Stay Alive: 75° Edição dos Jogos - Interativa escrita por Nico


Capítulo 5
Capítulo 5 - A Mason e o Protetor


Notas iniciais do capítulo

O próximo é do D6.



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Maya Mason

Distrito 7. Árvores. Madeiras.

Esse era o lar de Maya Mason. Mason? Sim, ela era a irmã da incrível Johanna Mason. Bom, mas quase ninguém sabe que ela é uma Mason. Maya tentou esconder sua identidade para que ninguém saiba que era uma Mason. Quando alguns Pacificadores quase descobriram, eles torturaram Johanna em praça pública. Desde então, Maya vem treinando escondida para os Jogos, pegando seu machado e fingindo que as árvores são pessoas. Assustador, porém, interessante.

Maya era meio uma Carreirista do 7. Se dava bem com qualquer arma, era rápida, esperta e ágil. Uma grande aposta para os Jogos. Ela tinha 16 anos. Mais dois anos e estaria livre daquela tortura. Mas ela não pensava assim, ela iria se voluntariar e mostrar que os Mason não são peças nos Jogos.

– Onde você vai? – perguntou Carla, sua amiga. Desde que Johanna fora para os Jogos, ela passou a morar com Carla.

– Treinar – disse Maya.

– Credo! Sua vida só é treinar e treinar, vai se voluntariar amanhã?

– Obvio! É o Terceiro Massacre Quaternário! Uma grande oportunidade para mostrar que os Mason não são controlados pela Capital.

– Quando você voltar, vamos morar na Aldeia dos Vitoriosos! – disse Carla, sorrindo.

– Com certeza – respondeu Maya, e foi treinar.

...

Maya estava “decapitando” algumas árvores quando ouvi um farfalhar em uma moita próxima. Ela foi olhar se tinha alguém e não achou nada. Estranho. Ela pensou.

– O que houve, Mason? – perguntou Mark, um garoto que também acolhera ela quando Johanna foi para os Jogos.

– Mark, você estava atrás da moita? – ela perguntou, um pouco assustada.

– Não. – disse Mark, confuso. – Por quê?

– Por nada, deixa. – ela disse, se sentando em uma pedra.

– Okay... Bom, você vai mesmo se voluntariar amanhã? – perguntou ele, se sentando em outra pedra.

– Sim, eu vou. E quando eu voltar, eu, você e Carla vamos morar no Aldeia dos Vitoriosos. – ela disse, sorrindo.

– Que Deus te ouça! – brincou Mark, fazendo ela rir. – O que foi?

– Nada. Bom, acho melhor a gente ir jantar. Já está bem tarde. – ela disse.

– É verdade. Quer ajuda com os machados?

– Não preciso, sou bem mais forte que você! – ela disse rindo

– Você que pensa! – ele disse, rindo também. – Vou sentir sua falta.

– Ei, eu vou voltar! Só vai ser alguns dias, daqui a pouco vou estar de volta. – ela falou.

– Assim espero. – ele disse e eles foram comer.

...

Depois de almoçar, Maya tomou um caminho diferente. Ela iria ver Johanna. Queria para ela sua decisão.

– O que você quer? – perguntou Johanna, a puxando para dentro de casa.

– Preciso falar com você. – disse Maya, pausadamente.

– Fala logo, pirralha! – disse Mason, nervosa como sempre.

– Vou me voluntariar amanhã!

– Você o quê? – perguntou Johanna. – Você não pode se voluntariar, você não vai ganhar!

– Nossa, que confiança em mim! – zombou Maya.

– Maya Mason, você não entende. Você não é a única pessoa que vai estar lá! Vão ser vinte e três tributos contra você! Suas chances de ganhar são de uma em um milhão!

– Eu vou vencer! Vou provar para você que eu consigo! – disse Maya e depois ela saiu da casa de Johanna. Sua irmã não acreditava nele. Mas isso não era um problema. Ela iria vencer, custe o que custar, ela mostraria que não era apenas uma peça nos Jogos!

James Mclean

James quase fora pego por Maya! Ele estava espionando ela treinar, como sempre faz toda manhã, mas dessa vez, ele se descuidou e sem querer acabou caindo. Ele teve que sair de lá correndo, rezando para que ela não tivesse visto ele.

Ele era apaixonado por Maya desde que tinha visto ela pelo primeira vez. Quando Johanna foi para os Jogos (ele era um dos únicos que sabia que Maya era irmã de Johanna), ele queria proteger a garota de todo. Mas ele chegou atrasado. Seu pior inimigo, Mark, já estava consolando ela. Desde esse dia, Mark começou á se aproximar muito de Maya. Tinha dias, muitos deles, que ele pensava que estava até acontecendo algo entre os dois. Mas isso não passava apenas de sua imaginação.

James era um cara bom, simpático e bem humorado. Morava com sua mãe, Mary, seu pai, John, e seu irmão, Nicholas. John e Mary não davam um pingo de atenção para James. Seu irmão, Nicholas, era bipolar, sempre dava seus surtos. Seu refugio era seus amigos Joshua, Thomas e Carlos.

James nunca pensou em se voluntariar, mas se Maya fosse escolhida, ele iria junto com ela. Obsessão? Não, apenas amor. Era o que ele falava. Mas será que ele a amava mesmo?

Ele estava indo se encontrar com Josh, como eles faziam todas as tardes. Só que essa era uma tarde diferente. Poderia ser a última tarde deles juntos se um dos dois fossem escolhidos para os Jogos.

– Amanhã é o grande dia! – disse Josh, imitando o povo da Capital.

– Não sei o que têm de grandioso em ver crianças sendo escolhidas para um Mata-Mata – disse James, pegando uma uva.

– Hey Jay, só temos que agüentar isso até ano que vem. Depois, estaremos livres. – disse Joshua, rindo.

– Sim, mas crianças inocentes vão continuar morrendo. – Josh revirou os olhos. – O quê?

– Você fala que nem o meu avô! – disse Josh, tacando uma uva em James. – Eu sei que crianças inocentes vão continuar morrendo, mas pelo menos vamos estar livres! Tente enxergar um lado bem na história.

– A única pessoa que eu não me importaria que fosse escolhido é Mark! Ele é um bobão.

– Só porque ele é o melhor amigo da garota que você gosta?

– Não, é porque ele é um idiota mesmo! – disse James.

– Tudo bem. Thomas estava querendo se voluntariar no ano que vem. Ele não tem a menor chance. – disse Joshua.

– Coitado, vai ser morto no Banho de Sangue. Mas até ano que vem, ele muda de idéia! O que vai fazer amanhã depois da Colheita?

– Me encontrar com você, como sempre. – disse Josh, como se isso fosse obvio.

– Digo, se eu for escolhido.

– Ah, vou tentar arranjar um novo melhor amigo. – ele deu uma gargalhada. – Brincadeira. Não sei o que vou fazer. Mas você não vai ser escolhido. Nem tem nenhuma chance de ser escolhido. Seu nome está lá no mínimo 8 vezes!

– Eu sei, mas tudo é possível! Acha que tenho chances de ganhar?

– Sei lá, acho que sim. Mas não vamos pensar nisso agora, estou com uma fome! Você trouxe o quê pedi? – perguntou Josh.

– Aham, mas quase fui pego! – respondeu James, jogando um saco onde continha dois pedaços de bolo que ele roubara da padaria. – Amanhã, você pega!

– Amanhã é muito arriscado! A cidade vai estar cheia de Pacificadores! Agora, vamos comer! – ele disse, dando uma mordida em seu bolo.

...

James estava no seu quarto, quando ouviu gritos na sala.

– O que está acontecendo? – ele perguntou, assustado.

– Os Pacificadores... eles.... eles pegaram o Nicholas! – disse sua mãe, chorando.

– O quê? Por quê? – perguntou James, quase chorando.

– Eles falaram que viram ele roubando um bolo da padaria, mas ele ficou aqui o dia todo! – á essa hora, James já estava aos prontos. Nick iria ser morto. E a culpa era dele.

– Onde ele está? Para onde eles levaram o Nick, mãe?

– Eles o levaram para o centro! Vão matar ele na frente de todos!

Antes de sua mãe terminar o quê ia dizer, James já estava quase chegando no centro. Conseguia ver a enorme multidão em sua frente.

Ele estava quase chegando lá quando ouviu um grito de dor. Nick estava morto. Os Pacificadores tinham cortado sua cabeça.


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Notas finais do capítulo

O final foi meio inesperado, eu sei. Mas eu tinha que "apimentar" um pouco as coisas.
James: http://www.pop.com.br/imagens/gato/homens/gala/1056192_gato-da-semana-logan-lerman.jpg
Maya: http://img004.lazygirls.info/people/georgie_henley/georgie_henley_set10_10_8jUl6TA.thumb.jpg



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