percebeu no garoto desconhecido foram seus olhos, tão azuis quanto o profundo oceano, ele ficou paralisado pela beleza dos olhos do garoto que o encarava de forma interrogativa.

Ao perceber que estava encarando de mais, Hiccup se abaixa para esconder-se embaixo a janela.

Ao erguer-se novamente Hiccup vê o vizinho entrar com o garoto na casa.

–Uau- disse Hiccup abrindo um sorri de canto- Que olhos.

Hiccup Desce as escadas passa pela cozinha onde seu pai esta fazendo as contas do mês.

– Onde você vai com tanta pressa Hiccup??

– Brincar no quintal- respondeu o menino saindo da cozinha batendo a porta.

Ele vai para o quintal e tenta observar o garoto, na esperança de que ele fosse para os fundos, ele esperou uns trinta minutos e nada.

Após uma longa espera olhando para o relógio a cada um minuto Hiccup percebe que o garoto misterioso não irá para os fundos da casa, então cabisbaixo, ele volta para a coisinha seu pai agora esta preparando um café.

– Aconteceu alguma coisa?? – perguntou Stoico para o garoto.

– Não

–Para onde você vai??

– Quarto – responde Hiccup sem olhar para o pai, caminhando em passos lentos.

Stoico dá de ombros, e volta a fazer o café.

Hiccup sobe para o quarto e vai em direção a janela, assim que olha através do vidro vê que o carro branco não esta mais lá, ele sente seu coração doer, ele sai correndo do quarto, desce as escadas apressadamente e sai da casa indo para a frente da casa do vizinho.

A única coisa que Hiccup pode ver foi um ponto branco ficando cada vez menor a medida que se afastava.

– Droga – diz ele para si mesmo, neste instante ele olha para o lado e o garoto estava olhando para ele.

Hiccup o encara novamente, ele tira o capuz.

Cabelos brancos , lisos e olhos em azul hipnotizante, seu olhar era sério era como uma flecha certeira no coração de Hiccup.

– Jackson, vamos entrar- disse Nicolau saindo da casa- Ah, olá Hiccup.

– Olá senhor Norte, como vai o senhor??

– Bem obrigado, Já conheceu meu novo hospede??

Hiccup ficou calado.

–Apresente-se Jackson- falou Norte dando um empurrãozinho em Jack para que ele fosse até Hiccup.

Jack colocou as mãos no bolso único do casaco, desceu as escadas desajeitadamente e foi em direção a Hiccup.

– Prazer, Hiccup Horrendous Haddock Third.- disse Hiccup estendendo a mão- Mas pode me chamar de Hicc

Jack suspirou , revira os olhos e olha para Norte inclinado a cabeça; Norte faz sinal positivo com o polegar direito e pisca para o garoto .

– Jackson, Jackson frost.- disse Jack virando-se novamente para Hiccup, mas sem apertar-lhe a mão- Jack, para os mais chegados.

–Oh, tudo bem, espero que goste daqui.

– é, tah- Jack olha para Norte – Posso entrar agora??

– Tudo bem Jack, Entra- falou Norte em um tom de desapontamento.

Jack correu para dentro da casa, passou por norte sem olhar pra traz.

– Espera aí, rapazinho eu quero falar com você. – Norte entra na casa atrás de Jack,mas volta em seguida- Me desculpe Hiccup, ele precisa se adaptar.

– Tudo bem, então...

Antes que Hiccup pudesse terminar a frase Norte entra na casa fechando a porta brutalmente gritando por Jack.

– Uhm, Tchau??

Hiccup olha para a porta, e sorri calmamente ele parecia feliz em ter conhecido o novo menino que se mudara para seu bairro.”

–Hiccup, Aqui o seu casaco- disse Stoico saindo da casa e lhe entregando o casaco marrom.

– Obrigado.- respondeu Hiccup colocando o casaco.

–Esta tudo bem filho??

–Sim esta. A onde nós vamos mesmo??

– Estava pensando em uma pizzaria.

–Pizzaria?? É parece legal.

– Vamos você vai gostar- disse Stoico colocando braço enorme sobre os ombro flácidos do filho.

Hiccup e Stoico foram para o carro, Hiccup coloca o sinto de segurança, Stoico ligou o carro e deu a partida.

Hiccup olhou para a casa nova.

“Quem me dera estar indo embora” – Pensou Hiccup com sigo mesmo antes de voltara olhar para a estrada.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado desse capitulo e desculpem a demora para postar.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Hijack Forever" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.