Remember? escrita por eduarda


Capítulo 2
Remember When We First Met?


Notas iniciais do capítulo

Ai gente, eu fiquei tão feliz com os reviews, serinho! Eles foram lindos e eu respondi eles com todo o carinho desse mundo!! Queria agradecer também aos amores que favoritaram a fanfiction, Sweet Writer e Raura para sempre, Obg mesmo, de verdade!!
Agora, deixo-lhes com um capítulo fresquinho! Enjooooooooy!



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Remember?

Eu estava de pé novamente, ao pé da cama hospitalar. Passei alguns segundos a admirando, vendo que, mesmo naquele estado, ela ainda era a garota mais bonita que eu já havia visto em minha vida. Tomei alguns goles de ar e decidi fazer o que o Doutor tinha me dito, seria bom passar um tempo assim com ela, e poderia até ser bom para mim relembrar um pouco o passado. Quer dizer, eu não sei direito. Só decidi que iria fazer.

– Então, oi Ally. Tudo bem com você? - Nossa cara, isso é muito imbecil, por que eu vou perguntar uma coisa dessas se eu sei que ela não vai me responder? Então ok, de novo. - Ér, oi meu amor. Então, eu sinto falta de você. Muita na verdade. - Sentei na cama, de frente para ela, deixando que meus quadris roçasse á cintura dela - Estão sendo longos dias, sem você aqui falando comigo, brigando e brincando comigo. Passando os dias sem ser pego por você tirando foto minha enquanto eu estou distraído, ou vendo o seu sorriso bobo enquanto toco violão...

"E isso me faz lembrar de quando nos conhecemos, lembra desse dia? Era um quatro de julho, tenho certeza disso, meus pais haviam planejado um churrasco na praia. Eu achava uma péssima ideia, churrasco nunca foi meu forte, e nem ficar em família, mas eu fui obrigado a ir, como eu digo toda vez que contava essa história a você. Era incrível como você ria o tempo todo com as palavras, e você ficava impressionada como eu não esquecia nenhum detalhe. Verdade, eu não esquecia nenhum detalhe, me lembro até hoje de cada acontecimento daquele dia, que pra dizer a verdade, foi o melhor dia da minha vida, e dali em diante, enquanto eu estava com você, tudo só melhorou. Continuando, eu e meus pais ficamos numa casa de uma tia e que era, consequentemente, á beira mar. O Churrasco tava um fiasco, como sempre é para mim, era primo chato de um lado, tia perguntando das minhas "Namoradinhas" de outro lado e eu resolvi dar uma volta, para ver se acalmava meus nervos. E foi aí que eu te encontrei. Você era tão linda, quer dizer, ainda é. Lembro que você estava sentada na areia fofa escrevendo em um caderno. Seus cabelos castanhos caíam sob a folha e escondiam boa parte de seu rosto. Eu me aproximei de você, sentando ao seu lado e chamando sua atenção. Você virou para mim com uma expressão confusa, mas quando me viu, inesperadamente, brotou-lhe um sorriso nos lábios. Eu me encantei por seu sorriso, e me perguntei o quão bonito um "Simples" sorriso poderia ser. Eu iniciei a conversa, sem saber direito o que dizer.

– Ah, oi. - Foi um início de conversa horrível, eu não posso negar, mas você continuou com aquele sorriso maravilhoso no rosto.

– Oi. - Me respondeu.

– Então, você mora por aqui?

– Na verdade não, eu to passando uma temporada aqui em Miami na casa de uma amiga minha, mas eu sou da Califórnia.

– Legal. É legal lá? - Acho que você sempre soube que eu estava tentando arranjar argumentos para continuar falando com você e que não estava me saindo bem naquilo.

– É sim. - Você me disse e nós ficamos em silêncio. Sua atenção foi voltada para o que você estava escrevendo e eu me interessei por aquilo.

– O que escreve aí?

– Sentimentos, desejos, músicas, essas coisas sobrenaturais do mundo feminino, sabe?

– Músicas? - Meu tom se elevou um pouco e vi que você havia se assustado, me xinguei muito por isso, mas sua expressão suavizou e eu me aliviei.

– Sim músicas. Vai dizer que não sabe o que são?

– É claro que eu sei o que são músicas, apenas nunca havia encontrado uma compositora antes. - Eu falei e você desviou o olhar para o caderno de capa marrom. - Ainda mais uma compositora tão bonita como você. - Eu sei e sei que você também sabe, não foi uma boa escolha de cantada.

– Isso foi uma cantada, ou a impressão é minha? - Você me olhou novamente, paralisando-me com aqueles belos e grandes olhos castanhos.

– Não, não... Foi sim. - Eu não conseguiria mentir, até porque estava na cara aquilo. Você riu para mim e fechou o caderno, acho que viu que não conseguiria mais escrever nada, já que eu com certeza não iria sair dali.

– Qual o seu nome? - Perguntou.

– Austin. Austin Moon.

– Nome bonito, Austin. Austin Moon. O meu é Ally, prazer. - Você riu e esticou a mão para mim. Eu revezei olhares entre sua mão e seus olhos e sorri para você, apertando sua mão.

– Prazer... - Ah, eu lembro que você sempre gostou dessa parte, assim como eu. - Nossa que estranho. - Eu apertei a sua mão com mais intensidade, sentindo uma sensação gostosa se apoderar de mim.

– O que aconteceu? - Você me olhou com um semblante preocupado e eu só sorri.

– Senti um arrepio, um choque elétrico ao apertar sua mão. - Não sei se foi realmente assim que eu lhe respondi, acho que foi um pouco mais desengonçado. Você franziu o cenho para mim. - Uma sensação boa. - Lembro de você soltar minha mão, sem graça. Nós ficamos minutos e minutos em silêncio, não sabíamos o que dizer, mas a emoção dentro de mim era infinita. A felicidade que eu sentia por ter te conhecido era infinita, eu me sentia infinito. E lembro também que você riu de mim quando eu te contei isso pela primeira vez, por eu ter "Roubado" essa frase de um livro, que por sinal, você amava, e tinha me convencido a ler para você umas centenas de vezes, porque amava minha voz, assim como eu amo a sua. Eu sinto tanta falta de ouvi-la... Mas, voltando a história. Ouvimos um grito estridente vir da direção oposta de onde eu tinha vindo, e olhamos no mesmo momento para lá. Vimos uma garota baixinha e de compridos e encaracolados cabelos pretos. Encaramos ela por uns segundos, até que ela resolveu se pronunciar.

– Ally, o que é que você está fazendo? - Ela tinha gritado todas aquelas palavras, e apesar da distância, quase tinha nos deixado surdos. Nós rimos um pouco.

– Estou conversando com o Austin, Trish! - Você gritou de volta.

– Quem diabos é Austin? - Gritou novamente. Lembra que eu cheguei ao ponto de pôr as mãos nas orelhas para ver se o meu tímpano não explodia? Até hoje eu rio disso!

– É esse gato aqui! - Você disse, e pareceu perceber o que tinha dito. Minhas mãos haviam caído para o meu colo e eu só consegui olhar para seus olhos e suas bochechas totalmente vermelhas.

– Você me acha um gato? - Eu perguntava entre risos, enquanto você só faltava cavar um buraco e enfiar a cabeça dentro.

– Não, não... Ah, foda-se, você é gato sim, e não venha se fazer de idiota para cima de mim. Eu tenho que ir embora! - Você disse muito apressadamente, me fazendo ficar estático por sua reação.

– Não espera, eu... - Lembro de você virando para mim e sorrindo. Esse seu sorriso que eu tenho tantas saudades.

– Tchau Austin. Austin Moon. - E foi embora. Eu não tive coragem de ir atrás de você e nem você voltou atrás na decisão de ir embora. Lembra que você nos chamou de dois lerdos por não ter voltado atrás e ter dado um daqueles beijos bem de novela? Eu nunca esqueci esse dia, nem dia nenhum que passei com você. Espero que você também não."


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram? Ficou legal ou chato? Bem, espero a opinião de vocês!! Mil Beijinhos galera, Até a próxima :33